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Fluorterapia - Roteiro

Clínica Integrada Infantil I (Universidade Metodista de São Paulo)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por Fernanda Luccas Delmônico (ferluccas@hotmail.com)
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FLUORTERAPIA

DOENÇAS PREDOMINANTES NA CAVIDADE BUCAL:


- Cárie Doença Periodontal

Placa Bacteriana

PROMOÇÃO DE SAÚDE

RAZÕES PARA DECLINIO DA CÁRIE

• Dentifrícios com flúor


• Água fluoretada
• Bochecho com flúor
• Aplicação Tópica de Flúor - ATF
• Mudanças comportamento com relação açúcar
• Melhoria higiene bucal
• Educação em saúde bucal
• Mudanças no diagnóstico de cárie

MECANISMO DE AÇÕ DO FLUOR

Presença do flúor constante no meio bucal atua nos processos de desmineralização e remineralização .
Reduz a desmineralização e ativa a remineralização, nas fases iniciais do desenvolvimento de cárie

POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO:
Sistemico: Fluoretação do sal, agua, leite, suplementos
Local: Bochechos, ATF, vernizes, dentifrícios

SISTÊMICO:

Para garantir o efeito do flúor sistêmico : utilização a vida toda.


Meio mais utilizado : fluoretação da água
- mais eficiente, melhor custo – benefício
- mais confiável

FLÚOR TÓPICO:
Fluooreto de sódio: Bochechos
Fluoreto estanhosos e 8 a 10%
Fluorfosfato acidulado 1,23%(FFA)
- facilidade de trabalho
- uso de moldeiras
- redução no tempo de trabalho
- boa aceitação dos pacientes

TECNICA DE APLICAÇÃO DO FFA A 1,23%


- 1 MINUTO
- PILCEL OU COTONETES

Baixado por Fernanda Luccas Delmônico (ferluccas@hotmail.com)


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SEQUENCIA DE APLICAÇÃO DE FFA GEL SEM MOLDEIRAS

1. Profilaxia Profissional
2. Deixar cadeira odontológica na posição vertical, reduzindo a possibilidade de ingestão do produto
3. Secar bem as superfícies dos dentes
4. Isolamento relativo com rolos de algodão
5. Colocar o FFA em um pote dappen, e aplicá-lo por hemiarco com cotonete ou pincel. Manter
sempre o sugador em posição. Deixar o gel por 1 min.
6. Remover os excessos com uma gaze.
7. Se a criança souber cuspir, indicar que faça por 30 seg.

SEQUENCIA DE APLICAÇÃO DE FFA GEL COM MOLDEIRAS

1. Profilaxia Profissional
2. Deixar cadeira odontológica na posição vertical, reduzindo a possibilidade de ingestão do produto
3. Secar bem as superfícies dos dentes
4. Selecionar a moldeira
5. Colocar o gel na moldeira (em média 2 a 2,5 ml do gel)
6. Introduzir e posicionar corretamente as moldeiras, manter o sugador em posição
7. Após o tempo de aplicação, retirar as moldeiras e pedir para o paciente cuspir. Se for criança de
pouca idade e ainda não souber cuspir, devemos remover o excesso com uma gaze.

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS:
 Não enxaguar após aplicação tópica
 Não comer ou beber nada durante
 no mínimo 30min após aplicação
 Aplicação com moldeira mais indicado para crianças
 acima dos 3 anos de idade
 Nunca aplicar o FFA em gel com paciente em jejum.

FFA em mousse – espuma: formulação semelhante ao gel (12.300ppm pH3,5)


Aplicação semelhante ao gel.

VERNIZES FLUORETADOS (22.600ppm F)


Nomes comerciais: Duraflur, Duraphat, Fluorniz, Biophat

SEQUENCIA DE APLICAÇÃO DO VERNIZ FLUORETADO


1. Profilaxia prévia
2. Lavar com água
3. Secar com jato de ar
4. Isolamento relativo com rolete de algodão ou gaze
5. Verniz pode ser colocado em um casulo ou dappen
6. Com um pincel macio, aplicar o verniz ( fazer aplicação por quadrantes)
7. Se a criança souber cuspir, pedir para que ela faça por 30 seg.
OBS: Não se deve enxaguar a cavidade bucal após aplicação

• Deve ser realizada de preferência após as refeições, pois o paciente terá que ficar um tempo sem
comer após aplicação.
• Necessário que explique para pais e criança que os dentes vão ficar amarelados por algum tempo
(Ex: Duraphat, Durafluor, Fluorniz)
• Explicar para criança o porquê e para que ?

RECOMENDAÇÕES COM O VERNIZ FLUORETADO

Baixado por Fernanda Luccas Delmônico (ferluccas@hotmail.com)


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 não ingerir alimentos por 90 minutos .


 Durantes as 12 horas após aplicação, recomendar ao paciente uma alimentação pastosa e líquida.
 escovar os dentes somente após 12 horas
 Após as 12 horas o verniz remanescente aderido nas superfícies dentais , pode ser removido pela
escovação.
 não aplicar com o paciente em jejum
 não aplicar os vernizes sobre gengivas sangrantes, para evitar manifestações alérgicas.

OBS: Utilizados em bêbes.

DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS

Indicações: doença cárie instalada, alto risco de cárie, prevenção.


► Capacidade de interferir com a iniciação e progressão da lesão de cárie.
► Manter equilíbrio mineral dos dentes.
► Capaz de repor perdas minerais
Nunca deixar dentifrícios fluoretados ao alcance de crianças

Cálculo da dose:
1ppm = 1 parte por milhão
1g de F em 1.000.000 g ou ml
1ppm == 1mgF em 1000g ou ml

Fluor gel: 12.300 ppm de F


12.300ppm = 12.300 mgF / 1000g de gel
12,3mgF/g de gel
Cada aplicaçãoo = ± 5g de gel
5 x 12,3 mg = 61,5 mg de F

DOSE TÓXICA = 5MG/KG PESO


Ex: criança de 20Kg a dose tóxica = 20Kg x 5mg = 100mg

TOXICIDADE

Dose de risco = ingestão maior que 0,07mg/kg/dia


Exemplo: Dentifrício com 1000ppm = 1000mg F/ 1000g dentifrício
ou 1mg F / 1g dentifrício
Se a criança ingerir ¼ ou 0,25 mg F em cada escovação.
Ao escovar 3x ao dia , estará ingerindo 0,75 mg F/ dia.
Se esta pesar 10kg dose de risco = 0,7mg F/dia
Concentração em Porcentagem:
1% = 1g F em 100g ou 1000mg em 100g

10.000 mgF em 1000g equivale a 10.000ppm


Portanto 1%F = a 10.000ppm F
Exemplo: Dentifrício com 0,11%F equivale a 1.100ppm
Exemplo: Verniz de flúor é mais concentrado que o gel mas causa menos risco.
22.600mg F em 1000ml ou 22,6mgF para 1 ml
Normalmente utilizamos 1ml de verniz. Quantidade = 22,6mg F
No gel: 12,3mgF em 1 ml, porém utilizamos 5 ml.
Quantidade total : 12,3 mgF x 5 ml = 61,5 mg F. MAIS RISCO

Baixado por Fernanda Luccas Delmônico (ferluccas@hotmail.com)


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REFERÊNCIAS

Cury, JA; Tenuta, LMA. Evidências para o uso de fluoretos em odontologia. Colgate PalmoliveCompany:
Odontologia baseada em evidências. Ano 2, n. 4, Jan/2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

Baixado por Fernanda Luccas Delmônico (ferluccas@hotmail.com)

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