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Grupo 4 – Flávia, Mariana, Pedro Paulo

Grupo 5 – Laura, Mariana, Nayara


Grupo 6 – Isabel, Juliana, Thaís
 Obter o diagrama de fases do sistema líquido
ternário: água-tolueno-ácido acético.
Determinando o diagrama ternário, com as linhas
de correlação e o ponto crítico de solução, por
meio de titulações. Para a construção de tal
diagrama, é necessário ter-se conhecimento da
Regra de Fases de Gibbs e noções básicas sobre
os graus de liberdade de um sistema. Espera-se
obter, após a realização de todos os
experimentos, a relação e solubilidade dos
componentes na mistura.

2
 Para se descrever um sistema químico, são
necessárias determinadas variáveis, que podem
ser independentes ou dependentes de outras.

 Em um sistema, o número de variáveis


independentes é, então, o número de variáveis
totais que descrevem o sistema menos o número
de relações que existem entre elas.

3
 Fornece o número de variáveis independentes de
um sistema heterogêneo.

F=C-P+2

4
5
 Qualquer propriedade cuja magnitude depende
da quantidade de substância presente no sistema
é uma propriedade extensiva.

 Qualquer propriedade cuja magnitude independe


da quantidade de substância presente no sistema
é uma propriedade intensiva.

6
 Os pontos críticos são obtidos
experimentalmente a partir da determinação do
ponto de turvação de uma mistura com
composição conhecida, a uma dada condição de
temperatura e pressão – uma isoterma – e os
dados de equilíbrio líquido-líquido são
representados, usualmente, num gráfico
bidimensional com três variáveis. As composições
de cada equilíbrio podem ser representadas por
frações molares.

7
A – soluto
B – diluente
C – solvente

B e A – miscíveis
A e C – miscíveis
B e C – parcialmente
miscíveis

F e G – saturação

P – ponto crítico
Curva FRPEG – curva binodal
Curva RE – linha de correlação

8
 Tolueno P.A. (99,0%);
 Ácido acético glacial P.A. (99,7%);
 Hidróxido de sódio em pastilha P.A. (97,0%);
 Biftalato de sódio P.A. (99,9%);
 Água deionizada;
 Solução alcoólica de fenolftaleína 1%.

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Grupos Temp. inicial (ºC) Temp. final (ºC) Pressão (mmHg)
1 32,0 - 715,0
2 27,0 - 712,7
3 - - -
4 30,0 31,0 712,7
5 29,4 30,1 712,4
6 29,2 31,3 712,7
7 29,4 30,1 712,4
8 30,2 - 712,4
9 29,0 30,1 -
Média 29,5 ± 0,5 30,5 ± 0,5 712,9 ± 0,5

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 A densidade das substâncias foi medida através
da pesagem de 10 ml da solução de tolueno, e de
igual volume de água. A densidade da solução de
ácido acético foi a considerada no rótulo.
 Então, preparou-se uma solução de hidróxido de
sódio 1M e fez-se a padronização com biftalato
de sódio.
 Prepararam-se várias soluções de proporções
conhecidas de misturas de ácido acético e água,
de tolueno e água, e de ácido acético e tolueno.

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 Prepararam-se as misturas binárias, em
duplicata, em erlenmeyers de 250 mL utilizando
pipetas de 5 ou 10 mL para adicionar cada um
dos componentes. A cada mistura binária,
titulou-se lentamente o terceiro componente
indicado, agitou-se a mistura e observou-se
cuidadosamente o ponto de viragem. Os volumes
exatos de cada um dos componentes titulantes
foram anotados.

13
14
 Preparou-se três soluções em proporções
diferentes dos três componentes que estejam
dentro da curva binodal. Após, colocou-se a
mistura em um funil de separação para que as
fases aquosa e orgânica separem bem. Mediu-se
a massa da fase aquosa, retirou-se uma alíquota
de 5 mL e a titulou com o NaOH padronizado,
usando fenolftaleína 1% como indicador. Tarou-
se um erlenmeyer e retirou-se a fase orgânica,
pesou-se cada fase e aferiu-se o volume.
 Realizou-se o mesmo procedimento para a fase
orgânica.

