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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

CURSO DE ODONTOLOGIA/ DISCIPLINA DE PERIODONTIA LABORATORIAL

Gengivectomia, Gengivoplastia, Frenectomia e Aumento de Coroa Clínica

Profa. Msc. Juliana Campos Pinheiro

Cirurgiã-Den>sta
Especialista em Implantodon>a
Mestre em Patologia Oral
Doutoranda em Ciências Odontológicas
QUANDO INDICAR?
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL

Procedimentos periodontais básicos


Reavaliação
Cirurgias periodontais
Reavaliação final
Controle e manutenção
Expecta(vas e desejos dos pacientes
CIRURGIA PERIODONTAL
Obje(vo(s) do procedimento cirúrgico

Efeito sobre os dentes adjacentes

Controle da infecção
INDICAÇÕES
ELIMINAR BOLSAS GENGIVAIS E PERIODONTAIS

DEVOLVER AS CARACTERÍSTICAS DE NORMALIDADE AO PERIODONTO

OBTER ACESSO CIRÚRGICO A BOLSAS PERIODONTAIS PROFUNDAS PARA UMA ADEQUADA LIMPEZA E ALISAMENTO DA SUPERFÍCIE RADICULAR

FACILITAR O CONTROLE DE PLACA PELA REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DE ÁREAS DE RETENÇÃO DE PLACA

PROPORCIONAR AMBIENTE PARA UMA PRÓTESE OU RESTAURAÇÃO

TERAPIA PERIODONTAL REGENERATIVA

CORREÇÃO DE ANORMALIDADES COSMÉTICAS

CRIAR GENGIVA INSERIDA

CRIAR UMA NOVA INSERÇÃO PARA O DENTE


CONTRA-INDICAÇÕES

PACIENTES COM IDADE AVANÇADA, ONDE O TRATAMENTO BÁSICO PODE MANTER OS DENTES POR UM LONGO PERÍODO DE TEMPO

CASOS EM QUE A EXECUÇÃO DOS PROCEDIMENTOS BÁSICOS REMOVEM E CONTROLAM A LESÃO

PRESENÇA DE DOENÇAS SISTÊMICAS

A MOTIVAÇÃO DO PACIENTE É CLARAMENTE INADEQUADA

NA PRESENÇA DE INFECÇÃO AGUDA

PROGNÓSTICO DESFAVORÁVEL
INFORMAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
TIPO DE CIRURGIA A SER REALIZADA

TIPOS DE ANESTESIA E ANALGESIA DISPONÍVEIS

AMBIENTE A SER REALIZADA A CIRURGIA

ESTIMATIVA DO TEMPO DE EXECUÇÃO DA CIRURGIA

LIMITAÇÕES DA CIRURGIA

PROGNÓSTICO

PROBLEMAS DO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO


REQUISITOS PRÉ-OPERATÓRIOS LOCAIS
EXECUÇÃO COMPLETA DOS PROCEDIMENTOS PERIODONTAIS BÁSICOS

ESTADO DE HIGIENE BUCAL SATISFATÓRIA


PRINCÍPIOS BÁSICOS

CONHECIMENTO PRÉVIO DA SITUAÇÃO ANATOMOCLÍNICA DA ÁREA A SER OPERADA

ORGANIZAR O INSTRUMENTAL ORDENADAMENTE SOBRE A BANDEJA

UTILIZAR SEMPRE BISTURIS AFIADOS

REALIZAR INCISÃO DE CORTE FIRME E ÚNICO

CERTIFICAR-SE DE QUE A INCISÃO ATINGIU OS PLANOS DOS TECIDOS A SEREM REMOVIDOS


PRINCÍPIOS BÁSICOS

PLANEJAR, EM CASO DE RETALHOS, UMA INCISÃO SUFICIENTE PARA EXPOR ÁREA


ADEQUADA PARA TRABALHAR COM SEGURANÇA E BOA VISÃO

REBATER E DIVULSIONAR OS TECIDOS COM INSTRUMENTOS ROMBOS


ADEQUADOS PARA ESTES FINS

RESPEITAR UM PRAZO DE 40 DIAS EM CASO DE UMA NOVA INTERVENÇÃO


CIRÚRGICA
Definição: Procedimento cirúrgico através do qual a gengiva é corrigida,
retornando a sua forma e função normais.

