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Fundamentos em enfermagem
CONTEÚDO PÁGINA
1. Biossegurança e NR 32 2
2. Processamento de produtos para a saúde 9
3. Higienização das mãos 16
4. Sinais Vitais 36
5. Precaução e isolamento 52
6. Outras 70
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará
fazendo o impossível.”
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1. Biossegurança e NR 32
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Determina ainda algumas situações na questão de vestuário e vestiários, refeitórios, resíduos, capacitação
contínua e permanente na área específica de atuação, entre outras não menos importantes.
32.2.4.4. Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar
suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação
para o trabalho.
O ato de fumar.
A proibição do uso de adornos deve ser observada para todo trabalhador do serviço
de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde exposto ao agente biológico, independente da sua função.
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Devem ser entendidos como postos de trabalho os locais onde o trabalhador efetivamente
realiza suas atividades.
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32.5.3. A segregação dos resíduos deve ser realizada no local onde são gerados, devendo
ser observado que:
32.5.4. O transporte manual do recipiente de segregação deve ser realizado de forma que
não exista o contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.
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(FCC TRE PR 2017) 31. Em uma instituição de saúde ocorrem algumas situações:
II. O uso de adornos pela equipe de enfermagem é permitido, somente, nas clínicas
pediátricas.
(B) II e IV.
(C) I, II e III.
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II. O uso de adornos pela equipe de enfermagem é permitido, somente, nas clínicas
pediátricas. De acordo com o artigo 32.2.4.5 O empregador deve vedar: b) o ato de
fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
Portanto incorreta.
III. A varrição seca nas áreas internas é proibida. De acordo com o artigo 32.8.2 Para as
atividades de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no mínimo: c) proibir a varrição
seca nas áreas internas; Portanto correta.
As situações que estão de acordo com a NR 32 são as descritas nas sentenças III e
IV, alternativa que contempla essas afirmações é a D.
(FCC Câmara legislativa do distrito federal 2018) 34. Ao promover um treinamento para
a equipe de enfermagem, o enfermeiro aborda questões de biossegurança estabelecidos
na NR 32, como:
(B) O descarte de material perfurocortante deve ser realizado em equipe, pois nem sempre
quem utiliza esse tipo de material consegue descarta-lo.
(D) O empregador deve estimular o uso de pias de trabalho para fins diversos do previsto, a
fim de otimizar a execução das tarefas e reduzir riscos.
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(B) O descarte de material perfurocortante deve ser realizado em equipe, pois nem sempre
quem utiliza esse tipo de material consegue descarta-lo. De acordo com a NR 32 no item
32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos perfuro cortantes devem ser os
responsáveis pelo seu descarte. Portanto incorreta.
(D) o empregador deve estimular o uso de pias de trabalho para fins diversos do previsto, a
fim de otimizar a execução das tarefas e reduzir riscos. De acordo com a NR 32 no item
32.2.4.5 O empregador deve vedar:a) a utilização de pias de trabalho para fins
diversos dos previstos; Portanto incorreta.
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dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde visando à segurança
do paciente e dos profissionais envolvidos.
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a) Área crítica: Área na qual existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções
relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução de processos envolvendo artigos
críticos ou material biológico, para a realização de procedimentos invasivos ou pela
presença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou
portadores de microrganismos de importância epidemiológica. Exemplo : UTI, CC, Unidade
de queimados, entre outros.
b) Área semicrítica: Área na qual existe risco moderado a risco baixo para o
desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução de
processos envolvendo artigos semicríticos ou pela realização de atividades assistenciais
não invasivas em pacientes não-críticos e que não a presente colonização por
microrganismos de importância epidemiológica. Exemplo: enfermarias
a) Artigos críticos: entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e
penetram em órgãos e tecidos, bem como todos os que possuem alto risco de causar
infecção. Estes requerem esterilização para satisfazer os objetivos a que se propõem. Ex.:
agulhas, roupas; instrumentos cirúrgicos; soluções injetáveis.
