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Port BNB
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APOSTILA COMPLETA
BNB
ATENÇÃO!
1. SUBSTANTIVO
A palavra que dá nome aos seres, coisas, lugares, ideias, sentimentos. O substantivo faz parte da
classe de palavras variáveis da língua portuguesa. Isso quer dizer que pode apresentar flexões
de gênero, número e grau.
• lugares: Itália, Porto Alegre...
• sentimentos: raiva, ciúmes ...
• estados: alegria, tristeza...
• qualidades: honestidade, sinceridade...
• ações: corrida, leitura...
2. ARTIGO
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado
de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o
número dos substantivos.
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Detalhe zambeliano 1
Substantivação!
Detalhe zambeliano 2
Detalhe zambeliano 3
3. ADJETIVO
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Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Locução adjetiva
Detalhe zambeliano!
4. ADVÉRBIO
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio
advérbio.
Dica do Zambeli!
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5. PREPOSIÇÃO
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando
o segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.
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6. PRONOME
Indefinidos
DEMONSTRATIVOS
RETOMADA
As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes me-
nos favorecidas, porque àquelas se dão oportunidades que se negam a estes.
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Átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
7. NUMERAL
Indicam quantidade ou posição – um, dois, vinte, primeiro, terceiro.
8. INTERJEIÇÃO
Expressam um sentimento, uma emoção...
9. VERBOS
10. CONJUNÇÕES
Ligam orações ou, eventualmente, termos. São divididas em:
Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,
temporais, finais, proporcionais.
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EXERCÍCIOS
01. Classifique a classe gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advérbio).
1. A cerveja que desce redondo.
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15. Número de matrimônios cresce, mas gaúchos estão entre os que menos casam no país.
b) Embora tenha sido o melhor plano, ele nunca admitiu _________ fato.
c) Ninguém conseguiu provar sua culpa, diante _____________, o júri teve de absolvê-lo.
e) Assisti a uma aula de Português aqui no curso. Uma aula _________ é indispensável para mim!
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QUESTÕES
01. No texto, Maria José é descrita como alguém que apresenta características muitas vezes opostas, o
que a faz possuidora de uma rica personalidade.
Um adjetivo usado para caracterizar Maria José é “terna”, que, no texto, se opõe a
a) violenta
b) alegre
c) caridosa
d) doce
e) carinhosa
02. A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz para o trecho uma ideia de
a) adição
b) adversidade
c) comparação
d) extensão
e) soma
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GABARITO
01. A 02. C 03. B 04. B 05. A
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SUJEITO – é o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.
• Que é que + verbo?
TIPOS DE SUJEITOS
1) Sujeito simples – é o sujeito determinado que possui um único núcleo, um único vocábulo di-
retamente ligado com o verbo.
• “Os fracos nunca podem perdoar.” (Gandhi)
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3) Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere.
a) com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
• “Perguntaram ao Dalai Lama:
– O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
– Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recu-
perar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que
acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e
morrem como se nunca tivessem vivido.” (Dalai Lama)
b) com o verbo na 3ª p do singular (VI, VTI, VL) + SE
• Necessita-se de mantimentos para os desabrigados.
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• Está anoitecendo.
5) Sujeito Oracional
• “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.” (Legião Urbana)
TRANSITIVIDADE VERBAL
• “Acorda, meu bem, amanhã já é outra história. Em paz, vamos viver o agora.” (Anavitória)
2) Verbo Transitivo Direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição.
Perguntamos “o quê? Ou quem?”
• “E eu vou contando os dias, vou roubando as horas, quero tanto me encontrar” (Vanguart)
• “Se for preciso, eu pego um barco, eu remo por seis meses, como peixe pra te ver.” (Rubel)
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3) Verbo Transitivo Indireto (VTI) – verbo que precisa de complemento com preposição.
• “Hoje me lembrei do teu sabor, do gosto da tua boca antes de dormir.” (Tiago Iorc)
4) Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) – verbo que precisa de 2 complementos. (OD e OI)
• “Eu quero partilhar a vida boa com você.” (Rubel)
• “Canta para mim qualquer coisa assim sobre você.” (Marcelo Camelo)
5) Verbo de Ligação (VL) – não indicam ação. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o
sujeito e suas características. Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.
• “Tu é trevo de quatro folhas, é manhã de domingo à toa.” (Anavitória)
• “Meninas são bruxas e fadas. Palhaço é um homem todo pintado de piadas! Céu azul é o
telhado do mundo inteiro.” (Teatro Mágico)
Dica zambeliana:
A transitividade de um verbo depende do contexto.
APOSTO – termo que apresenta uma explicação extra a respeito de outro, cujo intuito é o
esclarecimento.
• Porto Alegre, a cidade sorriso, aguarda você.
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TREINAMENTO ZAMBELIANO
Classifique os elementos sublinhados das orações abaixo.
a) O candidato voltou do curso.
____________________________________________________
b) Histórias incríveis contou-nos aquele colega.
____________________________________________________
c) O professor Zambeli ofereceu-lhe um lugar melhor no curso.
