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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 06
- Atribuição dos pinos do conector OBD ( On Board Diagnostic - Versão atual) ......................18
COMPUTADOR DE GEST
COMPUTADOR ÃO DO VEÍCULO .................................................................. 22
GESTÃO
- Legenda.............................................................................................................................. 22
- Operação ............................................................................................................................ 38
- Nos veículos somente com freio motor (sem intarder / retarder) ............................................41
2
- Acionamento do pedal do acelerador ...................................................................................42
- Operação ............................................................................................................................45
- Legenda ..............................................................................................................................52
- Legenda.............................................................................................................................. 65
- Componentes ..................................................................................................................... 67
- Controle de temperatura...................................................................................................... 68
4
- Indicação no visor ...............................................................................................................71
- Motor de arranque...............................................................................................................72
Neste contexto, o computador de gestão do veículo, ou módulo FFR, auxiliado pelos demais módulos
de controle e por uma ampla gama de componentes, é o principal agente de controle do sistema.
Pela atuação inteligente deste módulo é possível obter o máximo em desempenho e performance do
veículo MAN, associados ao pleno atentimento dos mais rigorosos níveis de emissões veiculares.
Este material tem por finalidade apresentar a estrutura da rede utilizada pelo sistema de
gerenciamento, bem como as funções, características e informações relacionadas ao computador de
gestão do veículo e aos demais componentes do sistema.
Leia o conteúdo desta apostila e aproveite a oportunidade para seu desenvolvimento profissional!
6
ESTRUTURA BUS-CAN
Função da estrutura
Atualmente muitos processos de comando e regulagem necessitam ser executados por aparelhos
eletrônicos. Esta necessidade surge da limitação de potência que comandos mecânicos ou elétricos
podem disponibilizar para controle do sistema.
Para poder executar todas as tarefas com confiabilidade, os aparelhos ou módulos de comando
eletrônicos precisam de informações enviadas por sensores ou outros módulos de comando a eles
ligados.
Para minimizar o número de sensores necessários no veículo procura-se medir cada grandeza uma
única vez (por exemplo, temperatura do líquido de arrefecimento, rotações do motor, etc.), visando
disponibilizar estes valores a todos os módulos de controle.
Nos veículos TG os módulos de controle são interligados em rede por meio de uma estrutura de
dados denominada Bus-CAN.
A sigla CAN significa Controller Area Network. BUS corresponde a Binary Unit System.
É uma ligação em rede dos módulos de controle através de um cabo de dados.
Instrumentação
I-CAN
Tacógrafo
Computador
central de bordo
(ZBR)
Computador Comando do motor
de gestão do veículo (EDC)
(FFR)
T-CAN
M-CAN
Comando da caixa
Comando de frenagem de velocidades
(EBS)
Retarder
Suspensão pneumática
(ECAS)
Outros
módulos
8
Mensagem CAN
3,5 V
2,5 V
CAN-High
FFR
CAN-Low
2,5 V
1,5 V
120 Ω 120 Ω
Resistência de Resistência de
terminação terminação
As resistências de terminação estão ligadas em paralelo, o que resulta numa resistência total de 60 Ω.
Nos módulos EDC dos motores Euro 4 e 5 as resistências de terminação são ativadas apenas com a
ignição ligada.
Data Frame
CAN
Aparelho de
comando 1
Aparelho de
CAN
comando 2
Aparelho de
CAN
comando 3
Aparelho de
CAN
comando 1
Aparelho de
CAN
comando 2
Aparelho de
CAN
comando 3
A mensagem de um emissor é recebida e confirmada por todas as outras estações (1) (2), mas, em
geral, só é necessária para determinados módulos de comando.
10
Por esse motivo, cada módulo mantém uma lista onde são memorizados os identifiers de todas as
mensagens.
Somente quando ocorre uma coincidência entre os identifiers (3) é que os dados da mensagem
recebida são facultados ao processador dos módulos de comando (4).
