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No cenário das batalhas históricas pelo reconhecimento dos direitos das

pessoas surdas e com deficiência, a "Convenção sobre os Direitos das


Pessoas com Deficiência" foi aprovada somente em 2006 e promulgada no
Brasil em 2009 por meio do Decreto nº 6.949.

A Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146/15, promulgada em 2015, desempenhou


um papel crucial na expansão dos direitos sociais e linguísticos da comunidade
surda, visando a igualdade e inclusão social. No entanto, a principal barreira à
acessibilidade das pessoas surdas ao buscar serviços públicos é muitas vezes
de natureza atitudinal, envolvendo preconceitos manifestados por
comportamentos e discursos discriminatórios.

Nesse contexto, no campo do Serviço Social, os assistentes sociais


desempenham um papel fundamental, conforme previsto na lei nº 8.662/93.
Suas competências incluem orientar indivíduos e grupos de diferentes
segmentos sociais para identificar recursos e utilizá-los na defesa de seus
direitos.

A inclusão social das pessoas com deficiência, com destaque para os surdos,
envolve o ensino de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em instituições
públicas, bem como a promoção da educação inclusiva. Isso inclui a formação
em LIBRAS para usuários e familiares em centros de assistência social, além
da capacitação de profissionais de diversas áreas na língua de sinais.

A formação e capacitação em LIBRAS são essenciais para que os assistentes


sociais superem as barreiras de comunicação, facilitando a inclusão das
pessoas surdas em diferentes ambientes. A LIBRAS desempenha um papel
vital na comunicação entre surdos e ouvintes, sendo fundamental para a
sociedade em geral.

A participação ativa dos assistentes sociais nos movimentos de defesa dos


direitos das pessoas surdas é crucial, alinhada com os valores éticos e bases
definidos no Código de Ética Profissional. Embora existam leis que garantam
os direitos das pessoas surdas, é evidente que há falta de compreensão e
respeito em relação às suas verdadeiras necessidades e demandas.

Referencias
Lei nº 13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão, Brasília, 2015.
Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, aprovado em 15 de
março de 1993 – com as alterações introduzidas pelas resoluções CFESS nº
290/94 e 293/94. Disponível em: . Acesso em 24 abril de 2019.
Guimarães, D. X., & Freitas, A. C. A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO
PROCESSO DE INCLUSÃO DO INDIVÍDUO SURDO. VI Congresso Nacional
de Educação.
Disponívelem:file:///C:/Users/simmo/Downloads/TRABALHO_EV127_MD1_SA1
1_ID8323_15082019104254.pdf

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