15
16
VH2O VTolueno VHAc (mL)
(mL) (mL)
V1 V2 Vm Desvio
5,00 15,00 30,15 31,20 30,7 0,7
6,00 14,00 33,75 34,15 33,9 0,2
7,00 13,00 37,60 37,50 37,55 0,05
8,00 12,00 39,70 39,70 39,70 0
9,00 11,00 39,80 40,00 39,90 0,1
10,00 10,00 40,30 40,30 40,30 0
11,00 9,00 42,60 42,45 42,52 0,08
12,00 8,00 43,00 43,10 43,05 0,05
14,00 6,00 45,00 45,20 45,10 0,1
19,00 1,00 15,00 15,00 15,00 0
1,00 19,00 17,00 16,60 16,8 0,2
Cálculo do número
Determinação da de mols de água e
densidade da água de tolueno
e do tolueno.

Cálculo do número
de mols total.

Determinação das frações


Molares (χi) de
ácido acético, água e tolueno.

Construção da curva binodal.


V = (V1+V2)/2
m

V = (30,15+31,20)/2=30,675
m

S=

S = {[(30,675-30,15)²+(30,675-31,20)²]/1} 1/2

S = 0,7
m =9,5475g
balão

m =8,6210g V = 10 mL
tolueno

m =9,8479g
água

Portanto, a 30°C:

(Densidade do Ácido Acético foi retirado do rótulo do


frasco)
-1
MM = 119,2g.mol
TOLUENO
-1
MM = 18,0g.mol
ÁGUA
-1
MM = 60,0g.mol
HAc nTOTAL = nTOLUENO + nÁGUA + nHAc//

nTOLUENO = 0,826 (g.mL-1).15,00(mL)/119,2(g.mol-1) = 0,104mol

nÁGUA = 0,985 (g.mL-1).5,00(mL)/18,0(g.mol-1) = 0,274mol

nHAc = 1,049 (g.mL-1).30,68(mL)/60,0(g.mol-1) = 0,536mol

nTOTAL = 0,104 + 0,536 + 0,274 = 0,914mol


Χ = 0,104(mol)/0,914(mol) = 0,12
TOLUENO

Χ = 0,274(mol)/0,914(mol) = 0,3
ÁGUA

Χ = 0,536(mol)/0,914(mol) = 0,58
HAc
É construída a partir das frações molares de
cada componentes da mistura
Massa, volume e volume da titulação das fases
aquosa e orgânica das misturas
Fase Aquosa
Fase Orgânica

m(g) V(mL) VNaOH(mL) m(g) V(mL) VNaOH(mL)

Mistura 1 12,23 11,65 125,51 10,00 10,40 36,70


Padronização da solução Valores de volume e massa de
1 M de hidróxido de sódio fase aquosa e orgânica obtidos
NaOH após a titulação

Cálculo da Cálculo da massa Cálculo da massa de


massa de HAc em cada Tolueno em cada
de Água fase fase

Determinação da fração
de todos os
componentes

Construção das linhas


de
correlação
Massa = 2,0609g
KC8H5O4

Massa MolarKC8H5O4 = 204,22g.mol-1


VolumeNaOH= 10,30mL

-1
n = 2,0609g/204,22g.mol = 0,01009mol
KC8H5O4
(Considerando a estequiometria da reação 1:1)

Мolaridade = n KC8H5O4 / VolumeNaOH


NaOH
= 0,01009mol/10,30mL = 9,796.10-4mol.mL-1
= 0,98mol.L-1

 МolaridadeNaOH = 0,98M
• Em fase aquosa:

m’tolueno = mTOTAL tolueno - mtolueno

=[10,00(mL).0,826(g.mL-1)-7,10g] = 1,16g

• Em fase orgânica:

Mtolueno = ρtolueno. Vtolueno

Mtolueno = 0,826 (g.mL-1) . 8,60(mL)=7,10g


• Em fase aquosa:
(Considera que a reação entre NaOH e HAc, tenha
estequiometria de 1:1)

nNaOH = МNaOH.V
nNaOH= 0,98 (mol.L-1). 125,51.10-3 (L) = 0,123mol
MHAc = MMHAc.nHAc = 60,0 (g.mol-1).0,123(mol)

MHAc = 7,38g
• Em fase orgânica:

(Considera que a reação entre NaOH e HAc, tenha


estequiometria de 1:1)

nNaOH = МNaOH.V
nNaOH= 0,98 (mol.L-1). 36,70.10-3 (L)=0,036mol

MHAc = MMHAc.nHAc = 60,0 (g.mol-1).0,036(mol)

