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PERIODONTIA CLÍNICA
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As doenças gengival e periodontal freqüentemente causam deformidades na gengiva que
interferem com a excursão
normal do alimento, acumulam placa e restos de alimento e
prolongam e agravam o processo da doença. Tais deformidades incluem (1) fissuras e
crateras gengivais, (2) papilas
interdentárias shelflike causadas por gengivite ulcerativa necrosante aguda e (3)
hipertrofias gengivais.
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As doenças gengivais e periodontais causam fissuras e crateras gengivais, como
também hipertrofias gengivais.
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Gengivectomia significa a excisão da gengiva. Pela remoção da
parede da bolsa, a gengivectomia fornece visibilidade e acessibilidade para uma
completa remoção do cálculo e
o completo alisamento das raízes, criando um ambiente favorável para a cicatrização
gengival e a restauração de um
contorno gengival fisiológico.
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A gengivectomia significa excisão da gengiva.
A gengivectomia remove a parede da bolsa, tornando visível os cálculos e as raízes.
A gengivectomia
favorece a cicatrização e o contorno gengival fisiológico.
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periodontite crônica:
quanto à severidade:
logo, numa periodontite crônica com mais de 30% de sítios afetados e a sondagem for
mais de 5mm, então é PERIODONTITE
CRÔNICA GENERALIZADA SEVERA.
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PERIODONTIA ESTUDO
periodontite agressiva:
já é caracterizada como severa, então não tem uma classificação. Tem pouco ou quase
nada biofilme e muita perda óssea.
com bactérias específicas.
youtube
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As lesões de furca são classificadas em graus, que variam de acordo com o avanço de
seu afastamento:
http://tepe.com.br/o-que-e-lesao-de-furca-e-como-ela-e-tratada/
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- Aumento gengival;
quato à severidade:
logo, numa periodontite crônica com mais de 30% de sítios afetados e a sondagem for
mais de 5mm, então é PERIODONTITE
CRÔNICA GENERALIZADA SEVERA.
periodontit agressiva:
já é caracterizada como severa, então não tem uma classificação. Tem pouco ou quase
nada biofilme e muita perda ássea.
com bactérias específicas.
youtube
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As lesões de furca são classificadas em graus, que variam de acordo com o avanço de
seu afastamento:
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PERIODONTIA ESTUDO
http://tepe.com.br/o-que-e-lesao-de-furca-e-como-ela-e-tratada/
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periodonto consiste em tecidos de recobrimento e suporte do dente: gengiva,
ligamento periodontal, cemento e osso al-
veolar. Ele foi dividido em duas partes: gengiva, cuja principal função é proteger
os tecidos subjacentes, e o
aparato de inserção, composto pelo ligamento periodontal, cemento e osso alveolar.
O cemento é considerado como parte
do periodonto porque, juntamente com o osso, serve de suporte para as fibras do
ligamento periodontal.
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O periodonto está sujeito a variações morfológicas e funcionais, assim como a
mudanças associadas à idade.
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Gengiva Inserida
A gengiva inserida é contínua com a gengiva marginal. Ela é
firme, resiliente, e firmemente ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente. A
porção vestibular da gengiva
inserida se estende à mucosa alveolar móvel e relativamente frouxa e é demarcada
pela junção mucogengival.
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A espessura da gengiva inserida é outro parâmetro clínico
importante, definido como a distância entre a junção mucogengival e a projeção da
superfície externa do fundo do
sulco gengival ou da bolsa periodontal. Não deveria ser confundida
com a espessura da gengiva ceratinizada, pois esta última também inclui a gengiva
marginal.
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A espessura da gengiva inserida aumenta com a
idade4 e em dentes supra-erupcionados.
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O exame microscópico revela que a gengiva é composta do
epitélio escamoso estratificado superficial e uma porção central subjacente de
tecido conjuntivo.