Obje>vo: Estabelecer contornos gengivais fisiológicos a fim de propiciar


ao paciente melhores possibilidades e facilidades de manutenção da
saúde periodontal, através dos recursos de higiene bucal.
CONDIÇÕES BÁSICAS FUNDAMENTAIS:
• Pacientes mo+vados e esclarecidos da importância do controle de placa

• Preservação de gengiva inserida suficiente

• Ausência de deformidades ósseas

• Natureza fibró+ca do tecido gengival


INDICAÇÕES:
Eliminação de margens gengivais espessas
Eliminação de crateras gengivais superficiais
Correção de desníveis gengivais de dentes adjacentes
Eliminação de pigmentações melânicas

CONTRA-INDICAÇÕES:
Quando a deformidade gengival esHver relacionada a defeitos do contorno ósseo adjacente
Recessões gengivais
Na ausência de gengiva inserida
Na presença de processos locais agudos
Indicações:
Eliminação de margens gengivais espessas

Eliminação de crateras gengivais superficiais

Correção de desníveis gengivais de dentes adjacentes

Eliminação de pigmentações melânicas


Contra-indicações:
Quando a deformidade gengival es7ver relacionada a defeitos do contorno ósseo adjacente

Recessões gengivais

Na ausência de gengiva inserida

Na presença de processos locais agudos


Vantagens:
• Técnica cirúrgica simples

• Fácil de ser executada

• Pós-operatório confortável

• Reparação rápida
Definição: Cirurgias mucogengivais que tem por finalidade melhorar as condições do vestíbulo e dos
elementos que lhe são dependentes por meio da libertação das inserções dos freios ou bridas musculares.
INDICAÇÕES:
Inserções de freios e bridas musculares próximos ou na gengiva marginal

Margem gengival inflamada com freio inserido

Repuxamento da gengiva marginal pela ação dos movimentos próprios dos lábios e bochechas

Retrações e pseudo-retrações gengivais

Freios pequenos e curtos ligando o lábio superior ao processo alveolar causando defeitos na fonação

Freios volumosos que provocam interferências funcionais


INDICAÇÕES:

Freios amplos com extensão palatal, com inserção na papila, provocando diastema entre incisivos centrais

Freio hipertrofiado, em bocas edêntulas, que provocam dificuldades na colocação ou retenção de próteses totais

Melhorar as condições do vesGbulo, facilitando a colocação apropriada da escova e a higienização da área

Quando interfere na reparação de pós-operatórios

Coadjuvante de outras técnicas cirúrgicas


O aumento de coroa clínica tem como obje1vo fornecer um
melhor acesso para o tratamento restaurador sem invasão do
espaço biológico, melhorando o contorno gengival esté1co.

Deve manter-se pelo menos 3mm de estrutura dentária


integra acima do rebordo da crista alveolar.
-

• Evitar comer ou beber por uma hora

• Realizar compressas com gelo nas primeiras 4h

• Evitar bebidas quentes por 24h

• Não realizar bochechos no primeiro dia

• Realizar bochechos c/ clorexidina 0,2% a partir do segundo dia

• Manter a escovação

• Evitar mastigar do lado operado

• Evitar alimentos duros, fibrosos e crocantes


-

• Evitar o álcool e o fumo no período de cicatrização

• Não remover o cimento cirúrgico

• Usar a medicação recomendada

• Se houver sangramento, realizar pressão com uma gaze


limpa e esterilizada e entrar em contato com o cirurgião

• Qualquer outro problema procurar o cirurgião


Realizar cirurgias que estejam dentro das
limitações de suas habilidades.

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