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Nota:

Escola Estadual de Tempo Integral Áurea Pinheiro Braga


Professora: Márcia Sicsú Disciplina: Língua Portuguesa
Série: Turma: Turno: 2º Semestre -
Aluno(a): Data de entrega:
LISTA 4 DE EXERCÍCIOS – DESCRITORES

D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos 3. Leia o texto abaixo.


variados.
Leia os textos abaixo. A tartaruga e a lebre
Em maio de 2015, uma associação de apoio a pessoas
com câncer do Canadá entrou para o livro dos recordes ao Era uma vez uma lebre convencida que vivia
promover um corte de cabelos coletivo. 267 pessoas, sendo zombando de uma tartaruguinha:
30 mulheres, ficaram carequinhas da silva, por uma boa – Não corra tanto, querida, ou vai ultrapassar o
causa. limite de velocidade. Ah, ah, ah...
Disponível em: <http://migre.me/rT7T2>. Acesso em: 22 out. 2015. Um dia, cansada de tantas zombarias, a tartaruga
desafiou a lebre a apostar uma corrida para ver qual das
Nesse texto, a expressão “carequinhas da silva” foi duas chegava primeiro.
utilizada para A lebre achou muito divertido o atrevimento da
A) apresentar o nome de um novo corte de cabelo. tartaruga e aceitou a aposta.
B) divulgar uma campanha. Quando deram a largada, a lebre saiu veloz como
C) enfatizar o fato de as pessoas rasparem todo o seu cabelo. uma flecha, deixando a pobre tartaruga envolta numa
D) ironizar um sobrenome. nuvem de poeira.
E) mostrar uma ação que entrou para o livro dos recordes. – Nos vemos na linha de chegada, tartaruga –
gritou a lebre.
2. Leia o texto abaixo. Confiando em sua rapidez, a lebre decidiu parar na
casa de um amigo para conversar um pouco, comer
algumas cenouras e tirar uma soneca. Afinal, tinha tempo
de sobra.
Enquanto isso, a tartaruga seguia seu caminho
pouco a pouco, sem parar um instante, cada vez mais
perto da linha de chegada.
Quando a lebre acordou, saiu em disparada, mas
era tarde demais.
Havia dormido tanto, que a vagarosa tartaruga já
estava na linha de chegada e havia ganhado a corrida,
com seus passinhos lentos.
Todos os animais comemoraram a perseverança da
tartaruguinha.
INARAJA, Javier. Fábulas favoritas. Barueri: Girassol, 2006. p. 51- 56.

Nesse texto, há uma ironia em:


Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br/default.asp>. Acesso em: 3 A) “Era uma vez uma lebre convencida que vivia
mar. 2010. zombando...”. (1° parágrafo)
O humor desse texto está centrado B) “Não corra tanto, querida, ou vai ultrapassar o limite
A) na ênfase da menina ao responder no segundo quadrinho. de velocidade.”. (2° parágrafo)
B) na expressão do menino no último quadrinho. C) “... a tartaruga desafiou a lebre a apostar uma
C) na interpretação feita pela menina sobre a palavra corrida...”. (3° parágrafo)
acredita. D) “A lebre achou muito divertido o atrevimento da
D) no fato de a menina achar os duendes brincalhões. tartaruga e aceitou a aposta.”. (4° parágrafo)
E) no tema da pesquisa realizada pelo menino. E) “... a vagarosa tartaruga já estava na linha de chegada
e havia ganhado a corrida,...”. (penúltimo parágrafo)
4.Leia o texto abaixo e responda. duende que ri de nós (a gente finge não ver). Nem parece
que hoje vivemos mais com melhor qualidade, podendo
ter saúde, interesse e afetos até os oitenta ou noventa
anos (logo serão mais), desde que levando em conta as
limitações normais: parecemos um carro em disparada,
com faróis voltados para trás.
Ignoramos que velhos também viajam, estudam,
passeiam, namoram, trabalham quando podem, curtem
amizades e família – sem se pendurar nelas como vítimas
chorosas. Não importam as décadas acumuladas, eles são
mais que velhos: são pessoas.
LUFT, Lya. Múltipla escolha. Rio de Janeiro: Record, 2010, p. 47.