____________________________________________________
d) Procurei-a por todos os lugares.
____________________________________________________
e) Gabaritaram a prova.
____________________________________________________
f) Talvez ainda haja concursos neste ano.
____________________________________________________
g) Taxa de homicídio cresce em 15 anos no país.
____________________________________________________
h) A prova foi fácil.
____________________________________________________
i) Site oferece promoções aos clientes na internet.
____________________________________________________
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CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL
1) VERBO HAVER
O verbo haver é impessoal (permanecendo na 3º pessoa do singular) quando significa: existir, acon-
tecer, ocorrer. Formando locução com outro verbo, a impessoalidade a ele se estenderá.
• Nunca havia pessoas nesta sala.
2) SE
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f) Discutiu- se, nesta semana, quando o gerente estava aqui, esse projeto. ( )
4) Sujeito oracional
Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.
• Estudar e aprovar constitui seu projeto.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
REGRA GERAL
CASOS ESPECIAIS
2) Substantivos de gênero e número diferentes mais adjetivo: concordância com o termo mais
próximo ou uso do masculino plural.
• Gostaria de pedir frango e costela bem passados.
3) ANEXO
• Seguem anexos os contratos.
4) SÓ
• Edgar ficou só em casa.
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Observação:
A locução adverbial a sós é invariável.
5) OBRIGADO – adjetivo
• “Muito obrigada”, disse a aniversariante aos convidados!
6) BASTANTE
Adjetivo = vários, muitos
Advérbio = muito, suficiente
• Recebi bastantes flores.
• Estudei bastante.
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9) MEIO
Adjetivo = metade
Advérbio = mais ou menos
• Adicione meia colher de açúcar.
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REGÊNCIA VERBAL
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os com-
plementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstâncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semântico diferente com a simples mudança ou retirada de uma pre-
posição.
Caros, antes vamos lembrar a transitividade!
TIPOS DE VERBOS
Subitamente se afaste
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2. Esquecer / lembrar
(A) quando desacompanhados de pronome oblíquo, são VTD
• Esqueci meus problemas nesta festa.
• Lembramos a sua história durante a prova.
(B) quando acompanhado de pronome oblíquo, são VTI
• Tu te esqueceste do teu nome?
• Lembro-me da tua história.
3. Implicar
(A) = acarretar, causar – é VTD.
• A pobreza implica uma série de complicações na vida da pessoa.
• Não saber o básico implicará sua decepção.
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5. Preferir
Prefere-se A a B
• Prefiro crase a pontuação.
• Todos nós preferimos uma vida estável a uma vida tumultuada.
6. Querer
(A) VTD = no sentido de “desejar”
• Eu quero um celular novo!
• Vamos querer uma vaga neste concurso!
(B) VTI = no sentido de “ gostar de, amar, querer bem”
• Ele quer a você.
• Eu lhe quero!
PRONOME RELATIVO
QUE – Retoma pessoas ou coisas.
• Eu ganhei o presente ontem. O presente era estranho.
• O presente que eu ganhei ontem era estranho.
• “Revisamos com mais disposição uma disciplina em que acreditamos, com que simpatizamos
e de que gostamos”
• Esses são os professores de que você precisa para ser do time BB.
• A novela a que eu assisto chama-se Império!
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CUJO – Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possuído.
• A árvore cujos frutos são venenosos foi plantada perto da minha casa?
• O rapaz era um amigo de cujo nome não me lembrava.
• As pessoas em cujas dicas financeiras acreditei estão presas.
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CRASE
OCORRE CRASE
1) Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,
haverá crase.
• Eles não se referem às brigas da turma.
5) Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO DA,
haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.
• Vou à Bahia. (volto da). Vou a São Paulo (volto de).
Obs.: se o nome do lugar estiver acompanhado de uma característica (adjunto adnominal), o acen-
to será obrigatório.
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6) Antes da palavra “casa”, haverá o acento indicativo de crase somente quando ela estiver es-
pecificada.
• Retornou a casa. Retornou à casa dos pais.
7) Antes da palavra “terra”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada, se
for empregada como planeta ou for possível substituí-la por solo.
• O navegador retornou a terra. Ele chegou à terra das cucas.
8) Antes da palavra “distância”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.
• Ficou à distância de 10m.
• Ficou a distância.
CRASE OPCIONAL
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2) Antes de verbos.
• Estou disposto a colaborar com ele.
• Começou a chover.
5) Depois de preposição.
• Eles foram para a praia.
• (cara a cara, lado a lado, face a face, passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc.)
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EXERCÍCIO
b) Com relação a suas habilidades, procure dar mais ênfase as que se referem a pintura.
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QUESTÕES
01. “A primeira marca do príncipe soberano é o poder de dar lei a todos em geral, e a cada em particu-
lar. Mas isso não basta, e é necessário acrescentar: sem o consentimento de maior nem igual nem
menor que ele.” “O soberano de uma República, seja ele uma assembleia ou um homem, não está
absolutamente sujeito ..I.. leis civis. [...] E, para medirmos a inovação assim introduzida, basta re-
corrermos ..II.. frase de um teólogo do século XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o
príncipe obedece à Lei e governa ..III.. seu povo em conformidade com o Direito.”
Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do texto, na ordem dada:
a) às – à – o
b) às – a – ao
c) as – à – ao
d) às – a – o
e) as – à – o
02. Quanto ...... origens do ruído, o pensador David le Breton ...... associa ao utilitarismo, com que se
relaciona, por vezes, ...... racionalismo, que dispõe a experiência dos sentidos em segundo plano.
Preenche as lacunas da frase acima, correta e respectivamente, o que se encontra em:
a) as − às − ao
b) a − a − ao
c) às − às − ao
d) as − as − o
e) às − as − o
03. O sinal indicativo de crase pode ser acrescido, por ser facultativo, à expressão destacada em:
a) Meditar é aprender a estar aqui, agora. (5º parágrafo)
b) se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento... (2º parágrafo)
c) Agora sente o sol aquecendo as escamas. (3º parágrafo)
d) o macarrão que esfria, a minha frente. (6º parágrafo)
e) Esquece as moscas. (3º parágrafo)
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05. O sinal indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão em:
a) Tenho preocupações referentes à questões ambientais.
b) Medidas de proteção à infância precisam ser tomadas por governos.
c) Devem-se fazer campanhas para aumentar às preocupações sanitárias.
d) À partir do início da faculdade é necessário estudar muito.
e) Você confere, à seguir, os documentos dos clientes.
GABARITO
01. A 02. E 03. D 04. A 05. B
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
1) EMPREGO
2) FORMAS DE TRATAMENTO
a) O/A X Lhe
• O curso enviou a apostila aos alunos nesta semana.
b) o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em -r, -s, -z, assumem a forma lo, la,
los, las,e os verbos perdem aquelas terminações.
• Queria vender a apostila para o Giu.
c) o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em -m, -ão, -õe, assumem a forma no,
na, nos, nas.
• Meus professores enviaram as dicas aos alunos.
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3) COLOCAÇÃO
É o emprego dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação
ao verbo na frase.
Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesó-
clise) e depois do verbo (ênclise).
PRÓCLISE
a) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo al-
gum.
• Nada me emociona.
• Ninguém te viu.
b) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que, caso
• Quando me perguntaram, respondi que te amava!
c) Advérbios
• Aqui se estuda de verdade.
d) Pronomes
• Alguém me perguntou isso? (indefinido)
• Macacos me mordam!
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MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
• Convidar-me-ão para a festa.
ÊNCLISE
a) Com o verbo no início da frase
• Entregaram-me as apostilas do curso.
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.
AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pro-
nome deverá ficar antes do verbo auxiliar.
• Havia-lhe contado aquele segredo.
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AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois
do verbo auxiliar ou do verbo principal.
Infinitivo
• Quero-lhe dizer o que aconteceu.
Gerúndio
• Estou lhe dizendo a verdade.
• Ia escrevendo-lhe o email.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo prin-
cipal.
Infinitivo
• Não lhe vou dizer aquela história.
Gerúndio
• Não lhe ia dizendo a verdade.
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QUESTÕES
GABARITO
01. A 02. E 03. D
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Existem 4 possibilidades de uso dos porquês. Cada uma delas representa uma mudança não só na
escrita do termo, como também na classe gramatical da qual faz parte. Devido a isso, é importante
compreender que o contexto – ou seja, a apicação dentro de uma frase ou de um texto – é o princi-
pal responsável por nos mostrar qual dos 4 tipos deve ser utilizado.
1) POR QUE
→ Utiliza-se para introduzir perguntas;
→ Utiliza-se quando se troca por “motivo” “razão”;
→U
tiliza-se quando se troca por “pelo qual” – nesse caso, há uma preposição e um pronome rela-
tivo na nossa construção.
“Por que as pessoas sadias adoecem?
Bem alimentadas, ou não…
Por que perecem?
Tudo está guardado na mente!” (Criolo)
• Ainda não se sabe por que houve o rompimento das barragens de rejeito de minério em Mariana.
2) POR QUÊ
→ Aplica-se esse porquê pelos mesmo motivos do porquê anterior. Porém, este é acentuado devi-
do ao fato de estar no final da frase. A pontuação, portanto, é o que faz ele ser acentuado.
• “Já não me preocupo se eu não sei por quê. Às vezes, o que eu vejo quase ninguém vê.”
(Legião Urbana)
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3) PORQUE
→ Este introduz ideia de causa e explicação. Equivale a “pois”, “já que”. Este porquê pertence à
classe das conjunções.
“Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.” (Cecília Meireles)
4) PORQUÊ
→ Vem sempre acompanhado de um artigo, pronome, numeral (um determinante). Este porquê
pertence à classe dos substantivos.
• Você tem seus porquês para estar aqui!
Além dos porquês, para estudarmos a ortografia da nossa língua, é bastante importante compreen-
der o sentido das palavras a partir dessa escrita. A ortografia é responsável por estabelecer padrões
para a forma escrita das palavras. Para se desenvolver essas regras, utilizam-se ou critérios etimo-
lógicos (ligados à origem da palavra), ou critérios fonológicos (ligados aos fonemas representados).