Aparelho de
CAN
comando 1
Aparelho de
CAN
comando 2
CAN
Aparelho de
comando 3
Cada emissor que perde a chance de transmissão passa automaticamente a receptor e repete sua
tentativa de transmissão assim que a Bus estiver livre.
Mensagem
Aparelho de comando 2
Mensagem
12
Iniciativa do emissor
Como regra geral, o emissor origina uma transmissão de dados enquanto envia o seu “bloco de
informações”.
Para esse efeito, uma estação receptora interrompe um “remote frame” (3) e os dados solicitados (4)
são devolvidos.
Remote Frame
Aparelho de comando 1 Aparelho de comando 2
Data Frame
Tensão Tensão
Simetria do sinal
Amplitude
14
Pesquisa de avarias na rede de dados
Eventuais anomalias são reconhecidas pelos módulos de comando e podem ser apresentadas na
forma de mensagens de erro.
Segue abaixo algumas fontes de erro bem como suas ações de correção. Em geral, os erros
relacionados com o cabo podem ser determinados com a utilização de um multímetro.
Problema Ação
• Curto-circuito no cabo de dados. Medir a resistência dos dois cabos de dados envolvidos.
120 Ω
120 Ω
Massa U Bat
1 Curto-circuito a massa
2 Curto-circuito a UBat
4 CAN interrompido
Volante multifunções
X1968/4 X4398/2
X2/8 2
A 942
64512
A 403
64512
3 64512 X1/15
64512
X4397/3 A 407
A 943
A407 Instrumentação;
16
Formato de mensagem na rede LIN-Bus
(Código Manchester - Clock)
Tensão
Tensão
Linha zero
A tomada de diagnóstico de 16 polos HD-OBD, em conformidade com a norma ISO 15031-3, substitui
a tomada de diagnóstico MAN de 12 pólos até a data utilizada.
Esta normatização OBD permite a adoção no futuro, pela primera vez, de um sistema de diagnóstico
para componentes do sistema de escape comum a praticamente todos os veículos a nível mundial.
2 (vazio) -
5 (vazio) -
7 (vazio) -
9 (vazio) -
10 (vazio) -
11 (vazio) -
12 (vazio) -
13 (vazio) -
15 (vazio) -
18
Linha KWP (KEY WORD - PROTOCOL) de diagnóstico
A407 Instrumentação;
20
Linha CAN - Modelo TGX com equipamento básico e Euro 4
O computador de gestão do veículo - módulo FFR - tem por finalidade gerenciar os módulos de
controle ligados ao eixo de transmissão do veículo. Logo, este módulo interfere diretamente nas
funções de comando e ajuste dos sistemas eletrônicos do motor, caixa de velocidades, freio
permanente, chassis e demais módulos do veículo.
O módulo FFR possui duas interfaces de comunicação. A primeira, denominada M-CAN, conecta o
módulo FFR ao motor. A segunda, T-CAN, realiza a conexão do FFR com os módulos de comando do
eixo de transmissão.
2 4
A
5 6
7
M-CAN T-CAN
8
13 B
10
12
11 9
Legenda
A Sinais de entrada;
B Sinais de saída;
22
3 Chave de ignição;
4 Nós Multiplex;
Estão ainda ligados ao módulo FFR interruptores, sensores e atuadores que lhe permitem executar
funções tais como a otimização das condições do arrefecimento, aquecimento do motor, gravação de
dados de serviço e assistência, etc.
Nos veículos tratores para cargas pesadas é adicionado um módulo FFR adicional (A688).
Este módulo complementa equipamentos adicionais que equipam veículos de carga pesada.
24
Identificação dos conectores e pinos (Módulo FFR - A403)
Alimentação e sinais
• Linha 15 - pelo relé de potência da central (proteção por fusível);
• Linha 50 - da chave de contato para autorização de partida do motor de arranque pelo módulo EDC.