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O principal tipo celular do epitélio gengival, assim como
de outros epitélios escamosos estratificados, é o ceratinócito.
Outras células encontradas no epitélio são as células claras ou
não-ceratinócitos, que incluem as células de Langerhans,
células de Merkel e melanócitos.
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A principal função do epitélio gengival é proteger as estruturas profundas, ao
mesmo tempo permitindo um
intercâmbio seletivo com o ambiente oral. Isso é alcançado através da
proliferação e diferenciação de ceratinócitos.
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PERIODONTIA ESTUDO
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A cor das gengivas inserida e marginal, geralmente descrita
como "rosa-coral", resulta da interação entre o suprimento
vascular, a espessura e o grau e ceratinização do epitélio e a presença de células
contendo pigmentação.
A cor varia entre as
diferentes pessoas e parece ser correlacionada à pigmentação
cutânea. Ela é mais clara em indivíduos louros com tez clara do
que em indivíduos de pele e cabelos escuros.
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A gengiva inserida é demarcada da mucosa alveolar adjacente na porção vestibular
por uma linha mucogengival claramente
definida. A mucosa alveolar é vermelha, lisa e brilhante, em vez de rosa e
pontilhada.
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Hipercementose em toda a dentição pode ocorrer em
pacientes com doença de Paget.
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A hipercementose por si só não requer tratamento. Ela
pode causar algum problema quando houver a necessidade de
se extrair o dente afetado. Em dentes com mais de uma raiz, a
odontossecção pode ser necessária antes da exodontia.
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A presença de inflamação na gengiva marginal é usualmente
registrada através de sondagem periodontal, de acordo com
os princípios do índice Gengival, descrito por Lõe (1967).
Segundo esse sistema, a ausência total de sinais visuais de
inflamação na unidade gengival é registrada como 0, ao passo
que uma ligeira alteração na cor e na textura é registrada como
1. A inflamação visível e a tendência ao sangramento da margem gengival, após leve
deslizamento da sonda periodontal,
são registradas como 2, ao passo que a inflamação patente
com tendência ao sangramento espontâneo é registrada como
3. Um índice paralelo para o registro de depósitos de placa
(índice de Placa) em escala de 0 a 3 foi apresentado por Silness
& Lõe, em 1964. Segundo esse índice, a ausência de depósitos
de placa recebe grau 0, a visualização da placa através de sua
remoção com a sonda periodontal sendo deslizada pela margem gengival é registrada
como 1, a placa clinicamente visível
como 2 e a placa abundante como 3. Variantes simplificadas
dos índices Gengival e de Placa propostas por Ainamo &
Bay (1975) têm sido bastante utilizadas. Avaliam a presença/
ausência de inflamação ou placa respectivamente em um
padrão binomial (contagem dicotômica). Nesses sistemas, o
sangramento da margem gengival e a placa visível recebem
escore 1, enquanto a ausência de sangramento e nenhuma
placa visível, escore 0.
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PERIODONTIA ESTUDO
A característica clínica que distingue a periodontite da gengivite é a presença da
perda de inserção
clinicamente detectável. Isto geralmente é acompanhado
pela formação de bolsa periodontal e mudanças na densidade e altura do osso
alveolar subjacente.
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A profundidade da bolsa periodontal, que é a distância da margem gengival livre até
o fundo do sulco, também
foi registrada em milímetros para cada local.
EXAME DE MOBILIDADE
-mobilidade é o resultado da perda de inserção óssea por doença periodontal ou
trauma
oclusal.
- é medida com o auxílio de 2 instrumentos rígidos: um posicionado na coroa pela
superfície vestibular e outro pela lingual ou palatina, fazendo o movimento V-L e
também
no sentido do longo eixo do dente.
