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REFRIGERANTES

Edison Tit
Edi Tito G
Guimarães
i ã
Ashrae Fellow – Life Member
REFRIGERANTES
• INTRODUÇÃO

• NOMENCLATURA

• PROPRIEDADES FÍSICAS

• DESEMPENHO NO CICLO DE COMPRESSÃO DE VAPOR

• A AMÔNIA

• SEGURANÇA

• 0 FUTURO
INTRODUÇÃO

A primeira qualidade de um fluido refrigerante é a elevada


capacidade
p q
que o mesmo deve ter q quando no estado líquido,
q ,
para absorver calor quando vaporizam.

O fluido refrigerante portanto deve ter:

- Ponto de ebulição baixo na temperatura de evaporação


- Calor latente de vaporização elevado,elevado baixo volume
específico e baixa relação de compressão
- Inerte ao lubrificante utilizado
- Nã agredir
Não di os componentes t dos
d equipamentos
i t e tubulações
t b l õ
- Baixa toxidade, flamabilidade e explosividade
- Não agredir a camada de ozônio
- Baixo potencial de aquecimento global
- Facilidade na detecção de vazamentos
- Preços moderados e disponíveis
- Bom COP – coeficiente de performance
INTRODUÇÃO
No começo do século XX os fluidos usados como refrigerantes
eram o NH3, CO2, SO2, propano, e outros.
Como o uso da refrigeração nas residências e em compressores
industriais aumentou, a preocupação também aumentou devido
segurança, pois estes fluidos eram tóxicos, inflamáveis e
explosivos.
explosivos
Entre 1930 e 1935 a GM estava procurando um refrigerante
substituto que fosse incolor, inodoro, insípido, não tóxico e não
inflamável.
Em pouco tempo os pesquisadores da GM desenvolveram os
CFC’s
C C s R12,, R22,, R113
3 e o R114,, cujas pate
patentes
tes foram
o a depo
depois
s
repassadas a DuPont.

CFC = Cloro,
Cloro Flúor , Carbono
INTRODUÇÃO
Em 1974, começaram a serem observados os primeiros
problemas com os CFC’s, pois descobriram que as moléculas
de cloro ao serem liberadas na superfície
p terrestre conseguiam
g
atingir a estratosfera antes de serem destruídos, atacando a
camada de ozônio.
Na década de 80 os CFC
CFC’ss foram internacionalmente banidos.
banidos
INTRODUÇÃO
Em 1986 foi assinado o Protocolo de Montreal qque determinou a
substituição destes refrigerantes. Após esta data várias
recomendações e proibições foram determinadas, sendo os últimos
prazos descritos na tabela abaixo.

Após o Protocolo de Montreal a indústria de refrigerantes trabalhou no


sentido de proporcionar ao mercado de refrigeração, substâncias que
atendessem as melhores propriedades dos fluidos, sem atacar a
camada de ozônio.
Estes refrigerantes foram na maioria no âmbito dos hidrocarbonetos
halogenados que como substância puras ou como misturas,
halogenados, misturas binárias
ou ternárias. Refrigerantes naturais como o CO2 e a amônia, voltaram
a ter importância no mercado
DEFINIÇÕES
Algumas definições segundo a norma Ashrae 34 (usada na Std 15)
3.1.1 Fluido refrigerante
Fluido usado para transferência de calor em sistema de refrigeração; o
fluido frigorífico absorve o calor e o transfere para uma maior
temperatura e pressão, usualmente com mudança de fase. Substâncias
acrescentadas para permitir outras funções, tais como: lubrificação,
detecção de vazamento, absorção, ou desidratação não são fluidos
frigoríficos.

3.1.2 Compostos.
p
Substâncias formadas pela combinação química de dois ou mais
elementos em proporções definidas em massa.

