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Aparelho Reprodutor Feminino

Anatomia Externa: órgãos genitais femininos

Como é o aparelho reprodutor feminino?


O aparelho genital feminino, ao contrário do masculino, é independente do sistema
urinário, tendo função na reprodução e no ato sexual.
O aparelho reprodutor feminino tem toda a sua estrutura e suas funções controladas
pelos chamados hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. Ambos são
fabricados pelos ovários, que têm formato amendoado, medindo até 5 centímetros
de comprimento. É nos ovários que se encontram os folículos que, por sua vez,
contêm os óvulos.
Anatomia Interna Feminina

A menina já nasce com cerca de 2 milhões de folículos, porém a maioria degenera e


na época da puberdade restam cerca de 300.000 folículos. Os folículos liberam
cerca de 450 óvulos durante a vida reprodutiva da mulher (um em cada ciclo
menstrual). Os folículos restantes, com seus óvulos, degeneram ao longo dos anos.
No caso de fecundação, o óvulo passa pelas trompas de Falópio, encontra-se com
o espermatozóide e é fecundado, descendo em direção ao útero.
Quando não há fecundação o óvulo é eliminado durante a menstruação, ao final do
ciclo.

Ovulação
Anatomia Interna Feminina

A menina já nasce com cerca de 2 milhões de folículos, porém a maioria degenera e na


época da puberdade restam cerca de 300.000 folículos. Os folículos liberam cerca de 450
óvulos durante a vida reprodutiva da mulher (um em cada ciclo menstrual). Os folículos
restantes, com seus óvulos, degeneram ao longo dos anos. No caso de fecundação, o óvulo
passa pelas trompas de Falópio, encontra-se com o espermatozóide e é fecundado,
descendo em direção ao útero.
Quando não há fecundação o óvulo é eliminado durante a menstruação, ao final do ciclo.
Ovulação
Aparelho Reprodutor
O colo do útero
feminino
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________________

Hímem Ligamentos Uterinos


________________ ________________

Órgãos Genitais femininos Menstruação


________________ ________________

Ovário Vagina
________________ ________________

Folículos ovarianos Uretra feminina


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As Trompas de
Útero
Falópio
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Partes do útero
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Aparelho Reprodutor feminino

O aparelho genital feminino é constituído pela vagina, ovários, útero e trompas de


Falópio. O útero só começa a crescer na puberdade. Os ovários produzem os hormônios
femininos e armazenam os óvulos. As trompas de Falópio ligam o útero aos ovários e
estão posicionadas de tal forma que o óvulo, quando expelido do ovário no momento da
ovulação, consegue chegar a elas com facilidade. A anatomia da vagina permite receber
o pênis e serve de canal para o parto do bebê. O hímen é uma delicada membrana
incompleta que protege a entrada da vagina antes da primeira experiência sexual. Esta
é a membrana que se rompe quando a mulher tem a sua primeira relação sexual. Na
maioria das meninas, o hímen não é uma cobertura total, mas contém perfurações que
permitem a passagem de fluxo menstrual. Sua ruptura poderá provocar perdas
sanguíneas. A forma do orifício (ostio himenal) e bordo da membrana (orla himenal),
são os elementos em que se baseiam as classificações do hímen. TÍPICOS quando
possuem um orifício e ATÍPICOS quando possuem vários ou nenhum orifício. (voltar ao
topo)

Hímem

Os Típicos compreendem os anular, semilunar e labiado. Os Atípicos compreendem os


imperfurados, os em ponte, os cridiformes e os crivados. Neste caso, o fluxo menstrual
e/ou as secreções vaginais não podem se exteriorizar, ficando retidos na vagina e no
útero, sendo necessário intervenção cirúrgica para correção. (voltar ao topo)

Órgãos Genitais femininos

Estes órgãos são aqui apresentados na ordem em que as células sexuais femininas (os
óvulos) são formadas e transportadas para o útero; deste, a vagina prossegue para os
órgãos genitais externos. (voltar ao topo)

Ovário

É um pequeno ovóide achatado, aplicado à parede lateral da pelve, anteriormente ao


