Você está na página 1de 84

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 06

ESTRUTURA BUS-CAN .............................................................................................. 07

- Função da estrutura ............................................................................................................07

- Bus-CAN nos veículos TG ...................................................................................................08

- Mensagem CAN ..................................................................................................................09

- Extensão de uma mensagem ..............................................................................................09

- Princípio multimaster ........................................................................................................... 10

- Prioridades de transmissão .................................................................................................12

- Iniciativa do emissor ............................................................................................................ 13

- Formato de mensagen na rede CAN ....................................................................................14

- Pesquisa de avarias na rede de dados ................................................................................. 15

REDE LIN-BUS (LOCAL INTERCONECT NETWORK-BUS) ........................................... 16

- Formato de mensagem na rede LIN-Bus .............................................................................17

LINHA KWP KEY WORD - PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO ....................................... 18

- Atribuição dos pinos do conector OBD ( On Board Diagnostic - Versão atual) ......................18

- Linha KWP (KEY WORD PROTOCOL) de diagnóstico ......................................................... 19

- Legenda dos módulos ........................................................................................................ 20

- LInha CAN - Modelo TGX com equipamento básico e Euro 4 ...............................................21

COMPUTADOR DE GEST
COMPUTADOR ÃO DO VEÍCULO .................................................................. 22
GESTÃO

- Módulo FFR (A403) ............................................................................................................. 22

- Legenda.............................................................................................................................. 22

- Identificação dos conectores e pinos (Módulo FFR - A403) .................................................. 25

- Alimentação e sinais ............................................................................................................ 25

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 1


- Identificação dos conectores e pinos (Módulo FFR adicional - A688) ...................................26

- Diagnóstico com o MAN-cats II ...........................................................................................27

- Localização dos conectores de diagnóstico (TGS / TGX) .....................................................28

- Atribuição dos pinos do conector OBD (Versão atual) ..........................................................29

COMPONENTES LIGADOS AO MÓDULO FFR ............................................................ 30

- Pedal do acelerador (A410) .................................................................................................. 30

- Esquema do cabo adaptador VDO / Hella ............................................................................31

- Área de trabalho do pedal .................................................................................................... 32

- Esquema elétrico do pedal do acelerador A410 .................................................................... 34

- Dados técnicos do pedal do acelerador A410 ...................................................................... 35

- Especificações do pedal do acelerador................................................................................. 35

- Sinal do pedal do acelerador - A410 - com uso de Osciloscópio .........................................36

- Jumps na central elétrica para rotações e torque do motor - PTO ........................................ 37

- Interruptor do freio permanente (A437) ................................................................................ 38

- Operação ............................................................................................................................ 38

- Esquema de ligações do interruptor do freio permanente A437 ............................................ 39

- Legenda do esquema do interruptor do freio permanente A437 ........................................... 39

- Designação dos pinos ......................................................................................................... 40

- Funções transmitidas ao módulo FFR .................................................................................41

- Interruptor da coluna de direção .......................................................................................... 41

- Nos veículos somente com freio motor (sem intarder / retarder) ............................................41

- Intarder para veículo com freio motor ...................................................................................42

- Indicação no visor para freio permanente com intarder ......................................................... 42

2
- Acionamento do pedal do acelerador ...................................................................................42

- Pré-acionamento no pedal de freio ......................................................................................42

- Função MAN Brakematic .....................................................................................................43

- Ativação do freio contínuo com a frenagem do freio de serviço .............................................43

- Ativação pelo pedal do acelerador ........................................................................................43

- Volante multifunções (MFL) (A493) .......................................................................................44

- Operação ............................................................................................................................45

- Unidade de contato ............................................................................................................. 47

- Servo da embreagem ..........................................................................................................48

- Atuador da embreagem (Y308) ............................................................................................48

- Sensor de curso da embreagem (B362) ............................................................................... 49

- Alavanca de mudanças (S477) .............................................................................................50

- Designação dos pinos .........................................................................................................50

- Sensores de neutro da caixa de velocidades (S172 / S275) .................................................. 51

- Legenda ..............................................................................................................................52

- Indicações no visor de marcha engatada .............................................................................54

- Mudanças entre marchas de velocidades ............................................................................54

- Bloqueio de marchas ativas .................................................................................................54

- Sensor de rotação de entrada da caixa de velocidades (B368) .............................................55

- Medições de teste no sensor ...............................................................................................55

- Módulo de comutadores / solenóides dos grupos GP / GV (Y307) .......................................56

- Overdrive no módulo FFR (Somente caixas Overdrive) .........................................................58

- H simples (Grupo GP-baixo) ................................................................................................58

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 3


- Comfort Shift ....................................................................................................................... 58

- Botão seletor da relação da caixa (D-N-R) (A434) .................................................................59

- TipMatic Fleet ...................................................................................................................... 60

- Off road ...............................................................................................................................60

- Identificação das funções .................................................................................................... 60

- Operação da caixa de velocidades automatizada TipMatic ....................................................61

- Botão de solicitação de engate das tomadas de força I e II (I - S222 / II - S223) ................... 62

- Tomadas de força ................................................................................................................ 62

- Esquema de ligações da tomada de força I ..........................................................................63

- Esquema de ligações da tomada de força II .........................................................................64

- Legenda.............................................................................................................................. 65

- Conexões das tomadas de força I e II ..................................................................................65

- Sensor de temperatura exterior (B269) ................................................................................ 66

- Sensor de comando do freio de mão (B369) ........................................................................66

- Ventilador (atuador eletromagnético - Y273) ........................................................................ 67

- Componentes ..................................................................................................................... 67

- Designação do pino do conector de ventilador no módulo FFR ............................................68

- Controle de temperatura...................................................................................................... 68

- Imobilizador eletrônico (A477) ..............................................................................................69

- Chave com transponder ...................................................................................................... 70

- Bobina de leitura ................................................................................................................. 70

- Emparelhamento FFR-EDC .................................................................................................71

- Comando do motor (módulo EDC) .......................................................................................71

4
- Indicação no visor ...............................................................................................................71

- Motor de arranque...............................................................................................................72

- Veículos com motorização com common rail ........................................................................ 73

- Sonda do nível de óleo (B270) ............................................................................................. 74

- Dados de medição ..............................................................................................................75

- Sonda de nível e temperatura do óleo lubrificante do motor ..................................................76

- Indicação na instrumentação ...............................................................................................77

- Diagnóstico e eliminação de falhas ......................................................................................78

- Freio motor EVB-EC (Y355) .................................................................................................79

- Designação dos pinos .........................................................................................................79

- Característica de funcionamento do sensor de contrapressão de escape.................................. 80

- Esquema elétrico do sistema do freio motor EVB .................................................................81

- Partida e parada remota do motor .......................................................................................82

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 5


INTRODUÇÃO

O sistema de gerenciamento do veículo é um importante conjunto de componentes interligados cuja


finalidade é o controle preciso das atividades de funcionamento do veículo.

Neste contexto, o computador de gestão do veículo, ou módulo FFR, auxiliado pelos demais módulos
de controle e por uma ampla gama de componentes, é o principal agente de controle do sistema.
Pela atuação inteligente deste módulo é possível obter o máximo em desempenho e performance do
veículo MAN, associados ao pleno atentimento dos mais rigorosos níveis de emissões veiculares.

Este material tem por finalidade apresentar a estrutura da rede utilizada pelo sistema de
gerenciamento, bem como as funções, características e informações relacionadas ao computador de
gestão do veículo e aos demais componentes do sistema.

Leia o conteúdo desta apostila e aproveite a oportunidade para seu desenvolvimento profissional!

As informações e dados técnicos contidos nesta apostila são de uso específico em


ações de treinamento, estando sujeitos a alterações sem prévio aviso. Consulte
sempre a literatura atualizada editada pela MAN Latin America.

6
ESTRUTURA BUS-CAN

Função da estrutura
Atualmente muitos processos de comando e regulagem necessitam ser executados por aparelhos
eletrônicos. Esta necessidade surge da limitação de potência que comandos mecânicos ou elétricos
podem disponibilizar para controle do sistema.

Para poder executar todas as tarefas com confiabilidade, os aparelhos ou módulos de comando
eletrônicos precisam de informações enviadas por sensores ou outros módulos de comando a eles
ligados.