3.1.3 Hidrocarboneto
Um composto que contém apenas os elementos hidrogênio e carbono.

3.1.4 Halocarbono
como usados nesta Norma,, um derivado de hidrocarbonetos contendo
um ou mais dos halógenos bromo, cloro, ou flúor; hidrogênio também
pode ou não estar presente.
DEFINIÇÕES
Norma Ashrae Std 34 Norma Ashrae Std 15
DEFINIÇÕES
Algumas definições segundo a norma Ashrae 34

3.1.5 Misturas de fluídos refrigerantes


Constituídas
Co st tu das po
por do
doiss ou maisas d
diferentes
e e tes co
compostos
postos qu
químicos,
cos, muitas
u tas
vezes utilizado como individualmente como fluídos frigoríficos.

3.1.6
3 1 6 Toxicidade
Capacidade de um fluido frigorífico de ser prejudicial ou letal devido à
exposição aguda ou crônica por contato, inalação ou ingestão. Os efeitos
preocupantes incluem,
incluem mas não estão limitados a, a efeitos
carcinogênicos, envenenamento, toxinas reprodutivas, irritações,
corrosões, sensibilizações, hepatotoxinas, nefrotoxinas, neurotoxinas,
agentes que atuam sobre os sistemas hematopoiéticos e agentes que
danificam pulmão, pele, olhos ou membranas mucosas. Para esta
norma, exclui-se desconforto temporário em nível não prejudicial.

3.1.7 Toxicidade crônica


Efeitos adversos sobre a saúde resultantes de exposições repetidas a
l
longo prazo. Esta
E t informação
i f ã é utilizada,
tili d em parte,
t para estabelecer
t b l
TLV-TWA, PEL ou outros índices.
DEFINIÇÕES
Algumas definições segundo a norma Ashrae 34

3.1.8 Limite ocupacional de exposição (OEL- Occupation Exposure Limit)


Concentração
Co ce t ação média
éd a po
ponderada
de ada pe
pelo
o te
tempo
po ((TWA – Time e Weight
eg t
Average) para um dia normal de oito horas e semana de trabalho de 40
horas na qual praticamente todos os trabalhadores podem ser expostos
de forma repetitiva
p sem efeitos adversos, baseado na OSH PEL, ACGIH
TLV-TWA, AIHA WEEL ou valor consistente.

3.1.9
3 1 9 Nível sem efeito observado (NOEL
(NOEL- No
No-observed-effect
observed effect level)
A concentração mais elevada de um material, um fluido frigorífico nesta
norma, na qual não foram observados quaisquer efeitos em mesmo um
animal de ensaio

3.1.10 Calor de combustão (HOC- Heat of Combustion)


Calor liberado quando uma substância é queimada, determinada como a
diferença de entalpia entre os reagentes (fluido frigorífico e ar) e seus
produtos após a combustão, tal como definido na Seção 6.1.3.5. O calor
ou entalpia
t l i de
d combustão
b tã é expresso frequentemente
f t t como energia i por
unidade de massa (por exemplo, kJ /kg ou Btu/ lb);
DEFINIÇÕES
Algumas definições segundo a norma Ashrae 34

3.1.11 Limite de Concentracao Inflamável (FCL – Flammable


Concentration Limit)
O limite de concentração de fluido frigorifico no ar, determinado de
acordo com esta norma e destinado a reduzir o risco de incêndio ou
explosão
p em espaços
p ç fechados, normalmente ocupados
p

3.1.12 Limite inferior de inflamabilidade (LFL - Lower Flammability Limit)


A concentração mínima de uma substância,
substância um fluido frigorífico nesta
norma, que é capaz de propagar uma chama por meio de uma mistura
homogênea desta substância e do ar, sob condições de ensaios
especificados

3.1.13 Limite de concentração de fluido frigorífico (RCL- Refrigerant


C
Concentration
t ti Limit)
Li it)
Concentração máxima de fluido frigorífico, no ar, determinado em
conformidade com esta norma e com o objetivo de reduzir os riscos de
t i id d aguda,
toxicidade d asfixia
fi i e os perigos
i d inflamabilidade
de i fl bilid d em espaços
fechados normalmente ocupados.
DEFINIÇÕES
Algumas definições segundo a norma Ashrae 34