MHAc = 2,16g
• Em fase aquosa:

m’água = [25(mL).0,985(g.mL-1) – 0,74g] = 23,8g

• Em fase orgânica:

Mágua = 10,00 – (7,10 + 2,16) = 0,74g


Para a fase orgânica:

n = 0,036mol
ácido acético

-1

nágua
= 0,74(g)/18,0(g.mol ) = 0,041mol
-1

ntolueno
= 7,10(g)/119,2(g.mol ) = 0,06mol

n =0,036+0,041+0,06=0,137mol
total

χ = 0,036mol/0,137mol = 0,26
ácido acético

Χ = 0,041mol/0,137mol = 0,30
água

Χ = 0,06mol/0,137mol = 0,44
tolueno
Fase Orgânica Fase Aquosa

χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno

Mistura 0,30 0,26 0,44 0,908 0,084 0,008


1
Aslinhas de correlação são traçadas a partir da
adição das frações molares dos componentes de
cada fase aos dados que construíram a curva
binodal.
 Grupo 4: Titulação da mistura água+tolueno com HAc
 Grupo 5: Titulação da mistura água+HAc com tolueno
 Grupo 6: Titulação da mistura tolueno+Hac com água

33
GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno


0,300 0,580 0,120 0,964 0,030 0,006 0,033 0,212 0,757
0,320 0,583 0,095 0,924 0,074 0,002 0,043 0,370 0,587
0,339 0,582 0,079 0,822 0,174 0,004 0,086 0,475 0,439
0,360 0,571 0,068 0,786 0,208 0,006 0,129 0,545 0,325
0,389 0,551 0,060 0,660 0,317 0,019 0,237 0,604 0,159
0,414 0,533 0,052 0,560 0,418 0,022 - - -
0,428 0,528 0,044 0,414 0,529 0,057 - - -
0,448 0,514 0,038 - - - - - -
0,389 0,400 0,211 - - - - - -
0,794 0,200 0,006 - - - - - -
0,114 0,611 0,274 - - - - - -

34
Fase Orgânica Fase Aquosa
χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno
Mistura 1 0,30 0,26 0,44 0,908 0,084 0,008
Mistura 2 0,07 0,34 0,59 0,890 0,016 0,084
Mistura 3 - - - - - -

35
0,00
1,00
__ M istura 1
__ M istura 2
0,25
0,75

no

HA
lu e
0,50

c
To
0,50

0,75
0,25

1,00
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
H 2O

___Mistura 1: H2O (20%), HAc (50%), Tolueno (30%)


___Mistura 2: H2O (20%), HAc (35%), Tolueno (45%)

36
 Grupo 7: Titulação da mistura água+tolueno com HAc
 Grupo 8: Titulação da mistura água+HAc com tolueno
 Grupo 9: Titulação da mistura tolueno+Hac com água

37
GRUPO 7 GRUPO 8 GRUPO 9

χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno


0,3721 0,1040 0,5239 0,853 0,145 0.0045 0,0409 0,305 0,654
0,2556 0,1654 0,5790 0,825 0,173 0.0043 0,0145 0,413 0,516
0,1966 0,2088 0,5946 0,793 0,204 0.0066 0,0333 0,494 0,394
0,0163 0,5487 0,4350 0,758 0,238 0.0083 0,1967 0,522 0,279
0,0114 0,6002 0,3884 0,719 0,276 0.00010 0,2256 0,571 0,203
0,00678 0,7524 0,2408 0,675 0,319 0.00012 0,3106 0,560 0,128
0,0665 0,3890 0,54 0,627 0,366 0.00015 0,3747 0,551 0,074
0,0392 0,2938 0,6670 - - - - - -
0,0990 0,3700 0,5310 - - - - - -

38
Fase Orgânica Fase Aquosa
χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno
Mistura 1 0,321 0,173 0,506 0,544 0,453 0,002
Mistura 2 0,462 0,142 0,395 0,514 0,438 0,047
Mistura 3 0,313 0,031 0,656 0,880 0,112 0,008

39
0,00
1,00
__ M istura 1
__ M istura 2
__ M istura 3
0,25
0,75

no

HA
lu e
0,50

c
To
0,50

0,75
0,25

1,00
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
H 2O

___ Mistura 1: H2O (20%), HAc (50%), Tolueno (30%)


___Mistura 2: H2O (20%), HAc (45%), Tolueno (35%)
___Mistura 3: H2O (50%), HAc (20%), Tolueno (30%)

40
 Grupo 2: Titulação da mistura água+tolueno com HAc
 Grupo 3: Titulação da mistura água+HAc com tolueno
 Grupo 1: Titulação da mistura tolueno+Hac com água

