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Atividades Lúdicas e Experimentação -

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Quem Sou Eu na Química Orgânica: o lúdico no ensino de


Química como ferramenta metodológica em meio às aulas
remotas na pandemia do coronavírus
Taíssa Lavine dos Santos Carvalho¹ (FM); Maria Bernadete de Melo Cunha² (PQ).
¹lavinecarvalho@hotmail.com; mbcunha@ufba.br

Palavras-Chave: ludicidade, ensino remoto, química orgânica.

Resumo: O presente trabalho tem como temática o lúdico no ensino de Química. Diante do
contexto pandêmico vivido, agravado em escala mundial em meados no início do ano de 2020, o
isolamento social foi a medida tomada pelos governos para conter os contágios de coronavírus.
Assim sendo, necessária a implementação do ensino remoto nas escolas. Alunos começaram a
demonstrar desânimo com a situação, bem como, relatar outros sentimentos mais preocupantes
como o da depressão, crises de pânico e ansiedade. A busca por práticas metodológicas que
favorecessem o aprendizado, propiciando um ambiente de contentamento nas aulas virtuais, foi o
recurso utilizado para o ensino de temas da Química Orgânica em turma da 3ª série do Ensino
Médio de uma instituição particular, em Salvador-BA. Foi criado um jogo o “Quem Sou Eu na
Química Orgânica”. Como produto da atividade lúdica, tivemos alunos com senso investigativo,
engajados e envolvidos com o conhecimento científico.

INTRODUÇÃO
Quando, ainda no início do ano letivo, mais especificamente no dia 11 de março
de 2020, instaurou-se um novo cenário mundial, após a Organização Mundial da Saúde
(OMS) declarar o surto da COVID-19 (doença causada pelo novo coronavirus sars-cov-
2) como sendo uma pandemia. Para uma das autoras já não se tratava mais de uma
bolsista ou estagiária, era a então docente em Química diante do seu primeiro ano
atuando em uma escola da rede particular de ensino.
As portas das escolas foram fechadas, em decorrência da necessidade de
isolamento social, sendo implementada a modalidade de ensino remoto. A partir daí, a
palavra de ordem foi ‘reinventar-se’.
De acordo com o dicionário on-line de português1, o termo reinventar significa:
“tornar a inventar, recriar uma solução para um problema antigo, mas que exige uma
nova abordagem, reelaborar...”.
Nesse contexto, de modo geral, os alunos rapidamente começaram a se sentir
enfadados diante da nova realidade das aulas e atividades não presenciais. Ansiavam
rever pessoalmente seus colegas de classe e retomar a rotina na escola.

1 https://www.dicio.com.br/reinventaram/
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Tendo em vista a problemática citada, tratando-se, em particular, dos alunos da


3ª série do Ensino Médio, estes se posicionavam interessados com o aprendizado, mas
frustrados com o processo vivido. Estavam diante do último ano de vivência escolar
como educandos, sem poder partilhar momentos com os amigos, precisando
abandonar a tão sonhada e esperada festa de formatura, lidando com incertezas de
como seria prestar o vestibular, bem como realizar o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM), à distância.
Em meio a tantos planos que haveriam de ser substituídos por estes formandos,
sentimentos como ansiedade, medo e exaustão mental começaram a ficar evidentes e
serem relatados por eles, no decorrer dos encontros on-line através da plataforma
digital de vídeo conferência.
Assim sendo, diante do exposto, buscou-se fazer uso do Lúdico no ensino como
proposta metodológica, visando melhorar a interação dos alunos, bem como com as
ferramentas digitais, no processo de apropriação do conhecimento. Segundo Messeder
Neto (2015, p.120), o papel do jogo na educação está “na função do resgate dos
processos psíquicos (atenção, memória, pensamento, imaginário)”.
O jogo “Quem Sou Eu na Química Orgânica” foi então criado visando superar as
dificuldades citadas, de modo a promover aulas divertidas e prazerosas, sem abrir mão
dos conteúdos científicos, em que os protagonistas foram os conceitos de Química
Orgânica, mantendo-se o equilíbrio da função lúdica com a função educativa, como nos
ressalta ser imprescindível Soares (2013).
A Química Orgânica é uma área de grande relevância científica, tendo em vista
a ampla variedade de compostos orgânicos existentes, sejam eles sintéticos ou
naturais, bem como por ensejar melhor a compreensão do mundo atual. Por
consequência, esta tem sido uma das áreas de conhecimento mais presentes na prova
de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Enem.
A atividade lúdica desenvolvida e aplicada apresentou como característica a
contextualização dos estudos dos compostos carbônicos com aspectos sociais,
ambientais e tecnológicos relacionados à indústria farmacêutica, alimentícia, petrolífera
e petroquímica.
A questão que orientou a pesquisa foi: como fazer uso do lúdico no ensino de
Química Orgânica em meio a implementação do ensino remoto diante do contexto
pandêmico da COVID-19.
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Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi instigar e conduzir o aluno no caminho


