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Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 15/02

Sequência do plano de tratamento


->Observar prioridades, a importância dos quadrantes na otimização do tratamento.

Sequência 4 estágios (Hallonsten e cols)


1°avaliação pré op e cuidados de emergência
2°programa preventivo individual
3°procedimentos restauradores
4°estabelecimento de um programa de longa duração (controle)

Protocolos Clinicos: consultas preventivas


- Atualizar a anamnese
- Observar higienização bucal (escova e fio dental)
°deixar realizar sem interferência e pedir para realizar como em casa, sem narração por parte
da criança ou acompanhante
-Realizar exame clínico
°extra e intrabucal
°tecidos moles, oclusão e dentário (ocorrência e diagnóstico-avaliar risco e atividade de cárie)
-Realizar plano de tratamento preventivo e curativo
°caso necessário solicitar o diário dietético
-Contagem de biofilme espesso
°define qualidade de higiene bucal
-Evidenciação de biofilme
°mostrar as deficiencias e reorientar sobre as técnicas mais indicadas para a criança em
questão, tanto para o fio como para a escovação
-Retornar ao escovódromo e observar
°pedir que o acompanhante supervisione neste momentoe diariamente durante toda a
semana
-Realizar a profilaxia
°com escovas de Robinson e contra-ângulo ou jato de bicarbonato (caso necessário, inclusive o
ultra-som)
-Aplicação tópica de flúor
°de acordo com a necessidade específica e cada caso
-Determinar periodicidade
°de acordo com os fatores de risco e atividades das doenças cárie e periodontal e ou
oclusopatias encontradas.
CONTROLE DA DOR
°Requisitos básicos para realizar uma boa anestesia
-domínio da criança
-domínio da técnica

Anamnese: aspectos gerais, psicológicos, história odontológica


->Modelos de cuidados para o manejo do comportamento adotados pela American Academy
of Pediatric Dentistry
Conversar:
-diga-mostre-faça
-controle da voz
-reforço positivo
-distração
-comunicação não verbal
Demais técnicas:
-Mãos sobre a boca
-restrição física
-sedação consciente
-inalação de óxido nitroso
-anestesia geral

CONTROLE DA REAÇÃO A DOR E ANSIEDADE


-sedação consciente
-sedação profunda
-anestesia geral

Domínio da criança
-Primeiras consultas
-intervenções simples
-apresentação gradual dos instrumentos
-atenção nos sinais de medo e ansiedade
-explicações detalhadas
-artifícios
SELEÇÃO DE UM ANESTÉSICO LOCAL:
Fatores que influenciam:
-tempo necessário de controle da dor
-necessidade potencial de controle da dor após o tratamento
-possibilidade de automutilação no período pós op
-necessidade de qualquer contra-indicação (absoluta ou relativa) à solução anestésica local
selecionada
-resposta individual à substancia
-precisão do deposito do anestésico local
-condição dos tecidos no local da aplicação (vascularização, pH)
-variação anatômica
-tipo de injeção administrada (técnica)

Gestante e anemia: não usa prilocaína

REFLETIR...
Quais os principais sinais, sintomas e sinais radiográficos que devemos observar para a
realização de um diagnostico pulpar? Quais os sintomas que interferem na decisão de
realizar um tratamento pulpar invasivo (pulpo ou pulpectomia)?

-Dor espontânea em termos de sintomas


-Cessou com analgésico: Pulpo ( hemostasia fisiologica após )
-Não cessou: pulpectomia (sem hemostasia fisiológica)

Quais os sinais radiográficos relacionados a indicação de uma pulpectomia?


-Lesão periapice
-Reabsorção interna
-Reabsorção externa inflamatória (pede osso Tb, difícil de tratar)
-Reabsorção por substituição (dente anquilosado) – exodontia

Quais os diagnósticos ou alterações relacionados a modificações de coloração na luz do


canal, seja diminuída ou aumentada, em relação aos homólogos?
-Amarelado: luz do canal fechada (formação de dentina terciária)
-Escurecido: decíduo nem sempre esta necrosado
-Rosado: absorção interna intensa (em risólise, absorção interna fisiológica)

LCAcomCextensa , com dor provocada com água ou alimentos frios, sem mobilidade, fistula
ou alterações radiográficas
-Fazer escavação e proservar

LCAcomCextensa , com dor espontanea, sem mobilidade, fistula ou alterações radiográficas


-Pulpotomia
Qual a importância da hemostasia fisiológica no diagnostico pulpar?
-Conduta de tratamento

ANOTAÇÕOOOOOOOESSS DA FOLHINHAAAAAAAAAAAA

Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 16/02


ANATOMIA APLICADA À ANESTESIA INFANTIL

ANATOMIA FACIAL
!!!! O forame infantil é mais baixo em relação ao plano oclusal e mais próximo ao ângulo
mandibular em relação ao adulto.