b) Artigos semicríticos: são aqueles que entram em contato com mucosa e pele não
íntegra do paciente ou com mucosas íntegras e exigem desinfecção de médio ou alto nível
ou esterilização. O risco potencial de transmissão de infecção é intermediário, porque as
membranas apresentam certa resistência à entrada de esporos. Alguns deles necessitam
de desinfecção de alto nível e outros de desinfecção de nível intermediário (material para
assistência ventilatória, espéculo otológico, circuitos, etc.).
c) Artigos não críticos: entram em contato com pele íntegra e superfícies. Risco de
transmissão de infecção baixo. Se esses materiais estiverem contaminados com matéria
orgânica devem recebem desinfecção de nível baixo, e na ausência de matéria orgânica
devem receber limpeza apenas.
LIMPEZA
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DESINFECÇÃO
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Baixo nível: elimina a maioria das bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos. O
processo não é indicado para microrganismos resistentes como o bacilo da tuberculose ou
os esporos bacterianos (Ex de produtos: quaternário de amônia).
INDICAÇÃO
Artigos semicríticos, ou seja aqueles que entram em contato com membrana mucosa
ou pele não íntegra, exemplo: inaladores, extensões, lamina laringoscópio, especulo
otológico e para alguns artigos não críticos que se contaminam maciçamente com matéria
orgânica como comadre e papagaio.
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A solução deve ser identificada com nome do produto utilizado, data e horário do
preparo, data e horário da validade da solução e nome do funcionário que preparou.
Os materiais após desinfecção devem ser embalados em sacos plásticos para serem
guardados, afim de protegê-los de recontaminação.
Solução descontaminante:
PREPARO E EMPACOTAMENTO
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Tem como objetivo manter a esterilidade do artigo, a vida útil, condição para
transporte e armazenamento até sua utilização favorecendo transferência asséptica, sem
risco de contaminação.
ESTERILIZAÇÃO
RECOMENDAÇÕES:
(FCC TRT 7ª Região 2009) 26 O processo de esterilização que elimina todas as formas de
vida (vegetativa e esporos), por meio de vapor saturado sob pressão, com temperatura que
varia de 121 °C a 134 °C,é realizado por meio de
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(B) estufa.
(D) autoclave.
Comentários:
Alernativa B: É um método que usa calor ceco sob altas temperaturas. A esterilização em
estufa é um procedimento mais demorado do que a esterilização em autoclave, levando
cerca de duas horas, em temperatura de 160ºC ou 180ºC. Portanto incorreta.
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(FCC TRT 20ª Região SE 2016) 47. Durante capacitação para sua equipe, o enfermeiro esclarece que
de acordo com os riscos potenciais de transmissão de infecções, por categoria segundo Spaulding, o
processamento mínimo adequado dos produtos para saúde é
Categoria Processamento
A) Não críticos Degermação
B). Semicríticos Antissepsia
C. Críticos Esterilização
D). Não críticos Desinfecção de alto nível
E Semicríticos Desinfecção de baixo nível.
Relembrando :
Artigo crítico: Aquele utilizado em procedimentos de alto risco, que penetra tecidos ou
órgãos. Requer esterilização para uso.
Artigo semi-crítico: Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa
do paciente. Requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso. Exemplo: materiais
de terapias respiratórias, Laringoscópio, endoscópios.
Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente.
Ex.: comadres (aparadores), cubas, aparelhos de pressão, entre outros. Requerem limpeza
ou desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se atentar para o risco de transmissão
secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e entrem em contato com o
paciente.
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de vírus, bactérias e fungos, particularmente leveduras, pode se dar pelas mãos dos
profissionais da saúde, sendo essa a principal ponte entre o paciente colonizado e aquele
que anteriormente não apresentava tal condição.
nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos, feridas ou
trajetos fistulosos, e são viáveis por longo período de tempo. E mais difícil de ser removida
pela higienização das mãos com agua e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais
internas da pele. Entretanto, podem ser inativados por antissépticos.
Microbiota transitória: está presente na camada mais superficial da pele, possibilitando sua remoção
mecânica pela higienização das mãos com agua e sabão, sendo essa eliminada mais facilmente ao se utilizar
uma solução antisséptica. Compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio
ambiente que contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes, adquirem
particular importância em ambientes hospitalares, devido a facilidade de transmissão de um individuo a
outro.