de descoberta da aprendizagem, fazendo uso do lúdico no ensino de Química
Orgânica, buscando superar os obstáculos vivenciados na mediação do ensino remoto,
visando atingir a todos os alunos, através da participação efetiva, além de promover um
ambiente de diversão, integração e conexão dos alunos em tempo real, favorecendo a
apropriação do conhecimento científico.

REFERENCIAL TEÓRICO
Diante do ensino remoto emergencial, em decorrência do contexto pandêmico
do coronavírus instaurado no ano de 2020, houve grande preocupação por parte do
corpo escolar em contemplar as competências e habilidades estabelecidas pela Base
Comum Curricular (BNCC) nas práticas pedagógicas on-line. De acordo com o
documento normativo, em referência ao uso de tecnologias digitais da informação e
comunicação (TDICs) no contexto escolar, este nos descreve na competência geral 5
que:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva. (BRASIL, 2018)

A ação de incorporação das TDICs na prática docente foi desafiadora para os


professores, em meio às circunstâncias problemáticas vividas, sendo imprescindível
para estes a ação de repensar e ressignificar o processo de ensino e aprendizagem
fazendo uso de metodologias diferenciadas das convencionais. Assim:
as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) requerem do educador
novas formas de organização de trabalho, articulação dos saberes,
transdiciplinaridade, interdisciplinaridade e a consideração de que o
conhecimento tem um valor precioso nesse processo de organização.
(ALMEIDA, 2008, p.2)
A utilização do jogo a favor do ensino torna o aluno um sujeito mais participativo
no processo de ensino e aprendizagem, possibilitando que o mesmo deixe de ser
sujeito passivo em sala e crie proximidade com o conhecimento científico,
desenvolvendo-se intelectualmente e socialmente a partir da interação com demais
colegas em sala. O jogo e tudo o mais envolvido com o ludismo, representa um acesso
a mais no desenvolvimento cognitivo, ao abastecer, enriquecer e diversificar as
possibilidades experimentais e táteis do sujeito (SOARES, 2008).

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Ao se fazer uso do lúdico no ensino, é imprescindível o equilíbrio de duas


funções, a função lúdica fundamentada no divertimento e na liberdade, e a função
educativa, firmada na ação de ensinar conceitos. De maneira que o jogo não deve ser
a atividade principal, ele precisa se construir como um atalho para o desenvolvimento
da atividade de estudo. Sendo, dessa forma, o conteúdo químico o protagonista no
jogo.
Para a psicologia histórico-cultural, o jogo atua na zona de desenvolvimento
próximo da criança impulsionando seu desenvolvimento (VIGOTSKI, 2007).
A Química é uma área de conhecimento que apresenta papel intrínseco no
desenvolvimento da humanidade. Tratando-se em específico do ensino de Química
Orgânica nas escolas, este costuma ser limitado à ligeira prática de memorização das
funções orgânicas e seus respectivos grupos funcionais característicos. Ferreira e Del
Pino (2009, p.105) apontam a importância do estudo da Química Orgânica dada ampla
variedade de substâncias que apresentam carbono em sua constituição, sendo estas
imprescindíveis à vida.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
“Quem Sou Eu na Química Orgânica” foi um jogo elaborado mediante coleta de
dados, a partir dos registros das aulas, assim como da observação dos resultados
obtidos nas primeiras avaliações realizadas no google form, referente ao nível cognitivo
dos alunos em torno dos conhecimentos de funções orgânicas e discussões realizadas
com estes ao longo das aulas. A partir dessas informações verificadas, deu-se início a
construção da atividade lúdica.
Foram confeccionados quatorze cartões, definidos junto das principais questões
que se julgaram necessárias de serem trabalhadas mediante dificuldade de
apropriação apresentada anteriormente por parte dos alunos. Em cada cartão, em um
lado continha um composto, função orgânica, ou elemento relacionado à área Química
Orgânica. Já no verso, havia dicas que foram elaboradas com a proposta de despertar
instinto de investigação dos educandos.
As identidades dos cartões a serem descobertas pelos alunos foram: ácido
acetilsalicílico, uréia, gás de cozinha ( GLP – gás liquefeito de petróleo), cafeína,
glicose, carbono, metano, vinagre, petróleo, éster, etanol, DDT (Dicloro-Difenil-
Tricloroetano), metanal e fenóis.
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As figuras abaixo (de autoria própria) são exemplos de alguns cartões utilizados.