Nesse texto, o trecho “Velhice é apenas outra fase”,


escrito em itálico, indica
A) argumento.
B) citação.
C) crítica à velhice.
D) crítica à sociedade.
E) ênfase a um tema.

7. Leia o texto e responda.


Rio.
Disponível em: <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira115.htm>.
Acesso em: 26 jun. 2010.
Silêncio.
Esse texto é engraçado, porque a menina Rio.
A) ansiava por encontrar um pipoqueiro conhecido. Silêncio.
B) arrependeu-se de ter beijado o sapo. Pescador.
C) considerava-se madura demais para acreditar em Silêncio.
príncipes. Rio.
D) desejava que o sapo se transformasse em alguém mais Silêncio.
bonito. Silêncio.
E) esperava que a surpresa fosse algo ligado à comida. Anzol.
Água.
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da Silêncio.
pontuação de outras notações. Rio.
Peixe.
5. Leia os textos abaixo. Jantar à luz de vela na beira do cais...
Muito chato! Filme sem emoção, monótono e sem
nexo em muitas partes. [...] Não vale a pena assistir. Um dos O ponto final foi usado em cada verso para evidenciar
piores filmes que já assisti. Me desculpem os experts em (A) o ritmo lento da cena.
cinema, mas não passa sentimento nenhum na trama. A (B) a sequência dos elementos.
fotografia é linda, mas só isso! (C) a sucessão dos atos.
Neide Santos (D) a conclusão da ideia.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182266/>. Acesso em:
25 fev. 2016. Fragmento. *Mantida a ortografia original dos textos.
(E) a abreviação dos versos.

No Texto, o uso do ponto de exclamação em “Muito chato!”


reforça a ideia de 8.Leia o texto a seguir e responda:
A) alívio. B) crítica.
C) entusiasmo. D) espanto. E) mistério. Os direitos da criança

6. Leia o texto abaixo. Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção
de raça, religião ou nacionalidade.
Múltipla escolha Toda criança tem direito a crescer dentro de um
espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça
Velhice é apenas outra fase: mas, como se ela fosse entre os povos.
algo estanque, um setor final, procuramos esquecer-nos dela Toda criança tem direito a um nome, a uma
no nosso baú de enganos, a chave guardada por algum nacionalidade.
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por A conversa ficava interessante quando ele lembrava
parte dos pais e da sociedade. de perguntar uma porção de coisas e elas também
Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer perguntavam pra ele. (Conversavam baixinho para os
infantil. outros não escutarem.)
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e [...]
assistência médica para si e para a mãe. […] Uma tarde entrou no quarto e viu a mancha de
Toda criança tem direito a especial proteção para o seu cimento novo na parede, brutal, incompreensível.
desenvolvimento físico, mental e social. – Pra que que o senhor fez isso? Pra que o senhor
Toda criança tem direito a ser protegida contra o fez assim com minhas formigas?
abandono e a exploração no trabalho. O pai não entendia, e o menino chorando,
Cereja, William Roberto & Magalhães, Thereza chorando.
Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual, 1998. p. 77.Fragmento. VILELA, Luiz. Contos da infância e da adolescência. 2. ed. São Paulo: Ática, 2002.
Fragmento.
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto Nesse texto, a repetição “... chorando, chorando.”, (ℓ. 17)
(A) enfatiza a ideia de universalidade. sugere
(B) faz uma repetição sem necessidade. A) atitude fingida.
(C) reforça a especificidade de cada ideia. B) anúncio de rebeldia.
(D) constitui um maior vínculo com o leitor. C) progressão da tristeza.
E) estabelece independência com o termo “criança”. D) sensação de culpa.
E) sinal de fraqueza.
D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha
de uma determinada palavra ou expressão.
11.
9. Leia o texto abaixo.
Leia o texto abaixo.