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O tempo da higienização das mãos é importante, não só pela ação mecânica, mas também
para obter o efeito desejado pela ação do sabão e/ou do antisséptico.
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se água e
sabonete, preparação alcoólica e antisséptico degermante. A utilização de um determinado produto depende
das indicações descritas a seguir:
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As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas seguintes situações:
• Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por Clostridium difficile.
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A higienização das mãos deve ser feita com preparação alcoólica (sob a forma gel ou
líquida com 1%-3% de glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas
as situações descritas a seguir:
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo
cirúrgico.
Higienização antisséptica
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Degermação da pele
Técnicas
• Higienização simples.
• Higienização antisséptica.
• Fricção de antisséptico.
Higienização simples
Finalidade
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Duração do procedimento:
2 Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a
superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
4 Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos,
e vice-versa.
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6 Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa.
8 Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa.
9 Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento
circular, e vice-versa.
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10 Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira.
11 Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel
toalha.
Higienização antisséptica
Finalidade
Duração do procedimento
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Técnica
Finalidade
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel
alcoólico – preferencialmente a 70% – ou de solução alcoólica a 70% com 1%-3% de
glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas.
Duração do procedimento:-
Técnica
1 Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir toda a superfície
das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
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5 Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, e vice-versa.,
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7 Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fazendo um movimento circular, e vice-versa.
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A antissepsia cirúrgica das mãos constitui uma medida importante, entre outras, para a
prevenção da infecção de sítio cirúrgico.
Finalidade
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser descartáveis e de cerdas
macias, impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal,
subungueal e espaços interdigitais.
Duração do procedimento
A antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos deve durar de três a cinco
minutos para a primeira cirurgia e de dois a três minutos para as cirurgias subsequentes.
Técnica
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5 Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos, retirando
todo o resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira
não possuir fotossensor.
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Uso de Luvas
• Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais,
e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes.
• Trocar de luvas, também, durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio
corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estas estiverem danificadas.
• Observar a técnica correta de remoção das luvas para evitar a contaminação das
mãos, abaixo descrita:
1 Retirar as luvas, puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos da mão
oposta.
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3 Tocar a parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador oposto (sem
luvas) e retirar a outra luva.
• Parto vaginal.
• Procedimentos invasivos.
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• Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para evitar ressecamento
da pele.
(FCC TRT 2ª Região SP 2018) 54. Se as mãos dos profissionais de enfermagem não
estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais, antes
do contato com o paciente indica-se realizar a
(A) fricção das mãos com degermante alcoólico a 70% sob a forma gel ou líquida, antes da
lavagem das mãos.
(B) higienização simples das mãos com água e detergente antisséptico líquido com
clorhexidine.
(C) higienização simples das mãos com preparação de solução antisséptica e degermante
(D) fricção antisséptica das mãos com gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução
alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina.
(E) higienização antisséptica das mãos com desinfetante líquido de baixo nível e não
alcoólico.
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(A) fricção das mãos com degermante alcoólico a 70% sob a forma gel ou líquida, antes da
lavagem das mãos.
Conforme vimos anteriormente a fricção das mãos com antisséptico pode substituir a
higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem visivelmente
sujas.
O detalhe nessa alternativa está no final dela (por isso que é tão importante ler as
alternativas COM ATENÇÃO até o final) está incorreta, pois a fricção das mãos com
antisséptico não antecede a lavagem das mãos.
(B) higienização simples das mãos com água e detergente antisséptico líquido com
clorhexidine. A higienização simples das mãos é realizada utilizando água e sabonete
liquido, quando ocorre a substituição do sabonete liquido por sabonete antisséptico o
procedimento é chamado higienização antisséptica das mãos. Portanto Incorreta.
(C) higienização simples das mãos com preparação de solução antisséptica e degermante.
A higienização simples das mãos é realizada utilizando água e sabonete liquido, quando
ocorre a substituição do sabonete liquido por sabonete antisséptico o procedimento é
chamado higienização antisséptica das mãos. Portanto Incorreta.