>> BNAI pelo menos 1 tubete inteiro


>> a punção em BNAI é no mesmo lugar de 0 a 90 anos, o que muda é a posição da agulha
>> Bucal ¼ de tubete
>>Bloqueio do meio bucal não inerva lábio inferior nem comissura labial.
>>Faz-se a BNAI e depois bucal se necessário
>>Necessário para procedimentos que requerem manipulação de tecido mole
>>Nervo bucal se localiza bem perto ao corpo e ramo da mandíbula, acima do BNAI(pterigo)
entra por vestibular no ultimo molar no sentido no ramo (subindo o ramo)

Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 01/03

SELAMENTO DE FÓSSULAS E FISSURAS

Sulcos: são formados entre 2 cuspides


Fissuras: são duas linhas que não se encontram no meio.

Selamento biológico (estrutura óssea calcificada) : toda pigmentação no sulco/fissura ou uma


lesão inativa que em algum momento já foi ativa.
Riscos: --------- vai depender de: ecossistema, habitat, microbiota.
-Anatomia do dente
-Dieta
-Higiene oral
-Dentes jovens ( o dente após 4 anos de erupção já tem maturidade, sendo mais difícil de
carear, a menos que mude o hábito. -> maturação pré eruptiva)

Histórico da cárie no passado: abrir mais os olhos para prevenção é um sinal de que o dente
não mineralizou direito, logo é um dente mais enfraquecido.

1°os Mpermanentes
Condições pra o acumulo de placas:
-> DENTE: localização, anatomia, função
-> CRIANÇA: independência, poder aquisitivo, reflexo ou habito da higienização.
2°os Mpermanentes
Condições pra o acumulo de placas:
-> DENTE: localização, anatomia, função
-> CRIANÇA: rebeldia, desleixo, confiança.
Fatores que influenciam na decisão do plano de tratamento:
Paciente:
° risco de carie que pode levar a atividade:
-dentes e saliva/ ambiental
-historia anterior
°Estado motivacional
-necessidades e vontades
°Idade do dente

Profissional:
°Filosofia
°Conhecimento
°Capacidade de ‘fazer valer’: desmonopolizá-lo

SUPERFÍCIE OCLUSAL
Fóssulas e fissuras hígidas ou lesão em esmalte
Tratamento não invasivo

BAIXO <------------- Avaliação do risco de carie no paciente ------------> ALTO


Avaliação do estado motivacional
CONTROLAR <-------------- BOM <---------------- do paciente/responsável
RUIM
CONTROLAR <------------------- De 3 a 4 anos ----------------> Avaliação do tempo de erupção
RECÉM ERUPCIONADO  SELAR

Selamento de cárie - Handelman 1996


Sugere inativação da lesão em dentina com selante.
Tratamento restaurador atraumático
1.Remover a dentina infectada (primeiro pelas paredes circundantes)
2.Usar material cariostático
3.Proservação

Até onde remover o tecido cariado:


-Remover dentina infectada e necrosada
-Deixar dentina contaminada
-Remover todo o tecido necrosado e contaminado das paredes circundantes
-Deixar a dentina contaminada na parede pulpar

Diferença de dentina infectada e dentina contaminada


INFECTADA: mole e amarelada, necrótica desorganizada, sem possibilidade de ser
remineralizada.
CONTAMINADA: amolecida, desmineralizada superficial, mas com manutenção da matriz
orgânica (colágeno).

TRATAR OU NÃO COM SELANTES?


exemplos:
-> superfície livre de carie, sem exposição forçada, fóssulas e fissuras pigmentadas, dente
erupcionado a mais de 4 anos:
--se o estado motivacional for bom, não há necessidade de aplicar selante. Observação e
reconsultas periódicas e agendadas.

->superfície livre de carie, sem exploração forçada, pigmentada ou com descalcificação


mínima. Erupcionado há 4 anos sem evidencias clinicas ou radiográficas de caries
interproximais:
--se o estado motivacional for bom, não há necessidade de aplicar selante. Observação e
reconsultas periódicas e agendadas.