Vinícius de Moraes

“Dizem, na minha família, que eu cantei antes de


falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha
um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música,
Disponível em: <http://mulher30.com.br/tirinhas/>. Acesso em: 19 set. 2014. minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de
como me machucavam aquelas valsas antigas. Meu pai
Nesse texto, a palavra “indispensável” foi utilizada para também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a
A) destacar o conteúdo da bagagem. poesia fez o resto.”
B) enfatizar o aspecto irônico da palavra. Disponível em: <http://www.aomestre.com.br/liv/autores/vinicius_
moraes.htm>. Acesso em: 14 mar. 2010.
C) expressar o desejo de levar pouca coisa.
D) indicar a revolta em relação à pergunta.
E) mostrar a quantidade de malas. Nesse texto, a expressão “... cresci ouvindo música.
Depois a poesia fez o resto.” sugere que Vinícius
10. A) destacou-se no cenário musical e poético.
As formigas B) abandonou a música e se dedicou à poesia.
C) foi criado com a avó, que declamava belas poesias.
D) foi uma criança famosa, pois cantou antes de falar.
Foi a coisa mais bacana a primeira vez que as formigas
E) pensou em trabalhar com poesias, mas preferiu se
conversaram com ele. Foi a que escapuliu de procissão que
dedicar à música.
conversou: ele estava olhando para ver aonde que ela ia, e aí
ela falou para ele não contar para o padre que ela tinha
escapulido – o padre ele já tinha visto que era o formigão da
12. Leia o texto abaixo e responda.
frente, o maior de todos, andando posudo.
Isso aconteceu numa manhã de muita chuva em que
Às 15:03 em 16 janeiro 2 009, Lourdes Alves disse...
ele ficara no quentinho das cobertas com preguiça de se
Olá Carla, espero te encontrar no próximo dia 12
levantar, virado para o outro canto, observando as formigas
de fevereiro. Gosto da possibilidade do encontro
descendo em fila na parede. Tinha um rachado ali perto por
presencial e tenho certeza que temos figurinhas para
causa da chuva, era de lá que elas saíam, a casa delas.
trocar.
Toda manhã aquela chuva sem parar, pingando na lata
Um forte abraço e bem-vinda.
velha lá fora no jardim, barulhinho gostoso que ele ficava
Às 14:01 em 17 janeiro 2 009, Carla Amaral disse...
ouvindo, enrolado no cobertor, olhando as formigas e
Sim, nem que chova canivete, vou estar presente
conversando com elas, o quarto meio escuro, tudo escuro de
no encontro em fevereiro.
chuva.
Me encontro regularmente com César, Mara, Rachel e No trecho “Usavam camisetas de bandas hardcore,
Marília (menos). Neste final de semana vamos juntos para bermudões no joelho e tênis rasgados, que misturavam
Socorro... estão todos bem. o estilo grunge com um ar rebeldezinho.”( . 9-10-11), o
Abraços diminutivo é utilizado com o intuito de
Carla A) demonstrar ternura e afeto pelas garotas que se
Disponível em: <http://escoladeredes.net/profiles/comment/list?attachedToType>. Acesso em:
14 jan. 2011. vestem desse modo.
A expressão “nem que chova canivete” (5° parágrafo) sugere B) fazer uma crítica às garotas que se vestem como
A) brutalidade. B) certeza. rebeldes, mas não são.
C) mudança. D) neutralidade. C) identificar as patricinhas skatistas como sendo mais
E) revolta. saudáveis e limpas.
D) indicar uma progressão de alguém novato para outro
D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de mais experiente.
recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. E) referir-se ao tamanho das garotas.

