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Colégio Pedro II

Departamento de História
Licenciatura em História
OEB II: Políticas Públicas e Gestão Democrática
Professora: Elena Martins Ignacio
Estudante: Rodrigo Faro

COLETÂNEA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA MULHERES MIL

O Programa Mulheres Mil teve seu início a partir de uma cooperação internacional
entre Brasil e Canadá, onde se buscava o intercâmbio de conhecimento para a promoção da
equidade principalmente nas regiões norte e nordeste do país. Dessa maneira, no período
entre 2007 e 2011, foram desenvolvidos 13 projetos pilotos, que buscavam construir
metodologias, ferramentas, técnicas e currículos que promovessem o sucesso das alunas no
âmbito educacional, assim como na sua formação e integração no mercado de trabalho.1 Com
o encerramento da parceria, a partir da Portaria nº 1.015 de 21 de julho de 2011 do MEC2, o
programa ganha caráter nacional.
Segundo Márcia Lagos, o programa tem uma
proposta de aliar educação e trabalho, visando à diminuição de problemas sociais
em comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano, o Programa
possibilita que mulheres moradoras de comunidades com baixo índice de
desenvolvimento humano, sem o pleno acesso aos serviços públicos básicos, ou
integrantes dos Territórios da Cidadania, tenham formação educacional, profissional
e tecnológica, que permita a elevação de escolaridade, emancipação e acesso ao
mundo do trabalho, por meio do estímulo ao empreendedorismo, às formas
associativas solidárias e à empregabilidade. (Lagos; Bertrand, 2017, p. 41)

Dessa maneira, o programa visa a emancipação dessas mulheres que, ao ter ciência dos seus
direitos e capacidades, podem se tornar sujeitos ativos na construção de novos itinerários de
vida3.
O Programa Nacional Mulheres Mil é executado, prioritariamente, pelas instituições

públicas dos sistemas de ensino federais, estaduais e municipais. Ele abrange a qualificação

profissional através da formação inicial e continuada, bem como da educação profissional

1
LAGOS, M. B. ; BERNARDT, M. L. . "PALMAS PARA MULHERES MIL" EM COMUNIDADES
QUILOMBOLAS E A PARTICIPAÇÃO DO IFPR. REVISTA DE CIÊNCIAS HUMANAS - EDUCAÇÃO,
v. 18, 2017. p. 38
2
Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8589-portaria1015-220711-p
mm-pdf&category_slug=agosto-2011-pdf&Itemid=30192> Acesso em: 04/12/2023.
3
Lagos; Bernardt, op. cit., p. 41.
técnica de nível médio. Em 2013, o programa foi expandido novamente, passando a ter suas

vagas custeadas pela Bolsa Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e

ao Emprego (Pronatec) passando a se chamar Pronatec Mulheres Mil. Assim, houve uma

ampliação na oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica para as mulheres.

LINK PROJETO:

- http://portal.mec.gov.br/programa-mulheres-mil

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

- https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2023/outubro/mec-capacita-estad
os-que-ofertarao-programa-mulheres-mil
- https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/estados-ja-podem-ade
rir-ao-mulheres-mil
- https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2023/abril/mec-retoma-educacao
-profissional-e-inclusao-de-mulheres-vulneraveis

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate


á Fome (MDS). Pronatec brasil sem miséria mulheres mil. 2014 Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32231-set
ec-pmm-cartilha-pronatec-mulheres-mil-pdf&category_slug=janeiro-2016-pdf&Itemid=3019
2>. Acesso em: 30/11/2023.

LAGOS, M. B. ; BERNARDT, M. L. . "PALMAS PARA MULHERES MIL" EM


COMUNIDADES QUILOMBOLAS E A PARTICIPAÇÃO DO IFPR. REVISTA DE
CIÊNCIAS HUMANAS - EDUCAÇÃO , v. 18, p. 27-49, 2017.

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