ureter. Mas está preso ao ligamento largo do útero pelo mesovário, que lhe conduz
vasos e nervos. Fixa-se ao útero por grosso ligamento que sai do seu pólo medial. Há
também um ligamento suspensor do ovário, mal definido acompanhado pelos vasos
ováricos, que sobe do ovário até os vasos ilíacos comuns. Apesar dos seus ligamentos,
o ovário é bastante móvel, podendo acompanhar o útero gravídico para a cavidade
abdominal. O ovário é saliente na cavidade pélvica, mas o seu peritônio "visceral"
transforma-se em epitélio germinativo, continuo com mesotélio do mesovário. Ao corte,
o ovário apresenta córtex e medula, central, de conectivo, vasos e nervos, continuam
com mesovário. Glândulas sexuais femininas que produzem os óvulos e os hormônios
sexuais femininas: estrógenos e progesterona. A superfície dos ovários está coberta por
cavidades chamadas folículos. Cada folículo produz um óvulo. O óvulo é uma célula
reprodutora feminina. É muito maior que o espermatozóide e movimenta-se com
dificuldade. O óvulo tem capacidade reprodutora durante as vinte e quatro horas
seguintes à sua saída do ovário. Ao contrário do rapaz, a garota quando nasce dispõe já
de todas as suas células reprodutoras em número muito superior ao que poderá utilizar
ao longo de toda a sua vida fértil. Até à puberdade, essas células permanecerão
imaturas. Na puberdade iniciar-se-á o processo da ovulação. O desencadeamento da
ovulação é determinado por hormônios produzidos pela hipófise. Desde a primeira
menstruação (menarca) até à última menstruação (menopausa), de quatro em quatro
semanas aproximadamente, um folículo de um ovário aumentará de tamanho, rompe-
se e sai um óvulo que amadurece em poucas horas. Este processo tem lugar
alternadamente num e noutro ovário, ou seja, um mês trabalha o ovário direito no mês
seguinte o ovário esquerdo. (voltar ao topo)

Folículos ovarianos

Antes do nascimento, já se formaram nos ovários todos os ovócitos da vida daquela


pessoa. Calcula-se entre 40 mil a 400 mil, muito mais numerosos do que os liberados
para fecundação durante a vida fértil da mulher. Os ovócitos, imaturos, envoltos por
epitélio folicular pavimentoso simples, formam os folículos primordiais, situados no
córtex, sob o epitélio germinativo. A grande maioria deles não passa desta fase. Sofrem
degeneração, ao passo que um quanto cada mês lunar ao alcançam graus variados de
crescimento. De regra, só um folículo atinge maturação completa por mês lunar, entre a
puberdade e a menopausa, geralmente alternado de um ovário ao outro. Ao crescerem
os folículos, seus epitélios prolifera em numerosas camadas de células poligonais, entre
as quais se acumula líquido folicular com hormônio estrógeno. Um deste chega a
folículo maduro com ovócito muito crescido, atinge tamanho grande, levanta o epitélio
germinativo, com formação sística saliente. No funículo maduro, o ovócito primário
divide-se uma primeira vez, com redução do número dos cromossomos para a metade
e, havendo espermatozóides na região, divide-se uma segunda vez. Destas duas
divisões, só uma das células cresce; as outras (corpos polares) degeneram. Célula
muito grande, o óvum (ovóide) é envolto por espessa zona pelúcida e rodeado por
massas células foliculares, a um lado do antro folicular. Ao ocorrer à ovulação, pela
ruptura do folículo, o ovo, rodeado pela coroa radiada, flui com o líquido folicular para a
luz da tuba uterina, ou cai na cavidade pélvica. Liberado o ovo, as paredes do folículo
colapsam e suas células modificadas o transformam em corpo lúteo, que passa a
secretar outro hormônio, a progesterona; esta levada pela circulação prepara a mucosa
do útero para a recepção do ovo fertilizado. (voltar ao topo)

Útero

Em estado não gravídico, o útero maduro é um órgão muscular relativamente pequeno,


de parede grossas e estreita cavidade uterina triangular. Tem a forma de pêra
achatada, invertida situado acima da vagina, mas inclinado anteriormente, em ângulo
de 90º em relação ao eixo vaginal. Assim em anteversão, o útero eleva-se em entre a
bexiga, na frente, e o reto, atrás. A distensão de um ou de outro muda a posição do
útero. A parte superior do útero é coberta pelo peritônio, que desce entre ele e aqueles
vizinhos, formando as escavações medianas uterovesical e útero-retal da cavidade
pélvica. Estrutura muscular que constitui uma cavidade revestida por uma mucosa, o
endométrio, que aumenta de volume no momento da ovulação por influência do corpo
amarelo. Após romper-se o folículo e sair o óvulo, forma-se o chamado corpo amarelo.
O corpo amarelo segrega um hormônio, progesterona, que faz com que a parede
mucosa do útero, endométrio, aumente de volume preparando-se para receber o ovo.
Desde o momento em que se produz a ovulação existem duas possibilidades: Se
produzir à fecundação, o ovo aninha-se na parede do útero e desenvolve-se uma
gravidez. Neste caso não diminui a produção de hormônios ováricos. Se não se produzir
fecundação: diminui a produção de hormônios ováricos e como conseqüência sai para o
exterior parte da mucosa do útero juntamente com o óvulo e um pouco de sangue. Esta
saída chama-se menstruação ou período, e tem a duração de três a cinco dias ou mais.
(voltar ao topo)

