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Info:

Personagens:

Bella LeRan (latina gostosa)


Ajax De’Lucca (sotaque espanhol)
Mei Castellan (americana – nacional)

Alex Neville (latino gostoso 😻🛐)


Will De’Lucca (diretor – pai do ajax)
Lisete Cameron (americana – amiguinha)
Talita Roberts (americana – amiguinha)
Jacks Maffra (americano – amiguinho)
Mike Moretti (italiano – amiguinho)

Louis Diaz (latino preto 😅)

Acordei com as sete trombetas soando no meu ouvido — mais conhecido como despertador, a
invenção mais inútil do mundo. Feixes de luz tentavam invadir o quarto pela cortina rosa que cobria a
janela semiaberta. Senti a brisa quente do verão roçar minhas bochechas, meus lábios levemente se
contraindo num sorriso.

Ele teria durado mais se minha mãe não tivesse invadido o quarto com um solavanco, trazendo-me
uma notícia tão boa que me desejou nem ter acordado.

— Bella, se levante. Agora. — Ordenou Naru, minha mãe, mesmo já sabendo que eu tinha um belo e
odioso despertador para garantir que eu o fizesse.

Meu nome é Bella LeRan e tenho dezessete anos, e estou prestes a terminar meu último ano letivo.
Tenho olhos castanhos, pele clara e cabelos cacheados tingidos de loiro, com ascendência latina.
Moro nos EUA. Há poucos dias, descobri que teria que estudar num colégio interno, já que fui
expulsa de todos os outros em que havia estudado.

— Só mais cinco minutinhos… — Pedi, afundando o rosto no travesseiro, perdendo toda a vontade
de acordar no mesmo instante que vi a face irritada de minha mãe, as bochechas levemente infladas
e vermelhas e as sobrancelhas contraídas.

— Sem mais, nem menos! — Falou, puxando o cobertor branco de meu corpo. — Hoje é domingo,
amanhã é segunda e você precisa estar lá hoje e começar seu ano na Miller High, a escola interna
que te matriculei, já que você conseguiu ser expulsa de todas as outras. — Minha mãe revirou os
olhos.

Sorri de canto.

— A culpa não é minha que todos os diretores dessas escolas não gostam de algumas explosões em
seus escritórios. — Simplesmente dei de ombros.

Naru bateu em sua própria testa.


— Levanta logo, garota. — Mandou. — Você tem vinte minutos para tomar banho, escovar os
dentes, colocar seu uniforme e descer com sua mala para comer, e espero que faça isso rápido. — Ela
bufou, saindo do quarto e murmurando: — Não acredito que ela se orgulha disso…!

“Mi, mi, mi!”, pensei. Coisa chata!

Me levantei, impaciente e bufando. Me olhei no espelho que sempre estava posto em frente a cama.
Os cabelos cacheados estavam bagunçados e eu estava com olheiras evidentes.

Perfeitamente pronta para ser expulsa da escola no mesmo dia.

Prendi meu cabelo num coque, adentrei o banheiro e tomei um banho rápido. Escovei os dentes
depois que saí do box. Eu havia deixado meu uniforme separado em um dos armários do banheiro,
então simplesmente o vesti e saí do banheiro. Não arrumei meu cabelo nem nada do tipo, apenas
refiz o coque, dessa vez mais frouxo.

O uniforme era bem simples: uma calça jeans qualquer que você tivesse em casa, uma camisa azul
marinho de manga com a logo da escola estampada no peito direito e um casaco de zíper preto,
também no mesmo estilo da camisa do uniforme.

Encarei minha mala marrom, jogada num canto do quarto, tristonha. Revirei os olhos. A cena se
repetia: me arrumar rápido como uma louca, descer as escadas, comer e entrar no carro, pronta para
ir para mais uma escola. A diferença era que agora eu iria para essa escola e só iria sair de lá nas
férias do final de ano, já que estávamos voltando das férias agora — eu realmente estava durando
muito tempo na outra escola, então fui forçada a explodir o escritório da diretora.

Quer dizer, eu faço isso quase todas as vezes. Só teve uma vez que eu fui expulsa da escola porque
me pegaram transando com um garoto dentro do armário.

Peguei a mala, sabendo que ela provavelmente seria minha única amiga por esses dias, já que eu
faria de tudo para ser expulsa de novo.

Adoro provar meu potencial para minha mãe.

Dei um breve “até logo” para o meu quarto e desci as escadas.

— Vem logo comer, Bella! — Chamou minha mãe.

— Vou colocar primeiro a mala no carro. — Respondi secamente, pegando a chave do carro e de
casa. Abri a porta, fui até o carro vermelho de minha mãe a abri o porta-malas. Guardei minha
bagagem e voltei para dentro de casa.

Sentei-me à mesa, minha mãe havia preparado ovos e leite.

— Coma rápido, estamos sem tempo. — Ordenou Naru.

— Se você estivesse realmente preocupada, teria me matriculado em uma escola de gente normal.

— Você não está nem perto de ser normal, Bella. Agora come logo essa merda, antes que eu me
irrite.
— E não está irritada? — Perguntei depois de dar um gole no meu leite. — Puxa, que pena. Queria
que estivesse.

Minha mãe levantou da mesa e pegou a chave do carro.

— Vou esperar você lá dentro. Não sou obrigada a ficar ouvindo esse tipo de coisa.

Ela saiu de casa e a ouvi abrir o carro.

— Já vai tarde. — Murmurei.

Me apressei para comer, porque eu realmente queria ir logo embora de casa. Coloque

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