3.1.14 Pior caso de formulação para inflamabilidade (WCF - Worst Case


of Formulation for Flammability)
Formulação nominal, incluindo as tolerâncias de composição, que resulta
na concentração mais inflamável de componentes;

3.1.15 Pior caso de fracionamento para inflamabilidade (WCFF- Worst


Case of Fractionation for Flammability)
Composição produzida durante o fracionamento do pior caso de
formulação para inflamabilidade, que resulta na mais elevada
concentração dos componentes inflamáveis, conforme identificado nesta
norma em fase de vapor ou líquido

As definições acima são importantes pois são usadas como referencias


na Std 15 da
d Ashrae,
A h que foi
f i usada
d para elaboração
l b ã da
d norma brasileira
b il i
NBR 16069.
INTRODUÇÃO
O efeito estufa é um processo
natural que aquece a superfície
da Terra.
Quando a energia do Sol atinge
a atmosfera da Terra, parte dela
é refletida de volta ao espaço,
porém parte (infravermelho) é
refletida de volta pelos gases do
efeito estufa.
Desta forma uma parte do calor Os principais
O i i i gases dod efeito
f it
acaba ficando retido na estufa são o CO2, o vapor
atmosfera, sem que possa ser d’água, CH4 e o NO2, Ozone
liberado para o espaço. O3, CFC’s e HCFC’s.
Como consequência este calor
fica retido na nossa atmosfera,
atmosfera
causando o que é conhecido por
“aquecimento global”.
NOMENCLATURA
NOMENCLATURA
A numeração R-xxx é baseada em :

- 000 Refrigerante baseado em Metano


- 100 Refrigerante baseado em Etano
- 200 Refrigerante baseado em Propano
- 300 Refrigerante baseado em Organicos Ciclicos
- 400 Refrigerante Zeotrópicos
- 500 Refrigerante Azeotrópicos
- 600 Refrigerante Orgânico
- 700 Refrigerante Inorgânico
-1000
1000 Refrigerante Orgânico não saturado

Um sufixo de letra minúscula a,, b ou c indica isômeros


assimétricos.
PROPRIEDADES FÍSICAS
PROPRIEDADES FÍSICAS
PROPRIEDADES FÍSICAS
PROPRIEDADES FÍSICAS
PERFORMANCE NO CICLO DE COMPRESSÃO DE VAPOR
Programa DuPont - Input de Cálculo do Ciclo
Programa DuPont - Resultados dos cálculos do Ciclo
Freon(TM)
( )
Refrigerant: 134a

Pressure Loss dp [bar]


Pressure Line + Condenser 0.14
p
Evaporator 0.14
Suction Line 0.10

Condensation tc [C] 38.00


Mean Temperature [C] 38.20
C d
Condensation
ti P Pressure pc [b
[bar]] 9 63
9.63

Evaporation to [C] 2.00 Cycle Properties


Mean Temperature [C] 1.40
Evaporation Pressure po [bar] 3.15 t p h s v x

[°C] [bar] [kJ/kg] [kJ/kg*K] [dm³/kg] [%]


Subcooling [K] 5.00
Superheat (Evaporator) [K] 5.00 < 1a > 5.73 3.0062 403.51 1.7429 69.315
Superheat (Suction Line) [K] 1.00
<1> 6.73 2.9062 404.67 1.7496 72.2895
Compressor <2> 57.08 9.7715 438.87 1.7742 23.3517
Volumetric Efficiency [-] 0.80
Isentropic Efficiency [-] 0.77 <3> 33 9.6315 246.07 1.1572 0.85
Pressure Ratio p2/p1 [-] 3.36
<4> 2 3.1462 246.07 1.1674 14.8384 22
Pressure Difference p2-p1 [bar] 6.87
Theoret. Displacement [m3/h] 145.25 < 1-2 > 34.21
Mass Flow [kg/s] 0.45
< 1-2s > 26.17
Volumetric Capacity [kJ/m3] 2,177.90