- O grau de mobilidade pode ser:
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PERIODONTIA ESTUDO
Grau I: movimento de até 1mm no sentido V-L ( normal - prognóstico favorável)
Grau II: movimento de + de 1mm no sentido V-L( prognóstico duvidoso )
Grau III: além do dente se movimentar no sentido horizontal, ele intrui (
prognóstico
desfavorável )
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LESÃO DE FURCA
Definição: Perda de inserção horizontal inter-radicular.
Verificada com o uso da sonda Nabers e classificada segundo a perda de inserção
periodontal horizontal em:
GRAU 1 – perda horizontal do tecido de suporte que não excede um 1/3 da largura do
dente. Até 03mm de
perda de inserção na área da furca.
GRAU 2 – perda horizontal do tecido de suporte, além de 1/3 da largura do dente,
porém sem atravessar de
“lado a lado” a área da furca. Maior que 3mm de perda de inserção na área da furca.
GRAU 3 – perda do tecido de suporte horizontal abrangendo a área total da furca,
sonda atravessa furca de
“lado a lado”.
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Assim como a Gengivite, a Periodontite Crônica pode ser classificada conforme a
Extensão:
A. Localizada - < 30% dos elementos envolvidos;
B. Generalizada - > 30% dos elementos envolvidos;
Mas também podem ser classificadas segundo a Severidade:
- Leve - Perda clínica de inserção de 3 mm
- Moderada - Perda clínica de inserção de 5 mm
- Severa - Perda clínica de inserção = 7 mm
- Complicada – Presença de defeitos infra-ósseos, reabsorção óssea vertical, lesões
de furca.
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Periodontite Agressiva
Diferentemente da Periodontite Crônica a Periodontite Agressiva possui uma
predileção por jovens e uma rápida
progressão da doença. A Classificação mostra os seguintes sinais:
1.Pacientes saudáveis, exceto pela presença da periodontite.
2.Rápida perda de inserção e de destruição óssea
3.Característica hereditária
4.Depósitos microbianos são inconsistentes com a perda de inserção.
5.Proporções elevadas de Porphyromonas gingivalis e A. actinomycetemcomitans
6. Anormalidades nos fagócitos
7. Hiper resposta macrófagos, elevados níveis de prostaglandina E2 (PGE2) e
interleucina 1ß (IL-1 ß)
8. Perda de inserção auto provocada
Esse doença também pode ser classificada quanto a Extensão, contudo de uma forma
diferente da Periodontite
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PERIODONTIA ESTUDO
Crônica:
A. Localizada - Próximo da puberdade, Resposta com anticorpos à microbiota, Perda
de inserção no 1º molar, e
incisivos.
B. Generalizada - Episódios pronunciados de perda de inserção, Afeta além de 1ºs
molares e incisivos, outros dentes
permanentes, Afeta pessoas com menos ou mais de 30 anos, ou mais velhos, Resposta
com anticorpos à
microbiota.
No entanto, a classificação quanto a Severidade apresenta as mesmas divisões:
- Leve - Perda clínica de inserção de 3 mm;
- Moderada - Perda clínica de inserção de 5 mm;
- Severa - Perda clínica de inserção = 7 mm;
- Complicada – Presença de defeitos infra-ósseos, reabsorção óssea vertical, lesões
de furca.
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Periodontite como manifestação de doença sistêmica
Essa classe de Periodontite apresentam uma característica única. Nessas doenças, o
indivíduo apresenta uma
importante alteração sistêmica que levou a ocorrência de destruição dos tecidos
periodontais. Esse indivíduos
normalmente apresentam síndromes ou distúrbios severos e em alguns casos fatais.
Essas alterações podem ser divididas em:
1.Distúrbios Hematológicos
2. Fatores Genéticos
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Doenças Periodontais Necrosantes
As doenças necrosantes são divididas em Gengivite Ulcerativa Necrosante e
Periodontite Ulcerativa Necrosante.
GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE (GUN): Infecção Gengival Aguda, recorrente, de
etiologia complexa.
