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Benzodiazepinicos:
→ Midazolan 2mg/ml: 0,25 a 0,5mg/kg 30min antes do procedimento. Ação entre 2 a 4 horas;
Anti-histaminico:
Muitos odontopediatras pedem para fazer essa medicação no consultório, chegar 30mmin antes e
fazer a medicação. Pode ocorrer efeito rebote, pode durar menor tempo que o necessário. As
crianças ficam bem sonolentas, podem ficar um bom tempo sem beber água por estar
dormindo/dopado. Já vi casos de crianças que dormiram 24 horas.
De uns anos para cá começou a usar anti-histaminico para fazer medicação, a criança fica mais
lúcida.
Criança tem muito, principalmente quando tem febre, imunidade baixa. As vezes quando é criança
mais grandinha a gente pede p fazer bochecho e até engolir um pouquinho, pq da mais na gargante.
Quando é bebê, nós vamos com a gaze.
Mas a nistatina é mais fácil de usar, pq o miconazol pode gerar ânsia de vômito.
Estomatite aftosa:
Gingilone (corticosteróide)
AD-MUC
• Extrato de camomila;
• 2x ao dia / uso tópico / 5 dias;
• Opção para pacientes alérgicos à corticosteróides;
• Contraindicação para pacientes com menos de 3 anos.
BISMUJET
• Suspensão oral;
• 1 a 2 gostas / 3 a 6x ao dia / 5 dias.
Camomilina C
Nenê dent
• Camomila e lidocaína;
• 2 a 3x no dia / uso tópico / gel e solução;
• Aplicar pequena quantidade com o auxílio de um dos dedos ou de um algodão e massagear
suavemente, de preferência após as refeições e antes de a criança se deitar;
• Comercialização foi suspensa em 2012 devido excesso de lidocaína;
• 7mg/g - com 3,4mg/g foi liberado.
Precisa preservar as funções dos dentes decíduos: a estética, fonação, mastigação, estímulo de
crescimento em altura dos maxilares.
Paciente chega assustado com o acidente, com ansiedade, sentimento de culpa pq as vezes pode ter
ocorrido o acidente fazendo algo q os pais não tinham deixado, sangramento excessivo então tem q
tomar cuidado p não deixar excesso de gaze na mesa a vista dele, desconforte e dor.
Pensando no dente, devemos fazer as seguintes perguntas que são protocolo sobre o traumatismo:
• Quando, como, onde (caiu com a boca dentro da areia passa antibiótico), traumatismo
anterior?
Exame fisico:
• Limpeza da área - com sabonete neutro (extrabucal), gaze com clorefidina 0,12%
(intrabucal); há um tempo usava água oxigenada intrabucal;
• Exame fisico extrabucal – tecido mole: lacerações, contusões e abrasões na pele, corpos
estranhos, hematomas, hemorragias e lesão no mento. Tecido duro: anormalidades que
surgiram fraturas ósseas e limitações de abertura e fechamento de boca;
• Exame fisico intrabucal – tecidos moles: lacerações, contusões e abrasões na gengiva e
mucosa oral, assoalho da boca, corpos estranhos, edema, hematomas e hemorragias. Tecido
duro: trincas, fraturas, deslocamentos dentários, mobilidade, oclusão, exposição pulpar,
fratura ou exposição óssea;
• Exame radiografico – imediato: determinar a extensão do dano ao dente e estruturas
associadas. Mediato: imagem que possa ser armazenada para a comparação com exames
posteriores. No exame – dentes envolvidos, adjacentes e antagonistas. Radiografia oclusal
com filme 2 é a mais usada;
Temos que olhar a presença, grau e direção de deslocamento; presença e localização da fratura
radicular; espessamento do espaço periodontal; grau de rizolise; alterações decorrentes de
traumatismos anteriores; relação do dente deciduo com o sucessor permanente.
Teste de sensibilidade da falso negativo então não se faz, principalmente no tratamento imediato, a
criança está sentindo todo ali naqueles momento.
• Higiene bucal: escovação dentária com escova macia ou cotonete e aplicação de clorexidina
a 0,12% sem álcool, com gaze ou compressa de algodão, 2x/dia por 1 semana;
• Dieta: leve por 10 a 15 dias;
• Repouso do dente: remoção/restrição de hábitos de sucção de dedo, chupeta e mamadeira;
• Acompanhamento: orientar sobre as possíveis sequelas/repercussões na dentição decídua e
permanente, explicar a importância do retorno periódico de acordo com o tipo de
traumatismo e documentar as orientações com assinatura do responsável.
Trinca de esmalte; fratura de esmalte; fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar; fratura de
esmalte e dentina com exposição pulpar; fratura coronorradicular; fratura radicular.
→ Trinca de esmalte: fratura incompleta de esmalte, sem perda de estrutura dental; podem ser
observadas como linhas que seguem a orientação dos prismas de esmalte; não requer
tratamento especifico – controle clinico nas consultas de manutenção; evitar alteração
brusca de temperatura; sensibilidade (fluorterapia); fenda maior (selantes, adesivos ou
resina).