Refr. Capacity Qo [kW] 70.30


Compressor Power [kW] 15.27 Nota: O programa também dimensiona as tubulações
Condenser Heat Qc [kW] 86.09
COP [-] 4.60
AMÔNIA – R 717
Vantagens
- Utilizada a mais de 150 anos
- Não agride a camada de ozônio e não
provoca efeito estufa (ODP = 0 e
GWP= 0)
- Tecnologia conhecida
- Melhor eficiência (COP) e
propriedades termodinâmicas
- Substância biodegradável
- Não poluidora
- Detectável
D t tá l a partir
ti dde 5
5ppm

Desvantagens
- Altamente tóxica
- Inflamável
- Proibido em ar condicionado
AMÔNIA – R 717
CHILLERS COM CARGA REDUZIDA
CASA DE MÁQUINAS DE SISTEMA COM NH3

RECOMENDAÇÕES DE PROJETO PARA OPERAÇÃO SEGURA


DE SISTEMAS DE REFFRIGERAÇÃO DE AMÔNIA – MMA 2008
CASA DE MÁQUINAS DE INSTALAÇÃO DE AMÔNIA

- NBR 16069 – 2018 – Segurança em sistemas frigoríficos


- LONGE DE MANANCIAIS DE ÁGUA E COMUNIDADES
- PRÉDIO ISOLADO E NO PAVIMENTO TÉRREO
- SÓ COM EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE AMÔNIA
- (NUNCA JUNTO COM CALDEIRAS)
- SEM PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
- VENTILAÇÃO MECÂNICA
SEGURANÇA
NBR 16069 – 2018 – SEGURANÇA EM SISTEMAS
FRIGORÍFICOS
Í
SEGURANÇA
NBR 16069 – 2018 (Base Ashrae 15)
SEGURANÇA EM SISTEMAS FRIGORÍFICOS

Critérios de análise pela toxidade (A ou B) e


Inflamabilidade (1, 2 ou 3)
SEGURANÇA
ASPECTOS BÁSICOS
TOXIDADE , INFLAMABILIDADE, POTENCIAL
CANCERÍGENO E MUTAGÊNICO
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO
Determinações da norma Ashrae Std 15
No Brasil a norma equivalente é a NBR 16069 – 2018
(Segurança em sistemas frigoríficos)
1 - Determinar a concentração de refrigerante a partir da descarga
completa do maior circuito refrigerante
2 - A concentração resultante não pode exceder a RCL do refrigerante da
ASHRAE 34 (em áreas com ocupação institucional – onde os ocupantes
não
ã podem
d ser rapidamente
id t evacuadosd sem a assistência
i tê i dde outros,
t em
virtude destes ocupantes serem deficientes, debilitados fisicamente ou
confinados, tais como hospitais, clínicas, asilos, prisões, etc. – o valor
limite passa para 50% da RCL).
RCL)
Os valores de RCL são encontrados na norma Ashrae 34
▪ Limite de Concentração do Refrigerante (RCL) é o mínimo valor derivado
dos indices AETL, ODL, FCL
Onde: ATEL = Limite Agudo de Exposição a Toxicidade
ODL = Limite de privação de oxigênio
FCL = Limite de concentração inflamável, definido em 25% de LFL
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO
O que é RCL?

