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MAIO
2010
Leis da Gestalt
Proximidade: elementos ó pticos pró ximos uns dos outros tendem a ser vistos juntos e, por
conseguinte, a constituírem um todo ou unidades dentro do todo. Proximidade e
semelhança sã o dois fatores que muitas vezes agem em comum e se reforçam
mutuamente, tanto para constituírem unidades como para unificar a forma.
Pregnâ ncia da Forma: quanto melhor for a organizaçã o visual da forma e objeto, em
termos de facilidade de compreensã o e rapidez de leitura ou interpretaçã o, maior será o
seu grau de pregnâ ncia.
Forma
"A forma pode ser definida como a figura ou a imagem visível do conteú do. De um modo
mais prá tico, ela nos informa sobre a natureza da aparência externa de alguma coisa. Tudo
que se vê possui forma". A percepçã o da forma é o resultado de um interaçã o entre o
objeto físico e o meio de luz.
Ponto: é a unidade mais simples e irredutivelmente mínima de comunicaçã o visual.
Qualquer ponto tem uma grande força de atraçã o visual sobre o olho.
Plano: é definido como uma sucessã o de linhas. Em geometria, por definiçã o, tem somente
duas dimensõ es. No espaço, porém, nã o é possível expressar um plano sem espessura.
Volume: algo que se expressa por projeçã o nas três dimensõ es do espaço. Pode ser físico,
algo só lido e real. Por outro lado, o volume, ou solidez tridimensional é um efeito que pode
ser criado por meio de artifícios, como na pintura, no desenho, entre outros. Pode-se obter
a sensaçã o de espessura ou profundidade pelo emprego de luzes, brilhos, sombras,
texturas, o uso ou nã o da perspectiva linear, formas que avançam sobre outras ou cores
que avançam e recuam de modo a ressaltar determinadas partes do objeto.
Harmonia
Diz respeito à disposiçã o formal bem organizada no todo ou entre as partes de um todo, e
predominam os fatores de equilíbrio, de ordem e de regularidade visual.
Ordem: acontece quando se produz concordâ ncias e uniformidades entre as unidades que
compõ em as partes do objeto ou o pró prio objeto como um todo.
Desarmonia
O resultado de uma desarticulaçã o na integraçã o das unidades ou partes do objeto,
daquilo que é visto.
Desordem: a desordem visual acontece quando se produz discordâ ncias entre elementos
ou unidades dentro de partes de um todo ou do pró prio objeto como um todo. Caracteriza-
se pela ausência de relaçõ es ordenadas naquilo que é visto.
Equilíbrio
É o estado no qual as forças, agindo sobre um corpo, se compensam mutuamente. Numa
composiçã o equilibrada, todos os fatores como configuraçã o, direçã o e localizaçã o
determinam-se mutuamente de tal modo que nenhuma alteraçã o parece possível, e o todo
assume o cará ter de "necessidade" de todas as partes.
Peso e Direçã o: o peso é um efeito dinâ mico que sofre influência da localizaçã o. Uma
"posiçã o" forte no esquema estrutural pode sustentar mais peso do que uma localizada
fora do centro. A direçã o da forma pode ser equilibrada pelo movimento em direçã o a um
centro de atraçã o.
Assimetria: nenhum dos lados opostos sã o iguais, ou sequer semelhantes, em nenhum dos
eixos de referência.
Contraste
Aguça os significados, excita e atrai a atençã o do observador, dramatiza e é capaz de fazê-
lo mais importante e mais dinâ mico.
Luz e Tom: baseia-se nas sucessivas oposiçõ es de claro-escuro, criando a noçã o de volume
- com a presença ou ausência da cor.
Cor: é a parte mais emotiva do processo visual, possui uma grande força e pode ser
empregada para expressar e reforçar a informaçã o visual. Podem fazer algo recuar ou
avançar, podem alterar o volume de um objeto, pode ser um elemento de peso. O uso
proposital, por exemplo, de cores quentes-frias pode fazer com que os objetos pareçam
mais leves ou mais pesados, mais amenos ou mais agressivos. A cor pode ainda ter um
valor simbó lico adicional, e pode ser explorada em diversas finalidades funcionais,
simbó licas, mercadoló gicas, cromoterá picas e outras.
Contraste Proporçã o e Escala: a comparaçã o de elementos por meio do uso da escala gera
uma reproduçã o realística, que pode ser reduzida, ampliada ou igual ao original.
Contraste Agudeza: Quase sempre causa grande impacto visual, esta relacionado à clareza,
uma característica predominante é o uso de formas geométricas.
CATEGORIAS CONCEITUAIS
Técnicas Visuais Aplicadas
Minimidade: é considerada uma técnica monossêmica, econô mica, está atrelada a clareza e
a simplicidade.
Exageraçã o: busca criar grande foco de atraçã o, no todo ou em algumas partes. Utiliza da
extravagâ ncia, pode ser combinado com a profusã o.
Transparência Física: permite a visualizaçã o por meio do objeto ou coisa sobreposta. Tal
visualizaçã o pode ocorrer de modo total ou parcial.
Sutileza: reflete o bom gosto. Porém envolve subjetividade, esta sujeito a interpretaçõ es
diferentes.
Diluiçã o: tem intuito de suavizar as imagens, nã o esta associada à nitidez e precisã o, mas
passa a sensaçã o de calor humano.
Seqü encialidade: unidades ordenadas de modo continuo. Pode se dar a partir de vá rios
elementos, como: linhas, volumes, sobreposiçã o, etc.