Sua etiologia está sempre relacionada a uma TRÍADE DE FATORES (Bacterianos, Locais
e Sistêmicos)
Sua característica bacteriana está relacionada a bacilos fusiformes anaeróbios e
espiroquetas;
Fatores Locais podem ser considerados gengivite pré-existente, fumo e estresse.
Fatores sistêmicos predisponentes: deficiência nutricional, doenças debilitantes
(câncer, aids, discrasias sanguíneas,
desordens gastrointestinais), fatores psicossomáticos.
Extensão da doença
Comprimento da raiz
Mobilidade avançada
Dificuldades na raspagem e no alisamento radiculares
Trabalhos restauradores
Idade do paciente
Resolução da doença após raspagem e alisamento radiculares
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PERIODONTIA ESTUDO
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O prognóstico para pacientes com periodontite agressiva
depende de a doença ser generalizada ou localizada, do
grau de destruição presente no momento do diagnóstico e
da capacidade para controlar a futura progressão.
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periodontite agressiva generalizada raramente soíre remissão espontâ-
nea, enquanto a forma localizada da doença tem sido conhecida por interromper-se
espontaneamente.
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Parece que casos de periodontite
localizada freqüentemente têm um período limitado de
perda de inserção periodontal e óssea rápida, seguido de uma
fase crônica, mais lenta, de progressão da doença. Em geral
pacientes com periodontites agressivas generalizadas tendem
a ter um prognóstico pior porque eles caracteristicamente
têm mais dentes afetados pela doença e porque a doença provavelmente sofrerá uma
menor remissão espontânea,
quando comparados aos pacientes com formas localizadas da
periodontite agressiva.
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O tratamento da periodontite agressiva deve ser realizado
com uma abordagem lógica e controlada. Vários aspectos do
tratamento devem ser particularmente considerados quanto
ao manejo do paciente com periodontite agressiva. Um dos
aspectos mais importantes do sucesso do tratamento é educar
o paciente acerca da doença, incluindo as causas e os fatores
de risco para a doença, e a influência e importância do papel
do paciente no sucesso do tratamento.1 Considerações terapêuticas essenciais para o
clínico são o controle da
infecção, a interrupção da progressão da doença, a correção dos defeitos
anatômicos, reposição dos dentes perdidos e, por fim, a ajuda
ao paciente a manter a saúde periodontal com cuidados de
manutenção freqüentes. Educar os membros da família é
mais um fator importante porque sabe-se que a periodontite
agressiva pode ter uma agregação familiar. Desta maneira,
membros da família, especialmente irmãos mais jovens, do
paciente diagnosticado com periodontite agressiva devem ser
examinados para avaliar sinais da doença, educados acerca de
medidas preventivas e monitorados atentamente. É importante ressaltar que o
diagnóstico precoce, a intervenção e, se
possível, a prevenção da doença são mais desejáveis do que a
tentativa de reverter a destruição resultante da periodontite agressiva.
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Muitas abordagens de tratamentos diferentes têm sido utilizadas para tratar
pacientes com periodontites agressivas,
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PERIODONTIA ESTUDO
incluindo tratamentos não-cirúrgicos, cirúrgicos e antimicrobianos.
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O tratamento periodontal convencional para periodontite
agressiva consiste em educação do paciente, melhora da
higiene oral, raspagem e alisamento radicular e visitas de
manutenção regulares (freqüentes). Isto pode ou não incluir
a cirurgia periodontal a retalho.
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Pacientes que são diagnosticados com periodontite agressiva em estágios precoces e
que são capazes de entrar na terapia devem ter um melhor
resultado do que aqueles que são diagnosticados em estágios
avançados de destruição. Em geral, quanto mais cedo a
doença é diagnosticada, mais conservador é o tratamento e
melhor é o prognóstico dos resultados.
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Cirurgia periodontal de
ressecção pode ser eficaz para reduzir ou eliminar bolsas profundas em pacientes
com periodontite agressiva.
