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UBERLÂNDIA
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
UBERLÂNDIA
2022
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“...estejam sempre vigilantes em torno da Petrobras.
Quanto maior for seu desenvolvimento, maior serão as
investidas dos trustes internacionais, através de seus
porta-vozes em nosso país, para negar o prestígio da
empresa e incompatibilizá-la com a opinião pública, a
fim de abrirem uma brecha por onde possam colocar as
mãos em nosso petróleo.”
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SÍMBOLOS, ABREVIATURAS, SIGLAS E CONVENÇÕES
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Sumário
Introdução 4
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1. Introdução
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Ao longo da história econômica mundial, o petróleo tem tido um peso importante na
dinâmica da economia mundial. Assim, sua ligação com o Governo se tornou um dos assuntos
mais discutidos e recorrentes. No Brasil, mais do que uma relação próxima, a principal
empresa do setor de petróleo e gás é uma estatal, tal fato acaba gerando impactos nas decisões
da empresa e claro consequências para a economia como um todo. Não é difícil identificar
uma polarização entre grupos que acreditam que o Estado é a causa para os males da
economia e aqueles que defendem sua intervenção como essencial para o desenvolvimento.
(OMAR, 2001; RIBEIRO; NETO; SENE, 2018).
Na literatura econômica, Smith (1996), empregava sua famosa expressão “laissez-
faire“ contra a intervenção do Estado. Para ele o esforço individual para melhoria da própria
condição quando realizado em liberdade, levaria a sociedade à prosperidade. Entretanto, a
própria teoria neoclássica que considera o mercado competitivo como alocador eficiente de
recursos, percebeu falhas que justificavam a intervenção governamental. Indo além, e
analisando o tema sob uma perspectiva desenvolvimentista, é possível, ainda, observar que a
intervenção Estatal pode ser mais que regulatória. Considerando o estágio de
desenvolvimento no qual o país se encontra, podem ser implementadas políticas ativas para
promover e sustentar o desenvolvimento a longo prazo. (FERRAZ; de PAULA; KUPFER,
2012; BOYER, 1999).
Assumindo que o Estado possui relevância no processo de desenvolvimento, cabe ao
governo escolher como intervir. (OMAR, 2001). Sob a ótica desenvolvimentista, a
intervenção do Estado varia com o grau de industrialização da nação. Assim, pode-se concluir
que países que apresentam uma industrialização tardia, terão uma intervenção muito forte em
sua economia. (FERRAZ; de PAULA; KUPFER, 2012).
Segundo Giambiagi e Além (2011), até o século XVIII a intervenção Estatal era
mínima, devido ao desinteresse de Portugal por sua colônia. A descoberta do ouro chamou a
atenção de Portugal, e algo que pode ser considerado o início de algum desenvolvimento, foi a
criação do primeiro Banco do Brasil. Ainda de acordo com os autores, naquele momento, o
país era essencialmente agrícola, e mais de 100 anos depois, em 1919, a indústria ainda era
muito pequena sendo constituída basicamente pela produção de têxteis e alimentos. A virada
de chave para o desenvolvimento só ocorreu a partir dos anos 1930, quando o modelo
primário-exportador é substituído pela industrialização substitutiva de importações.
A crise evidenciou a necessidade de proteger a economia nacional de impactos
externos, o que foi feito através da adoção do modelo de industrialização por substituição de
importações, buscando favorecer a produção da indústria nacional preexistente. Porém,
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segundo FURTADO (1980), a indústria de insumos básicos e de equipamentos continuava no
exterior, restando ao Estado criar a indústria de base para promover o sistema industrial.
Nesse ponto, o Estado amplia sua atuação, e favorece o processo com a criação de empresas
estatais, principalmente nos setores nos quais havia pontos de estrangulamento, devido à falta
de interesse ou incapacidade financeira do setor privado, promovendo estímulo ao mercado na
maioria das atividades econômicas. (BOYER, 1999)
No processo de industrialização brasileiro, o Estado assumiu o papel de Estado-
desenvolvimentista, agindo como planejador e como investidor. Sua maior intervenção não
veio de um plano que visava instituir o socialismo no país, pelo contrário, através de sua
intervenção o objetivo era basicamente fortalecer o sistema capitalista, que internamente se
encontrava com um setor privado muito pequeno, sem o fôlego necessário para a realização
de projetos industriais de grande envergadura. Além disso, nesse período é possível observar
uma penetração grande do discurso nacionalista entre diversos setores da sociedade brasileira,
o qual preconizava a importância do intervencionismo do governo, especialmente em setores
estratégicos, seja do ponto de vista econômico, seja em termos de segurança nacional. Tal
discurso, bastante difundido entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento no pós-II
Guerra Mundial antagonizava com as ideias liberais e se aproximava do pensamento
keynesiano-desenvolvimentista. (GIAMBIAGI; ALÉM, 2011).