Segundo a ASHRAE 34:


RCL (Refrigeratn Concentration Limit) é o limite de concentração máxima
de fluido frigorífico no ar
ar, determinado em conformidade com a Ashrae 34
e com o objetivo de reduzir os riscos de toxicidade aguda, asfixia e os
perigos de inflamabilidade em espaços fechados de ocupação normal
(escritórios, residências, casas de maquinas, etc.).
A concentração é baseada na total vaporização do refrigerante no espaço
no qual é liberado com mistura completa e sem remoção por ventilação,
dissolução reação ou decomposição
dissolução,

Especial atenção:
- Projeto de CM de equipamentos com alta carga de refrigerante
- Passagem de tubos de refrigerantes (splits
(splits, VFF
VFF, etc) por áreas
ocupadas)
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO

Volume para determinar o limite RCL

É o volume do espaço para o qual o refrigerante se dispersa no caso de


vazamento de refrigerante, sendo:
- Espaços ocupados que não se conectam através de aberturas
permanentes ou dutos de HVAC, use o ambiente ocupado de menor
volume.
- Quando o refrigerante está em um Condicionador de ArAr, duto ou espaço
servido por ventilação mecânica, todo o sistema de distribuição de ar deve
ser analisado
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO

Casas de máquinas (em relação ao RCL):

▪ Devem ser de construção estanque


▪ Devem ter sistemas de detecção de refrigerante
▪ Ter válvulas de segurança com vents diretamente no meio exterior (em
local seguro)
▪ Ventilação mecânica dedicada: operação normal e de emergência
▪ Tomadas de ar da ventilação
ç mecânica em local afastado da descarga
g
de válvulas de segurança
▪ Acesso restrito ao pessoal autorizado
▪ Nenhuma chama aberta (caldeira por exemplo) usando o ar do ambiente
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO

Nas Casas de Maquinas e nos equipamentos as válvulas


de serviço devem ter “caps” de segurança de modo a
evitar o uso de pessoas não autorizadas:
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO
Exemplo de dados do RCL - Refrigerantes da série 400
SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO
Lista dos refrigerantes mais comuns

LISTA DOS REFRIGERANTES MAIS COMUNS

Atmospheric Semi- net RCL/ RCL/ RCL/ Molecular Normal Critical Critical

T ASHRAE IUPAC Chemical Name Molecular

Lifetime Empirical GWP IDLH IDLH IDLH mass Boiling OR Temp. Pressure
y Number Formula

(years) ODP 100-yr ppm g/m3 Lb/Ft³ u Bubble/Dew °C (absolute)

e (v/v) /Azeotropic kPa

Point(s) °C

CFC R-11 Trichlorofluoromethane CCl3F 45 1 4750 1100 6.2 0.00039 137.4 23.77 197.96 4408

CFC R-12 Dichlorodifluoromethane CCl2F2 100 1 10900 18000 90 0.00561 120.9 −29.8 111.97 4136

HCFC R-22 Chlorodifluoromethane CHClF2 12 0.05 1810 59000 210 0.01308 86.5 −40.7 96.14 4990

HFC R 32
R-32 Difluoromethane CH2F2 49
4.9 0 675 36000 77 0 00480
0.00480 52 −52
52 78 11
78.11 5782

HFC R-134a 1,1,1,2-Tetrafluoroethane C2H2F4 14 0 1430 50000 210 0.01308 102 −26.3 101.06 4059

R-32/125/134a 23±2% CH2F2 ꞏ25±2% C2HF5 ꞏ52±2


HFC R-407C 15.657 0 1774 81000 290 0.01807 86.2 -43.8/-36.7 86.05 4634
(23±2/25±2/52±2) % C2H2F4

R 32/125 (50+.5,–1.5/50+1.5,–
R-32/125 (50 .5, 1.5/50 1.5, 50+.5,–1.5%
50 .5, 1.5% CH2F2 ꞏ50+1.5,–
50 1.5,
HFC R 410A
R-410A 16 95
16.95 0 2 088
2.088 140000 420 0 02617
0.02617 72 6
72.6 -51.6/-51.5
51 6/ 51 5 70 17
70.17 4770
.5) .5% C2HF5