No entanto, ela pode ser difícil de executar se os dentes adjacentes não
estiverem afetados, como é freqüentemente visto nos casos de periodontite
agressiva.
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Liljenberg e Lindhe36 trataram pacientes com periodontite
agressiva localizada com administração sistêmica de tetraciclina (250 mg quatro
vezes ao dia durante 2 semanas),
retalho de Widman modificado e visitas de retomo periódicas (uma visita mensal
durante 6 meses e, depois, uma visita
a cada 3 meses). As lesões cicatrizaram mais rápida e completamente que as lesões
semelhantes em pacientes controle.
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Supondo um possível surgimento de resistência do A actinomycetemcomitans, há uma
preocupação de que a tetraciclina possa não ser eficiente. Nestes casos, a
combinação de metronidazol e amoxicilina
pode ser vantajosa.
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concluíram que a combinação
sistemicamente administrada de antibióticos (amoxicilina e
metronidazol) e tratamento periodontal (raspagem e alisamento radicular e/ou
cirurgia) proporciona melhor controle
da doença em casos de periodontite de difícil manejo do que
o tratamento periodontal semelhante sem os antibióticos.
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O antibiótico ou a combinação ideal para qualquer
infecção particular provavelmente depende de cada caso. As
escolhas devem ser realizadas com base nos fatores relatados
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PERIODONTIA ESTUDO
pelo paciente e relacionados à doença.
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A tetraciclina sistêmica (250 mg de cloridrato de tetraciclina
quatro vezes ao dia por 1 semana) deve ser dada em conjunto
com o tratamento mecânico local. Se a cirurgia é indicada, a
tetraciclina sistêmica deve ser prescrita e o paciente é instruído a tomar o
antibiótico aproximadamente 1 hora antes
da cirurgia. Doxiticlina, 100 mg/dia, pode ser usada no lugar
da tetraciclina. Um enxagüante à base de clorexidina deve ser
prescrito e continuado por várias semanas para aumentar o
controle da placa e facilitar a cicatrização.
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Inicialmente, o uso de implantes dentários foi sugerido e executado com muita
cautela em pacientes com periodontite
agressiva por causa de um medo infundado de perda óssea.
No entanto, evidências contrárias parecem apoiar o uso de
implantes dentários em pacientes com doença periodontal
agressiva.
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Atualmente, o uso de implantes dentários
deve ser considerado no plano de tratamento geral para
pacientes com periodontite agressiva.
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as técnicas cirúrgicas periodontais para a colocação de implantes dentários também
estão disponíveis.
Estas envolvem não apenas as técnicas de colocação de
implantes, mas também uma variedade de procedimentos
cirúrgicos para adaptar os tecidos circunvizinhos, tais como o
assoalho do seio ou o canal do nervo mandibular, para subseqüente colocação de
implantes.
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A eficiência da terapia periodontal é afirmada no sucesso
da completa eliminação de cálculo, placa e cemento alterado
da superfície dentária. Numerosos estudos mostraram que a
dificuldade desta tarefa aumenta quando as bolsas são mais
profundas.
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periodontite crônica, conhecida anteriormente
como "periodontite do adulto" ou "periodontite
1/ JL crônica do adulto", é a forma mais prevalente de
-s periodontite. Ela é considerada, geralmente, uma doença
de progressão lenta. No entanto, na presença de fatores sistê-
micos ou ambientais que possam modificar a resposta do hospedeiro ao acúmulo de
placa, como diabetes, tabagismo ou
estresse, a progressão da doença pode tomar-se mais agressiva. Embora a
periodontite crônica seja observada com
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PERIODONTIA ESTUDO
maior freqüência em adultos, ela pode ocorrer em crianças e
adolescentes em resposta ao acúmulo crônico de placa e cálculo. Essas observações
ressaltam a recente mudança no
nome de periodontite "do adulto", sugerindo que a periodontite crônica induzida por
placa é apenas observada em
adultos, para uma descrição mais universal de periodontite
"crônica", que pode ocorrer em qualquer idade.