Para minimizar o número de sensores necessários no veículo procura-se medir cada grandeza uma
única vez (por exemplo, temperatura do líquido de arrefecimento, rotações do motor, etc.), visando
disponibilizar estes valores a todos os módulos de controle.

Nos veículos TG os módulos de controle são interligados em rede por meio de uma estrutura de
dados denominada Bus-CAN.

A sigla CAN significa Controller Area Network. BUS corresponde a Binary Unit System.
É uma ligação em rede dos módulos de controle através de um cabo de dados.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 7


Bus-CAN nos veículos TG

Instrumentação

I-CAN
Tacógrafo

Computador
central de bordo
(ZBR)
Computador Comando do motor
de gestão do veículo (EDC)
(FFR)
T-CAN

M-CAN

Comando da caixa
Comando de frenagem de velocidades
(EBS)

Retarder
Suspensão pneumática
(ECAS)

Outros
módulos

8
Mensagem CAN

ZBR ECAS EBS

3,5 V
2,5 V
CAN-High
FFR

CAN-Low

2,5 V
1,5 V

120 Ω 120 Ω
Resistência de Resistência de
terminação terminação

As resistências de terminação estão ligadas em paralelo, o que resulta numa resistência total de 60 Ω.
Nos módulos EDC dos motores Euro 4 e 5 as resistências de terminação são ativadas apenas com a
ignição ligada.

Extensão de uma mensagem

Identifier Dados Total

29 Bit 64 Bit 16 Bit

Data Frame

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9


Princípio multimaster
Segundo este princípio, os módulos de controle são ligados entre si em condições de igualdade.

CAN
Aparelho de
comando 1
Aparelho de

CAN
comando 2

Aparelho de

CAN
comando 3

A cada mensagem é atribuído um “identifier”, ou seja, um endereçamento fixo. O identifier identifica o


conteúdo da mensagem (por exemplo, regime do motor) e define a prioridade de acesso Bus na
transmissão.

Aparelho de
CAN

comando 1
Aparelho de
CAN

comando 2

Aparelho de
CAN

comando 3

A mensagem de um emissor é recebida e confirmada por todas as outras estações (1) (2), mas, em
geral, só é necessária para determinados módulos de comando.

10
Por esse motivo, cada módulo mantém uma lista onde são memorizados os identifiers de todas as
mensagens.

Somente quando ocorre uma coincidência entre os identifiers (3) é que os dados da mensagem
recebida são facultados ao processador dos módulos de comando (4).

Aparelho de

CAN
comando 1
Aparelho de

CAN
comando 2

CAN
Aparelho de
comando 3

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 11


Prioridades de transmissão
Se a ligação em rede Bus estiver livre, cada módulo pode iniciar a transmissão de sua mensagem
mais importante.

Aparelho de comando 1 Mensagem

Aparelho de comando 2 Mensagem

Porém, se vários módulos começarem a transmitir mensagens ao mesmo tempo, prevalecerá a


mensagem de prioridade mais alta.

Aparelho de comando 1 Mensagem

Aparelho de comando 2 Mensagem

Cada emissor que perde a chance de transmissão passa automaticamente a receptor e repete sua
tentativa de transmissão assim que a Bus estiver livre.

Aparelho de comando 1 Mensagem

Mensagem
Aparelho de comando 2
Mensagem

12
Iniciativa do emissor
Como regra geral, o emissor origina uma transmissão de dados enquanto envia o seu “bloco de
informações”.

Aparelho de comando 1 Data Frame Aparelho de comando 2

No entanto, existe também a possibilidade de um receptor chamar os dados no emissor.

Para esse efeito, uma estação receptora interrompe um “remote frame” (3) e os dados solicitados (4)
são devolvidos.

Remote Frame
Aparelho de comando 1 Aparelho de comando 2
Data Frame

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 13


Formato de mensagen na rede CAN
Existem dois formatos de mensagem na rede CAN: CAN-High e CAN-Low, os quais podem ser
medidos por meio de um osciloscópio eletrônico.

Tensão Tensão

Simetria do sinal

Amplitude

14
Pesquisa de avarias na rede de dados
Eventuais anomalias são reconhecidas pelos módulos de comando e podem ser apresentadas na
forma de mensagens de erro.

Segue abaixo algumas fontes de erro bem como suas ações de correção. Em geral, os erros
relacionados com o cabo podem ser determinados com a utilização de um multímetro.

Problema Ação

• Módulo comando Verificar a alimentação do módulo de


sem tensão. comando.

• Interrupção do cabo de dados. Testar a continuidade do cabo.

• Curto-circuito no cabo de dados. Medir a resistência dos dois cabos de dados envolvidos.

• Resistências de terminação Valores nominais de referência:


inexistentes ou irregulares. Resistência total CAN-High a CAN-Low: 60 Ω.
Resistência de terminação individual: 120 Ω.

FFR ZBR EBS

120 Ω

120 Ω

Massa U Bat

1 Curto-circuito a massa

2 Curto-circuito a UBat

3 Curto-circuito de CAN high para CAN low

4 CAN interrompido

5 Falta a ligação à resistência de terminação

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 15


REDE LIN-BUS (LOCAL INTERCONECT NETWORK-BUS)

Em veículos com volante multifunções utiliza-se


uma estrutura de dados diferenciada
denominada LIN-Bus (Local Interconnect
Network-Bus).

Com o LIN-Bus, é aplicada uma transmissão de


dados subjacente ao Bus-CAN.

Esta rede interna é chamada de Código


Manchester

Volante multifunções

X1968/4 X4398/2
X2/8 2
A 942
64512

A 403
64512

3 64512 X1/15
64512
X4397/3 A 407

A 943

A403 Computador de gestão do veículo - Master - FFR;

A407 Instrumentação;

A942 Comutador na coluna de direção; retardador / caixa de velocidades;

A943 Volante multifunções.

16
Formato de mensagem na rede LIN-Bus
(Código Manchester - Clock)

As mensagens do LIN-BUS podem ser medidas com o osciloscópio eletrônico.

Tensão

Tensão

Linha zero

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 17


LINHA KWP KEY WORD - PROTOCOL
PROTOCOLOO DE DIAGNÓSTICO

Atribuição dos pinos do conector OBD (On Board Diagnostic - V


Board ersão atual)
Versão

A tomada de diagnóstico de 16 polos HD-OBD, em conformidade com a norma ISO 15031-3, substitui
a tomada de diagnóstico MAN de 12 pólos até a data utilizada.

Esta normatização OBD permite a adoção no futuro, pela primera vez, de um sistema de diagnóstico
para componentes do sistema de escape comum a praticamente todos os veículos a nível mundial.

Pino Número do fio condutor Função

1 59101 Sinal da velocidade de rotação do gerador pino W

2 (vazio) -

3 16202 Linha KWP 2000

4 31000 Massa, linha 31 - negativo

5 (vazio) -

6 186 HD-OBD-CAN High

7 (vazio) -

8 16000 Alimentação de tensão linha 15 positivo pós-chave

9 (vazio) -

10 (vazio) -

11 (vazio) -

12 (vazio) -

13 (vazio) -

14 185 HD-OBD-CAN Low

15 (vazio) -

16 30009 Alimentação de tensão linha 30 positivo direto

18
Linha KWP (KEY WORD - PROTOCOL) de diagnóstico

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 19


Legenda dos módulos

A143 Suspensão pneumática comandada eletrônicamente (ECAS);


Nota: o ECAS 2 possui diagnóstico KWP-on-CAN.

A144 Comando do Retarder / Interder;

A266 Dispositivo de comando do Retarder WSK;

A302 Computador central 2;

A312 Módulo de comando específico de cada cliente;

A330 Comando da caixa de velocidades Tipmatic AS-Tronic;

A402 Sistema eletrônico de frenagem (EBS);


Nota: O EBC 5 possui diagnóstico KWP-on-CAN.