->superfície oclusal com fissuras pigmentadas e com descalcificação ou desmineralização, em


dente erupcionado a mais de 4 anos:
--selar

Materiais de selamento
°Dentes com selamento biológico, sem desmineralização, mas com risco de cárie (estado
motivacional): ionômero de vidro modificado por resina (GC).

°Dentes com selamento biológico, mas com inicio de desmineralização: ionômero de vidro
convencional (Meron).
Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 15/03

Risco: ter uma cárie oculta.


Cárie oculta: perda de estrutura, lesão a nível de linha amelodetinária na radiografia.
Linha amelodentinária: linha onde o esmalte acaba e a dentina começa em seus canalículos.

Quando é seguro selar: lesão de cárie bem no inicio, condição de fazer um bom isolamento
absoluto, e conseguir fazer um controle período

 Cárie já atingindo dentina, dor, dentina desmineralizada: abrir!

1°Selar
-Lesão de cárie com cavitação ativas ou inativas
2°Proservar

Técnica:
Remoção de biofilme, profilaxia, escova de Robson/jato de bicarbonato, levar selante com
sonda dentro das fissuras antes de fotopolimerizar ou polimerizar.

TRATAMENTOS RESTAURADORES EM CRIANÇAS


-Cirúrgico restaurador deve ser o mínimo empregado possível, sendo priorizado o fator
“Promoção de saúde”

Isolamento absoluto
-> Considerações do dique de borracha
°espaços proximais
°localizado, quantidade e tamanho das perfurações
°centralização do lençol
°seleção adequada dos grampos
°fixação do grampo com fio dental como medida de segurança
°adaptação do dique nos espaços proximais

->Razões do uso do dique de borracha


°controle da umidade
°segurança e proteção
°controle e conforto da criança
°tempo de trabalho
°visualização

Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 22/03

Condicionamento ácido deve ser mais tempo em dente decíduo que em dente permanente
(em nível de esmalte). Adulto 30seg, infantil 1minuto.
Tratamentos restauradores em crianças
Tratamento invasivo
-restaurações com amálgama de prata ( não se usa mais )
Preparo: assoalho da cavidade proximal deve ficar abaixo do contato proximal, mas não muito
gengival.
Os dentes decíduos são muito convergentes para oclusal, realizar movimento de pendulo
quando for preparar a cavidade oclusal.

-restaurações com resina composta em dentes decíduos posteriores


°A cavidade limita-se a remoção de tecido cariado. Na face proximal devera apresentar forma
semelhante a uma gota com ângulos internos arredondados.
°Em cavidades maiores, indica-se o preenchimento com cimento de ionômero de vidro,
permitindo uma camada menos espessa de resina.
°O estabelecimento do ponto de contato é critico nessas restaurações.
°É utilizado matrizes transparentes pré formadas para dentes posteriores e cunhas plásticas
refletivas.
°A face oclusal só será evolvida no preparo cavitario quando comprometida por carie.
°O biselamento cavo superficial só é indicado e regiões não submetidas aos esforços
mastigatórios.

INDICAÇÕES:
-Nos casos de importância estética.
-Dentes com no máximo três anos para esfoliação
-Cavidades que apresentarem esmalte em todo ângulo cavo superficial
-Onde não houver contato cêntrico sobre a restauração
OBS.: é fundamental o uso de isolamento absoluto devido a especificidade do sistema adesivo
e da resina, também como forma de controlar o comportamento da criança.

CONTRAINDICAÇÕES:
-Quando a estética não for fator primordial
-Para pacientes com alto índice de cárie
-Para pacientes com higienização deficiente e principalmente sem motivação para melhorá-la
-Dentes recém erupcionados
-Impossibilidade de isolamento
-Quando não houver esmalte na margem cervical do preparo

VANTAGENS:
>Estética, economia de tecido dental sadio, baixa condutibilidade térmica, pode ser concluída
me uma única sessão, ausência de vapores de mercúrio.
DESVANTAGENS:
>Pode apresentar uma maior sensibilidade no pós operatório, contração de polimerização, não
tem propriedades bactericidas e bacteriostáticas.

HMI: Hipomineralização Molar-Incisivo


Paredes circundantes NÃO PODE ter cárie: remover!!
-restaurações indiretas
°Deve-se levar em consideração a anatomia dos dentes decíduos, com sua ampla câmara
pulpar.
°Atualmente opta-se pelo emprego de restaurações indiretas, quando se trata de dentes com
grandes destruições coronárias.