A partir disso, parece fazer mais sentido confundirmos a escrita de alguns termos específicos. Por
isso, estudaremos agora essas convenções.
Til – deve ser usado para indicar a nasalização das vogais a e o. põem, lã, chão, visões.
Cedilha – coloca-se debaixo de c antes de a, de o e de u para representar um som específico e não
pode iniciar palavras. Assim, antes de e e i, deve-se usar c. caça, maciço, açúcar.
Homônimos – são palavras com significados diferentes, mas que são pronunciadas de forma pare-
cida. Essas palavras podem ser divididas em homônimos perfeitos, homônimos homófonos e ho-
mônimos homógrafos.
• Homônimos perfeitos
Grafia (escrita): igual
Fonética (som): igual
Significado: diferente
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• Homônimos homófonos
Grafia (escrita): diferente
Fonética (som): igual
Significado: diferente
assento acento
alto auto
cinto sinto
conselho concelho
concerto conserto
• Homônimos homógrafos
Grafia (escrita): igual
Fonética (som): diferente
Significado: diferente
gosto cor
molho jogo
começo colher
Parônimos – são palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia
ou na pronúncia.
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Tráfego: movimentação
Flagrante: evidência Ratificar: confirmar
de veículos
Fragrante: aromático Retificar: corrigir
Tráfico: negócio ilícito
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ORAÇÕES
ORAÇÕES COORDENADAS
Orações Coordenativas – ligam termos que exercem a mesma função sintática, ou orações inde-
pendentes. Subdividem-se:
1) Assindéticas – não se unem por meio de conjunção.
• “E ela parou, olhou, sorriu, me deu um beijo e foi embora.” (Natiruts)
• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
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• “Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza”
4) conclusivas: expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse antes.
logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista disso então, pois (depois
do verbo) etc.
• “Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.”
• “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se cha-
ma amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”
(Dalai Lama)
5) explicativas: a segunda oração dá a explicação sobre a razão do que se afirmou na primeira ora-
ção.
pois, porque, que.
• “Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar. Nessa hora fique
firme, pois tudo isso logo vai passar.” (Jeneci)
• “Deixe em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa” (Chico Buarque)
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ORAÇÕES SUBORDINADAS
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Concessivas: expressam um fato que poderia opor-se à realização do que se declara na oração prin-
cipal.
embora, se bem que, ainda que, apesar de que, mesmo que, conquanto, posto que, por mais que.
• “Mesmo que ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim.”
• “Você é um problema que eu quero ter, mesmo sabendo que eu não consigo resolver..
(Maiara e Maraisa)
• Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido
suficientemente fraco para entrar. (Caio Fernando Abreu)
• Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram,
perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remé-
dio. (William Shakespeare)
• “Você tem um segundo para aprender a me amar; você tem a vida inteira para me devorar.”
(Cazuza)
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EMPREGO DA VÍRGULA
• Coordenados
• Deslocados
• Intercalados
• Elipses
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COORDENADOS
1) para separar itens de uma série. (Enumeração)
• Um arquiteto, um engenheiro e um empreiteiro foram contratados pela empresa.
• “Eu tenho uma proposta para te fazer: eu, você, dois filhos e um cachorro; Um edredom, um
filme bom no frio de agosto. E aí, cê topa?” (Luan Santana)
3) As orações coordenadas devem sempre ser separadas por vírgula. Orações coordenadas são as
que indicam adição (e, nem, mas também), alternância (ou, ou ... ou, ora ... ora), adversidade
(mas, porém, contudo...), conclusão (logo, portanto...) e explicação (porque, pois).
• Ela me convidou, pois sou sua amiga!
4) para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos sejam dife-
rentes.
• “Acordei mais uma vez embriagado, e o seu cheiro impregnado na minha roupa.” (Marília Mendonça)
DESLOCADOS
1) para separar o adjunto adverbial deslocado.
Na terça-feira, a comissão temporária que examina a modernização do Código de Defesa do Consu-
midor (CDC) debateu a necessidade de regras para publicidade infantil.
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Estudou bastante, para que pudesse obter um bom resultado nas avaliações.
Ao ver o estrago, retirou-se apavorado, mas, como estava escuro, derrubou tudo.
INTERCALADOS
1) para separar o aposto.
Sempre segui duas dicas: estude e seja feliz!
“Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.”
(Drummond)
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ELIPSES
1) para assinalar supressão de um verbo.
“Os tristes acham que o vento geme; os alegres, que ele canta.” (Veríssimo)
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EMPREGO DO PONTO-E-VÍRGULA
1) para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula ou que en-
cerrem comparações e contrastes.
Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade agressiva: morava numa região muito
violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e à boa informação,
por não desfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo pai quando tinha
seis anos de idade; etc.
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ACENTUAÇÃO
A acentuação tem grande importância no nosso cotidiano porque não só nos auxilia a pronunciar as
palavras corretamente, como também a identificar a classe gramatical a que pertencem, a compre-
ender qual o seu sentido, entre outras funções.