HFO R-1234yf 2,3,3,3-Tetrafluoropropene C3H2F4 0.030116 0 4 16000 75 0.00467 114 −29.4

HFO R-1234ze 1,3,3,3-Tetrafluoropropene C3H2F4 0 6 16000 75 0.00467 114 −19.0

HO R-1270 Propene (Propylene) C3H6 or CH3CH=CH2 12 ± 3 0 1.8 1000 1.7 0.00011 42.1 −47.6 92.42 4665
SUBSTITUIÇÃO DO R‐22

- Em função de que o R-22 (difluorclorometano) é o refrigerante


mais utilizado no mundo, principalmente nos países em
desenvolvimento devido a maior quantidade de equipamentos
instalados e em operação, em 2007 houve um acordo para
acelerar a eliminação da produção e consumo dos HCFCs, não
sóó o R-22
R 22 bem
b como os demais
d i refrigerantes.
fi t
- O objetivo desta decisão foi assegurar a proteção da camada
de ozônio,
ozônio bem como reduzir o aumento do aquecimento
global.
SUBSTITUIÇÃO DO R‐22 – DROP‐IN
Drop-in
p do R-22 = ISCEON-MO29 ((R422D)) DUPONT
Um Drop-in é um refrigerante teoricamente 100% compatível com o
existente.
O MO29 (R-422D) proporciona o retrofit fácil, rápido e de baixo custo:
Mais fácil que o retrofit com R-404A, R-507 e R-407C, pois em geral
não requer modificações no sistema;
Por ser um HCF não apresenta potencial de degradação da camada de
ozônio. Sua utilização não será interrompida devido ao Protocolo de
Montreal.
Compatível com os lubrificantes a base de
Óleo Mineral (OM), Alquilbenzeno (AB) ou
Poliól Éster (POE). Na maioria dos casos não é
necessário
á i substituir
b tit i o lubrificante
l b ifi t do
d sistema.
i t
Temperatura de descarga significativamente
menor que
q o R-22,, com possível
p
prolongamento da vida útil do compressor.

EVITE OS REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS


ANUNCIADOS COMO DROP-IN DO R-22
FUTURO
COMO RESOLVER ?

- Utilizar alternativas com refrigerantes de baixo ODP e baixo GWP ?


- Usar Refrigerantes naturais ?
- Hidrocarbonetos (Propano R290, Isobutano R600a e Propileno
R1270 ?
- CO2,
CO2 AAmônia
ô i e Água
Á ?
- HFCS não saturados ou HFOs (O=olefinas) ?
- HFC
HFC-1234ef
1234ef – nos EUA já está substituindo o R-134a
R 134a no ar
condicionado dos automóveis
FUTURO
HFC-1234ze(E) – por ser de custo mais baixo (menor peso)
está
tá sendo
d utilizado
tili d nos chillers
hill d
de ar condicionado.
di i d
FUTURO
- R449 A – desenvolvido para substituir o R404A.
- Este fluido é uma mistura entre o R-32, R125, R12334YF
e R-134a.
CUIDADOS COM FALSIFICAÇÕES E REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS
O mercado internacional de refrigerantes está cheio de produtos
falsificados e/ou de alto risco de combustão / explosão
explosão.
Inúmeros acidentes já ocorreram no Brasil ...
ACIDENTES COM REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS
O caso abaixo ocorreu em em 5 Abril 2008 num frigorifico na Nova
Zelandia que substituiu o R
R-22
22 por um refrigerante tipo hidrocarboneto.
hidrocarboneto
A explosão ocorreu quando a brigada de incêndio atendeu a um alarme
de um sensor de fumaça.
ACIDENTES COM REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS

O acidente resultou na morte de um brigadista e ferimentos em 7 outros


sendo 2 gravemente.
Os brigadistas entraram na casa de maquinas e encontraram uma nuvem
de fumaça branca inodora.
A fonte de vazamento foi localizada em uma conexão no topo de um
compressor O provável cenário é que a nuvem de vapor (refrigerante
compressor.
vazando) foi puxada para dentro de um painel elétrico pelos ventiladores
do mesmo e a mistura de ar + refrigerante foi expelida no topo.
Uma contactora
U t t f h contato
fechou t t e criou
i um arco (faísca)
(f í ) causando
d a
explosão subseqüente.
Cinco meses antes do acidente 80 kg
g de refrigerante
g haviam vazado em
uma das câmaras.
Nota: Detectores de gás e componentes elétricos não foram convertidos
para operação “a
a prova de explosão”
explosão .
ACIDENTES COM REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS

Café Grove,
Grove Austrália
Data do acidente - 5 de julho de 1999
• Local do acidente: balcão frigorífico / Freezer com uma unidade
condensadora instalada em um gabinete no lado direito do balcão do bar.
• A explosão ocorreu durante a carga de refrigerante da unidade
condensadora com o refrigerante
f C
Care 50 – uma mistura de propano,
isobutano e etano.
• O sistema empregava
p g R-22,, que
q foi substituído p
pelo Care 50. Na carga
g
do Care 50 um tubo do condensador furou, vazando muito gás. Ao notar
o vazamento o mecânico tirou a tomada da parede causando uma faísca,
oqque causou a explosão
p do refrigerante.
g
• Mecânico gravemente ferido, o dono do café também ferido. Ambos
hospitalizados
ACIDENTES COM REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS
O que estes dois acidentes tem em comum ?
• Ambos são "Retrofits" usando os chamados refrigerantes "drop-in"
• Ambos os sistemas antigos com vazamentos
• Carga de refrigerante acima dos limites
• Fontes de ignição não foram corretamente protegidas
• Sistemas elétricos não adequados (a prova de explosao)
• Padrões Técnicos e Normas não foram obedecidas
• Avaliações de risco não foram realizadas
• Treinamento inadequado
• Sinalização
Si li ã ddos riscos
i iinexistente
i t t ou iinadequada
d d
Cuidado com o termo "drop-in" de substituição de refrigerantes !
• Só deve ser usado quando substituir um refrigerante de uma
classificação com outra da mesma classificação de segurança.
• Exemplo R22 (A1) substituido por R438 (MO99) ou R407C. Ambos
possuem classificação A1.
CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS E RISCOS
Grupo A1 Grupo A2L
• não tóxico • não tóxico
• não inflamável • leve inflamabilidade
• Exemplos - R22,
R22 R410A
R410A, R134a • Exemplos R1234yf e R32)

Grupo A2 Grupo A3
• não tóxico • não tóxico
• média inflamabilidade • Maior inflamabilidade
• Exemplos R32
R32, R152 • Exemplos - R290,
R290 R600

Grupo B2)
• Tóxico
• média inflamabilidade
• Exemplo - R717 (Amônia)
CUIDADOS COM OS REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS

A tabela mostra os limites recomendados pela AIRAH (Austrália) para as


cargas de refrigerantes inflamáveis em função do volume dos ambientes
REFRIGERANTES NATURAIS

A tabela mostra as principais características dos refrigerantes naturais


naturais,
onde a maioria (exceto o CO2) é inflamável e a amônia é tóxica
EXEMPLO DA STD 15 (NBR 16069)

Ver outros exemplos no artigo da Ashrae:


Ashrae Journal - Aplicando VRF - Nao subestime a Standard 15.pdf
EXEMPLO DA STD 15 (NBR 16069)

Ver outros exemplos no artigo da Ashrae:


Ashrae Journal - Aplicando VRF - Nao subestime a Standard 15.pdf
EXEMPLO DA STD 15 (NBR 16069)
PROGRAMA BRASILEIRO DE ELIMINAÇÃO DOS HCFCs
PROGRAMA BRASILEIRO DE ELIMINAÇÃO DOS HCFCs
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
Obrigado !

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