→ Fratura de esmalte: perda de estrutura dentária limitada ao esmalte; segue a orientação dos
prismas de esmalte; apenas restauração;
→ Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar: sensibilidade dentinária; tratamento é a
proteção do complexo dentinopulpar, restauração temporária com civ, reconstrução
estética com resina composta, colagem de fragmentos, orientação aos pais e
acompanhamento clinico e radiográfico 6 a 8 semanas.
→ Fratura de esmalte com dentina com exposição pulpar: fratura completa de coro; resposta
dolorosa e estimulo mastigatório e térmico; tamanho depende – tamanho da area exposta,
aspecto clinico do remanescente pulpar, idade do paciente, tempo após o traumatismo.
Avaliamos a presença de contaminação, tamanho da exposição pulpar, como está o
sangramento, olhar o estágio de Nolla. Tratamento – readiografia periapica; pulpotomia
parcial curetagem, pulpotomia ou pulectomia; orientação aos pais; controle clinico: 1
semana, 6 semanas e 1 ano; controle RX: após 1 ano se realizar pulpotomia ou pulpectomia.
Em relação aos dentes permanentes que vem, a probabilidade maior de sobrar espaço é na
mandíbula, pq os espaços são maiores que os dentes.
Paciente com degrau mesial, e vai extrair o 75, temos que colocar um mantenedor? Temos, pq tem
tendencia do paciente se tornar uma classe 3, pq o 1 molar já esta mesializado, a tendencia de se
mesializar mais é maior, e devido o espaço pequeno da mandibula o paciente se torna classe 3.
→ Fratura coronorradicular: fratura envolvendo esmalte, dentina, cemento podendo haver ou
não exposição pulpar; dor à mastigação; região anterior, forças diretas contra o elemento
dental permanente. Tratamento: radiografia periapica, remover o fragmento coronário e
avaliar o término apical da fratura, restauravel e sem exposição pulpar – civ / não
restauravel - remoção dos fragmentos deixando o fragmento radicular firme no local ou
extração do dente inteiro. Controle clinco: 1 semana, 6 meses e 1 ano. Controle R: 1 ano se
realizar pulpotomia e pulpectomia.
Não restauravel são quando nós analisamos o dente e sabemos q aquela restauração não vai ficar
ali. Pode fazer uma coroa de acetado, mas se ficar muito subgengival a fratura, não tem pq fazer
uma cirurgia gengival só pra colocar uma coroa ali.
→ Fratura radicular: fratura radicular envolve dentina, cemento e polpa. Geralmente localizada
no terço médio e apical. Avaliar: tipo de fratura, localização, presença de mobilidade ou
deslocamento, grau de formação radicular, contaminação, saude geral do paciente.
Com deslocamento: 1 semana, 4 semanas para remoção da contenção, 8 semanas, 1 ano até a
erupção do permanente.
Se o fragmento coronário for extraído: exame clinico após 1 ano e anualmente até a erupção do
permanente.
• Luxação extrusiva: deslocamento parcial do dente para fora do seu alvéolo; mobilidade
excessiva; avaliar: grau de deslocamento, mobilidade, interferência oclusal, formação
radicular, cooperação da criança. Rx periapical ou oclusal. Extrusão pequena interferindo na
oclusão: reposicionamento por pressão digital e contenção flexivel por 4 semanas;
mobilidade excessiva ou extruido > 3mm: exodontia. Orientação aos pais. Controle clinico 1
semana, 6-8 semanas, 6 meses, 1 ano até a erupção do permanente. Se reposicionado com
contenção 1 semana, 4 semanas, p remover a contenção 8 semanas, 6 meses e 1 ano até
erupção do permanente.
• Luxação intrusiva: deslocamento do dente para dentro do alvéolo; esmagamento e ruptura
das fibras do ligamento periodontal e do feixe vasculonervoso; posição discreta de infra-
oclusão até desaparecimento da coroa; mobilidade: firme ou com graus variados.
Rx periapical e lateral de Fazzi; radiografar e avaliar qual a direção da intrusão, se tem ou não fratura
alveolar e a severidade da intrusão. Se o dente está encurtado é sinal q ele está distante do sucessor,
se ele está alongado é sinal que ele está próximo. tratamento: aguardar reposicionamento
espontâneo independente da direção do deslocamento; controle clinico: 1 semana, 6-8 semanas, 6
meses, 1 ano, 6 anos de idade. Antes, em 2020 se tivesse o deslocamento p V aguardava o
reposicionamento espontâneo, se o deslocamento fosse p L, exodontia. Foi escolhido aguardar pq
foi encontrado muita evidencia de reerupção, perocupação em causar maiores danos ao germe
permanente na extração e falta de evidencias de que a extração vai reduzir os dandos ao germe do
permanente.
Hemorragia interna: coroa sofre escurecimento logo nos primeiros dias após trauma: cinza
avermelhado; rompimento de pequenos vasos no tecido pulpar. Não necessita tratamento imediato,
acompanhar o desaparecimento total ou parcial da alteração de cor, se os pais quiserem podemos
fazer tratamento estético.
Necrose pulpar: escurecimento da coroa iniciado tempo após o traumatismo e que tende a
aumentar de intensidade.
Obliteração pulpar: deposição acelerada de tecido mineralizado nas paredes do canal radicular e da
câmara pulpar; dente adquire coloração amarelada: polpa com vitalidade; necrose – 10 a 13%. Teste
de cavidade para saber se está vital ou necro.