Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

QUÍMICA BACHARELADO

SIMONE FERNANDES DOS SANTOS

EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO

SALVADOR
2023
1. INTRODUÇÃO
A separação por extração é uma extensão segundo a qual os solutos, quer inorgânicos
quer orgânicos, distribuem-se entre duas fases líquidas imiscíveis difere
significativamente e essas diferenças têm sido empregadas por décadas para realizar as
separações de espécies químicas.1
A extração por solvente envolve a distribuição de um soluto entre duas fases líquidas
imiscíveis. Esta técnica é extremamente útil para separações muito rápidas e "limpas"
de substâncias orgânicas e inorgânicas.2
A partição de um soluto entre duas fases líquidas imiscíveis é um fenômeno de
equilíbrio governado pela lei de distribuição. Se o soluto da espécie A distribui-se entre
a água e uma fase orgânica, o equilíbrio resultante pode ser escrito como

,
em que as letras entre parênteses se referem às fases aquosa e orgânica,
respectivamente. Idealmente, a razão das atividades para A nas duas fases será uma
constante e independente da quantidade total de A; isto é, a uma dada temperatura:

em que (aA)org e (aA)aq são as atividades de A em cada fase e os


termos entre colchetes são as concentrações em mol L–1 de A. A constante de equilíbrio
K é conhecida como constante de distribuição. Como em muitos equilíbrios, sob muitas
circunstâncias, as concentrações molares podem substituir as atividades sem que se
cause um erro significativo. Geralmente, o valor numérico de K aproxima-se da razão
entre a solubilidade de A em cada um dos solventes.1

2. OBJETIVOS

 Entender os princípios da extração;


 Separar os componentes de interesse;
 Estudar o efeito da variação de condições sobre a extração do ácido
acético

3. MATERIAIS E MÉTODOS

REAGENTES
NaOH – 0,1 mol/ L
Ácido acético – 0,1 mol/ L
Ácido clorídrico – 0,1 mol /L
Acetato de sódio – 0,2 mol /L
NaCl (reagente)
Solução de fenoftaleína
Solução de azul de metileno
Solventes orgânicos – diclorometano , clorofórmio, éter diisopropílico , álcool
amílico.

VIDRARIAS
Tubos de ensaio
Erlenmeyer de 50 mL
Pipetas volumétricas de 5 mL
Pipeta graduada de 5 mL
Cronômetro
Bureta 10 mL

MÉTODOS

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

RESULTADOS

Parte I – Melhor solvente

SOLVENTE Dens. VOL mmol mmol %E


NaOH HAc(aq) HAc (org)
(mL)
Diclorometano 1,32 3,05 0,3051 -0,0051 -1,7
Clorofórmio 1,48 3,15 0,315 -0,015 -5,0
Éter 0,70 2,75 0,275 0,025 8,33
Álc. amílico 0,81 2,65 0,265 0,035 11,67

Parte II – Efeito do íon comum

Vol NaAc VOL NaOH mmol mmol HAc % E


(mL) (mL) HAc(aq) (org)
2,5 2,05
4 1,80

Parte III – Efeito do volume do solvente

SOLVENTE Vol (mL) VOL mmol mmol %E


NaOH HAc(aq) HAc (org)
(mL)
diclorometan 1,5 2,95 0,295 0,005 1,67
o
diclorometan 3,0 3,00 0,3 0 0
o
diclorometan 5,0 3,00 0,3 0 0
o
Álc. amílico 1,5 2,46 0,246 0,054 18
Álc. amílico 3,0 2,50 0,25 0,05 16,67
Álc. amílico 5,0 2,55 0,255 0,045 15

Parte IV – Número de bateladas

Nº de VOL NaOH mmol mmol HAc % E


extrações (mL) HAc(aq) (org)
1 1,75 0,175 0,125 41,67
2 1,85 0,185 0,115 38,33
3 1,35 0,135 0,165 55
4 1,50 0,15 0,15 50

CÁLCULOS
Quantidade de matéria de HAc inicial em solução aquosa:
C = n /V
0,1 = n/ 3 mL
n = 0,3 mmol

Quantidade de matéria de HAc em fase aquosa/orgânica

C0V0 = C1V1, onde C1 é a concentração final de ácido acético em fase aquosa.


Como C = n/ V, é possível calcular a quantidade de mmol de ácido acético nas fases
orgânica e aquosa.

DISCUSSÃO

5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Skoog, et al. Fundamentos de Química Analítica. 8ª edição Editora Thomsom
2
Schug, KEVIN.A, et al. Analytical chemistry. 7ª edição Copuright 2014.
Estados Unidos da América.

Você também pode gostar