Fig. 1 Cartão 1
Fig. 3 Cartão 2

Fig. 2 Dicas do cartão 1


Fig. 4 Dicas do cartão 2

A Figura 1 e a Figura 2, por exemplo, apresentam a função orgânica (nesse caso


o éster) e as dicas correspondentes a ela. A Figura 3 apresenta a substância orgânica
(no caso, a ureia) e na Figura 4 são encontradas as dicas correspondentes à
substância.
Participaram do jogo doze alunos da 3ª série do ensino médio, de instituição
particular, localizada em Salvador-BA. Nas duas semanas que antecederam a atividade
lúdica, os alunos foram organizados e divididos em quatro trios, sendo informado para
os mesmo quais seriam as regras e conteúdo que iria compor o jogo.
O momento lúdico foi realizado ao longo de duas horas aulas que sucederam
mediação teórica dos conteúdos de funções orgânicas e antecederam os tópicos de
isomeria e propriedades físicas e químicas de compostos orgânicos.
Em cada rodada, um cartão era selecionado pela docente, na sequência, as
dicas eram lidas, uma por vez. Se algum grupo quisesse dar um palpite, teria que
digitar no chat a palavra ‘descoberto’. Para o grupo que digitasse primeiro, poderia um
componente ligar o microfone e dar o palpite. Estando o palpite correto, a docente
revelava o cartão pela câmera e falava quais eram as outras dicas, se ainda houvesse
alguma sem ler. Caso estivesse errado, o grupo ficava uma dica sem poder dar palpite.

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A atividade foi pontuada, tendo, portanto, um caráter avaliativo, além da


oportunidade de internalização de conceitos, sendo informado aos alunos que todos
que participassem efetivamente da mesma, já iniciariam com uma determinada
pontuação (sendo aumentada na medida em que acertassem as rodadas) que não foi
relevada para esta não se tornar o foco do momento, não perdendo de vista o real
protagonista que foi o conteúdo.
Para que pudessem estudar os conteúdos trabalhados em aulas, os alunos
tinham acesso, através do Google Classroom, um sistema de gerenciamento de
conteúdo voltado para o ensino à distância, a plataforma digital de aprendizagem da
escola. Esse acesso era feito através do uso do sistema on-line em computadores ou
através de aplicativo que poderia ser instalado em celulares com sistema androide ou
IOS (sistema operacional móvel da empresa Apple), fazendo-se uso de login cedido,
individualmente, pela direção.
Nesta plataforma digital, os alunos tinham à disposição: os livros em PDF
(Formato Portátil de Documento) da Rede Pitágoras; simuladores; experimentos;
vídeos aulas; o mural virtual de cada disciplina, onde podiam interagir, tirar dúvidas,
tecer comentários e, era também o local em que os professores disponibilizavam
atividades, informes, orientações, materiais didáticos para estudo, bem como,
cronograma das aulas com links que eram liberados na medida em que os momentos
se aproximavam dos horários agendados.
Neste sistema remoto, dentro de cada atividade postada pelo professor, era
possível definir, pelo mesmo, data e horário para entrega, bem como, descrever
instruções e, por fim, determinar a pontuação.
Durante as aulas on-line que eram acessadas por link disponibilizado pelo
professor, os alunos podiam se apresentar via câmera e interagir pelo microfone ou
chat. Havia também a opção de compartilhar tela, fazendo-se uso de arquivos
PowerPoint, Word, vídeos, dentre outros formatos, seja pelo professor ou pelos alunos.
Desse modo, portanto, foi realizada a atividade do jogo “Quem Sou Eu na Química
Orgânica”.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Escutar a voz de alunos que há tempos não ligavam o microfone, perceber a
interação destes, entrosamento no trabalho em grupo, o espírito de competitividade e