A403 Computador de gestão do veículo;

A407 Instrumentação;

A435 Injeção eletrônica Diesel;

A451 Módulo da porta, lado do condutor;

A452 Módulo da porta, lado do acompanhante;

A474 Sistema de ar condicionado;

A479 Dispositivo de comando ACC;

A483 Aquecimento adicional de ar;

A486 Dispositivo de comando do airbag;

A494 Aquecimento adicional de água;

A688 Computador complementar do veículo (apenas em veículos tratores de carga pesada);

A713 Dispositivo de comando da unidade de distribuição (sistema de ar condicionado auxiliar);

A... Outros sistemas passíveis de ligação em rede;

X200 Tomada de diagnóstico;

X2544 Distribuidor de potencial de 21 pólos - condutor K.

20
Linha CAN - Modelo TGX com equipamento básico e Euro 4

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 21


COMPUTADOR DE GEST
COMPUTADOR ÃO DO VEÍCUL
GESTÃO VEÍCULOO

Módulo FFR (A403)


(Fahrzeug Führungs Rechner)

O computador de gestão do veículo - módulo FFR - tem por finalidade gerenciar os módulos de
controle ligados ao eixo de transmissão do veículo. Logo, este módulo interfere diretamente nas
funções de comando e ajuste dos sistemas eletrônicos do motor, caixa de velocidades, freio
permanente, chassis e demais módulos do veículo.

O módulo FFR possui duas interfaces de comunicação. A primeira, denominada M-CAN, conecta o
módulo FFR ao motor. A segunda, T-CAN, realiza a conexão do FFR com os módulos de comando do
eixo de transmissão.

2 4

A
5 6

7
M-CAN T-CAN

8
13 B
10

12
11 9

Legenda
A Sinais de entrada;

B Sinais de saída;

M-CAN Bus de dados CAN “Sistema de gestão do motor”;

T-CAN Bus de dados CAN “Sistema de transmissão”;

1 Computador de gestão do veículo (módulo FFR);

2 Eletrônica do imobilizador de arranque;

22
3 Chave de ignição;

4 Nós Multiplex;

5 Sensor de temperatura do ar exterior;

6 Computador central de bordo ZBR;

7 Unidade de comando ECAS;

8 Unidade de comando Intarder;

9 Comando da caixa de velocidades Tipmatic AS-Tronic;

10 Conjunto de válvulas do grupo multiplicador / redutor da Caixa ZF 16S;

11 Válvula solenóide do freio motor;

12 Acoplamento magnético do ventilador;

13 Módulo de gerenciamento de injeção combustível EDC 7 BOSCH.

Estão ainda ligados ao módulo FFR interruptores, sensores e atuadores que lhe permitem executar
funções tais como a otimização das condições do arrefecimento, aquecimento do motor, gravação de
dados de serviço e assistência, etc.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 23


Além de assumir as funções de comando e regulagem dos sistemas eletrônicos do motor, caixa de
mudanças, freios e chassi, o módulo FFR realiza registros de dados estatísticos e cálculos dos
intervalos de manutenção.

Nos veículos tratores para cargas pesadas é adicionado um módulo FFR adicional (A688).

Localização do módulo FFR e seus respectivos conectores

Este módulo complementa equipamentos adicionais que equipam veículos de carga pesada.

Exemplo: Compressor adicional, sistemas hidráulicos especiais, ventilador adicional, etc.,


montado conforme foto abaixo.

No módulo FFR adicional (A688) o conector X3 não é ocupado.

24
Identificação dos conectores e pinos (Módulo FFR - A403)

Alimentação e sinais
• Linha 15 - pelo relé de potência da central (proteção por fusível);

• Linha 30 - positivo direto (proteção por fusível);

• Linha 31 - ponto negativo;

• Linha 50 - da chave de contato para autorização de partida do motor de arranque pelo módulo EDC.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 25


Identificação dos conectores e pinos
(Módulo FFR adicional - A688) - Somente veículos com carga pesada

Conectores

• Três conectores de 3 linhas e 18 pinos;


• Um conector de 3 linhas e 15 pinos.

(1) Computador suplementar no veículo (A688) (6) Pedido de compressor adicional


(2) Alimentação de tensão, terminal 30 (7) Válvulas solenóide do compressor adicional
(3) Alimentação de tensão, terminal 15 (8) Ventilador adicional, desativação do ventilador
(4) Massa, ponto de massa da cabine ao lado (9) Ventilador adicional, válvula de regulagem
do sistema elétrico central (X1644) (10) Ventilador principal, acoplamento Lining
(5) Bus de dados CAN “Sistema de transmissão” (11) Diagnóstico Linha K

26
Diagnóstico com o MAN-cats II
No módulo FFR está previsto uma interface para a função de diagnóstico do MAN-cats II. A ligação
para a tomada de diagnóstico é feita por meio da linha KWP 2000 (Key Word Protocol).

1 Conector novo;

2 Conector antigo.

Equipamento MAN-cats II Cabo K

Na ausência da linha KWP 2000 o módulo FFR atua como gateway para o diagnóstico. Nesse caso, a
comunicação com os módulos de comando realiza-se no bus CAN.

MAN-Cats é um sistema desenvolvido pela MAN para realização de testes e


diagnósticos no veículo, cuja sigla significa “Sistema de Teste e Diagnóstico
Assistido por Computador” (Computer Assisted Testing and Diagnostic System).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 27


Localização dos conectores de diagnóstico (TGS / TGX)

Área de montagem nos modelos TGS e TGX

Conector OBD (novo)

28
Atribuição dos pinos do conector OBD (versão atual)

Pino Número do fio condutor Função

1 59101 Sinal da velocidade de rotação do gerador pino W

2 (vazio) -

3 16202 Linha KWP 2000

4 31000 Massa, linha 31 - negativo

5 (vazio) -

6 186 HD-OBD-CAN High

7 (vazio) -

8 16000 Alimentação de tensão linha 15 positivo pós-chave

9 (vazio) -

10 (vazio) -

11 (vazio) -

12 (vazio) -

13 (vazio) -

14 185 HD-OBD-CAN Low

15 (vazio) -

16 30009 Alimentação de tensão linha 30 positivo direto

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 29


COMPONENTES LIGADOS AO MÓDULO FFR

Pedal do acelerador (A410)

No sistema de gerenciamento, a posição do pedal do


acelerador é um indicador direto da condição instântanea de
operação do veículo. Para registrar essa informação, o pedal
possui dois sensores que funcionam sem contato direto.

Após receber o sinal destes sensores, o módulo FFR retransmite, via rede M-CAN, a informação de
posição ao módulo EDC, responsável pelo gerenciamento de injeção de combustível. Para os demais
módulos a informação é enviada por meio da rede T-CAN.
T-CAN

FGR/FGB

Pedal do
M-CAN
M-CAN acelerador

30
O pedal do acelerador do fabricante VDO pode ser substituído por outro pedal do fabricante Hella.

Pedal Hella Pedal VDO

Estes pedais são intercambiáveis, porém exigem a troca do chicote (chicote adaptador VDO por
Hella: 81.25458.6241).

Substituição do pedal pode ser feita com a utilização de um adaptador.

Na operação de troca do pedal, o módulo FFR não precisa ser reprogramado. O reconhecimento do
acelerador é feito quando a chave de ignição é ligada e o pedal é pressionado até o fim de curso.

Com o MAN-Cats é feito o reconhecimento do pedal do acelerador (calibração do pedal) toda vez
que o conjunto acelerador é substituído.

Esquema do cabo adaptador VDO / Hella

VDO Hella

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 31


1

O pedal do acelerador (1) é montado no suporte frontal do veículo. Para produção das forças no
pedal existem duas molas de retorno e uma mola de borracha para a área de kickdown.

O retorno do sinal ao módulo FFR ocorre sem contato físico através de dois sensores do tipo Hall (sem
desgastes de contato).

Os sinais analógicos enviados são convertidos por dois circuitos eletrônicos internos em sinais PWM;
estes sinais são redundantes para evitar erros de informações ao módulo FFR.

Área de trabalho do pedal

1 Marcha lenta;

2 Carga plena (ponto de carga);

3 Kickdown;

4 Fim de curso.

32
A posição do pedal do acelerador é verificada em associação com a informação do pedal do freio.

Quando a posição do acelerador encontra-se acima do ponto de marcha lenta e o pedal do freio é
acionado, a posição do pedal do acelerador é assumida como valor de marcha lenta.

Assim que a posição do pedal do acelerador volta a estar abaixo deste valor, o valor de marcha lenta
retorna ao valor calibrado na EEPROM do módulo FFR.

