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“O DESEJO DE ESCREVER
DESENVOLVE-SE
ESCREVENDO.”
Erasmo de Rotterdam
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1. ESTRUTURA TEXTUAL: A TIPOLOGIA TEXTUAL
1.1 - Texto Dissertativo Argumentativo
“Há tipos diferentes de ruínas. No entato, elas são sempre resultado de uma demolição
ou desconstrução de edificações. Existe um primeiro tipo que simboliza um tempo
passado que evoluiu e foi deixando ruínas devido às mudanças dos gostos e da riqueza
dos donos.”
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recursos naturais do planeta, sobretudo da água. Sendo assim, as estatísticas apontam
para uma enorme crise mundial da falta de água a partir de 2025, de forma que atingirá
cerca de 3 bilhões de pessoas, e que pode provocar diversos problemas sociais e de
saúde pública.
Um dos maiores problemas apresentados pela ONU é a “escassez de água” que
já atinge cerca de 20 países no mundo, ou seja, 40% da população do planeta.
MODALIZADORES
RELAÇÃO DE
RELAÇÃO
CONTRASTE
DE CAUSA
Já que No entanto
Visto que Entretanto
Porquanto Todavia
Na medida em que Contudo
Uma vez que Embora
Devido à / ao Ainda que
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#DICA CASCA!
Em verbos terminados em -R, -S ou -Z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s),
a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -AM, -EM, -ÃO e –ÕE os
pronomes se tornam no(s), na(s).
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- Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.
- Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
- Não fui à praia, pois queria descansar durante o Domingo.
A) CAUSA
A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato,
ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina
um acontecimento".
B) CONSEQUÊNCIA
As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que
é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal.
Principais conjunções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e
pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.
Ex: Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.
C) CONDIÇÃO
Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um
fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não
ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração
principal.
Principais conjunções: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde
que, a menos que, sem que etc.
D) CONCESSÃO
As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do
verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A
ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.
Principais conjunções: ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que,
posto que, apesar de que, malgrado, a despeito de, apesar de, conquanto,
embora, não obstante
E) COMPARAÇÃO
As orações subordinadas adverbiais comparativas estabelecem
uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal.
Utilizam-se com muita frequência as seguintes estruturas que formam o grau
comparativo dos adjetivos e dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do) que,
menos (do) que. Veja os exemplos:
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Ex: Sua sensibilidade é tão afinada quanto a sua inteligência.
E) CONFORMATIVAS
As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade,
ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se
declara na oração principal.
Principais conjunções conformativas: como, consoante e segundo (todas
com o mesmo valor de conforme).
F) FINALIDADE
As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo
que se declara na oração principal.
Principais Conjunções finais: que, porque (= para que) e a
locução conjuntiva para que.
H) PROPORÇÃO
As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem ideia de proporção, ou
seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.
Principais Conjunções proporcionais: à medida que, ao passo que. Há ainda
as estruturas: quanto maior... (maior), quanto maior... (menor), quanto
menor... (maior), quanto menor... (menor), quanto mais...(mais), quanto
mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos).
I) TEMPO
As orações subordinadas adverbiais temporais acrescentam uma ideia de tempo ao
fato expresso na oração principal, podendo exprimir noções de simultaneidade,
anterioridade ou posterioridade.
Principais Conjunções subordinativas temporais: enquanto, mal e locuções
conjuntivas: assim que, logo que, todas as vezes que, antes que, depois que,
sempre que, desde que, etc.
AUTORIDADE
#Repertório Argumentativo
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Desenvolvimento da TESE;
#Impessoalidade
Uso da norma padrão da língua portuguesa
REGRAS DA GRAMÁTICA FORMAL;
Gírias, Regionalismos ou Jargão técnico – PROIBIDO!;
Padrão oficial de linguagem (modelinhos; expressões fixas) – PROIBIDO!;
Burocratês – PROIBIDO!
#Objetividade e Concisão
Conciso é o texto que diz muito com poucas palavras, sem redundâncias ou texto
inútil. Porém, isso não significa uma “economia de pensamento”.
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3.1.2 - A ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ARGUMENTATIVO
Sem rasura;
Letra cursiva (preferência);
Propriedade vocabular (CARCATERÍSTICA DA AUTORIDADE);
Economia vocabular (concisão)
Obediência às regras de TRANSLINEAÇÃO
Não se separam:
as letras com que representamos os dígrafos ch, lh
e nh:
cha-ma, ma-lha, ma-nhã, a-char, fi-lho, a-ma-nhe-cer;
os encontros consonantais que iniciam sílaba:
cla-va, re-gra, a-bran-dar, dra-gão, tra-ve;
a consoante inicial seguida de outra consoante:
gno-mo, mne-mô-ni-co (no Brasil) / mne-mó-ni-co (em
Portugal), psi-có-ti-co;
as letras com que representamos os ditongos:
a-ni-mais, cá-rie, sá-bio, gló-ria, au-ro-ra, or-dei-ro, jó-
ia, réu;
as letras com que iniciamos os tritongos:
a-güen-tar (no Brasil) / a-guen-tar (em Portugal), sa-
guão, Pa-ra-guai, u-ru-guai-a-na, ar-güiu (no Brasil) / ar-
guiu (em Portugal), en-xá-guam (no Brasil) / en-xa-guam
(em Portugal).