Conforme já destacado, a existência de um setor privado nacional frágil exigiu um
maior intervencionismo estatal. Essa atuação ocorreu de diversas formas, mas para este artigo,
nos concentramos na intervenção direta por meio da criação de Empresas Estatais, utilizadas
para preencher espaços vazios nos setores considerados estratégicos ao desenvolvimento. Tais
espaços não atraiam investimentos do capital privado nacional devido à necessidade de
vultosos investimentos em contraste com o longo prazo de maturação, características das
indústrias de base, como telecomunicações, eletricidade, siderurgia, petróleo dentre outros.
(GIAMBIAGI; ALÉM, 2011).
De fato, o Brasil sempre foi um país com características agroexportadoras, e seu
contato com o crescente mercado exterior do petróleo se deu através de importadores
individuais. Tais agentes começaram a negociar o querosene, utilizado para iluminação, com
os Estados Unidos em 1871. De acordo com Dias e Quaglino (1993), houve tentativas por
parte de empresas estrangeiras para implantar refinarias de petróleo crú com o objetivo de
dominar o mercado brasileiro e facilitar a distribuição. Porém, estas investidas fracassaram
devido ao grande acirramento da concorrência, tanto na busca por matérias primas quanto
pelo refino.
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Com o fim da Primeira Guerra Mundial e o crescimento potencial da frota de veículos
que utilizavam a gasolina como combustível, as grandes empresas de petróleo, direcionaram
investimentos à América Latina, diminuindo a participação de importadores independentes
nacionais, e concentrando o mercado brasileiro de petróleo na década de 1920 nas mãos de 4
empresas, a Standard Oil (49,11%), a Anglo Mexican (18,01%), a Texas Company (16,72%),
e a Atlantic refining Company (12,04%). Apenas 4,12% estava nas mãos de importadores
independentes. É neste momento que se inicia as discussões sobre o setor petrolífero nacional.
Primeiramente é tratado como um setor de grande importância, que a princípio não
apresentava necessidade de controle sobre a comercialização de seu produto. (DIAS e
QUAGLINO, 1993).
Com reconhecimento da importância do setor, aliado à necessidade de criação de uma
indústria de base, a questão foi efetivamente tratada como segurança nacional, já no fim da
década de 1920. Logo no início da década de 1930, o Conselho Federal de Comércio Exterior
(CFCE) já enfrentava problemas com a alta dos preços dos derivados de petróleo, ligados
principalmente às variações cambiais. Neste primeiro momento de embate, o governo decidiu
por dar vantagem ao social, rejeitando as “soluções” apresentadas pelas empresas. Isso
demonstra que o governo, tinha o entendimento da grandeza do poder das companhias
petrolíferas. Desse modo, o abastecimento de petróleo nacional foi reconhecido como um
serviço de utilidade pública, através de um decreto publicado por Getúlio Vargas em 29 de
abril de 1938, que também abordava a criação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP) para
a regulação do abastecimento. (DIAS e QUAGLINO, 1993).
A criação do CNP, marcou o início de um período gestacional da indústria petrolífera
brasileira. Através do órgão, o governo passou a ter maior controle sobre as atividades da
cadeia produtiva e distributiva do setor. Cabia à CNP, a realização de estudos estatísticos
sobre o abastecimento e o consumo nacional de petróleo, além de ter poder para propor a
criação ou alteração nas taxas e impostos incidentes sobre a comercialização de petróleo e
seus derivados. (DIAS e QUAGLINO, 1993). Além disso, o fim da segunda guerra mundial,
deixou ainda mais evidente o caráter estratégico de possuir uma indústria petrolífera, seja para
preservar a posição de domínio econômico ou para alavancar posições através do efeito de
encadeamento industrial. (PINTO JR. et al, 2007).
Depois de um longo período de gestação, em 3 de outubro de 1953 é assinada pelo
então presidente Getúlio Vargas a Lei de Criação da Petrobras, como uma sociedade por
ações cujo sócio majoritário era a União. (MORAIS, 2013). Como missão a empresa estava
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encarregada de explorar, refinar e distribuir petróleo em território nacional. (COELHO, 2006
apud VITA; ANDREOTTI, 2014).