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A periodontite crônica tem sido descrita como "uma
doença infecciosa resultando em uma inflamação das estruturas de suporte dos
dentes, perda progressiva de inserção e
perda óssea.
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Essa definição resume as principais características etiológicas e clínicas da
doença: (1) formação de placa
bacteriana, (2) inflamação periodontal e (3) perda de inserção
e osso alveolar. A formação da bolsa periodontal é geralmente
uma seqüela do processo da doença, a não ser que a retração
gengival acompanhe a perda de inserção, neste caso, a profundidade da bolsa pode
permanecer rasa, mesmo na presença
de perda de inserção e perda óssea contínuas.
Sangramento gengival,
seja espontâneo ou em resposta à sondagem, é comum, e
fluido sulculai relacionado ao exsudato inflamatório. e supuração provenientes da
bolsa também pode ser encontrado. Em
alguns casos, provavelmente como resultado de uma inflama-
ção de longa duração e de baixa intensidade, um tecido marginal fibroso e espessado
pode ocultar as mudanças inflamató-
rias subjacentes. A profundidade da bolsa é variável, e tanto a
perda óssea vertical quanto a horizontal podem ser encontradas. A mobilidade
dentária muitas vezes aparece em casos
avançados com perda de inserção e perda óssea extensas.
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A periodontite crônica pode ser clinicamente diagnosticada pela detecção de
mudanças inflamatórias crônicas na
gengiva marginal, presença de bolsa periodontal e perda de
inserção clínica. Ela é diagnosticada radiograficamente por
perda óssea evidente. Esses achados podem ser similares
àqueles vistos na doença agressiva. Um diagnóstico diferencial é baseado na idade
do paciente, taxa de progressão da
doença em relação ao tempo, natureza familiar de doença
agressiva e relativa ausência de fatores locais na doença agressiva, comparados à
presença de placa abundante e cálculo
na periodontite crônica.
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A periodontite crônica é considerada uma doençasítio-esperifica. Acredita-se que os
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PERIODONTIA ESTUDO
sinais clínicos da periodontite
crônica
— inflamação, formação de bolsa, perda de inserção e perda
óssea— sejam causados pelos efeitos sítio-específicos diretos
do acúmulo de placa subgengival. Como resultado desse
efeito local, a formação de bolsa, a perda de inserção e a perda
óssea podem ocorrer em uma superfície do dente, enquanto
outras superfícies mantêm níveis de inserção normais. Por
exemplo, uma superfície proximal com acúmulo crônico de
placa pode ter perda de inserção, enquanto uma superfície
vestibular do mesmo dente sem placa pode ser livre de
doença.
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Além de ser sítio-específica, a periodontite crônica pode
ser descrita como localizada, quando poucos locais demonstram perda de inserção e
perda óssea,ou generalizada,quando
muitos locais ao redor da boca estão afetados.
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PERIODONTIA ESTUDO
Vantagens: proporciona acesso para instrumentação radicular, elimina bolsa devido
ao posicionamento apical do
tecido gengival, mínima profundidade pós – operatória, preserva e aumenta faixa de
gengiva inserida, controla
posição pós - operatória do complexo mucogengival.
Técnica
Incisões sulculares, rebatimento do retalho, instrumentação da superfície
radicular, remoção granulação do
tecido ósseo, suturas interproximais mantendo posição original do retalho.
Vantagens: evita sacrifício dos tecidos periodontais sadios, evita exposição
proposital da superfície radicular
(regiões estéticas), causa o mínimo trauma aos tecidos e desconforto ao paciente,
possibilidade de
reduzir / eliminar bolsa.