Separam-se:
as letras com que representamos os dígrafos rr, ss
,sc, sç, xc:
car-ro, pás-sa-ro, des-ci-da, cres-ça, ex-ce-len-te;
as letras com que representamos os hiatos:
sa-ú-de, cru-el, gra-ú-na, , re-cu-o, vô-o (no Brasil) / vo-
o (em Portugal);
as consoantes seguidas que pertencem a sílabas
diferentes:
ab-di-car, cis-mar, ab-dô-mem (no Brasil) / ab-dó-men
(em Portugal), bis-ca-te, sub-lo-car, as-pec-to."
Quando a palavra já tem um hífen e este coincide com o fim da linha, repete-se o
hífen no princípio da linha seguinte: arco-da-/-velha; cor-de-/-rosa.
Perceba que esse tema é constituído por dois recortes: Publicidade [infantil] em
questão [no Brasil]. Assim, para cumprir o tema de maneira satisfatória, era
fundamental que se considerasse estes dois aspectos: infantil e no Brasil.
Perceba, também, que a intenção da prova era avaliar o que o candidato sabe e pensa
sobre a relação entre a publicidade e as crianças no Brasil, e não no
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mundo ou em outros países específicos, e como ele se posiciona sobre esta
relação.
TEMA
1 - INTRODUÇÃO
CONTEXTO ABORDAGEM
TEMA TEMA/TESE
2 - DESENVOLVIMENTO
TÓPICO CONCLUSÃO
ARGUMENTO 1
FRASAL 1 TESE
TESE
TESE
TÓPICO ARGUMENTO 2
FRASAL 2 TESE
TESE
ARGUMENTO 3
TESE
3 - CONCLUSÃO
SÍNTESE INTERVENÇÃO
TESE SOCIAL
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3.2 – MICROESTRUTURA: é a estrutura do PARÁGRAFO.
TEMA
1 - INTRODUÇÃO
CONTEXTO ABORDAGEM
TEMA TEMA/TESE
A) CONTEXTUALIZAÇÃO TRADICIONAL
Na introdução tradicional, que aparece em mais da metade dos textos escritos em
português, o TÓPICO FRASAL inicia o parágrafo.
“As tecnologias podem ser usadas para o bem ou para o mal. A mesma internet
que facilita os crimes cibernéticos, o preconceito e a pedofilia também divulga o
conhecimento, traz informações e facilita o contato de pessoas geograficamente.”
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D) CONTEXTUALIZAÇÃO JORNALÍSTICA
Nesse tipo de contextualização, inicia-se com uma BREVE NARRAÇÃO sobre fatos
relacionados ao TEMA.
“Manifestações são marcadas pelo Facebook, pessoas comuns divulgam seus vídeos na
internet feitos com câmeras de celulares.”
ESQUEMATIZE AQUI!
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OFICINA DE LEITURA
INTRODUÇÃO I
INTRODUÇÃO II
“Ser legalista não é o mesmo que ser governista, ser governista não é o mesmo
que ser corrupto. É intelectualmente desonesto dizer que os governistas ou os
simplesmente contrários ao impeachment são a favor da corrupção. Embora me
espante o ódio cego por um governo que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu
oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país, não nego, em nome dessas
conquistas, as evidências de que o PT montou um projeto de poder amparado por um
esquema de corrupção. Isso precisa ser investigado de maneira democrática e
imparcial.”
INTRODUÇÃO III
TEMA: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
INTRODUÇÃO IV
TEMA: . A garantia institucional do Ministério Público em função da proteção
dos direitos humanos.
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PRATICANDO...
REDAÇÃO I
CONCURSO: PM-SP/2014
BANCA: VUNESP
CONCURSO: PM-BA/2017
BANCA: IBFC
2 - DESENVOLVIMENTO
TÓPICO CONCLUSÃO
ARGUMENTO 1
FRASAL 1 TESE
TESE
TESE
TÓPICO
FRASAL 2 ARGUMENTO 2
TESE TESE
ARGUMENTO 3
TESE
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3.2.1 - Técnicas da Argumentação I
A) O Argumento dedutivo
Parte-se de uma generalização para se chegar a um caso específico:
“Todas as pessoas brancas têm sérias queimaduras se não usarem protetor solar
mesmo que pouco tempo no sol. Você é muito branco. Logo, irá se queimar
seriamente se não usar o protetor.”