Na condição de arrancada do veículo numa subida, o pedal do acelerador deve ser acionado antes
do pedal do freio. Contudo, uma falha é registrada na memória de falhas apenas quando a posição
de marcha lenta não for atingida por 5 vezes.

Posição Ângulo do pedal Sinal

Batente de marcha lenta PWM1 0° PWM 82 - 71% de fator de ciclo

Batente de marcha lenta PWM2 0° PWM 18 - 29% de fator de


ciclo
Fim de curso PWM1 20° PWM 32 - 15% de fator de ciclo

Fim de curso PWM2 20° PWM 68 - 85% de fator de ciclo

52% de fator de ciclo


Amplitude de ajuste 20° (+2°; -1°)
(valor nominal)

Carga plena (ponto de carga) 5° antes do 13% de fator de ciclo antes


(é parametrizado no módulo FFR) fim de curso do fim de curso

3,25° (+0,25°; -0,5°)


Aumento da força de kickdown antes do fim -
de curso

Medição da força de kickdown 1,6° antes do 4,16% de fator de ciclo antes do


(avaliação de kickdown pelo regulador) fim de curso fim de curso

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 33


Esquema elétrico do pedal do acelerador A410

• Tensão entre pinos X2/11 e X2/18 na posição de marcha lenta a plena carga: 8 a 18 V
(20 V em relação à massa);

• Alimentação dos pinos 5 e 6: linha 15 (24 V) - positivo pós-chave;

• Linha 31: pinos 1 e 3 - negativo direto.

34
Dados técnicos do pedal do acelerador A410

Pino Número do cabo

1 31000 / castanho

2 60145 / amarelo

3 31000 / branco

4 60146 / verde

5 15014 / vermelho

6 600028 / lilás

Conector do pedal

Especificação do pedal do acelerador

• Tensão de alimentação: 10 a 32 V;

• Sobretensão: 36 V (no máximo 1h);

• Subtensão: menor que 10 V (no máximo 0,6s);

• Entre pinos 1 (negativo) e 5 (linha 15): alimentação PWM1;

• Entre pinos 3 (negativo) e 6 (linha 15): alimentação PWM2;

• Variação do sinal PWM1 e PWM2: 8 a 18 V (depende da posição do pedal);

• Sinal gráfico dos sinais PWM: apresentação e calibração utilizando o MAN-Cats;

• Polarizações de entradas e saídas com sinais PWM: protegidos contra curto-circuito e


polarização invertida.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 35


Sinal do pedal do acelerador - A410 com uso de osciloscópio

Sinal do pedal do acelerador

O pedal do acelerador pode ser testado pelo Osciloscópio ou com o Fluke 123, que oferecem sinais
de amplitude.

Em caso de substituição, o novo conjunto do pedal do acelerador deve ser


calibrado com o MAN-Cats.

36
Jumps na central elétrica para rotações e torque do motor - PTO

• Os jumps da central elétrica permitem até 3 rotações e 3 faixas de torques do motor;

• O pedido de rotação intermediária do motor (ZDR1, ZDR2 e ZDR3): jump no conector X1996
(resistores R134). As rotações intermediárias ZDR são ajustadas conforme opções dos pinos
no jump do conector X1996 (ver esquema elétrico do FFR).

Relé com resistores (R134) da central elétrica

O relé R134 oferece 3 resistores para rotações e 3 resistores para torque do motor.
Os ajustes na rotação e torque do motor são ajustados realizados com o MAN-Cats.

A tecla “Memory - MEM.” do volante multi-funções, está memorizado de fábrica para uma rotação de
1200 RPM com veículo parado.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 37


Interruptor do freio permanente (A437)
(Interligação com freio inteligente - com intarder ou retarder)

Operação
O Retarder / Intarder do veículo é comandado por um interruptor do freio permanente.

Este interruptor é montado em todos os veículos do lado direito da coluna de direção, em


complemento à alavanca de comando do Tempomat.

Interruptor com retarder Interruptor sem retarder

Nos veículos sem Retarder / Intarder está disponível apenas o botão frontal (freio motor).
O botão anteriormente utilizado, com acionamento pelo pé do operador, foi descontinuado.

Nos veículos com Retarder / Intarder estão disponíveis seis níveis de frenagem.

• 1º nível - Freio motor;

• 2º nível - Freio motor + 20% do momento Retarder;

• 3º nível - Freio motor + 40% do momento Retarder;

• 4º nível - Freio motor + 60% do momento Retarder;

• 5º nível - Freio motor + 80% do momento Retarder;

• 6º nível - Freio motor + 100% do momento Retarder.

É feita então uma associação entre o freio motor e o retarder ou intarder do veículo. O processo de
frenagem inteligente depende de diversos fatores:

- Velocidade do veículo;
- Carga do motor;
- Rotação do motor (mínimo 850 RPM);
- Posição do acelerador etc;

38
Esquema de ligações do interruptor do freio permanente A437

Legenda do esquema do interruptor do freio permanente A 437

A100 Sistema elétrico central ZE;

A302 Módulo central do veículo ZBR;

A403 Módulo de gerenciamento do veículo FFR;

A407 Painel de instrumentos;

A437 Interruptor por pulsação breve do freio contínuo;

F583 Fusível FFR (linha 15) interruptores / sensores;

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 39


G101 113 Bateria 2;

K171 150 Relé de alta potência linha 15;

X1557 Distribuidor, lado esquerdo;

X1642 Ponto negativo da cabine atrás do quadro de instrumentos;

X1827 221 Conector fio 31000 - negativo;

X1831 221 Conector fio 60028 - negativo;

X1832 221 Conector fio 60028 - linha 15;

X1969 Conector do freio motor;

X3385 Conector freio motor / EVB;

Y281 188 Válvula eletromagnética (solenóide) do freio motor / EVB.

Designação dos pinos


Pino 1 (condutor 31000) (marrom)

Negativo X1642.

Pino 2 (condutor 43553) (branco)

Módulo FFR - X1/6 - clock.

Pino 3 (condutor 60610) ((cinza


cinza
cinza))

Módulo FFR - X2/16 - freio contínuo (S479).

Pino 4 (condutor 43554) (verde)

Módulo FFR - X2/10 - cabo de dados.

Pino 5 (condutor 43568) (rosa)

Módulo FFR - X3/1.

Pino 6 (condutor 60028) (amarelo)

Alimentação (24 V) (Kl. 15 F583).

40
Funções transmitidas ao módulo FFR pelo interruptor
do freio permanente A 437

• Aumento gradual do momento de frenagem; (toque leve - sentido oposto ao da marcha).

• Aumento automático do momento de frenagem; (toque leve - reter a alavanca).

• Redução gradual do momento de frenagem;(pressionar levemente - sentido de marcha).

• Redução automática do momento de frenagem; (pressionar levemente - reter a alavanca).

Interruptor da coluna de direção de acionamento do freio motor


(veículos somente com freio motor)
Nos veículos sem Retarder / Intarder está disponível apenas o botão. Este tem como função ligar e
desligar o freio motor.

Em veículos com Retarder / Intarder o botão permite ligar e desligar rapidamente o momento de
frenagem máximo (dependente da carga no eixo traseiro).

A carga no eixo traseiro é comunicada ao módulo FFR atavés do módulo de comando do sistema de
freios (EBS) (depende do modelo do veículo).

Nos veículos somente com freio motor (sem intarder/ retarder)


Ao acionar a chave de ignição o freio motor é ativado. Para cancelar, a função Brakematic deverá ser
pressionada no interruptor do painel do veículo.

A função Brakematic associa o uso do freio motor com a função pedal de freio de serviço.

Ao ligar a chave, o sistema MAN


Brakematic é automaticamente ligado

Interruptor para freio contínuo


(ativa e desativa o freio motor
com o freio de serviço -
para veículos somente
com freio motor)

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 41


Intarder para veículo com freio motor
Botão num veículo com freio de motor regulado, MAN Pritarder e embreagem com conversor de
binário ou Intarder

TGS, TGX

Interruptor para freio contínuo


(ativa e desativa - para veículos
somente com freio motor + intarder)

Indicação no visor para freio permanente com intarder


Quando o interruptor do freio motor permanente
é acionado para a frente ou para trás, ou
quando o botão frontal é pressionado, a
indicação ao lado surge no visor. até
O símbolo mostrado identifica o nível de
frenagem ativado.