Sílaba
VOGAL
• Pode ser formada por uma vogal, um ditongo ou um tritongo, acompanhados ou não de
consoante.
Eu U.ru.guai A.plau.dir Sa.pa.to Trans.por Fór.ceps
• A sílaba pode ser definida pela sua intensidade como:
Tônica: forte Átona: fraca
• Dessa forma, a sílaba tônica é aquela pronunciada com mais intensidade e pode ou não
ter um acento gráfico. Todas as palavras com mais de uma sílaba têm uma tônica.
Sor.te A.le.gri.a Ó.ti.mo Me.do Li.vro A.ca.bou
Dessa forma, dependendo da posição da sílaba tônica nas palavras, há como classificá-las de três
formas:
• Proparoxítona: a antepenúltima sílaba é tônica.
rá.pi.do lâm.pa.da leu.có.ci.to
• Paroxítona: a penúltima sílaba é tônica.
ba.na.na sa.pa.to sa.bi.a
• Oxítona: a última sílaba é tônica.
u.ru.bu sa.ci sa.bi.á
• Monossílabo: há apenas uma sílaba, que pode ser tônica ou átona.
mês pé mau pois com
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Esse acento é uma marca da escrita que indica a vogal tônica de algumas palavras. Apesar de nem
todas as sílabas tônicas serem acentuadas, essa marca aparecerá na mesma posição do acento tô-
nico.
→ Proparoxítonas
Todas são acentuadas.
Á.ra.be Plás.ti.co Pês.se.go
→ Paroxítonas e Oxítonas
Essas duas regras de acentuação são longas, por isso é preferível verificar o quadro a seguir e saber
as etapas de identificação da acentuação.
Paroxítonas
Oxítonas
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REGRAS ESPECIAIS
Os acentos a seguir só ocorrem devido a fenômenos fonológicos.
• Ditongo Aberto -EI -EU -OI: apenas em oxítonas e monossílabos.
Pa.péis Céu He.rói
Cha.péu An.zóis Dói
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ACENTOS DIFERENCIAIS
• Forma verbal pôr é acentuada para diferenciá-la da preposição por.
• Forma verbal pôde (pretérito perfeito do indicativo) é acentuada para diferenciá-la de pode
(presente do indicativo).
• Os verbos ter e vir, e seus derivados, quando conjugados na terceira pessoa do plural do pre-
sente do indicativo, são acentuados para diferenciá-los da conjugação da terceira pessoa do
singular.
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As palavras, em basicamente todas as línguas, são formadas por partes que podem ou não apresen-
tar um significado. Chamamos essas partes carregadas de sentido de “morfemas”.
des-leal-dade
Nosso estudo inicia-se, então, a partir dos tipos de morfemas que podemos identificar nas palavras.
RADICAL
É a menor unidade (morfema) portadora de significado na qual podemos alocar afixos. É a base,
também, para identificarmos uma família de palavras.
pedra
pedreiro – pedregulho – pedrada – pedraria
A base comum entre todas as palavras é o que identificamos como radical. Assim, pedr- é o morfe-
ma que permanece o mesmo entre os exemplos apresentados.
01. A flutuação entre as pronúncias de v e b perceptível em palavras como vassoura e bassoura, verga-
mota e bergamota, esteve também presente na formação da Língua Portuguesa, de tal forma que
atualmente, palavras da mesma família podem apresentar uma ou outra letra na mesma posição. É
o caso da família de palavras a que pertence
a) aborrecimentos
b) embalagens
c) envolvem
d) inviolabilidade
e) lambuzados
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VOGAL TEMÁTICA
É uma parte da palavra que a auxilia na mudança de forma, principalmente em verbos, substantivos
e adjetivos (sim, as classes de palavras).
Nos verbos, a vogal temática nos auxilia a verificar o tipo de conjugação à qual o verbo pertence.
Para essa classe, são apenas 3 tipos de vogais:
amar 1ª conjugação
beber 2ª conjugação
sorrir 3ª conjugação
A partir disso, é interessante perceber que a vogal temática é como um extensor e é importante ter
esse conhecimento porque, ao unirmos alguns sufixos às palavras, a vogal temática tem papel fun-
damental nesse novo contato.
AFIXOS
Os afixos são morfemas que também vão se unir a um radical. Há dois tipos: os sufixos, que se
unem ao final do radical; e os prefixos, que se unem ao início do radical. Vamos observar a palavra
usada no início da nossa aula:
des-leal-dade
prefixo radical sufixo
Percebam que esse tipo de morfema, por mais que tenha uma carga de sentido, não aparece livre-
mente em um texto. Ou seja, os afixos devem sempre estar unidos a um radical base.
Prefixos Sufixos
indeciso levemente
infeliz jornaleiro
imigrar jornalista
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DESINÊNCIAS
Nesta parte, estudaremos as possíveis flexões dos morfemas. Há dois grupos de palavras que se
enquadram aqui: os nomes (substantivos, adjetivos, artigos, pronomes, numerais) e os verbos. Dá
para começar a perceber a importância desse conteúdo, pois, no estudo das classes de palavras,
fica mais evidente ainda a forma como cada classe se relaciona à outra.