B) O Argumento indutivo
Parte-se de um fato particular para se chegar a uma generalização:
“Um inocente foi condenado à morte. Se a pena de morte não for abolida,
muitos outros inocentes poderão ser condenados.”
CUIDADO!
A) Provérbios também são citações, são a autoridade dos antepassados, a sabedoria
dos antigos passadas de geração a geração.
B) Nas Redações de concurso, as citações devem ser feitas apenas se o candidato
realmente CONHECER o autor e suas ideias, sob o risco de não se encaixarem no
texto.
C) Evite citações feitas apenas para passar uma ideia de erudição.
“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não
admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam
propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do
cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes,
cadeia.”
OFICINA DE LEITURA
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Essa diferença tem razões econômicas. Não é simples nem vantajoso uma
fábrica que emite grande quantidade de poluentes comprar equipamentos que
amenizam tal emissão. O mesmo acontece com automóveis, grandes vilões do ar nas
cidades. Segundo reportagens, carros e ônibus velhos poluem quarenta vezes mais do
que os novos, e não é por falta de vontade que os donos não os trocam, e sim por falta
de dinheiro. Concluímos, então, que o mundo capitalista inviabiliza um acordo com o
meio ambiente e, enquanto isso, o planeta adoece.
(...)
PRATICANDO...
REDAÇÃO I
CONCURSO: PM-SP/2013
BANCA: VUNESP
texto 1
texto 2
Um dia após as explosões que mataram pelo menos três pessoas e feriram
mais de 100 durante a Maratona de Boston, nos Estados Unidos, o ministro das
Relações Exteriores, Antonio Patriota, declarou, nesta terça-feira (16.04.2013), que o
Brasil está tomando todas as providências para garantir a segurança nos grandes
eventos internacionais que o país vai sediar: Copa das Confederações de 2013, Copa
do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. “O Brasil está tomando as providências
necessárias e temos confiança de que serão providências que garantirão a segurança
dos eventos”, disse Patriota, antes do início de um seminário no Palácio do Planalto.
(www.copa2014.gov.br. 16.04.2013. Adaptado)
texto 3
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De acordo com a avaliação do empresário João Doria Jr., presidente do Lide (Grupo de
Líderes Empresariais), o Brasil enfrenta, para os dois grandes eventos esportivos que
se aproximam, entre os principais problemas, a falta de segurança pública. Segundo o
empresário, neste momento, o poder público está consciente do que deve ser feito,
mas essa percepção teria vindo “tarde demais”.
(http://noticias.r7.com. 11.04.2013. Adaptado)
REDAÇÃO II
CONCURSO: PM-BA/2017
BANCA: IBFC
Violência Urbana
02/04/2013 por Damásio Evangelista de Jesus
A violência urbana, que nos faz vítimas todos os dias, consistente em assaltos,
agressões físicas, estupros, sequestros, homicídios e tantos outros delitos, não é nova,
existindo desde épocas remotas. Atualmente, sua natureza e formas de manifestação
expressam-se conforme as condições das cidades, consideradas estas as regiões
urbanas que possuem mais de 25 mil habitantes, dependendo das condições sociais e
econômicas das comunidades. Assim, nos aglomerados desenvolvidos são cometidos
mais crimes contra a propriedade; nos em desenvolvimento, delitos contra a pessoa,
como lesões corporais e homicídios. Ela é parte do cotidiano das cidades brasileiras,
fazendo com que o Brasil, em 2010, em pesquisa de 2013, tenha sido o país com o
maior número de assassinatos em todo o mundo (Folha de S.Paulo, 14 mar., C4).[...]
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C) A TÉCNICA DOS EXEMPLOS
A leitura é muito importante para a formação crítica das pessoas, pois as palavras
exercem grande poder sobre a sociedade e elas podem ser muito perigosas se forem
usadas para o mal. Hitler, com o poder de seu discurso e de suas palavras,
persuadiu e convenceu uma nação inteira de que eles eram uma raça superior,
arrastando a Alemanha para a guerra de todos os tempos.
3 - CONCLUSÃO
SÍNTESE
INTERVENÇÃO
TESE
SOCIAL
CONCLUSÃO I
CONCLUSÃO II
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OFICINA DE LEITURA
TRT-2013/FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO
Nos anos 70, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) registrou pela
primeira vez a existência da economia informal. Hoje, o trabalho sem vínculo
empregatício (alternativo, temporário, provisório) é uma realidade que
desconhece fronteiras.
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