Indicações:
Contra-indicações:
O fato de que uma relativa proporção limitada da população tem um risco maior de
desenvolver formas graves de
periodontite sugere que as pessoas não têm o mesmo risco
de desenvolver periodontite. O efeito causai dos micróbios
na doença periodontal inflamatória está bem estabelecido
(Loe et al., 1965; Socransky «Sc Haffajee, 1992). Em adição, a
prevalência e a proporção dos patógenos periodontais são
maiores em pacientes periodontais comparados com controles saudáveis (Griffen et
al., 1998; van Winkelhoff et al, 2002).
Todavia, se a periodontite é só simplesmente causada por
um ou mais patógenos periodontais específicos, a doença
deveria estar presente na maioria dos indivíduos infectados
por esses organismos. Ao contrário, patógenos periodontais
estão em relativa alta prevalência em indivíduos com gengivite ou periodontite
leve. Por exemplo, foi encontrada, em um
extenso grupo de indivíduos com gengivite ou periodontite
leve (média de idade de 52 anos), uma prevalência de 38% de
Aggregatibacter actinomycetemcomitans, 32% de Porphyromonas
gingivalis e 42% de Prevotella intermedia (Wolff et al., 1993). Em
conclusão, a existência de grupos de alto risco não pode ser
explicada somente pela microbiologia. Existem, entretanto,
outros fatores que podem ter um papel importante na etiologia
da periodontite, como a resposta inflamatória e imunológica
tanto local quanto sistêmica. Esses fatores incluem doenças
sistêmicas, como diabetes, e fatores ambientais, como o fumo
e, possivelmente, o estresse (Kinane et al, 2006). É provável que
a eficiência da resposta imune de um indivíduo influencie a
quantidade de destruição periodontal, o que pode ser considerado como a
susceptibilidade do indivíduo à periodontite.
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BIOTIPO GENGIVAL = se é uma gengiva fina, se é espessa.
Para avaliar o biotipo do paciente: espessura gengival, largura de gengiva inserida
e espessura óssea.
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ressessão gengival:
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PERIODONTIA ESTUDO
definição para cirurgia plástica periodontal: PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS REALIZADOS
PARA PREVENIR OU CORRIGIR DEFEITOS DE GENGIVA,
MUCOSA ALVEOLAR OU OSSO, CAUSADOS POR FATORES ANATÔMICOS E DESENVOLVIMENTOS
TRAUMÁTICOS OU PRODUZIDOS POR DOENÇA. Então tudo que
envolve mexer no tecido gengival, seja na gengiva ou na mucosa alveolar, ou mesmo
no osso (que faz parte do periodonto), nós
podemos denominar cirurgia mucogengival ou cirurgia periodontal estética.
Como se chama a estrutura que divide a gengiva inserida da mucosa alveolar: linha
mucogengival.
Numa cirurgia periodontal temos que ter maior cuidado ou atenção com a gengiva
fina. Por quê? Por que provavelmente o osso que
está ali embaixo de uma gengiva fina é fino também!!! Por ser fina, ela pode romper
e futuramente comprometer aquela região. A INSERIDA
é melhor pra trabalhar.
Quanto mm tem que ter uma gengiva para que eu possa considerá-la como saudável:
depende do paciente. O importante é ele deixar aquela
gengiva saudável. A gengiva fina é mais difícil de higienizar, por conta da dor. E
se ele consegue deixar a região limpa, saudável, é
indiferente se ali vai ter muitos mm de gengiva inserida. Mas pra fazer prótese, o
paciente deve ter mais ou menos 2 mm de gengiva in-
serida.
Se o paciente não tiver tecido queratinizado, eu aumento a chance de doença
periodontal, por conta da mucosa alveolar que vem logo em
seguida. o IMPORTANTE É TER GENGIVA INSERIDA.
Se eu tiver uma gengiva fina exposta à doença periodontal eu tenho maior chance de
uma recessão gengival, e, quando espessa exposta
à doença periodontal, maior chance de bolsa periodotal.