(D) fricção antisséptica das mãos com gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução
alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina. Conforme visto anteriormente A utilização de gel
alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina
pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem
visivelmente sujas. Portanto correta.
(E) higienização antisséptica das mãos com desinfetante líquido de baixo nível e não
alcoólico. Conforme vimos anteriormente a higienização antisséptica das mãos é indicada
nos casos de precaução de contato, para pacientes portadores de microrganismos
multirresistentes e nos casos de surtos, Portanto incorreta.
Alternativa D.
(FCC TRT 15ª Região SP 2015) 45. A higienização das mãos é a medida individual mais
simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas a
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(B) I, III e V.
(C) II, IV e V.
(E) I e IV.
Comentários:
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(FCC TRT 3ª Região MG 2015) 36. O enfermeiro ao informar o paciente e seus familiares
sobre a importância, a técnica e os momentos que devem higienizar as mãos, está
adotando estratégias para higiene das mãos com o intuito de:
A Higienização das mãos tem como principal objetivo prevenir infecções, Portanto
alternativa correta letra E.
4. Sinais Vitais
As alterações funcionais do organismo são refletidas nos sinais vitais podendo sugerir
doenças logo, devemos verificar e anotar os sinais vitais (SSVV) com presteza e atenção:
Pulso, Respiração, Temperatura, Pressão Arterial e Dor.
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sangue exerce ao passar pela artéria. Podem interferir na medição do pulso as emoções,
os exercícios físicos e a alimentação, oscilando entre recém nascidos, crianças e adultos.
Faz-se a verificação do pulso sobre a artéria radial e, eventualmente, quando o pulso está
filiforme, sobre as artérias mais calibrosas como a carótida e a femoral. Outras artérias,
como a temporal, a facial, a braquial, a poplítea e a pedial também possibilitam a
verificação do pulso.
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(OMS):
Frequência respiratória
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Adultos: 12 20 irpm
(A) Biot.
(B) Kussmaul.
(C) Cheyne-Stokes.
(D) Platipneia.
(E) Ortopneia.
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(D) Platipneia. É o nome dado à sensação de dispneia que surge ou agrava-se com a
adoção da posição de pé (posição ortostática)
(E) Ortopneia. Desconforto ao respirar na posição deitada reta de barriga para cima;
comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares.
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(A) pupilar.
(B) cardíaco.
(C) de pulso.
(D) respiratório.
(E) de sangramento.
Comentários
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(FCC TRE PR 2017) 28. No prontuário do paciente X está anotado que ele apresenta
ortopneia; e no do paciente Y, respiração estertorosa. Essas terminologias respiratórias
designam, respectivamente,
Comentários:
Temperatura
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Oral: o termômetro de uso oral deve ser individual e possuir bulbo alongado e
achatado, o qual deve estar posicionado sob a língua e mantido firme com os lábios
fechados, por 3 minutos. Esse método é contraindicado em crianças, idosos,
doentes graves, inconscientes, com distúrbios mentais, portadores de lesões
orofaríngeas e, transitoriamente, após o ato de fumar e ingestão de alimentos
quentes ou frios;
Retal: o termômetro retal é de uso individual e possui bulbo arredondado e
proeminente. Deve ser lubrificado e colocado no paciente em decúbito lateral,
inserido cerca de 3,5cm, em indivíduo adulto, permanecendo por 3 minutos. A
verificação da temperatura retal considerada a mais fidedigna é contraindicada em
pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas do reto e períneo, e/ou que
apresentem processos inflamatórios locais;
Axilar: é a verificação mais frequente no nosso meio, embora seja a menos precisa.
O termômetro deve permanecer por, no máximo, 7 minutos (cerca de 5 a 7 minutos).
Auricular: aparelho com aproximação no canal auditivo.
Pele: sensor de aproximação na pele.
Temperatura axilar: 35,8ºC - 37,0ºC;
Temperatura oral: 36,3ºC - 37,4ºC;
Temperatura retal: 37ºC - 38ºC.