envolvimento com a atividade, foi o grande produto da atividade lúdica. De acordo com
Craveiro (2009, p.88), "o uso do lúdico para ensinar conceitos em sala de aula pode ser
uma ferramenta que desperte o interesse na maioria dos alunos, motivando-os a
buscar soluções e alternativas que resolvam e expliquem as atividades lúdicas
propostas".
O jogo rendeu diversos questionamentos por parte dos alunos, ao passo que
cada rodada era concluída, sendo descoberta a identidade do personagem da Química
Orgânica que estava oculta. A experiência possibilitou sanar dúvidas dos mesmos
quanto: aos aspectos que devem ser considerados ao nomear um composto orgânico;
a identificação da função orgânica conforme seu grupo funcional característico; à
origem, história de descoberta, bem como, composição de alguns compostos presentes
na natureza e essenciais à vida. Desse modo,
[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a
sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala devo
estar sendo abertas indagações à curiosidade, às perguntas dos estudantes,
as suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que
tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento [...] (FREIRE, 2009, p.
47).

A prática deixou os alunos mais livres e dispostos na aula on-line, possibilitando


que os mesmos levantassem seus pontos de vistas. Assim sendo, foi possível debater
cada questionamento levantado, ao término de cada rodada, tratando-os a partir da
aplicação correta dos conceitos. Constatando-se o que nos afirma Craveiro (2009,
p.88), de que “a atividade lúdica proposta pode auxiliar o professor na identificação de
dificuldades enfrentadas pelos alunos, principalmente quanto aos problemas de
interpretação de conceitos e definições”.
A realização do trabalho no ensino remoto favoreceu a expressão de estados de
ânimo dos alunos frente as aprendizagens, encorajando-os a ligar o microfone e
participar efetivamente do momento, de modo a externalizarem conhecimentos
construídos nas aulas anteriores e sanando dúvidas que se perpetuaram até aquele
instante.

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Colocar o jogo a serviço do ensino favoreceu uma relação de aproximação dos


alunos com a área da Química Orgânica, tema que outrora estes afirmavam ser
complexo para o aprendizado. A atividade promoveu o engajamento, instinto de
investigação e aprendizado ativo, inclusivo e assertivo entre os educandos,
envolvendo-os com curiosidade frente ao conteúdo científico. Mediante o exposto, foi

de extrema importância e relevância a prática visto que, para a psicologia histórico-


cultural, o jogo atua na zona de desenvolvimento próximo da criança impulsionando
seu desenvolvimento (VIGOTSKI, 2007).
Nas aulas que sucederam a prática do jogo, o clima no ambiente virtual
permaneceu leve e promissor para o aprendizado, com os alunos mais dispostos,
animados, fazendo referências aos momentos vividos durante a dinâmica.
A estratégia pedagógica aperfeiçoou o fazer docente diante de uma realidade
tão desafiadora frente à pandemia do coronavírus e implementação do ensino remoto,
contribuindo na formação continuada.

CONCLUSÃO
É sabido que ser professor é viver em constante aprendizado, assim sendo, a
experiência de construção do jogo “Quem Sou Eu na Química Orgânica” foi um
processo enriquecedor na formação continuada docente. A prática possibilitou a
elaboração de uma proposta metodológica fundamentada, em suma: nos
conhecimentos construídos ao longo da graduação de Licenciatura em química; na
participação em diversas lives de formação voltadas à educação, ofertadas no cenário
pandêmico; assim como, na vivência, em sala virtual, com os alunos no ensino remoto.
A atividade teve como produto alunos engajados, envolvidos com ânimo na ação
de aprendizagem, ativos, empenhados e ansiosos para participar ao longo de cada
rodada.
Para além do período de afastamento social, provocado pela pandemia, esse
jogo pode ser utilizado como ferramenta metodológica, adaptado, por exemplo, ao
momento presencial, com os alunos visualizando fisicamente os cards nas mãos da
docente em sala, ao longo das rodadas, sendo autorizados a fazerem consultas nas
anotações feitas no caderno ao longo das aulas de Química, anteriormente,

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ministradas, e, as pontuações das equipes podem ser dispostas no quadro


branco da sala.
Diante do exposto, estima-se prosseguir na pesquisa em ensino de Química.
Continuando a fazer uso do jogo criado a favor da aprendizagem, em outras turmas,
empregando adaptações, quando necessário, mediante nível cognitivo dos alunos e
possíveis temas que estejam em relevância para contextualização.

REFERÊNCIAS

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