TÉCNICA:
-desgaste das faces lisas com ponta diamantada tronco-cônica com ângulos arredondados.
-preparo levemente expulsivo.
-término em chanfro largo
> após realização do preparo
> observar espaço oclusal para confecção das coroas, após o preparo
-após a execução dos preparos realizar a moldagem com silicone de condensação
-confecção do modelo e gesso pedra IV
-coroa confeccionada em resina composta fotopolimerizável
>após anestesia e IA
-profilaxia com pedra pomes e água, condicionamento ácido por 15 segundos no dente e 30
segundos na restauração.
-lavagem, secagem e aplicação do sistema adesivo no dente e na restauração.
-adaptação da matriz de poliéster e da cunha de madeira.
-cimentação com cimento resinoso dual, verificação da oclusão.

VANTAGENS: redução do tempo de trabalho com o paciente


DESVANTAGENS: custo mais elevado

-restaurações biológicas

É a técnica de colagem de fragmentos de coroas de dentes fraturados passando a servir as


mesmas, como coroas provisórias.
Além da colagem homógena, existe também a colagem heterógena, que consiste na utilização
de fragmentos adaptados de dentes extraídos.
Também existem os pinos biológicos em dentes com grande destruição coronária, recorrendo-
se o preparo prévio de pinos.
>INDICAÇÕES:
-Indicado para dentes decíduos com grande ou media destruição coronária, com ou sem
vitalidade pulpar.
-Manutenção de espaços em crianças.
-Podem ser empregados em próteses fixas e removíveis.
>CONTRAINDICAÇÕES:
-Em caso de fraturas em toda a coroa dentária dos dentes anteriores ou que envolva o
periodonto.
-Nos dentes posteriores quando estiverem fraturados envolvendo o periodonto, cujo termino
do preparo se localize muito abaixo do nível gengival.
>BANCO DE DENTES
-As unidades extraídas devem ser, de preferência, hígidas, sendo imediatamente limpas,
esterelizadas em autoclave a 120°C por 15 minutos e conservadas em dispositivos plásticos
contendo solução salina.

Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 29/03

-coroas de aço
> pré-fabricadas.

-restaurações diretas anteriores


> mesma técnica de restaurações em resina para dentes permanentes.
> mock-up.

Clínica Infantil II – Pediatria (Ricardo) 05/04

PASSO A PASSO COLAGEM DE FRAGMENTO


->Fratura com exposição pulpar e fragmento com encaixe perfeito
°Capeamento pulpar direto
°Limpar com jato de bicarbonato
°Fazer um alívio no fragmento no ponto do capeamento direto
°Aplicar ácido no dente e no fragmento
°Aplicar adesivo no dente e no fragmento
°Encaixa e aplica o foto
°Fazer um chanfro na região de emenda com uma broca esférica por palatino e vestibular
°Ataque ácido, aplicação de adesivo e aplicação de resina para reforço da restauração

->Fratura sem exposição pulpar e fragmento com encaixe perfeito


°Limpar com jato de bicarbonato
°Aplicar ácido no dente e no fragmento
°Aplicar adesivo no dente e no fragmento
°Encaixa e aplica o foto
°Fazer um chanfro na região de emenda com uma broca esférica por palatino e vestibular
°Ataque ácido, aplicação de adesivo e aplicação de resina para reforço da restauração

->Fratura sem exposição pulpar e fragmento sem encaixe perfeito


°Limpar com jato de bicarbonato
°Aplicar ácido no dente e no fragmento
°Aplicar adesivo no dente e no fragmento polimerizar
°Aplicar resina e encaixar
->Avulsão dental dos 2 Incisivos Centrais
°Elástico separador
°Depois de 1 semana
°Banda
°Moldagem
°Transferência da banda para a copia em negativo
°Vaza o gesso
°Confecção do arco palatino que irá manter os elementos suspensos (fio0.9), com duas
gotinhas para adaptação dos dentes avulsionados, cada uma com um pino para melhor
estabilidade dos dentes
°Fundir o arco nas bandas
°Fixar os dentes já desgastados na posição com resina

VANTAGENS DESSE MANTENEDOR E ESTETICA: Fixa e a distancia molar não aumenta durante o
período de ... a 7anos

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