Conectores
26
Diagnóstico com o MAN-cats II
No módulo FFR está previsto uma interface para a função de diagnóstico do MAN-cats II. A ligação
para a tomada de diagnóstico é feita por meio da linha KWP 2000 (Key Word Protocol).
1 Conector novo;
2 Conector antigo.
Na ausência da linha KWP 2000 o módulo FFR atua como gateway para o diagnóstico. Nesse caso, a
comunicação com os módulos de comando realiza-se no bus CAN.
28
Atribuição dos pinos do conector OBD (versão atual)
2 (vazio) -
5 (vazio) -
7 (vazio) -
9 (vazio) -
10 (vazio) -
11 (vazio) -
12 (vazio) -
13 (vazio) -
15 (vazio) -
Após receber o sinal destes sensores, o módulo FFR retransmite, via rede M-CAN, a informação de
posição ao módulo EDC, responsável pelo gerenciamento de injeção de combustível. Para os demais
módulos a informação é enviada por meio da rede T-CAN.
T-CAN
FGR/FGB
Pedal do
M-CAN
M-CAN acelerador
30
O pedal do acelerador do fabricante VDO pode ser substituído por outro pedal do fabricante Hella.
Estes pedais são intercambiáveis, porém exigem a troca do chicote (chicote adaptador VDO por
Hella: 81.25458.6241).
Na operação de troca do pedal, o módulo FFR não precisa ser reprogramado. O reconhecimento do
acelerador é feito quando a chave de ignição é ligada e o pedal é pressionado até o fim de curso.
Com o MAN-Cats é feito o reconhecimento do pedal do acelerador (calibração do pedal) toda vez
que o conjunto acelerador é substituído.
VDO Hella
O pedal do acelerador (1) é montado no suporte frontal do veículo. Para produção das forças no
pedal existem duas molas de retorno e uma mola de borracha para a área de kickdown.
O retorno do sinal ao módulo FFR ocorre sem contato físico através de dois sensores do tipo Hall (sem
desgastes de contato).
Os sinais analógicos enviados são convertidos por dois circuitos eletrônicos internos em sinais PWM;
estes sinais são redundantes para evitar erros de informações ao módulo FFR.
1 Marcha lenta;
3 Kickdown;
4 Fim de curso.
32
A posição do pedal do acelerador é verificada em associação com a informação do pedal do freio.
Quando a posição do acelerador encontra-se acima do ponto de marcha lenta e o pedal do freio é
acionado, a posição do pedal do acelerador é assumida como valor de marcha lenta.
Assim que a posição do pedal do acelerador volta a estar abaixo deste valor, o valor de marcha lenta
retorna ao valor calibrado na EEPROM do módulo FFR.
Na condição de arrancada do veículo numa subida, o pedal do acelerador deve ser acionado antes
do pedal do freio. Contudo, uma falha é registrada na memória de falhas apenas quando a posição
de marcha lenta não for atingida por 5 vezes.
• Tensão entre pinos X2/11 e X2/18 na posição de marcha lenta a plena carga: 8 a 18 V
(20 V em relação à massa);
34
Dados técnicos do pedal do acelerador A410
1 31000 / castanho
2 60145 / amarelo
3 31000 / branco
4 60146 / verde
5 15014 / vermelho
6 600028 / lilás
Conector do pedal
• Tensão de alimentação: 10 a 32 V;
O pedal do acelerador pode ser testado pelo Osciloscópio ou com o Fluke 123, que oferecem sinais
de amplitude.
36
Jumps na central elétrica para rotações e torque do motor - PTO
• O pedido de rotação intermediária do motor (ZDR1, ZDR2 e ZDR3): jump no conector X1996
(resistores R134). As rotações intermediárias ZDR são ajustadas conforme opções dos pinos
no jump do conector X1996 (ver esquema elétrico do FFR).