As empresas estatais não são produtos de uma ideologia autoritária, elas surgiram
como resposta a necessidades criadas por mudanças estruturais. Sob o governo Getúlio
Vargas o Estado passa a capitanear a industrialização em setores considerados estratégicos.
Ao criar a Petrobras o governo realiza uma intervenção direta na economia, atuando agora
como agente econômico, participando ativamente da produção de petróleo. Ao competir com
empresas privadas nacionais e internacionais, aparecem dilemas sobre a própria identidade da
sociedade de economia mista (BONFIM, 2011).
As empresas de economia mista se caracterizam pela conjugação de capital público e
privado. Neste ponto existe um confronto de interesses, por um lado os sócios privados
buscam a maximização dos lucros, por outro, há o interesse público, que exige dessas
empresas a execução de sua função pública, salvaguardando o interesse geral. Ou seja, a
empresa criada sob esta estrutura convive com exploração lucrativa da atividade econômica a
qual se insere, mas não pode se afastar da missão que causou sua criação (BONFIM, 2011).
De acordo com o caput do artigo 173 da Constituição Federal, a intervenção direta do
Estado na exploração de alguma atividade econômica, “só será permitida quando necessária
aos imperativos de segurança nacional ou relevante ao interesse coletivo”. (BRASIL, 1988).
No Brasil a sociedade de economia mista é criação da lei, e deve estar vinculada a um
determinado fim e, portanto, deve persegui-lo, desde seu nascimento até seu fim, sem incorrer
em riscos de desvio de finalidade. Desse modo, a Petrobras surge como uma empresa de
economia mista submetida ao regime jurídico próprio das empresas privadas, que embora não
seja uma prestadora de serviços públicos, oferece recursos valiosos e atendente aos interesses
do setor privado, bem como os objetivos de segurança nacional almejados pelo Estado no
momento de sua criação (FERREIRA, 1956 apud BONFIM, 2011; VITA; ANDREOTTI,
2014).
Conforme expresso no artigo 4° da Lei 13303/2016, que dispõe sobre o estatuto
jurídico de empresas mista:
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Estados, ao Distrito Federal, aos municípios ou a entidade administrativa indireta.
(BRASIL, 2016 Art. 4).
A lei define que o Estado é sócio majoritário, e que a companhia criada está sujeita ao
direito privado. Isso significa, que atuando como Estado-administrador, o governo se coloca
em igualdade com os demais sócios e com outros agentes econômicos, passando a uma
posição não só de regulador, mas também de regulado.
Como administrador, o Estado possui interesses que nascem da união público-privado,
ou seja, apesar de que o controle estatal tem a função de planejar o desenvolvimento
econômico nacional, ou seja, deve garantir a eficiência do setor, ao tomar decisões que vão
além do retorno financeiro da atividade, entretanto, precisa incorporar em suas decisões os
interesses dos sócios minoritários, pois, ela continua a ter fins lucrativos. (RÜCKERT, 1981;
DELCASTEL, 2011). Portanto, como Acionista Controlador, o Estado deve agir como
recomenda o Art. 16, parágrafo único da Lei N° 6.404/76 que dispõe sobre sociedades por
ações:
Parágrafo Único - O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a
companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e
responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham
e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente
respeitar e atender. (BRASIL, 1976 Art. 16).
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de disputas político-ideológicas, no movimento que ficou conhecido como “O Petróleo é
Nosso”. Estas disputas partiam de um sentimento nacionalista que se intensificou após a
Segunda Guerra Mundial e o medo causado pela permanência de um conflito ideológico
durante a chamada “Guerra Fria”. Havia na sociedade brasileira, antes da criação da
Petrobras, uma divisão entre: i) os nacionalistas, que defendiam a manutenção da indústria do
petróleo nacional em mãos brasileiras e rejeitavam o domínio dos norte-americanos; ii)
aqueles que concordavam com os trustes americanos (denominados pelos nacionalistas de
“entreguistas” em virtude da incapacidade nacional de explorar o petróleo em todas as etapas
da cadeia produtiva.
Com o fim da segunda guerra mundial e início dos planos norte-americanos de
reerguimento da Ásia e da Europa, o governo Dutra tentou chamar a atenção do capital
estrangeiro através da liberalização do setor petrolífero no país. Esta decisão acabou por
acirrar ainda mais os debates em torno da questão, por permitir que capitais estrangeiros
participassem da indústria do petróleo, mesmo que de maneira “controlada” por diversas
restrições. Alguns defensores da entrada do capital estrangeiro, como o militar e político
Juarez Távora, colocava o monopólio do estado no setor como ideal, entretanto, como julgava
que o debate deveria ser resolvido de forma rápida, não via a capacidade do estado em
resolver a questão, principalmente por falta de recursos próprios (MARTINS, 2015).