13. Patricinhas do skate 14. Leia o texto abaixo e responda.


De unhas pintadas e roupas da moda, elas enterram o
estereótipo rebelde Você já deve ter se deparado com uma Trem de ferro
delas. Estão sempre de unhas pintadas, cabelo arrumado,
calça de cintura baixa e camiseta baby look. Nas mãos, o Café com pão
longboard – a versão mais comprida do skate tradicional. Sim, Café com pão
essas princesinhas estão se fazendo notar por aí. Por muito Café com pão
tempo, o visual das skatistas foi propositalmente desleixado. Virge maria que foi isso maquinista?
Usavam camisetas de bandas hardcore, bermudões no joelho Agora sim
e tênis rasgados, que misturavam o estilo grunge com um ar Café com pão
rebeldezinho. Agora, as novas skatistas têm cara de Agora sim
saudáveis, roupas limpinhas e pouca afinidade com as Voa, fumaça
manobras radicais do skate. “Não é porque eu estou andando Corre, cerca
de skate que vou mudar meu estilo”, diz Mitzi Iannibelli, 18, Ai seu foguista
que adora reggae e faz as unhas toda semana – “sempre Bota fogo
quadradas e sem cutícula’’. Mitzi se diz adepta do estilo Na fornalha
mulherzinha, que ela define como “short com a barriga de Que eu preciso
fora e camisa baby look’’. Recém-formada em estilismo, Muita força
Amanda Assunção, 21, também critica o guarda-roupa Muita força
rebelde: “Aquelas roupas grunges não tem nada a ver. Não Muita força
gosto de estar largadona’’, diz, ajeitando o colar de pedrinhas Oô...
azuis no pescoço. Menina bonita
O que se vê nas ruas já chama atenção das lojas Do vestido verde
especializadas. Na Kelly Connection, na Galeria River Me dá tua boca
(Arpoador), de cada 10 skates vendidos, 7 são comprados por Pra matá minha sede
mulheres. “É impressionante como tem menina começando’’, Oô...
diz Nathalia Despinoy, 29, dona da loja e skatista amadora. Vou mimbora
Segundo afirma, houve uma mudança notável no perfil das Vou mimbora
skatistas: “Elas têm um envolvimento menor com o esporte, Não gosto daqui
não usam nada muito louco, nada grunge.’’ Nasci no sertão
As novas skatistas divergem de suas antecessoras até Sou de Ouricuri
no gosto musical. Dead Kennedys e Pennywise já não têm Oô...
mais lugar no porta-CDs, que guarda agora discos de Bob Vou depressa
Marley, Billie Hollyday, Natiruts, Cássia Eller e Marisa Monte. Vou correndo
Além do visual e da música, as longboarders têm uma relação Vou na toda
menos profissional com o skate, em que a performance não é Que só levo
tão importante. Isabelle Valdes, 21, gosta de descer as Pouca gente
Paineiras no seu long. Mas não faz pose e assume que só Pouca gente
encara a versão light da descida. “Lá de cimão, eu ainda não Pouca gente...
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de
tenho coragem’’, diz. Janeiro: Nova Aguilar, 1986.

Jornal do Brasil. Disponível em:<http://quest1.jb.com.br/jb/papel/


cadernos/domingo/2001/07/07/jordom20010707005.html> A expressão “café com pão”, repetida por três vezes no
Acesso em: 08 jul. 2001. início do poema, sugere
A) o barulho do trem. B) a voz do maquinista. com pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta fruita
C) a conversa dos passageiros. D) a voz da menina bonita. é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma
E) o linguajar do povo do sertão. pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe
lançam fora quando a querem comer: mas faz dano à
15. Leia o texto abaixo. saúde e causa fevre a quem se demanda dela”
GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível em:
O encontro &lt;http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html&gt;. Acesso em: 11 abr.
2017. Fragmento.