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Pressão Arterial
A pressão arterial avalia a situação de saúde de uma pessoa resulta da tensão que o
sangue exerce sobre as paredes das artérias, depende do débito cardíaco relacionado à
capacidade do coração impulsionar sangue para as artérias do volume de sangue
circulante, da resistência vascular periférica, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade
dos vasos e viscosidade sanguínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo sanguíneo, da
viscosidade do sangue, que significa, em outros termos, sua consistência resultante das
proteínas e células sanguíneas.
Para um resultado preciso, é ideal que, antes da verificação, o indivíduo esteja em repouso
por 10 minutos ou isento de fatores estimulantes (frio, tensão, uso de álcool, fumo).
Hipertensão arterial é o termo usado para indicar pressão arterial acima da normal.
Hipotensão arterial para indicar pressão arterial abaixo da normal.
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PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica. Considera-se hipertensão
sistólica isolada se PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 90 mm Hg, devendo a mesma ser
classificada em estágios 1, 2 e 3.
(A) Medi-la nos dois braços e considerar o valor mais baixo aferido como sendo o
verdadeiro.
(B) Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 10 mmHg acima do valor em que o pulso
deixar de ser sentido.
(D) evitar a aferição nas 4 horas precedentes ao uso de cigarros e à ingestão de bebidas
com cafeína.
Comentários:
(A) medi-la nos dois braços e considerar o valor mais baixo aferido como sendo o
verdadeiro. Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os membros
superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão
para as medidas subsequentes O indivíduo deverá ser investigado para doenças arteriais
se apresentar diferenças de pressão entre os membros superiores maiores de 20/10 mmHg
para a pressão sistólica/diastólica Portanto Incorreta,
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(B) palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 10 mmHg acima do valor em que o pulso
deixar de ser sentido. Conforme descrito na técnica de aferição da PA, para encontrar , a
estimativa do nível da pressão sistólica devemos palpar o pulso radial e inflar o manguito
até seu desaparecimento desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de
inflar novamente. Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até 20 a 30 mmhg acima
do nível estimado da pressão arterial. Portanto incorreta.
(C) medi-la após 5 minutos de repouso. Conforme vimos anteriormente deixar o paciente
em repouso de 5 a 10minutos antes de realizar a aferição da PA para que retorne aos
parâmetros basais. Portanto correta.
(D) evitar a aferição nas 4 horas precedentes ao uso de cigarros e à ingestão de bebidas
com cafeína. Conforme vimos anteriormente verificar se a pessoa não ingeriu bebidas
alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida. Portanto Incorreta.
(FCC – TRT - 2ª REGIÃO (SP)2018) Duas das etapas da consulta de enfermagem para o
acompanhamento da pessoa que deambula e com diagnóstico de hipertensão arterial
sistêmica (HAS) são o histórico e o exame físico. São aspectos relevantes na execução
dessas etapas:
II. Aferir a pressão arterial com a pessoa deitada, evitando-se realizar a aferição com a
pessoa sentada.
A) II e III, apenas.
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B) III, apenas.
C) I e III, apenas.
D) I, II e III.
E) I e II, apenas.
II. Aferir a pressão arterial com a pessoa deitada, evitando-se realizar a aferição com a
pessoa sentada.
Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos. Certificar-se de que ele não está com a
bexiga cheia, praticou atividade física a pelo menos 60 minutos, fumou, alimentou, ingeriu
bebida alcoólica ou café a pelo menos 30 minutos. O ambiente deve ser tranquilo, o
paciente deve ser orientado a não conversar durante o procedimento de medida. A medida
da PA deve ser realizada com o paciente sentado, com o braço despido, apoiado sobre
uma superfície firme e na altura do coração, com a palma da mão voltada para cima. As
pernas devem estar descruzadas, pés apoiados no chão, costas apoiadas no encosto da
cadeira. O paciente deve estar relaxado. Portanto INCORRETA a mensuração da pressão
pode ser realizada com a pessoa sentada.
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III. Verificar se a pessoa NÃO está com a bexiga cheia. Como vimos anteriormente deve-se
verificar se a pessoa não está com a bexiga cheia, pois interfere no valor da pressão
arterial. Portanto CORRETA.