Acionamento do pedal do acelerador


Com o acionamento do pedal do acelerador, o momento de frenagem requerida é desativado.

No entanto, a partir da temperatura do líquido de arrefecimento é detectada uma função de marcha a


quente. Neste caso, é possível acionar paralelamente o interruptor do freio permanente e o pedal do
acelerador. Isto ocorre até uma temperatura de 60 °C do motor.

Pré-acionamento no pedal de freio


No percurso em vazio do pedal de freio (aproximadamente 25% do curso total) são acionadas fases
de retardamento.

Nesta área, o freio ainda não está ativo. O valor do momento de retardamento previamente acionado
depende da carga, não podendo exceder 50% do momento máximo sem acionamento do freio motor.

Nesta condição, o símbolo de retardamento aparece no visor.

O acionamento do freio também anula a função de controle de velocidade do veículo pelo piloto
automático e / ou pela rotação de PTO, se habilitada.

42
Função MAN Brakematic

Esta função comunica ao módulo FFR uma velocidade pretendida.

O sistema de injeção de combustível (módulo EDC) regulará esta velocidade através do módulo FFR e
da rede CAN do motor (desde que a potência do motor seja suficiente).

A utilização da função é processada 2 ou 4 km/h acima da velocidade definida. O limite de


velocidade de 2 Km/h é fixado por meio da parametrização EOL - End Off Line (final da linha de
montagem) e pode ser alterado pelo serviço de assistência técnica. Para esse efeito o módulo FFR
assume o gerenciamento, aumentando a potência de frenagem do Retarder / Intarder ou do freio
motor de acordo com o estado de carga do motor.

Em declives, ao ser ultrapassado de 2 a 4 km/h da velocidade memorizada, o freio continuo é


automaticamente ativado para manter a velocidade.

Ativação do freio contínuo com a frenagem do freio de serviço


Ocorre um novo acionamento de conforto a partir de uma carga sobre o eixo traseiro de, no mínimo,
4,8 toneladas através do pedal do freio.

Quando se freia o veículo, é memorizada a velocidade no momento em que o pedal é solto (frenagem
de adaptação).

Esta velocidade permanece na memória e é mantida como nova velocidade enquanto o momento de
frenagem do Retarder necessário para esse efeito for suficiente.

Este estado é desativado quando ocorre o acionamento do pedal do acelerador ou da alavanca de


comando da coluna de direção.

Ativação pelo pedal do acelerador


A posição de descanso do acelerador proporciona outro acionamento de conforto. A velocidade a
que se conduz no momento é memorizada, efetuando-se uma frenagem automática sempre que esta
velocidade for ultrapassada (em 2 ou 4 km/h).

Este estado é desativado quando o pedal do acelerador, o pedal do freio ou ainda a alavanca de
comando da coluna de direção forem acionados.

Nos modelos atuais, todas as funções apresentadas estão disponíveis no volante


do veículo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 43


Volante multifunções (MFL) (A493)

Os veículos MAN com instrumentação Stoneridge podem ser equipados com um volante multifunções.
Desde janeiro de 2006, cabines tipo L / LX / XL / XLX e XXL recebem o volante multifunções.
Na cabine M o volante pode ser montado como equipamento especial.

A combinação do volante multifunções com o airbag ainda não é utilizada.

O volante multifunções está disponível em 2 versões, com diâmetros de 460 ou 500 mm.

O volante multifunções não pode ser montado posteriormente.

44
Operação

Teclas do lado direito para as funções de


direito
condução

Teclas (+/-)

O regime de rotação do motor é regulado com o


veículo imobilizado, e a velocidade durante a
condução aumenta ou diminui 50 RPM - Torque
curto do motor.

Tecla OFF

Permite desativar a função selecionada.

Tecla MEM

Permite voltar a assumir a última função utilizada,


sem a necessidade de nova ativação e
regulagem da tecla função.

Aciona a rotação inicial de PTO memorizada de


fábrica (1200 rpm).
Tecla função

Tecla Função

Chamar as funções de condução ou alternar entre as funções FGR / FGB / ACC.

FGR Controle de velocidade do veículo


Controle da velocidade de cruzeiro.
- Permissão somente acima de 25 km/h.
km/h

FGB Limite de velocidade do veículo em marcha


Velocidade máxima do veículo ajustada pelo condutor
no display do painel.

ACC Adaptação de controle da velocidade do veículo


Mantém a distância do veículo à frente.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 45


Tecla do lado direito para as funções do
menu

Curto
Curto: Ativar o menu do veículo.

Longo
Longo: Ativar o telefone com comando de
operação por voz.

No menu do veículo

Curto
Curto: Sair do menu.

Longo
Longo: Ativar o telefone com comando de
operação por voz.

Em Rádio, CD, CDC e CC

Curto
Curto: Menu do veículo ativo.

Longo
Longo: Ativar o telefone com comando de
operação por voz.

Telefone, chamada, entrada


entrada: Alternar o toque
para “Mute” ou atender a chamada.

X4398/2
X2/8 2
A 942

3 X1/15

X4397/3 A 407

A 943

Rede LIN-Bus

Comunicação do volante através da Rede Lin com outros módulos.

46
Unidade de contato

A unidade de contato tem como função


estabelecer um perfeito contato elétrico entre o
chicote de fios da coluna de direção e o volante
multifunções.

O cabeamento da unidade enrolado em espiral


pode acompanhar até 3 rotações do volante (a
partir da posição média) em ambas as direções
sem sofrer rompimento.

1 A unidade de contato (1) é instalada na coluna de


direção, embaixo do volante.

Ao realizar trabalhos na direção, cuidado para não torcer o volante;

Antes de desmontar ou montar a unidade de contato é necessário desligar a


ignição e colocar as rodas da frente alinhadas com o veículo;

Não torcer a unidade de contato desmontada. Ao montá-la, atentar para a


centralização das rodas direcionais evitando torcer os cabos (espirais) da mesma.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 47


Servo da embreagem
Além do acionamento da embreagem por meio do pedal, o servo da embreagem oferece a
possibilidade de desembrear com auxílio pneumático. Este comando é efetuado por meio do módulo
FFR (para Caixas ZF 16S com confort shift).

Cilindro receptor
duplo

Reservatório do sistema
hidráulico central

Válvula eletromagnética
eletromagnética Ligação hidráulica para
(acionada pelo módulo FFR) o servo da embreagem

Atuador da embreagem (Y308)

Reservatório

Tucho de
Ligação acionamento
hidráulica

Válvula
eletromagnética

48
Sensor de curso da embreagem (B362)

O sensor de curso tem como função detectar indutivamente o curso da embreagem.


Sensor do tipo indutivo com deslocamento de um pino alterando a resistência indutiva da bobina,
com resistência = 72 Ω

Sensor na caixa ZF 16S 850


Sensor de curso
com dispositivo de desengate central

A partir do sinal do sensor algumas situações características podem ser reconhecidas pelo módulo FFR.

Situação: Importante para:

Pedal da embreagem acionado: Desativação do Piloto


Automático - FGR.

Embreagem aberta: Mudança de Grupo GV.


(completamente)

Curso da embreagem : Desgaste da embreagem.

Partida do motor Com embreagem ativada


(mesmo com câmbio engatado)

A partida do motor de arranque somente será liberada caso a embreagem esteja acionada, mesmo
com o câmbio engatado. Nesse caso, o módulo EDC recebe autorização de partida pelo módulo FFR.

Em caso de troca do sensor e/ou substituição da embreagem, o novo valor resultante da calibração
com o MAN-Cats será reconhecido pelo módulo de controle.

A mudança de marcha do Grupo GV depende do acionamento da embreagem até o final do curso.

O sensor de curso da embreagem é montado nas caixas de mudança


ZF Ecosplit série 16 S.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 49


Alavanca de mudanças (S477)
(com sistema Comfort Shift)

A alavanca de câmbio permite mudanças de marchas na caixa básica (1a, 2a, 3a e 4a) assim como
as mudanças dos grupos GP e GV pelo módulo FFR.