O telefone tocou, ele atendeu, marcaram encontro. Fez


a barba, tomou banho, vestiu-se. Há uma semana que não via No texto, observam-se marcas de linguagem
a noiva e hoje era domingo, dia de ir ao cinema com ela. (A) arcaica.
Apertou o botão, esperou o elevador, desceu, alcançou a rua (B) informal.
e foi esperar o ônibus. Fez baldeação e chegou lá duas horas (C) jornalística.
depois. Meyer. [...] O cinema era logo ali na esquina. Foram (D) regional.
correndo. Ele entrou na fila e ela ficou esperando perto da (E) técnica.
portaria. Entraram.
ELIACHAR, Leon. O homem ao quadrado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1960.
18. Leia o texto abaixo.
Nesse texto, o uso de orações curtas seguidas de ponto final
serve para Pela janela
A) enfatizar a corrida para o cinema.
B) expressar a espera na portaria. Quando eu percebi que a Milena estava olhando
C) expressar o ritmo das ações do noivo. para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a
D) indicar ações rotineiras de trabalho. lousa, onde a professora acabava de escrever uma
E) indicar o roteiro feito pela noiva. pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A
guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro,
16. A namorada fazendo um trabalho sobre o filme.
A história se passava na Idade da Pedra, não tinha
Havia um muro alto entre nossas casas. falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das
Difícil de mandar recado para ela. cavernas. [...]
Não havia e-mail. Em torno da minha mesa estavam Geandré, o
O pai era uma onça. Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá
E pinchava a pedra no quintal da casa dela. embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava
Se a namorada respondesse pela mesma pedra me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu.
Era uma glória! No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão.
E então era agonia. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para
No tempo do onça era assim. Rodrigo”.
BARROS, Manoel de. Tratado geral das grandezas do ínfimo. Rio de Janeiro: Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de
Record, 2001, p. 17.
ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora
na perua, com ele queimando no meu bolso.
Nos versos “Era uma glória!” (v. 9) e “E então era agonia.” (v. PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento.
12), o emprego das palavras destacadas sugere
A) aproximação de ações. B) comparação. No trecho “Antes do recreio, a gente tinha assistido...” (1°
C) concordância de ideias. D) exagero. parágrafo), a expressão destacada é característica da
E) oposição de sentimentos. linguagem

D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o A) coloquial. B) culta.


locutor e o interlocutor de um texto. C) científica. D) regional.
E) técnica.
17.
Leia o texto a seguir e responda:
19. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
HISTÓRIA DA PROVÍNCIA DE SANTA CRUZ
Diários
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem
ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete palmos de Os livros que mais me falam são os diários. Diários são
comprido. A fruita se chama banana. Parecem-se na feição registros de experiências comuns acontecidas na
simplicidade do cotidiano, experiências que provavelmente GABARITO
nunca se transformaram em livros. Não foram registradas para
ser dadas a público. Quem as registrou, as registrou para si 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
mesmo – como se desejasse capturar um momento efêmero
que, se não fosse registrado, se perderia em meio à avalanche
de banalidades que nos enrola e nos leva de roldão. Esse é o
caso do Cadernos da Juventude, de Camus, um dos livros que 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
mais amo, e que leio e releio sem nunca me cansar. Um “diário”
é uma tentativa de preservar para a eternidade o que não
passou de um momento. Álbuns de retratos da intimidade. Pois
eu fiz um “Diário”: pensamentos breves que pensei ao correr da
vida e dos quais não me esqueci. Pensamentos são como
MARQUE SOMENTE UMA ALTERNATIVA E USE A LETRA
pássaros que vêm quando querem e pousam em nosso ombro.
Não, eles não vêm quando os chamamos. Vêm quando desejam BASTÃO (DE FORMA) PARA PREENCHER.
vir. E se não os registramos, voam para nunca mais. Isso
acontece com todo mundo. Só que as pessoas, achando que a
literatura se faz com pássaros grandes e extraordinários,
tucanos e pavões, não ligam para as curruíras e tico-ticos... Mas
é precisamente com curruíras e tico-ticos que a vida é feita
ALVES, Rubem. Quarto de Badulaques. São Paulo: Parábola, 2003, p. 51.

Nesse texto, a linguagem utilizada é


A) jornalística. B) jurídica.
C) literária. D) médica.
E) política.

20. Leia o texto abaixo e responda.

Mundo grande

Não, meu coração não é maior que o mundo.


É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo.
Por isso me grito,
por isso frequento os jornais, me exponho cruamente nas
livrarias:
preciso de todos.

Sim, meu coração é muito pequeno.


Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Mundo Grande. Disponível em:
<http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_
comentarios/m/mundo_grande_poema_drummond>. Acesso em: 9 nov. 2011.

A tipologia textual predominante nesse texto é


A) argumentativa.
B) descritiva.
C) dialogal.
D) injuntiva.
E) poética.

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