No estudo dos morfemas, há as desinências nominais e as desinências verbais. Nas classes dos no-
mes, as desinências indicam gênero (feminino e masculino) e número (singular e plural).
leitor leitora
cantássemos
cant á sse mos
A partir de nossos estudos sobre a estrutura das palavras, podemos iniciar outro: os processos de
formação de palavras.
O processo de criação de novas palavras precisa acompanhar a evolução social. Assim, novas pala-
vras são desenvolvidas basicamente todos os dias, ou você acha que o termo fax sempre existiu?
Inclusive, se pararmos para pensar, ele já nem é tão usado assim. Os dois processos que mais apa-
recem em prova são derivação e composição.
DERIVAÇÃO
Nesse processo, as palavras são originadas de outros vocábulos. Isso pode acontecer a partir do
acréscimo ou da supressão de afixos.
DERIVAÇÃO PREFIXAL
Ocorre quando há o acréscimo de um prefixo ao radical.
contrapor incapaz desligar
Há alguns prefixos que merecem a nossa atenção, pois é comum de aparecer em questões o valor
semântico de alguns:
Provação, negação,
afônico, anemia, anônimo,
a-, an- insuficiência, carência,
anoxia, amoral.
contradição.
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DERIVAÇÃO SUFIXAL
Ocorre quando há o acréscimo de um sufixo ao radical.
felizmente sapataria maresia
Lembre-se de que os sufixos derivacionais podem mudar a classe gramatical da palavra, transfor-
mando um verbo em um substantivo, por exemplo.
IN FELIZ MENTE
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA
Aqui, há também a soma de um prefixo e de um sufixo a um radical. Porém, isso acontece AO MES-
MO TEMPO (simultaneamente). Ou seja, caso removamos um dos afixos, a palavra não existe e não
faz sentido no português.
EN TARDE CER
DERIVAÇÃO REGRESSIVA
Ocorre quando a criação de uma palavra é feita pela eliminação do sufixo da palavra derivante (ou
seja, palavra que forma a derivada). Além disso, a palavra que perde o sufixo muda de classe gra-
matical.
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beijar beijo
consumir consumo
pescar pesca
DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA
Ocorre quando há troca na categoria de classe gramatical da palavra sem mudança na forma da
palavra, o que não aconteceu em nenhum dos casos anteriores.
Meu pai adora ouvir o pássaro cantar. O cantar do pássaro é muito melódico e bonito.
COMPOSIÇÃO
Nesse processo, diferente do que acontece nos processos de derivação, em que há uma palavra
como base e outras formadas a partir dela, iremos ter novas palavras a partir da união de radicais.
Para uma classificação mais estrutural quanto à união dos radicais, o processo de composição pode
ser dividido em duas partes
JUSTAPOSIÇÃO
Aqui um radical é justaposto ao outro. Isso significa que não há alteração em relação à fonética dos
radicais sendo usados. Pode-se usar hífen aqui
AGLUTINAÇÃO
Já nesse caso, os radicais são combinados e há, portanto, a perda de elementos fonéticos.
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OUTROS PROCESSOS
Hodiernamente, há outros processos que são considerados para a prova como base de formação
de novas palavras para as línguas. Vejamos alguns mais recorrentes.
HIBRIDISMO
Neste caso, é necessária uma análise sobre a etimologia da palavra (sua origem).
NEOLOGISMO
Aqui ocorre o emprego de novas palavras, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mes-
ma língua ou não (ou seja, podem ocorrer com elementos de outras línguas). É basicamente qual-
quer palavra nova.
ESTRANGEIRISMO
Ocorre, diferente do hibridismo, a incorporação de uma palavra ou expressão estrangeira a outra
língua receptora. Pode-se manter a pronúncia e grafia ou adaptá-las.
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PRESENTE:
É o tempo coringa da língua portuguesa, aplicando-se a distintos usos. Os seus principais são:
A diferença entre eles não é propriamente de tempo, mas de ponto de vista acerca do passado, ou
seja, uma diferença na noção verbal conhecida como aspecto. Isso é o que estabelece a distinção
de significado entre:
Quando concurseiro, estudei com no GG. (Perfeito)
X
Quando concurseiro, estudava com no GG. (Imperfeito)
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PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO:
FUTURO DO PRESENTE:
Corresponde à nossa própria intuição do que seja o futuro, ou seja, aquilo que está por vir, seja
como expectativa, torcida, desejo. Possui três formas alternantes na língua atual:
• Revisará (cada vez mais restrita a contextos formais)
• Vai revisar (de uso crescentemente aceito, mesmo em contexto não excessivamente formais)
• Irá revisar (que equivale a uma ênfase da última forma)
FUTURO DO PRETÉRITO:
Remete a uma projeção de futuro, tendo por referência um fato passado, compare-se os dois exem-
plos seguintes:
Jura que comparecerá. (Futuro do presente)
Jurou que compareceria. (Futuro do pretérito)
Na comparação acima, concluímos que a relação de referência que o futuro do presente mantém
com o tempo verbal presente é da mesma natureza da que podemos verificar entre o futuro do
pretérito e os pretéritos.