Pré-grupo GV Embreagem

Acionamento da Pré-grupo GV
embreagem para baixa/alta
mudança de marchas

Pós-grupo GP

Pós-grupo - GP

Mudanças do grupo GV somente com embreagem acionada até o curso total.

Designação dos pinos


Pino 1 (condutor 60665) (preto) Pino 4 (condutor 60606) (violeta)

Módulo FFR - X2/3 - requisito Comfort-Shift. Módulo FFR - X1/13 - requisito Split (GV).

Pino 2 (condutor 60632) (azul) Pino 5 (condutor 60028) (branco)

Módulo FFR - X2/12 - Comfort-Shift. Fusível terminal 15.

Pino 3 (condutor 60028) (verde) Pino 6 (condutor 60634) (vermelho)

Fusível terminal 15. Módulo FFR - X3/8 - requisito troca de grupos (GP).

O painel do veículo (display) informa ao condutor as marchas engatadas assim como os grupos GP
alto/baixo e GV alto/baixo usados no momento da condução.

O sistema Comfort Shift é utilizado de acordo com o modelo do veículo


(não é montado em série). Em veículos sem este sistema, a embreagem é acionada
somente mecanicamente pelo condutor.

50
Sensores de neutro da caixa de velocidades (S172 / S275)

O sensor de neutro da caixa de velocidades tem


como função informar se está engrenada uma
mudança ou se a caixa de velocidades está em
neutro.

O sinal de retorno da posição em neutro para o módulo FFR depende do tipo de sensor utilizado:

• S172: Sinal negativo;

• S275: Sinal positivo.

Por sua vez, o tipo de sensor varia de acordo com a caixa de mudanças utilizada.

- A partida do motor de arranque somente será liberada se a caixa de mudanças estiver em neutro.

Neste caso, o módulo EDC recebe autorização de partida pelo módulo FFR.

- O engate da tomada de força também será feito somente se estiver em neutro.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 51


Legenda
A100 (255) Central elétrica - ZE;

A403 (339) Módulo gerenciador veículo FFR;

B362 (262) Sensor de curso da embreagem;

B368 (292) Sensor de rotação de entrada da caixa de velocidades;

F583 (117) Fusível FFR (pino 15) interruptores / sensores;

K171 (150) Relé consumidores pino 15;

S172 (478) Interruptor da posição de ponto morto da caixa de velocidades;

S275 (478) Interruptor da posição de ponto morto da caixa de velocidades;

X1549 Conector - motor / EDC caixa de velocidades I;

X1553 Conector - motor / EDC caixa de velocidades II;

X1562 Conector da caixa de velocidades;

52
X1693 Conector - fios 60028;

X1829 Conector linha 31000;

X1832 Conector fios 60028;

X1904 Parafuso roscado M6 (caixa MP);

X1948 Conector motor / caixa de velocidades (MP);

X1949 Conector motor / caixa de velocidades (MP);

X1951 Conector motor / caixa de velocidades (MP).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 53


Indicações no visor de
marcha engatada
A indicação da mudança engrenada é feita pelo
módulo FFR (regime de entrada
e saída da caixa de velocidades).

A indicação só é possível com o veículo em


movimento.

Com a mudança engrenada e o veículo parado, a indicação no visor é substituída por dois traços até
o veículo reiniciar a marcha. A indicação do grupo setorial ou do grupo de overdrive engrenado
ocorre por meio de símbolos.

No visor, as barras à esquerda referem-se ao grupo setorial; as barras à direita referem-se ao grupo
de overdrive.

Se os símbolos piscarem, os grupos setoriais e de overdrive pré-selecionados não coincidem com os


introduzidos.

Para que a marcha engatada seja identificada, os sensores de rotação de entrada e de saída
informam ao FFR os sinais para as comparações de rotação. A relação das rotações identificam as
marchas usadas.

Mudança entre marchas de velocidades

Uma válvula de saída de pressão (integrada no seletor de velocidades) executa


mecânica/pneumaticamente uma comutação de altas/baixas. O FFR alimenta
permanentemente no seletor de velocidades a válvula ativada pelo condutor na
alavanca de mudanças, mas verifica as condições de mudança (regime de saída
da caixa de velocidades) antes de autorizar.

Bloqueio de marchas ativas

Para evitar passagens de caixa erradas (por engano) de 5.ª para 2.ª e de 6.ª para
1.ª, ao ser feita uma redução GP, é analisado o regime de saída da caixa de
velocidades. Se o regime de saída da caixa de velocidades for suficientemente
elevado, a alavanca de mudanças é pressionada pneumaticamente (bloqueio de
vias ativo) para a posição 3.ª/4.ª. Abaixo de um valor parametrizado (regime de
saída da caixa de velocidades), o FFR desbloqueia a posição da via 1.ª/2.ª.

Desativação do ar comprimido para embreagem


Para ativação da embreagem com auxílio do ar comprimido, o pedal da embreagem deve ser
acionado, no mínimo 70%. Na condição de 0% acionado, o ar comprimido é desativado do cilindro
pneumático do atuador da embreagem.

54
Sensor de rotação de entrada da caixa de velocidades (B368)
(sensor indutivo)

O sensor de rotação da caixa de velocidades


tem como função transmitir ao módulo FFR o
número de rotações da árvore intermediária.

Esta informação é processada em conjunto com


a informação do sensor de rotação de saída da
caixa (sensor do velocímetro) para a identificação
da marcha e do controle de marchas .

Desta forma garante-se a impossibilidade de


acoplamento, de uma marcha muito baixa numa
velocidade muito alta.

Medições de teste no sensor


Resistência (módulo FFR desconectado):

Módulo FFR - X3/12 X4/17 - aprox. 1000 W.

Tensão alter nada (módulo FFR conectado, motor em mar


alternada cha lenta e embr
marcha eagem fechada ):
embreagem

Módulo FFR - X3/12 X4/17 - aprox. 1,5 V.

Tensão (módulo FFR conectado, motor a 600 rpm, embreagem fechada e grupo divisor
embreagem
“rápido” acoplado):

Módulo FFR - X3/12 X4/17 - vide figura abaixo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 55


Módulo de comutadores / solenóides dos grupos GP / GV (Y307)
Nas caixas de velocidade New Ecosplit foi implementado um braço de mudanças (“Super-H”), que
introduziu mudanças significativas.

O bloqueio de linhas ativo possibilita menos falhas na introdução das mudanças.

A comutação do grupo setorial não é processada por meio do sensor de posição neutro, mas sim
pela válvula de disparo.

New Ecosplit
(a partir de outubro de 2002)

56
O módulo de comutadores é uma caixa de válvulas com um cilindro de efeito integrado simples,
ativado por meio de válvulas eletromagnéticas.

Existem, respectivamente, duas válvulas eletromagnéticas para o grupo GP e duas para o grupo GV.

E uma válvula eletromagnética de bloqueio de marcha.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 57


Overdrive no módulo FFR (Somente caixas Over drive)
Depois do interrupor da alavanca de mudanças ter sido acionado e de a embreagem estar
completamente livre, a válvula eletromagnética correspondente é acionada.

O over drive é reconhecido com base na desmultiplicação do regime de entrada da caixa de velocidades
e do regime do motor. Neste caso, as informações são trocadas entre os módulos EDC e FFR.

H simples (Grupo GP-baixo)


Na função “H” simples, o grupo setorial é comutado de forma eletropneumática. Neste caso, o
condutor pode pré-selecionar o grupo com o comutador setorial na alavanca de mudanças.

Logo que a caixa de velocidades estiver em neutro (ralenti), a válvula eletromagnética correspondente
do módulo Mechatronik é acionada pelo módulo FFR.

Comfort Shift
(depende do modelo do veículo / não é montado em série)

A função Comfort Shift possibilita ao condutor engrenar uma mudança sem acionar a embreagem.

O condutor pode desacoplar a embreagem


pressionando o botão lateral da alavanca de
mudanças.

Durante o processo de mudança de velocidade,


o botão deve permanecer pressionado.

Como o comando só pode engrenar as posições


embreagem “fechada” ou “aberta”, o processo
de arranque não é possível.

58
Botão seletor da relação da caixa (D-N-R) (A434)

Caixa de velocidades TipMatic

O botão seletor de relação da caixa (D-N-R) tem como função selecionar a direção da marcha e a
mudança de arranque. As posições “D“ referem-se às mudanças de marchas à frente e as posições
“R“ marchas atrás. A posição “N“ corresponde a neutro.