Partes do útero

Acima dos óstios tubários, o útero é arredondado em sua parte mais expandida, o
fundo. A parte principal, o corpo, desce posteriormente até outra mais estreita, o istmo.
Por fim, a cérvix ou colo, cilíndrica, penetra na vagina pelo extremo superior desta, em
cuja cavidade se abre o óstio do útero. Na nulípara, o óstio e é arredondado, mas na
mulher que teve filhos é uma fenda transversa irregular com lábios anterior e posterior.
(voltar ao topo)

O colo do útero

Zona que une o útero à vagina, através de uma passagem chamada canal cervical. Por
ação de um hormônio, o estrogênio, o colo do útero durante a ovulação produz um
liquido viscoso que favorece a progressão dos espermatozóides para as trompas de
Falópio. O colo do útero tem uma grande capacidade de dilatação que é regulada a nível
hormonal e se manifesta no momento do parto, pois a criança ao nascer tem de passar
através dele. (voltar ao topo)

Ligamentos Uterinos

O útero é móvel, mas relativamente contido por pregas peritoneais, ligamentos e


pressão dos órgãos vizinhos. Suas fáscias ligam-se às da bexiga e reto; o apoio
embaixo é dado por várias amarras que os suspendem sobre a vagina e diafragma
pélvico. Ligamento largo é uma prega transversal de 2 lâminas peritoneais estendida da
margem lateral do útero à parede lateral da pelve. Em sua parte alta e anterior,
apresenta o ligamento redondo que sai logo adiante da tuba uterina. Daí dirige-se ao
canal inguinal atravessa a parede abdominal e termina no lábio maior da vulva. Da
cérvix saem fitas fibrosas para diante, para trás e para os lados. Estes ligamentos dão
fixação apenas relativa ao útero em anteversão. Entre corpo uterino e cérvix há
angulação dita anteflexão. No útero normal estão combinadas anteversão e anteflexão.
Mas ele pode estar voltado para cima e para trás, retroflexão; se sua flexão for
posterior, entre corpo e cérvix, haverá também retroflexão. (voltar ao topo)

Menstruação

A menstruação tem sido envolvida em muitos mitos. Tem-se dito que quando está
menstruada a mulher não pode ter relações sexuais, não pode tomar banho, não pode
tomar medicamentos...Tudo isso é falso. A menstruação não tem que alterar o ritmo de
vida habitual, pois é um fenômeno completamente normal. Às vezes pode produzir
alguns incômodos passageiros. Se persistirem esses incômodos deve-se ir a uma
consulta de ginecologia. Para medirmos o ciclo menstrual contamos desde o primeiro
dia em que há saída de sangue até ao último dia antes da menstruação seguinte. A
duração do ciclo é diferente para cada mulher e muitas vezes mesmo para cada ciclo da
mesma mulher. (voltar ao topo)

Vagina

É um tubo fibro muscular que, do vestíbulo, se alonga para cima e para trás, pelo
períneo, até a pelve. È receptora do pênis no coito dá saída ao fluxo menstrual e, com a
cavidade uterina forma o canal do parto. A luz é forrada por mucosa de epitélio
pavimentoso muito estratificado, levantada por colunas e rugas. Situa-se a vagina entre
bexiga-uretra, na frente, e reto, atrás. A parte alta da vagina embainha a cérvix uterina
com ela formando um recesso ou fórnix da vagina, com partes anteriores, laterais e
posterior; esta é a mais profunda e relaciona-se com a escavação reto-uterina da
cavidade peritoneal. Canal flexível de tamanho variável que vai do colo do útero até ao
exterior. Normalmente as paredes da vagina estão juntas. Quando se produz excitação
sexual as paredes da vagina separam-se um pouco e produzem um líquido. A
lubrificação vaginal é um fenômeno muitas vezes involuntário que tem lugar como
resposta a estímulos que em dado momento são capazes de excitar sexualmente. A
vagina, tal como o colo do útero, tem uma grande capacidade de dilatação, pois permite
a passagem da criança no momento do parto. (voltar ao topo)

Uretra feminina

A uretra feminina é bem mais curta e simples do que a masculina. É retilínea para baixo
e para diante, a partir do seu óstio interno da bexiga; atravessa os diafragmas pélvico e
urogenital. Corre anteriormente à vagina e termina no vestíbulo, por seu óstio externo.
(voltar ao topo)

As Trompas de Falópio

Dois canais compridos e estreitos que captam os óvulos quando saem do ovário e os
conduzem ao útero. O óvulo saído do folículo é aspirado pela Trompa de Falópio
correspondente. Permanece aí durante um curto período durante o qual se encontrar
um espermatozóide origina um ovo que se instala no útero. (voltar ao topo)

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