A busca pelo lucro imediato é evidenciada pelas palavras do também militar e
Deputado Federal Odilon Braga, autor do Anteprojeto do Estatuto do Petróleo:
Outro militar muito influente na época, contrastava com esta opinião. Para Horta
Barbosa, um setor de dimensão estratégica como este não era compatível com atividade
privada. As dificuldades financeiras alegadas pelos “entreguistas” deveriam ser resolvidas
pela nacionalização do setor de refino, que pouparia divisas com a menor importação de
combustíveis e, já que esta é a etapa mais lucrativa da indústria do petróleo, geraria recursos
que deveriam ser destinados ao investimento nas atividades de maior risco e de menor
lucratividade (à época, já que esse cenário se modificou com o avanço tecnológico da
Petrobras em águas profundas) como prospecção e exploração (MARTINS, 2015)
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Apoiando o discurso de Barbosa, havia o conhecimento da nação sobre as
características monopolísticas da indústria do petróleo, evidenciada pela experiência
internacional na formação de monopólios e seu poder de interferir na política interna além de
seu peso decisivo na economia. A solução para o problema seria instituir o monopólio estatal
em benefício do povo, em todas as áreas - pesquisa, lavra, refinação, transporte e comércio,
sem qualquer tipo de concessão a empresas privadas nem mesmo a brasileiros. Ou seja, a
criação de uma empresa mista que comporta capital público e capital privado, não era vista
com bons olhos, sob o argumento de lesa-pátria, principalmente se este capital privado fosse
estrangeiro (MIRANDA, 1983; MARTINS, 2015).
No ano de 1950, a importação de petróleo pelo país já representava 11,6% das
aquisições internacionais, para 1951 as previsões marcavam 13%. Neste mesmo ano, no dia 6
de dezembro, o Presidente Vargas, através da Mensagem n. 469/51, apresentou ao Congresso
Nacional o projeto 1.516 que dispunha sobre a constituição da sociedade por ações,
denominada Petróleo Brasileiro S.A. Seu Artigo 13° dispunha sobre as permissões para a
participação na sociedade, “§ IV As demais pessoas jurídicas de direito privado, brasileiras,
até o limite de 20.000 ações ordinárias.” (BRASIL, 1951), permitindo às multinacionais
participarem da sociedade através de suas subsidiárias sediadas no Brasil. Além disso, o § 3
do Artigo 14° do projeto, permitia que esses trustes elegessem dois diretores se possuíssem
mais de 15% das ações (BRASIL, 1951).
Não bastasse a participação de estrangeiros, o projeto também não apresentava
regulação da distribuição, ponto evidenciado pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e
da Economia Nacional (CEDPEN):
“Ficou excluído desse falso monopólio o comércio atacadista dos produtos obtidos
do petróleo nacional, permitindo-se, deste modo, a entrega de um dos ramos
principais e mais lucrativos da indústria - a distribuição - a empresas com capitais
cem por cento estrangeiros, subsidiárias ou filiais dos trustes” (MIRANDA, 1983
p. ).
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do comércio distribuidor atacadista de combustíveis e lubrificantes líquidos. (MIRANDA,
1983).
A finalidade da Petrobras era alcançar a autossuficiência na produção de derivados de
petróleo, setor estratégico que nas mãos de estrangeiros apresentava riscos à economia
nacional. Atendendo ao disposto na lei de criação de empresas mista, a Petrobras não pode se
distanciar dos motivos que fundamentam sua criação, isto é, a busca pelo interesse coletivo
dos cidadãos.
Apesar das contradições apresentadas neste tipo societário, o Brasil apresentou êxito
em sua execução. A empresa é atualmente a 8° maior empresa de capital aberto do mundo,
presente em 7 países, com mais de 800.000 acionistas. A União Federal é controladora de
50,26% das ações ordinárias, além de 28,67% do capital social total, e mais 18,48% das ações
preferenciais e 7,94% do capital social através de acionistas como o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e BNDES Participações S.A (BNDESPAR).
O restante das ações ordinárias se divide em 41,16% controladas por investidores não
brasileiros e apenas 8,58% por investidores nacionais (PETROBRAS, 2021).
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