O relé R134 oferece 3 resistores para rotações e 3 resistores para torque do motor.
Os ajustes na rotação e torque do motor são ajustados realizados com o MAN-Cats.
A tecla “Memory - MEM.” do volante multi-funções, está memorizado de fábrica para uma rotação de
1200 RPM com veículo parado.
Operação
O Retarder / Intarder do veículo é comandado por um interruptor do freio permanente.
Nos veículos sem Retarder / Intarder está disponível apenas o botão frontal (freio motor).
O botão anteriormente utilizado, com acionamento pelo pé do operador, foi descontinuado.
Nos veículos com Retarder / Intarder estão disponíveis seis níveis de frenagem.
É feita então uma associação entre o freio motor e o retarder ou intarder do veículo. O processo de
frenagem inteligente depende de diversos fatores:
- Velocidade do veículo;
- Carga do motor;
- Rotação do motor (mínimo 850 RPM);
- Posição do acelerador etc;
38
Esquema de ligações do interruptor do freio permanente A437
Negativo X1642.
40
Funções transmitidas ao módulo FFR pelo interruptor
do freio permanente A 437
Em veículos com Retarder / Intarder o botão permite ligar e desligar rapidamente o momento de
frenagem máximo (dependente da carga no eixo traseiro).
A carga no eixo traseiro é comunicada ao módulo FFR atavés do módulo de comando do sistema de
freios (EBS) (depende do modelo do veículo).
A função Brakematic associa o uso do freio motor com a função pedal de freio de serviço.
TGS, TGX
Nesta área, o freio ainda não está ativo. O valor do momento de retardamento previamente acionado
depende da carga, não podendo exceder 50% do momento máximo sem acionamento do freio motor.
O acionamento do freio também anula a função de controle de velocidade do veículo pelo piloto
automático e / ou pela rotação de PTO, se habilitada.
42
Função MAN Brakematic
O sistema de injeção de combustível (módulo EDC) regulará esta velocidade através do módulo FFR e
da rede CAN do motor (desde que a potência do motor seja suficiente).
Quando se freia o veículo, é memorizada a velocidade no momento em que o pedal é solto (frenagem
de adaptação).
Esta velocidade permanece na memória e é mantida como nova velocidade enquanto o momento de
frenagem do Retarder necessário para esse efeito for suficiente.
Este estado é desativado quando o pedal do acelerador, o pedal do freio ou ainda a alavanca de
comando da coluna de direção forem acionados.
Os veículos MAN com instrumentação Stoneridge podem ser equipados com um volante multifunções.
Desde janeiro de 2006, cabines tipo L / LX / XL / XLX e XXL recebem o volante multifunções.
Na cabine M o volante pode ser montado como equipamento especial.
O volante multifunções está disponível em 2 versões, com diâmetros de 460 ou 500 mm.
44
Operação
Teclas (+/-)
Tecla OFF
Tecla MEM
Tecla Função
Curto
Curto: Ativar o menu do veículo.
Longo
Longo: Ativar o telefone com comando de
operação por voz.
No menu do veículo
Curto
Curto: Sair do menu.
Longo
Longo: Ativar o telefone com comando de
operação por voz.
Curto
Curto: Menu do veículo ativo.
Longo
Longo: Ativar o telefone com comando de
operação por voz.
X4398/2
X2/8 2
A 942
3 X1/15
X4397/3 A 407
A 943
Rede LIN-Bus
46
Unidade de contato
Cilindro receptor
duplo
Reservatório do sistema
hidráulico central
Válvula eletromagnética
eletromagnética Ligação hidráulica para
(acionada pelo módulo FFR) o servo da embreagem
Reservatório
Tucho de
Ligação acionamento
hidráulica
Válvula
eletromagnética
48
Sensor de curso da embreagem (B362)
A partir do sinal do sensor algumas situações características podem ser reconhecidas pelo módulo FFR.