Portanto alternativa correta letra C.
(FCC TRT 20ª Região SE 2016) 42. Durante a consulta de enfermagem, para a
verificação da pressão arterial do trabalhador que refere mal estar e ser hipertenso, o
enfermeiro deverá seguir alguns procedimentos, sendo um deles
(A) Certificar-se que o paciente realizou exercícios físicos há pelo menos 30 minutos,
antes de iniciar o procedimento.
(C) Posicionar o paciente sentado com as pernas cruzadas e os pés apoiados no chão.
(D) Determinar a pressão diastólica no primeiro som após a deflação do manguito, (fase II
de Korotkoff).
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(A) Certificar-se que o paciente realizou exercícios físicos há pelo menos 30 minutos,
antes de iniciar o procedimento. Não é necessário realizar exercícios físicos antes da
medida da pressão arterial INCORRETO.
(C) Posicionar o paciente sentado com as pernas cruzadas e os pés apoiados no chão. A
posição do paciente influencia nos níveis pressóricos, ele deve estar com as pernas
DESCRUZADAS E COM PÈS APOIADOS NO CHÃO. INCORRETA.
(D) Determinar a pressão diastólica no primeiro som após a deflação do manguito, (fase II
de Korotkoff).O primeiro som após a deflação do manguito determina a pressão
SISTÓLICA. INCORRETA.
Dor é um dos problemas clínicos mais comuns e seu controle apropriado parece associar -
se com a melhor recuperação do paciente, menor período de internação e diminuição dos
custos de tratamento.
A dor é um sinal de alerta de que “algo não vai bem”, Está associada à preservação da
integridade e da própria vida.
Perguntas essenciais
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Onde é a dor?
Quando/como iniciou?
Existem fatores de melhora/piora?
• Descrição da dor
• Mensuração da dor
Saber qual é a intensidade da dor de um paciente ainda é uma tarefa imprecisa, por ser
uma experiência subjetiva e inteiramente influenciada por fatores culturais, sociais, etc. No
entanto, a dor pode ser mensurada, isto é, quantificada, através de diversas escalas.
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(E) dor.
Comentários:
Conforme vimos acima a dor é considerada como quinto sinal vital e deve ser mensurado
por escalas desenvolvidas para tal fim. Portanto alternativa correta letra E.
Conforme vimos a cima as escalas analógicas (visual e não visual) são utilizadas para
verificar a intensidade da dor, segundo o relato da pessoa. Portanto alternativa correta
letra E.
5. Precaução e isolamento
PRECAUÇÕES PADRÃO - PP
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Com água e sabão (sempre que a mão apresentar sujidade) ou álcool para as mãos
(quando não apresentar sujidade visível nas mãos), após contato com fluidos corpóreos,
após manipular materiais e equipamentos contaminados, após retirar luvas, antes e após
contato com qualquer paciente.
LUVAS
Se houver risco de contato com sangue ou outros fluidos corpóreos. Trocar as luvas entre
procedimentos no mesmo paciente se houver contato com secreções contaminantes.
Calçar luvas limpas antes de manipular mucosas ou pele não íntegra. Não tocar superfícies
com as luvas (ex: telefone, maçaneta). Retirar as luvas imediatamente após o uso e
higienizar as mãos.
AVENTAL
DESCONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE
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ARTIGOS E EQUIPAMENTOS
PRECAUÇÕES DE CONTATO – PC
•Realizar a higienização das mãos com água e sabão ou álcool para as mãos antes e após
o contato com o paciente.
•Usar luvas não estéreis e avental para realizar procedimentos que facilitem o contato com
os líquidos corporais do paciente.
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•Fazer o descarte dos EPIs (luvas, aventais, máscaras) próximo ao leito do paciente e
higienizar as mãos após o uso.
•Se o paciente for transferido da UTI para a enfermaria: manter rigorosamente a precaução
de contato e todas as recomendações pertinentes para o manejo do paciente dentro do
hospital. A identificação de isolamento de contato deve estar no prontuário.