Outro uso muito produtivo do futuro do pretérito é na típica construção de condição hipotética,
em que esse tempo se correlaciona ao imperfeito do subjuntivo:
Se soubesse de tua presença, traria teu convite.
O futuro do pretérito apresenta ainda um uso estilístico em que se pretende a expressão de gentile-
za, polidez, com valor de presente, como em:
Poderia me passar o sal?
Por favor, você me daria licença?
O subjuntivo é um dos modos verbais. É usado para transmitir uma ação possível, mas incerta.
Expressa um acontecimento hipotético, que ainda não se realizou por estar dependente de outro
acontecimento para se realizar.
O subjuntivo é formado por três tempos verbais simples.
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• presente do subjuntivo;
• pretérito imperfeito do subjuntivo;
• futuro do subjuntivo.
PRESENTE DO SUBJUNTIVO
O presente do subjuntivo é usado para expressar hipóteses e desejos:
• Tomara que dê tudo certo!
• Para eu estudar hoje, quero que você vá para casa.
FUTURO DO SUBJUNTIVO
O futuro do subjuntivo é usado para expressar a possibilidade de uma ação acontecer no futuro:
• Será tão bom quando der tudo certo!
• Eu estuderei melhor, quando você for para casa.
O modo imperativo, que, em língua padrão, apresenta a seguinte formação, a partir dos presentes
do indicativo e do subjuntivo:
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EXERCÍCIOS
01. Coloque entre parêntesis A -> se for modo indicativo, B -> se for modo subjuntivo e C-> se for impe-
rativo.
a) Tati gosta de trabalhar. ( )
b) Pare de estudar. ( )
l) Não entre. ( )
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l) É preciso que nós ________________ auxílio para eles. (providenciar – presente do subjuntivo)
o) Elas _______ cultura, mas nem todos _______ isso. (ter e ver – presente do indicativo)
p) Seria essencial que __________ os horários antigos. (manter – pretérito imperfeito subjuntivo)
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QUESTÕES
01. A alternativa cuja forma verbal em destaque está no tempo futuro é observada em:
a) Prometeu a si mesmo que lacraria a boca...
b) ... ficaria calado durante a consulta inteira...
c) Mas ela não questionou nada...
d) ... ela o emparedava abrindo todas as portas.
e) ... reprime o desejo e vira as costas...
02. Os verbos que se encontram nos mesmos tempo e modo estão em:
a) Mas o que experimentava naquele momento era diferente
b) mas era como se já tivessem sido amigos a vida inteira
c) Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre.
d) Repetia para si mesmo: “tenho um amigo”.
e) Dei-me conta da coisa rara que é a amizade.
04. Nas linhas 15 e 16, tem-se o trecho “O local fica com uma energia pesada, as pessoas ficam com
medo de sugerir ideias, pois temem que as reações piorem ainda mais o cenário.” A correta trans-
posição do trecho para o pretérito imperfeito resultaria na alteração das formas verbais sublinha-
das para:
a) ficou – ficaram – temeram – pioraram.
b) ficara – ficaram – temeram – pioravam.
c) ficaria – ficariam – temeriam – piorariam.
d) ficava – ficavam – temiam – piorassem.
e) ficará – ficarão – temerão – piorarão.
GABARITO
01. B 02. A 03. D 04. D
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FONÉTICA
Nesta área de estudo do português e foco são os fonemas. Isto é, os sons produzidos pela fala hu-
mana. Dessa forma, estudaremos as unidades sonoras capazes de estabelecer uma distinção entre
as palavras de uma língua.
Para iniciar nossos estudos, é importante lembrar que fonema é diferente de letra.
casados assinar
Fonema
Letra
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
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FONEMAS
Seria realmente um sonho se tivéssemos uma letra correspondente para cada som, não é mesmo?
Assim, com base na compreensão dessa distinção, precisamos, então, aprender quais são os fone-
mas da língua portuguesa.
Vogal
Consoante
Semivogal
Sim, concordo que a percepção entre cada um dos fonemas, principalmente entre semivogais e vo-
gais é bastante desafiador. Por isso, vamos estudar fonética a partir de uma escala de força.
SEPARAÇÃO SILÁBICA
Um conteúdo simples, mas, ao sermos questionados em prova, parece ser extremamente comple-
xo: sílabas
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Sílaba
VOGAL
• Pode ser formada por uma vogal, um ditongo ou um tritongo, acompanhados ou não de
consoante.
Eu U.ru.guai A.plau.dir Sa.pa.to Trans.porFór.ceps
• A sílaba pode ser definida pela sua intensidade como
Tônica: forte Átona: fraca
• Dessa forma, a sílaba tônica é aquela pronunciada com mais intensidade e pode ou não ter
um acento gráfico. Todas as palavras com mais de uma sílaba têm uma tônica.