O botão seletor pode ter até 7 posições. Estas posições são emitidas como fluxo de dados em série.
Em caso de sobreposição de duas posições adjacentes, é emitida a posição que estiver mais
próxima da posição N.

A estratégia e a função de mudança do sistema MAN TipMatic são memorizadas no módulo FFR.

Para uma adaptação ótima da característica de utilização, além da versão standard estão disponíveis
duas opções de software de orientação diferentes: TipMatic Fleet e Offroad.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 59


TipMatic Fleet

É um software que permite reduzir significativamente o consumo de combustível. Isto ocorre pela
supressão da função Kick-down ou da intervenção manual do condutor, assegurando uma solução
de transporte mais econômica, indicada particularmente para frotistas.

Off road
A versão offroad oferece funções adicionais, que
são vantajosas para utilização em terrenos
acidentados ou para veículos que operam em
estaleiros.

Na posição “Dx” é possível selecionar uma


estratégia com tempos de mudança mais rápidos
para funcionamento em todo o terreno.

Neste modo de seleção, a mudança de marcha é mantida pelo maior tempo possível enquanto a
velocidade do veículo permanecer constante. Isso evita a frequente troca de marchas.

Ao arrancar na posição “Dx” o veículo dispõem de um torque mais elevado. Além disso, no caso de o
veículo ficar preso , o rápido acionamento da embreagem permite que o mesmo acione para soltar.

Identificação das funções

D = Drive RM = Modo de manobras em marcha à ré

N = Neutro R = Marcha à ré

DX = Comutação alterada D1 = Marcha adiante 1

DM = Modo de manobras D3 = Marcha adiante 3

R1 = Marcha à ré 1 D5 = Marcha adiante 5

60
Operação da caixa de velocidades automatizada TipMatic

A posição do botão D-N-R é transmitida ao módulo de comando da caixa de velocidades.


Desta forma, o comutador da caixa de velocidades Tempomat (A 429) permite realizar a seleção entre
a mudança mais baixa e a mais alta.

Pressionando o botão frontal é possível mudar a


operação para o modo manual e engrenar uma
mudança acima ou abaixo.

Voltando a pressionar o botão, passa-se


novamente à operação automática.

Neste modo de funcionamento, o aparelho de


comando da caixa de velocidades realiza as
mudanças automaticamente.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 61


Botão de solicitação de engate das tomadas de força I e II
(I - S222 / II - S223)

Por meio dos botões de acionamento I e II, o


condutor de veículo pode requerer ao módulo
FFR o acionamento da tomada de força (PTO)
I ou II.

Logo, o módulo FFR aciona as solenóides de


engate (Y153 / Y154) responsáveis pela
execução da função.

Os sensores de comando de acionamento I ou II


(S219 / S220) montados na caixa detectam o
engate e enviam a informação ao módulo FFR,
que comanda as ações relacionadas ao mesmo.

O painel de instrumentos indica a tomada de


força engatada.

O engate da tomada de força I e II deverá ser


feito sempre com a embreagem acionada.

Tomadas de força
força

Botão no painel Sensor de informe Solenóide de engate


de engate (caixa)

PTO I S222 S219 Y153

PTO II S223 S220 Y154

62
Esquema de ligações da tomada de força I

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 63


Esquema de ligações da tomada de força II

64
Legenda

X327 Conector até a válvula eletromagnética do chassi;

X656 Conector - cabine - chassi;

X1552 Conector da saída de força I / TRS calefação;

X1554 Conector da saída de força II / TRS calefação;

X155 Conector - lado esquerdo;

X1559 Conector motor / EDC / caixa de velocidades IV;

X1644 Ponto de massa da cabine junto à unidade elétrica central;

X1693 Conector - fio 1628;

X1904 Parafuso roscado M6 (caixa MP);

X1949 Conector motor / caixa de velocidades (MP);

X1996 Conector interface ZDR (FFR);

X2541 Distribuidor de potenciais de 21 pinos - fio 31000;

X2542 Distribuidor de potenciais de 21 pinos - fio 31000;

Y153 Válvula eletromagnética da saída de força I;

Y154 Válvula eletromagnética da saída de força II.

Conexões das tomadas de força I e II


A302 ZBR, módulo central do veículo;

A403 Módulo gerenciador do veículo FFR;

A407 Painel de instrumentos;

G101 Bateria II;

S219 Interruptor de indicação da tomada de força I;

S220 Interruptor de indicação da tomada de força II;

S222 Interruptor da saída de força I (botão);

S223 Interruptor da saída de força II (botão).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 65


Sensor de temperatura exterior (B269)

Este sensor tem como função enviar ao módulo FFR informações sobre a temperatura externa para
que seja feito o controle de funcionamento do ventilador do ar-condicionado. Esta informação
também é disponibilizada aos demais módulos de controle pela rede T-CAN.

Sensor ”A” Sensor “B”

Encontra-se por baixo do defletor de ar, no lado esquerdo do veículo.

Sensor de comando do freio de mão (B369)


(Pressostato)

Este sensor comunica ao módulo FFR quando o


freio de mão está acionado (ausência de pressão
para o acionador do freio por mola).

Nos veículos com o equipamento Start / Stop


externo, é montado um sensor adicional para
controle do freio de mão no arranque. Este
sensor não é ligado ao módulo FFR.

Auxilia na informação do freio de estacionamento


aplicado ou desaplicado. Se desaplicado, aciona
o sinal sonoro no painel ao abrir a porta e ao
desligar a chave.

66
Ventilador (atuador eletromagnético - Y273)
eletromagnético

O acionamento do ventilador é realizado através


de um eletroímã comandado pelo módulo FFR.

Inicialmente o módulo disponibiliza ao eletroímã


uma tensão de 24 V. Energizado, o eletroímã atrai
a mola da válvula, desacoplando-a. Desta forma,
o ventilador é desligado .

Quando o sinal de tensão é interrompido a mola


da válvula regressa à sua posição inicial, o que
provoca seu acoplamento e o consequente
acionamento do ventilador.

Componentes

11
8

1
2 4 9
10
7
3 6
5

1 Tampa 7 Anel de fluxo

2 Vedante 8 Caixa

3 Cobertura reserva 9 Solenóide

4 Embreagem 10 Árvore primária

5 Válvula 11 Suporte do cabo

6 Mancal

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 67


Designação do pino do conector de ventilador no módulo FFR

Pino 1 (condutor 31000)

Massa X1904.

Pino 2 (condutor 61304)

Módulo FFR - X4/16 - Válvula solenóide do


acoplamento do ventilador (Y273).

Controle de temperatura
A temperatura do líquido de arrefecimento deve ser regulada para 90°C. Para tanto, são processadas
na regulagem de temperatura as seguintes grandezas:

• Diferença de temperatura do líquido e velocidade de alteração da temperatura;

• Regime de rotação do ventilador;

• Regime de rotação do motor;

• Modo de funcionamento do Retarder: frenagem de adaptação (menor que 8s), frenagem


contínua (maior que 8s) e momento de frenagem;

• Temperatura exterior;

• Temperatura do ar de sobrealimentação;

• Ar-condicionado (relação com a velocidade do veículo e a temperatura exterior).

O ar-condicionado passa a ser reconhecido na rede CAN a partir do Passo 11 do módulo FFR (“Veículo
em movimento / parado“).

O novo acoplamento do ventilador apresenta um regime de marcha em vazio cerca de 200 rpm mais
baixo . Com o ar condicionado em funcionamento, a rotação aumenta para 600 rpm com o veículo parado.

68
Imobilizador eletrônico (A477)

As peças essenciais do imobilizador eletrônico (WSP) são a chave com transponder, a bobina de
leitura e o sistema eletrônico de exploração no módulo FFR.

Transponder
FFR EDC MS 6,1 Injeção

Terminal
Bobina 50
de leitura CAN do motor Motor de
arranque

1 3

1 Chave;

2 Transponder;

3 Bobina de leitura.

WSP = Wegfahrsperre; imobilizador eletrônico.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 69


Chave com transponder

As chaves dos veículos possuem uma Invólucro de vidro


codificação mecânica com 2500 variantes. As
chaves dos veículos com imobilizador eletrônico
necessitam, além disso, de um componente
denominado transponder. Antena

O transponder é integrado à chave para


assegurar a comunicação eletromagnética com a 13,5 mm
bobina de leitura quando a chave é introduzida
na ignição.