Transporte do Paciente:
- Deverá ser evitado. Quando necessário o material infectante deverá estar contido, (com
curativo, avental ou lençol), para evitar contaminação de superfícies;
- Se paciente realizar exame e/ou procedimento fazer a desinfecção com álcool 70º da
maca ou cadeira de transporte, e proteger com lençol e desprezá-lo logo em seguida;
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PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS
A transmissão por gotículas ocorre por meio do contato próximo com o paciente. Gotículas
de tamanho considerado grande (>5 micras) são eliminadas durante a fala, respiração,
tosse, e procedimentos como aspiração. Atingem até um metro de distância, e rapidamente
se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em
distâncias maiores, nem por períodos prolongados.
- QUARTO PRIVATIVO
Obrigatório.
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- MÁSCARA
- TRANSPORTE DO PACIENTE
Evitar. Quando for necessário sair do quarto, o paciente deverá usar máscara cirúrgica.
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•Sarampo;
•Varicela;
- QUARTO PRIVATIVO
- MÁSCARA
Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída, e utilizar a
máscara PFF2 (N95).
- TRANSPORTE DO PACIENTE
Evitar: Quando for necessário sair do quarto, o paciente deverá usar máscara cirúrgica.
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1 Avental.
2 Máscara.
3 Óculos
4 Luvas.
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1 Luvas.
2 Máscara.
3 Óculos.
4 Luvas.
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(FCC TRT 20ª Região SE 2016) 45. De acordo com a ANVISA, em atendimento de pacientes que
apresentam doenças transmissíveis, o tipo de precaução baseado no modo de transmissão e os
equipamentos a serem utilizados pelo profissional de saúde, estão, respectivamente, descritos em:
Comentários:
Precaução Padrão
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Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70%
(se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer
paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções.
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas
mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o
uso, higienizando as mãos em seguida.
Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções,
para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais.
Precaução de Contato
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos
deve ser de um metro. Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio
devem ser de uso exclusivo do paciente.
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O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos,
máscara PFF2 (N-95) (para todos os profissionais) e/ou avental quando houver risco de
contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
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Alternativa E: Incorreta, Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus
transmitido picada dos mosquitos infectados e não há transmissão direta de pessoa a
pessoa (Aedes aegypti, Haemagogus e Sabethes). Portanto o correto seria precaução
padrão e não de contato.
(FCC Câmara legislativa do distrito federal 2018) 33. Um paciente que está no período
de transmissão da doença meningocócica por Neisseria meningitidis é internado. Para
evitar que a doença se dissemine, o enfermeiro deve explicar que os profissionais de
enfermagem, ao prestarem cuidados a este paciente, devem utilizar
(C) máscara N 95, tendo como finalidade a precaução para medicamentos aerossóis.
(D) luvas estéreis ao prestar cuidados de higiene, como precaução específica de contato
com secreções respiratórias.
(E) máscara com capacidade para filtrar partículas com diâmetro de 0,3 micron, indicada
como precaução para gotículas.
Comentários:
Precaução de Contato
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Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos
deve ser de um metro. Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio
devem ser de uso exclusivo do paciente.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos,
máscara PFF2 (N-95) (para todos os profissionais) e/ou avental quando houver risco de
contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
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A partir desta leitura, muitos concurseiros acreditam que a preucação contra a tuberculose
é por meio de gotículas. Mas, isso não é verdade. O que ocorre é que as gotículas
formadas por água (> 5 micra) se dissolvem e formam particulas de aeróssois com o M.
tuberculosis ( 5micra). Vejamos algumas considerações sobre as precauções por
aerossóis.
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• Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos,
máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções,
descarte adequadamente os pérfuro-cortantes;
• Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com
outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo;
• O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá
usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Atenção! Qualquer pessoa (profissional de saúde ou familiar) que entre nas enfermarias de
isolamento respiratório deve utilizar máscaras do tipo PFF2 ou N95 ou ainda a PFF3.