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PERIODONTIA ESTUDO
As principais causas de receçao: escovaçãoação traumática,
classe 1 = é uma recessão que não ultrapassa a linha mucogengival e não tem perda
óssea proximal. É envolvida por gengiva inserida.
classe 2 = não tem perda de osso proximal, porém a recessão ultrapassa a linha
mucogengival.
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PERIODONTIA ESTUDO
-ENXERTO GENGIVAL LIVRE = REMOVO O ENXERTO DO PALATO DURO (porque, igual a gengiva
inserida, é outro tecido que é queratinizado e a
mucosa de mastigação). o PALATO É DIVIDIDO EM OSSO,PERIÓSTEO, TECIDO CONJUNTIVO E
EPITELIAL. O MEU OBJETIVO É REMOVER DO PALATO O
EPITÉLIO E LEVAR PARA A ÁREA RECEPTORA.EU POSSO TER UM POUQUINHO DE CONJUNTIVO. O
PALATO SEMPRE VAI SER A MINHA ÁREA DOADORA.
o EPITÉLIO PODE FICAR EXPOSTO AO MEIO BUCAL, O CONJUNTIVO NÃO PODE.
O OBJETIVO DESSE ENXERTO É "AUMENTO DE ESPESSUA DE TECIDO QUERATINIZADO", OU CRIAR
TECIDO QUERATINIZADO. ESSA É A PRINCIPAL INDICAÇÃO
DO ENXERTO GENGIVAL LIVRE. AQUELA GENGIVA QUE É MUITO FINA, PARA ENGROSSAR, USA
ESSA TÉCNICA.ELA É INDICADA PARA CIRURGIAS PRÉ-PRO-
TÉTICAS, ANTES DO IMPLANTE, E PRÉ E PÓS APARELHO ORTODÒNTICO.
O ENXERTO GENGIVAL LIVRE NÃO É ESTÉTICO, POR CONTA DA COR DO TECIDO DO PALATO.
OUTRO INCOVENIENTE É A CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTE-
ÇÃO. NÃO É INDICADA PARA RECOBRIMENTO RADICULAR. É INDICADA PARA MODIFICAR O
FENÓTIPO, OU SEJA, O TIPO DE GENGIVA PRAQUELA ÁREA.
EU POSSO RETIRAR DA MESIAL DO PRIMEIRO PRÉ ATÉ A DISTAL DO PRIMEIRO MOLAR. ESSA É A
MINHA ÁREA DOADORA DO ENXERTO. DA LIVRE OU DO
CONJUNTIVO.
A ARTÉRIA PALATINA SÁI DO FORAME MAIOR NA ALTURA DO 2o MOLAR POR ISSO QUE TENHO QUE
LIMITAR A MINHA ÁREA DOADORA.
O trauma oclusal sozinho não causa recessão gengival, tem que ter perda óssea!
Característica de que um dente está trauma: espessamento do ligamento, desgaste
oclusal , mobilidade. O trauma e a doença vai
potencializar a perda óssea.
No caso de uma recessão, quando tenho raízes expostas, nem sempre vou conseguir
recobrir. O enxerto ósseo não funciona nessas situa-
ções. Somente nos casos
PERGUNTAS E RESPOSTAS:
aumento de coroa:
R:
4)QUAIS AS TÉCNICAS CIRÚRGICAS QUE PODEM SER USADAS PARA REALIZAR O AUMENTO DE
COROA
gengivectomia
- eliminar pseudobolsas,
- correção de aumento gengival,
- redução de bolsas supra-ósseas de mesma profundidade (preconizado no passado);
- promover contorno fisiológico ao redor do elemento dental,
- melhorar o contorno gengival em casos de Gun,
- aumento de coroa clínica em casos que não há invasão do espaço biológico,
- estética.
6) O que é gengivoplastia
7) Indicação da gengivoplastia
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PERIODONTIA ESTUDO
8) O que é osteoplastia
11) Qual o principal objetivo da cirurgia periodontal e como ela torna real esse
objetivo
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