A partida do motor de arranque somente será liberada caso a embreagem esteja acionada, mesmo
com o câmbio engatado. Nesse caso, o módulo EDC recebe autorização de partida pelo módulo FFR.
Em caso de troca do sensor e/ou substituição da embreagem, o novo valor resultante da calibração
com o MAN-Cats será reconhecido pelo módulo de controle.
A alavanca de câmbio permite mudanças de marchas na caixa básica (1a, 2a, 3a e 4a) assim como
as mudanças dos grupos GP e GV pelo módulo FFR.
Pré-grupo GV Embreagem
Acionamento da Pré-grupo GV
embreagem para baixa/alta
mudança de marchas
Pós-grupo GP
Pós-grupo - GP
Módulo FFR - X2/3 - requisito Comfort-Shift. Módulo FFR - X1/13 - requisito Split (GV).
Fusível terminal 15. Módulo FFR - X3/8 - requisito troca de grupos (GP).
O painel do veículo (display) informa ao condutor as marchas engatadas assim como os grupos GP
alto/baixo e GV alto/baixo usados no momento da condução.
50
Sensores de neutro da caixa de velocidades (S172 / S275)
O sinal de retorno da posição em neutro para o módulo FFR depende do tipo de sensor utilizado:
Por sua vez, o tipo de sensor varia de acordo com a caixa de mudanças utilizada.
- A partida do motor de arranque somente será liberada se a caixa de mudanças estiver em neutro.
Neste caso, o módulo EDC recebe autorização de partida pelo módulo FFR.
52
X1693 Conector - fios 60028;
Com a mudança engrenada e o veículo parado, a indicação no visor é substituída por dois traços até
o veículo reiniciar a marcha. A indicação do grupo setorial ou do grupo de overdrive engrenado
ocorre por meio de símbolos.
No visor, as barras à esquerda referem-se ao grupo setorial; as barras à direita referem-se ao grupo
de overdrive.
Para que a marcha engatada seja identificada, os sensores de rotação de entrada e de saída
informam ao FFR os sinais para as comparações de rotação. A relação das rotações identificam as
marchas usadas.
Para evitar passagens de caixa erradas (por engano) de 5.ª para 2.ª e de 6.ª para
1.ª, ao ser feita uma redução GP, é analisado o regime de saída da caixa de
velocidades. Se o regime de saída da caixa de velocidades for suficientemente
elevado, a alavanca de mudanças é pressionada pneumaticamente (bloqueio de
vias ativo) para a posição 3.ª/4.ª. Abaixo de um valor parametrizado (regime de
saída da caixa de velocidades), o FFR desbloqueia a posição da via 1.ª/2.ª.
54
Sensor de rotação de entrada da caixa de velocidades (B368)
(sensor indutivo)
Tensão (módulo FFR conectado, motor a 600 rpm, embreagem fechada e grupo divisor
embreagem
“rápido” acoplado):
A comutação do grupo setorial não é processada por meio do sensor de posição neutro, mas sim
pela válvula de disparo.
New Ecosplit
(a partir de outubro de 2002)
56
O módulo de comutadores é uma caixa de válvulas com um cilindro de efeito integrado simples,
ativado por meio de válvulas eletromagnéticas.
Existem, respectivamente, duas válvulas eletromagnéticas para o grupo GP e duas para o grupo GV.
O over drive é reconhecido com base na desmultiplicação do regime de entrada da caixa de velocidades
e do regime do motor. Neste caso, as informações são trocadas entre os módulos EDC e FFR.
Logo que a caixa de velocidades estiver em neutro (ralenti), a válvula eletromagnética correspondente
do módulo Mechatronik é acionada pelo módulo FFR.
Comfort Shift
(depende do modelo do veículo / não é montado em série)
A função Comfort Shift possibilita ao condutor engrenar uma mudança sem acionar a embreagem.