Chip (não visível)

Bobina de leitura

A bobina de leitura é inserida na ignição cujo cabo de dados está ligado ao módulo FFR.

Esta bobina tem como função ler o código do transponder da chave e transmiti-lo o ao módulo FFR. A
transmissão de um telegrama de dados completo do transponder demora 31,25 ms.

1 2 3 4

1 Desligado

2 Rádio

3 Terminal 15

4 Terminal 50

Transponder
Sinal
Trajeto do sinal de ignição

70
Emparelhamento FFR-EDC
O emparelhamento entre os módulos FFR e EDC destina-se a impedir a possibilidade de contornar
um imobilizador (WSP) ativo por meio da substituição do módulo FFR.

Por esse motivo, antes do arranque do motor, os módulos FFR e EDC trocam números de
identificação entre si, a fim de detectar uma eventual substituição do módulo e interromper,
se necessário, o processo de arranque.

A proteção contra a troca dos módulos de comando só é possível se o emparelhamento ocorrer


igualmente nos veículos sem WSP ou em veículos nos quais este ainda não tenha sido ativado.

Comando do motor (módulo EDC)


Se o módulo EDC receber a mensagem “WSP desarmado“, o mesmo desbloqueia o débito de
injeção. No caso de recebimento da mensagem “WSP não desarmado com sucesso“, o débito da
injecção é bloqueado e o motor de arranque para.

Indicação no visor
Se não for possível desarmar correctamente o WSP devido à utilização de uma chave não válida, a
ocorrência é indicada no visor.

Código errado
Imobilizador ativo

No caso de troca de chave e/ou FFR- Todo processo de reconhecimento dos códigos
deverá ser feito por meio do MAN-Cats em contato (on line) com a fábrica em
Munique.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 71


Motor de arranque
O motor D26 é equipado com um motor de
arranque de engrenagem intermediária.

Relé IMR
(D26)

Porém, em todas as versões o processo de engrenamento é acionado pelo sistema IMR (Integriertes
Mechanisches Relais).

72
Veículos com motorização com common rail
Nestes veículos o sinal de arranque é retransmitido pelo módulo FFR, através da rede CAN do motor,
ao módulo EDC.

Após a verificação das condições de autorização de arranque (motor parado, decurso do tempo de
repetição) o pino A 16 do módulo EDC recebe um sinal e o IMR é acionado.

A massa do IMR é ligada ao pino A 19 do Módulo EDC. O relé de redundância, tal como montado no
sistema EDC MS 6.1, é suprimido.

Caso também o câmbio não esteja na posição neutro, o FFR não libera o motor de arranque
(isoladamente, se acionar a embreagem - liberação).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 73


Sonda do nível de óleo (B270)

M18x1.5 Sensor de Temperatura


Temperatura

60 mm Intervalo de medição 70 mm
SW 27

O nível de óleo é medido na sonda mediante o princípio de medição de fio quente.

Nesse processo, um fio é aquecido na sonda através de uma dada corrente. O fio é resfriado pelo
óleo. Quanto mais alto for o nível de óleo, maior será o resfriamento do fio.

Uma queda de tensão é medida por um dispositivo eletrônico presente na sonda ou no módulo FFR.
A intensidade da queda de tensão constitui-se numa medida do resfriamento e, logo, do nível de óleo.

A temperatura do óleo é medida por uma resistência de coeficiente de temperatura positivo (PTC;
quanto menor a temperatura, maior será a resistência).

74
Dados de medição

Temperatura do óleo com rresistência


esistência PTC
(Medição entre os condutores 16138 e 31000 ou 16138 e 31027)

T em ºC R em Ω

0 1630
10 1750
20 1920
25 2000
30 2080
40 2240
50 2410
60 2600
70 2790
80 2980
90 3190
100 3400
110 3620
120 3850

Nível do óleo com fio quente


(Medição entre os condutores 16129 e 16130 ou 16129 e 31027)

• Corrente de aquecimento: 280 mA;

• Resistência do sensor: 5,65 Ω ± 0,25 Ω a 25 °C;

• Tempo de medição: 800ms.

São empregados 2 tipos de avaliação do nível do óleo:

• O nível do óleo é comunicado ao módulo FFR com um aparelho de comando separado


(A551), por meio do Bus CAN;

• O módulo FFR avalia diretamente os dados do sensor do nível de óleo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 75


Sonda de nível e temperatura do óleo lubrificante do motor

Pino Condutor Sinal Cabo

1 16130 Nível de óleo 1,0 mm2

2 16129 Nível de óleo 1,0 mm2

3 16138 Temperatura de óleo 1,0 mm2

4 31000 Temperatura de óleo / Massa 1,0 mm2

76
Indicação na instrumentação

Se o condutor o desejar, o nível de óleo pode ser apresentado na instrumentação (ponto de menu:
“Dados do motor“ em “Dados de operação“).

O nível de óleo só pode ser consultado com a ignição ligada. A consulta não é possível durante a
condução do veículo.

Forma de apresentação no visor mediante consulta do condutor

Linha 0: Nível de óleo

Linha 1:

Linha 2: Min Max

Novas formas de apresentação

Min Max

Nível de óleo adequado

Min Max Min Max

Óleo abaixo do nível Óleo acima do nível

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 77


Diagnóstico e eliminação de falhas

Se ocorrer uma avaria no sensor do nível de óleo ou um erro no cálculo do nível de óleo, aparece na
instrumentação o símbolo de avaria do módulo FFR, haja vista a condição de que o sensor do nível de
óleo não possui endereço próprio no sistema.

Painel de instrumentos
Módulo FFR
Nível de óleo

Módulo ZBR

Sensor de
Sonda do nível de óleo
temperatura

A sonda do nível de óleo é fixada no lado esquerdo do cárter, próximo à vareta do óleo.

Quando montado, o dispositivo eletrônico de transmissão encontra-se no quadro dianteiro, do lado


esquerdo da direção, próximo à caixa de direção.

78
Freio motor EVB-EC (Y355)

Para limitar a dispersão da potência de frenagem foi desenvolvido o freio motor EVB-EC, regulado por
pressão em 3 níveis.

O objetivo do sistema é atuar indiretamente sobre a potência de frenagem do motor com a regulagem
da contrapressão dos gases de escape. Isto evita oscilações indesejadas originadas por tolerâncias.

Designação dos pinos

Pino Nº ou cor Sinal Componente Valor Pino


do cabo no FFR

1 Azul Sinal Sensor de pressão 0,5 a 4,5 V X3/4

2 31000 Massa Válvula proporcional 30 Ω -

3 43329 Comando Válvula proporcional 30 Ω X4/14

4 (Vazio) - - - -

5 Castanho Massa Sensor de pressão 0 V (zero) X1/5

6 43012 Alimentação Sensor de pressão 5V X2/5

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 79


Característica de funcionamento do sensor de contrapressão de escape

Contrapressão dos Tensão de


gases de escape saída
bar V
0,3 0,74
0,6 0,98
1,0 1,3
1,3 1,54
1,6 1,78
2,0 2410
60 2,1
2,3 2,34
2,6 2,58

80
Esquema elétrico do sistema do freio motor EVB-EC

A B

A Solenóide ativadora;
B Sensor de contra-pressão
dos gases de escape.

EVB = Exhaust Variable Break;


EC = Electronic Control.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 81


PARTIDA E P
PARTIDA ARADA REMOT
PARADA A DO MOTOR
REMOTA

A partida e parada remota do motor pode ser feita por dois interruptores localizados abaixo da cabine
do veículo.

- Para a partida deverão ser satisfeitas as seguintes funções:

• Chave de ignição ligada (linha 15);


• Freio de estacionamento aplicado;
• Câmbio em neutro;
• Cabine basculada;
• Interruptor amarelo para partida pressionado.

- Para a parada do motor:

• Pressionar interruptor vermelho

Nota: A aceleração do motor não será feita pelos interruptores vermelho / amarelo
(não providos desta função).

82
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 83


ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES

84

Você também pode gostar