Sor.te A.le.gri.a Ó.ti.mo Me.do Li.vro A.ca.bou
ideia
história
FENÔMENOS FONÉTICOS
DITONGO
Encontro entre uma vogal e uma semivogal em uma mesma sílaba.
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TRITONGO
Combinação do encontro semivogal + vogal + semivogal em uma única sílaba.
HIATO
Encontro entre duas vogais na palavra.
PERFEITOS
As consoantes ficam juntas na mesma sílaba quando ocorre a divisão silábica (puro).
cli – en – te
trei – no
glú – ten
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IMPERFEITOS
As consoantes ficam separadas ao se realizar a divisão silábica (disjunto).
lis – ta
al – ge – ma
ob – je – to
lus – tre
des – tro
des – tru – ir
É importante ressaltar que estamos falando de sons, ou seja, é necessário verificar a sonoridade, e
não as letras, para verificar se há ou não encontro consonantal
cheguei
nexo
DÍGRAFO
Esse fenômeno representa a junção de duas letras para representar um único som e pode ocorrer
com vogais ou consoantes.
2 letras = 1 som
DÍGRAFO CONSONANTAL
Aqui ocorre o encontro de duas letras que representam um fonema consonantal, ou seja, represen-
tam o som de apenas uma consoante.
ch: chinelo, chuva, chapéu
lh: olho, telha, lentilha
nh: unha, rainha, galinha
rr: arranhar, arrogante, terra
ss: classe, nossa, pessoa
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DÍGRAFO VOCÁLICO
Aqui ocorre o encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, e outra consoante, o que resulta
num fonema vocálico. Eles são, graficamente, representados da seguinte forma
am: lâmpada, ambiente, cambalhota
an: morango, encanto, antes
em: temperatura, lembrar, tempo
en: pimenta, envelope, ensinar
im: impulso, imprimir, limbo
in: tinta, incomum, linda
om: ombro, combate, compor
on: conto, ontem, combate
um: umbanda, chumbo, zumbi
un: sunga, untar, nunca
**Todos são representados foneticamente pelos seguintes fonemas: /ã/,/ẽ/,/ĩ/,/õ/ e /ũ/.
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VOZES VERBAIS
As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se apresentam na oração a fim
de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação. A maior dica para estudar esse conteúdo é ter
atenção às marcas de cada voz.
A partir disso, é importante compreender que as questões podem solicitar três aspectos desse con-
teúdo: reconhecimento, possibilidade de mudança e transposição.
As vozes verbais podem ser de três tipos: ativa, passiva ou reflexiva.
Percebam como é importante estudar análise sintática para compreender o conteúdo de vozes ver-
bais. Vejamos os seguintes exemplos:
O Adyson dormiu
A partir da análise das frases acima, vamos compreender, então, as marcas que caracterizam cada
voz verbal.
VOZ ATIVA
Nessa voz, o sujeito pratica aquilo que é proposto pelo verbo. Aqui, não há marcas, pois ela é a for-
ma “normal” e ocorre com todos os tipos de verbos.
O professor perdeu as provas
Aquela atitude foi estranha
A água ferveu
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VOZ REFLEXIVA
Nessa voz, o sujeito sofre e realiza aquilo que o verbo propõe ao mesmo tempo. Ou seja, ele é
agente e paciente. A principal marca linguística aqui é a presença do pronome reflexivo, o qual
“acompanha” o sujeito da oração.
se me nos te vos
VOZ PASSIVA
Nessa voz, o sujeito é paciente, ou seja, ele recebe aquilo que o verbo propõe.
Exitem dois tipos de voz passiva: analítica e sintética, cada uma com suas próprias marcas.
Marcas: locução verbal (ser + particípio); o agente da passiva, que veremos mais abaixo; e a partí-
cula apassivadora -se.
As provas foram perdidas pelo professor
A testemunha foi ouvida
As flores foram compradas
Não se ouviu nenhum barulho
AGENTE DA PASSIVA
Expressa o agente do processo verbal quando a oração está na voz passiva. Esse complemento de-
signa o ser que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito.
Três engenheiros foram contratados pela construtora.
O sujeito dessa oração é Três engenheiros. Esse sujeito sofre a ação representada pelo verbo, ou
seja, eles foram contratados, não foram os engenheiros que contrataram, logo esse sujeito é pa-
ciente. Porém, ainda na mesma oração, há um termo que indica quem agiu, quem contratou: pela
construtora e, por isso, esse termo é o agente da passiva.
**Uma característica importante do agente da passiva é que ele vem sempre iniciado por preposi-
ção. Normalmente, a preposição usada é por.
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Assim, iremos estudar as normas que devem ser obedecidas para que a transformação seja um su-
cesso.
Pré-requisito: objeto direito na voz ativa. Se não há objeto direto na voz ativa,
não há como realizar a transposição.
Etapas:
**Cuidados importantes**
1. Transforme todo o Objeto Direto em Sujeito da passiva
2. Número de verbos da passiva deve ser maior.
3. Não é necessário fazer nenhuma outra mudança na oração
4. Marcas fundamentais: sujeito, verbo e objeto direto
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