Eficiência
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(FCC TRT 7ª Região 2009) 25 A utilização de sonda de Foley de três vias na sondagem
vesical de demora é realizada com o intuito de promover, especificamente,
Cateterismo vesical
Consiste na inserção de um cateter na bexiga, por meio da uretra. Tem como funções
promover um fluxo continuo de urina, em casos de obstrução ou quando o individuo não
consegue controlar a micção, e também ajuda na obtenção de amostras de urina livre de
contaminação. Além disso, possibilita uma maneira de avaliar a produção de urina em
enfermos hemodinamicamente
instáveis.
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Irrigação vesical
Consiste na lavagem de uma sonda, canal ou área com solução estéril. Tem como função
restabelecer ou manter a permeabilidade do cateter e instilar medicação diretamente na
bexiga. Caso o cateter esteja obstruído com pus, coágulos sanguíneos, precipitados ou
fragmentos e melhor realizar a sua troca para evitar que o procedimento de irrigação
promova o retorno dos elementos citados a bexiga e facilite a ocorrência de infecção .
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Portanto alternativa C
(FCC TRT 16ª Região MA 2014)38. O estudo urodinâmico é indicado para o diagnóstico de
(B) leiomioma.
Comentários da questão:
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A solicitação do exame deve ser feita pelo médico, com o objetivo de determinar com
maior exatidão a causa dos sintomas urinários do paciente. Deve-se ressaltar que a
urodinâmica é particularmente importante para pacientes com doenças neurológicas, em
especial quando há doenças da medula espinhal.
Em pacientes sem doença neurológica associada, a urodinâmica pode ser útil quando
há dúvidas sobre a causa dos sintomas urinários ou quando há falha do tratamento
conservador.
Correta.
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Portanto incorreta.
Alternativa D.
(FCC TRT 7ª Região 2009) 29 O processo pelo qual se impede, detém ou previne o
sangramento nas cirurgias, por meio de fios cirúrgicos, esponjas absorvíveis, sutura ou
unidade de eletrocirurgia, é denominado
(A) homeostase.
(B) hemostasia.
(C) hemoptise.
(D) hematocrito.
(E) hematêmese
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(C) hemoptise. eliminação de sangue do trato respiratório pela tosse. Portanto incorreta.
(E) hematêmese: saída pela boca de sangue com origem no sistema gastrointestinal.
Portanto incorreta.
(FCC TRT 7ª Região 2009) 34 Após a coleta de material para exames laboratoriais, os
resultados dos níveis de sódio e potássio sérico apontaram acentuada diminuição em
relação aos parâmetros de normalidade. A terminologia correspondente ao material
coletado e as alterações dos níveis de sódio e potássio são, respectivamente,
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Comentários:
Nível sérico (em inglês: Serum level) é um termo usado por profissionais de saúde para se
referir a quantidade de uma determinada substância no sangue.
Hipo é prefixo grego designa algo que está por baixo, ou que é inferior.
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Comentários:
(FCC TRT 16ª Região MA 2014) 37. Uma das indicações ao paciente com sintomas de
insuficiência cardíaca em repouso é colocá-lo na posição
(B) de Fowler.
(C) prona.
(D) de litotomia.
(E) de Kraske.
Comentários:
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Dispnéia aos esforços, ortopnéia, tosse, expectoração, edema pulmonar, cianose, fadiga,
oligúria e estertores(principalmente nas bases pulmonares )
O paciente se deita de costas no colchão, com extremidades apoiadas. Muito utilizada para
realização de exame físico.
Posição de Fowler: Posição em que o paciente fica semi sentado, com apoio sob os
joelhos . É indicada para descanso, para pacientes com dificuldades respiratórias.
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Litotômica
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(FCC TRT 16ª Região MA 2014)39. Na disfunção hepática, a icterícia ocorre quando a
concentração sanguínea de
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Comentários:
A icterícia é a coloração amarela na pele ou nos olhos causada pelo excesso de bilirrubina.
Reflete perturbações na síntese ou nas etapas do metabolismo e excreção da bilirrubina e
pode ser manifestação clínica de inúmeras doenças hepáticas e não hepáticas.
O fato da TGO e da TGP serem marcadores hepáticos podem levar alguns candidatos
menos preparados ao erro. Portanto atenção.
Alternativa correta E.
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Comentários
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