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Escolar
Quilombola
Mariana Pereira de Souza
Rodrigo L. Peixoto Faro
OEBII: Políticas Públicas e Gestão Democrática
História 2020
A população negra passa a ter direito à
educação formal em 1978 a partir dos
efeitos da Lei áurea (1971).
Educação das
Exclusão de mulheres e escravizados;
Populações Negras no Restrição ao ensino noturno.
Brasil
Rules
Na realidade, a maioria da pequena
parcela da população negra que recebia
educação a obtinha de maneira informal.
As lutas do movimento negro por educação
1. Na memória coletiva;
2. Nas línguas reminiscentes;
3. Nos marcos civilizatórios, nas práticas culturais;
4. Nas tecnologias e formas de produção do trabalho;
5. Nos acervos e repertórios orais;
6. Na territorialidade;
7. Nos festejos, usos e tradições e demais elementos
que constituem o patrimônio cultural das
comunidades quilombolas de todo o país.
Objetivos e princípios
1. Igualdade e diversidade;
2. Educação pública e de qualidade;
3. Respeito à cultura Afro-Brasileira;
4. Valorização da diversidade Étnico-Racial; Destaca-se a importância de normas inclusivas,
5. Eliminação de Preconceitos; consideração das práticas socioculturais
6. Direitos humanos e controle social; quilombolas, participação da comunidade na gestão
escolar, fortalecimento da colaboração entre
7. Reconhecimento dos quilombolas como povos tradicionais;
entidades educacionais e garantia dos direitos das
8. Superar o racismo e eliminar formas de discriminação racial; comunidades quilombolas. Além disso, ressalta a
9. Respeito à diversidade religiosa, ambiental e sexual; necessidade de incorporar a temática quilombola em
10. Eliminação de práticas discriminatórias de gênero; todas as etapas da Educação Básica, reconhecendo-a
11. Reconhecimento da História dos quilombos; como parte integrante da cultura e do patrimônio
12. Apropriação dos conhecimentos tradicionais; afro-brasileiro.
13. Trabalho como princípio educativo:
14. Valorização de ações de cooperação e solidariedade;
15. Reconhecimento do papel das mulheres.
Etapas e modalidades
Inserir um título
Em comparação com a média nacional, duas salas de aula (57,3%);
falta também infraestrutura.
Apenas 15,3% dos estabelecimentos Normalmente as construções são de pequeno porte, com até
possuem mais de seis salas, em pau a pique, não possuindo energia
comparação com a média nacional de elétrica, água encanada e saneamento
estabelecimentos é de
51,5% para a educação básica total; básico.Algumas escolas, por exemplo,
funcionam em templos ou igrejas,
A maioria dos
dentro de outras escolas ou até mesmo
na casa do professor.
Exemplo de escola no
interior do Ceará
Considerações finais
A relevância do conhecimento na vida social e sua influência nos critérios de seleção no mercado de
trabalho são pontos centrais na luta do movimento negro ao longo da História. Iniciativas surgidas nos
anos 1980 impulsionaram debates sobre a Educação Escolar Quilombola, visando confrontar a
perpetuação do racismo na estrutura educacional. Embora exista um número significativo de escolas
quilombolas, é crucial analisar as condições reais de implementação. A eficácia da educação quilombola
reside em suas bases estruturais e pedagógicas, desempenhando um papel fundamental no
empoderamento de crianças e jovens. Esse empoderamento fortalece a luta pela permanência em seus
territórios e contribui para aprimorar as condições de vida dessas comunidades.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 8, de 20 de novembro de
2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
Brasília, DF: 2012.
CARRIL, LOURDES DE FÁTIMA BEZERRA. Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como
contexto e texto. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , v. 22, n. 69, p. 539-564, abr. 2017 . Disponível em
<http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782017000200539&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 30 nov. 2023. https://doi.org/10.1590/S1413-24782017226927.