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Uso de fluoretos

Uso racional do flúor:  Na primeira infância – formação dos


 Deve ser feito desde a primeira infância dentes permanentes (20 a 30 meses – 2
 Ação local ocorre pela redução da anos e meio)
desmineralização, quando o F presente na  Não indicar suplementos fluoretados –
solução que circunda os cristais de apatita comprimidos
se absorve fortemente a superfície dos  Os alimentos e a água contem flúor
mesmos Uso tópico – caseiro
 Remineraliza o dente, elevando o ph da  Dentifrício – 0-36 meses de idade e + de
boca 36 meses de idade: mínimo de pasta
 Quando os íons se absorvem a superfície fluoretada
dos cristais e atrai Ca+2, formando uma  Iniciar a escovação com flúor quando a
nova apatita criança tiver os molares na boca, antes
 Formação de reservatórios de fluoreto de disso, utilizar gaze fervida
cálcio (CaF2) Uso racional (criança)
 Se depositam na superfície do esmalte  Avaliar o risco/benefício do flúor
 Camada funciona como reservatório de  Indicar de forma “adequada” e quando
íons Ca+2 e F- estiver “indicado” – não indicar flúor se a
 São liberados após a queda do pH criança não estiver cárie frequentemente
 Inibindo a desmineralização e acelerando  Os programas preventivos devem ser
a remineralização baseados em controle mecânico da placa
 Suprimento constante de baixos níveis de  A placa bacteriana demora ate 48 horas
F (ação tópica) para se formar
 Quando são incorporados na estrutura do
cristal (ação sistêmica) tem efeito mínimo Meios de utilização:
 Invalida os métodos sistêmicos Coletivos
 Flúor na água – método tópico  Água
 Durante a ingestão – baixo nível de flúor Individuais
no corpo  Dentifrícios (utilizar sempre)
 Após a ingestão (via saliva)  Bochechos
 Pode comer doce quanto quiser, mas com  Fio dental
baixa frequência  Enxaguatórios (0,05% ou 0,02%)
 Água
Flúor X redução da cárie: Profissionais
 A ingestão excessiva durante o período de  Soluções
formação dos dentes pode levar a  Géis e mousse
fluorose  Vernizes
 Uma condição de hipomineralização de  Materiais restauradores
esmalte, com aumento da porosidade da
superfície e subsuperfície Criança não utiliza enxaguante bucal porque ela
 Fluorose: micro abrasão e clareamento, vai ingerir
mas não é 100%
 Fluorose branda: mais leve
 Fluorose severa: mais forte, escurecida
 Fluorose causa estria nos dentes
Dentifrícios:
Medidas para prevenção da fluorose:  Má higiene bucal= proteção parcial
 Higiene bucal deficiente+flúor= proteção  Isolamento relativo e sugador
total  Aplicação (1min)
 Higiene bucal perfeita-flúor= proteção  Fio dental
total  Expectoração
Em crianças: Cuidados fluorfosfato acidulado a 1,23 ou gel
 Técnica transversal neutro:
 1/3 das cerdas da escova para bebes  Não enxaguar pós aplicação
 Após refeição  Não aplicar em jejum
Não pode passar enxaguantes bucais após a não transferir o produto para um recipiente de
escovação (um anula a ação do outro) – esperar vidro
30 min
Uso tópico: vernizes fluoretados:
 Creme dental  prolongam o tempo de contato entre o
 Flúor diário: 0,05% - 225ppm flúor e o esmalte dentário
Bochechos fluoretados:  atuam como “reservatório” de F-
 Uso semanal: 2% NaF dissolução lenta
 Uso diário: 0,02 e 0,05% NaF  adere ao esmalte
 20 – 15% de efetividade contra cárie  não necessita de campo seco
Alto risco de cárie: aparelho ortodôntico e aplicações:
xerostomia  semestrais: 2x por ano
-Crianças acima de 7 anos – 10ml de solução  bimestrais: 4x ao ano
-Crianças de 5-7 anos – 7ml de solução  remineralização: 4x em 1 mês
(abaixo de 7 anos não é recomendado dar) técnica:
-Devem ser realizados a noite, após a escovação e  profilaxia – fio dental
antes de dormir  abridor de boca em crianças pequenas
 lavar e secar os dentes
Profissionais:  isolamento relativo
Indicações:  aplicação no pincel
 Crianças com cárie ativa  sugador
 Risco de cárie dentaria  retirar isolamento relativo
 Dentes recém irrompidos
 Crianças com deficiência salivar fluoterapia – indicações:
 Cirurgia periodontal  frequência e qualidade de higiene
 Mancha branca por cárie  frequência de consumo de sacarose
 Problemas comportamentais  amamentação noturna
 Crianças especiais e crianças com  contato com flúor
aparelho ortodôntico  exame da placa bacteriana
Tópico:  índice gengival e lesões de cárie
 Aplicação de flúor tópica pelo profissional  aspectos sociais
deve compensar o não-uso  forma e posicionamento do dente
 Conforme risco ou atividade de cárie  pacientes de baixo risco – crianças < de 3
 Aplicação única tem pouca eficácia anos – métodos tópicos com alta
 Aplicação única – semestral e anual frequência de dentifrícios
Técnica:  pacientes de baixo risco – crianças > de 3
 Evidenciação anos – não indicado
 Profilaxia  manchas brancas – cárie – diagnostico
 Paciente na posição vertical diferencial
 Pouco gel ou mousse

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