58
Botão seletor da relação da caixa (D-N-R) (A434)
O botão seletor de relação da caixa (D-N-R) tem como função selecionar a direção da marcha e a
mudança de arranque. As posições “D“ referem-se às mudanças de marchas à frente e as posições
“R“ marchas atrás. A posição “N“ corresponde a neutro.
O botão seletor pode ter até 7 posições. Estas posições são emitidas como fluxo de dados em série.
Em caso de sobreposição de duas posições adjacentes, é emitida a posição que estiver mais
próxima da posição N.
A estratégia e a função de mudança do sistema MAN TipMatic são memorizadas no módulo FFR.
Para uma adaptação ótima da característica de utilização, além da versão standard estão disponíveis
duas opções de software de orientação diferentes: TipMatic Fleet e Offroad.
É um software que permite reduzir significativamente o consumo de combustível. Isto ocorre pela
supressão da função Kick-down ou da intervenção manual do condutor, assegurando uma solução
de transporte mais econômica, indicada particularmente para frotistas.
Off road
A versão offroad oferece funções adicionais, que
são vantajosas para utilização em terrenos
acidentados ou para veículos que operam em
estaleiros.
Neste modo de seleção, a mudança de marcha é mantida pelo maior tempo possível enquanto a
velocidade do veículo permanecer constante. Isso evita a frequente troca de marchas.
Ao arrancar na posição “Dx” o veículo dispõem de um torque mais elevado. Além disso, no caso de o
veículo ficar preso , o rápido acionamento da embreagem permite que o mesmo acione para soltar.
N = Neutro R = Marcha à ré
60
Operação da caixa de velocidades automatizada TipMatic
Tomadas de força
força
62
Esquema de ligações da tomada de força I
64
Legenda
Este sensor tem como função enviar ao módulo FFR informações sobre a temperatura externa para
que seja feito o controle de funcionamento do ventilador do ar-condicionado. Esta informação
também é disponibilizada aos demais módulos de controle pela rede T-CAN.
66
Ventilador (atuador eletromagnético - Y273)
eletromagnético
Componentes
11
8
1
2 4 9
10
7
3 6
5
2 Vedante 8 Caixa
6 Mancal
Massa X1904.
Controle de temperatura
A temperatura do líquido de arrefecimento deve ser regulada para 90°C. Para tanto, são processadas
na regulagem de temperatura as seguintes grandezas:
• Temperatura exterior;
• Temperatura do ar de sobrealimentação;
O ar-condicionado passa a ser reconhecido na rede CAN a partir do Passo 11 do módulo FFR (“Veículo
em movimento / parado“).
O novo acoplamento do ventilador apresenta um regime de marcha em vazio cerca de 200 rpm mais
baixo . Com o ar condicionado em funcionamento, a rotação aumenta para 600 rpm com o veículo parado.
68
Imobilizador eletrônico (A477)
As peças essenciais do imobilizador eletrônico (WSP) são a chave com transponder, a bobina de
leitura e o sistema eletrônico de exploração no módulo FFR.
Transponder
FFR EDC MS 6,1 Injeção
Terminal
Bobina 50
de leitura CAN do motor Motor de
arranque
1 3
1 Chave;
2 Transponder;
3 Bobina de leitura.
Bobina de leitura
A bobina de leitura é inserida na ignição cujo cabo de dados está ligado ao módulo FFR.
Esta bobina tem como função ler o código do transponder da chave e transmiti-lo o ao módulo FFR. A
transmissão de um telegrama de dados completo do transponder demora 31,25 ms.
1 2 3 4
1 Desligado
2 Rádio
3 Terminal 15
4 Terminal 50
Transponder
Sinal
Trajeto do sinal de ignição
70
Emparelhamento FFR-EDC
O emparelhamento entre os módulos FFR e EDC destina-se a impedir a possibilidade de contornar
um imobilizador (WSP) ativo por meio da substituição do módulo FFR.
Por esse motivo, antes do arranque do motor, os módulos FFR e EDC trocam números de
identificação entre si, a fim de detectar uma eventual substituição do módulo e interromper,
se necessário, o processo de arranque.
Indicação no visor
Se não for possível desarmar correctamente o WSP devido à utilização de uma chave não válida, a
ocorrência é indicada no visor.
Código errado
Imobilizador ativo
No caso de troca de chave e/ou FFR- Todo processo de reconhecimento dos códigos
deverá ser feito por meio do MAN-Cats em contato (on line) com a fábrica em
Munique.
Relé IMR
(D26)
Porém, em todas as versões o processo de engrenamento é acionado pelo sistema IMR (Integriertes
Mechanisches Relais).
72
Veículos com motorização com common rail
Nestes veículos o sinal de arranque é retransmitido pelo módulo FFR, através da rede CAN do motor,
ao módulo EDC.
Após a verificação das condições de autorização de arranque (motor parado, decurso do tempo de
repetição) o pino A 16 do módulo EDC recebe um sinal e o IMR é acionado.
A massa do IMR é ligada ao pino A 19 do Módulo EDC. O relé de redundância, tal como montado no
sistema EDC MS 6.1, é suprimido.
Caso também o câmbio não esteja na posição neutro, o FFR não libera o motor de arranque
(isoladamente, se acionar a embreagem - liberação).
60 mm Intervalo de medição 70 mm
SW 27
Nesse processo, um fio é aquecido na sonda através de uma dada corrente. O fio é resfriado pelo
óleo. Quanto mais alto for o nível de óleo, maior será o resfriamento do fio.
Uma queda de tensão é medida por um dispositivo eletrônico presente na sonda ou no módulo FFR.
A intensidade da queda de tensão constitui-se numa medida do resfriamento e, logo, do nível de óleo.
A temperatura do óleo é medida por uma resistência de coeficiente de temperatura positivo (PTC;
quanto menor a temperatura, maior será a resistência).
74
Dados de medição
T em ºC R em Ω
0 1630
10 1750
20 1920
25 2000
30 2080
40 2240
50 2410
60 2600
70 2790
80 2980
90 3190
100 3400
110 3620
120 3850
76
Indicação na instrumentação
Se o condutor o desejar, o nível de óleo pode ser apresentado na instrumentação (ponto de menu:
“Dados do motor“ em “Dados de operação“).
O nível de óleo só pode ser consultado com a ignição ligada. A consulta não é possível durante a
condução do veículo.
Linha 1:
Min Max
Se ocorrer uma avaria no sensor do nível de óleo ou um erro no cálculo do nível de óleo, aparece na
instrumentação o símbolo de avaria do módulo FFR, haja vista a condição de que o sensor do nível de
óleo não possui endereço próprio no sistema.
Painel de instrumentos
Módulo FFR
Nível de óleo
Módulo ZBR
Sensor de
Sonda do nível de óleo
temperatura
A sonda do nível de óleo é fixada no lado esquerdo do cárter, próximo à vareta do óleo.
78
Freio motor EVB-EC (Y355)
Para limitar a dispersão da potência de frenagem foi desenvolvido o freio motor EVB-EC, regulado por
pressão em 3 níveis.
O objetivo do sistema é atuar indiretamente sobre a potência de frenagem do motor com a regulagem
da contrapressão dos gases de escape. Isto evita oscilações indesejadas originadas por tolerâncias.
4 (Vazio) - - - -
80
Esquema elétrico do sistema do freio motor EVB-EC
A B
A Solenóide ativadora;
B Sensor de contra-pressão
dos gases de escape.
A partida e parada remota do motor pode ser feita por dois interruptores localizados abaixo da cabine
do veículo.
Nota: A aceleração do motor não será feita pelos interruptores vermelho / amarelo
(não providos desta função).
82
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
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