41
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3

χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno


0,122 0,491 0,387 0,144 0,855 0,001 0,046 0,164 0,790
0,186 0,533 0,281 0,262 0,738 0,000 0,079 0,293 0,628
0,263 0,561 0,176 0,443 0,556 0,001 0,091 0,404 0,504
0,357 0,553 0,090 0,577 0,422 0,001 0,122 0,487 0,391
0,394 0,540 0,066 0,680 0,320 0,001 0,255 0,549 0,196
0,444 0,506 0,050 0,758 0,238 0,004 - - -
0,550 0,427 0,023 0,822 0,172 0,006 - - -
0,636 0,353 0,012 - - - - - -
0,676 0,318 0,006 - - - - - -
0,122 0,491 0,387 - - - - - -
0,186 0,533 0,281 - - - - - -

42
Fase Orgânica Fase Aquosa
χH2O χHAc χtolueno χH2O χHAc χtolueno
Mistura 1 0,22 0,02 0,76 0,07 0,01 0,92
Mistura 2 0,13 0,06 0,80 0,15 0,01 0,84
Mistura 3 0,17 0,04 0,78 0,1 0,01 0,88

43
0,00
1,00
__ M istura 1
__ M istura 2
__ M istura 3
0,25
0,75

no

HA
lu e
0,50

c
To
0,50

0,75
0,25

1,00
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
H 2O

__ Mistura 1: H2O (40%), Hac (10%), Tol (50%)


__ Mistura 2: H2O (30%), Hac (20%), Tol (50%)
__ Mistura 3: H2O (45%), Hac (15%), Tol (40%)

44
4 tipos de Diagramas Ternários (classificação de
Treybal):

Tipo 1
Tipo
Tipo3 42
Tipo

http://www.pipe.ufpr.br/portal/defesas/dissertacao/119.pdf
45
0,00
1,00

0,25
0,75

no

HA
lu e
0,50

c
To
0,50

0,75
0,25

1,00
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
H 2O

46
0,00
1,00

__ 05/03
__ 12/03
0,25
0,75 __ 19/03

no

HA
lu e
0,50

c
To 0,50

0,75
0,25

1,00
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
H 2O

47
10
6

8
5

6 4
X HAc /X H2O

X HAc /X H2O
3
4

05/03 2

2 12/03
1

0 0

-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8

X tolueno X tolueno

30

25

20
X HAc /X H2O

15

10

0 19/03

-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

X tolueno
48
 Densidades – especificamente do ácido
acético
(não determinada para temperatura de trabalho devido a liberação de
vapores)
 Evaporação de solventes
 Medidas dos volumes
(realizada em proveta – pouca precisão)
 Temperatura (27ºC a 32ºC)
(não foi constante)
 Detergente
(surfactante que estabiliza líquidos imiscíveis formando misturas estáveis,
transparentes com partículas de 10 a 200 nm – as microemulsões)

50
 Dificuldade na titulação
(ponto de viragem) 0,00
1,00

0,25
0,75

(água + ácido acético)  tolueno

Ac
o

.A
enu


0,50
Até turvar

tol
0,50

tic
o
0,75
(água + tolueno)  ácido acético 0,25

Até única fase


1,00
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
água
(tolueno + ácido acético)  água
Até turvar

http://www.brasilescola.com/quimica/titulacao.htm
51
 Separação ineficiente
(alteração das massas e assim das
frações molares)

 Solubilização de
Tolueno
(pela adição NaOH – inexistência
de fase rica em tolueno em alguns
casos)

http://crispassinato.wordpress.com/2008/04/17/atomos-moleculas-prof-luiz-claudio-ribeirao-preto-sp-2 /
52
 Com a diminuição das linhas de correlação à
medida que aumenta a quantidade de ácido
é possível chegar em um ponto onde as
composições são idênticas.

53
 A curva binodal 0,00
1,00

construída por todos os 0,25


0,75

grupos foi semelhante a Uma fase

Ac
o

.A
enu


encontrada na
0,50

tol
0,50

ti
co
literatura. A parte 0,75
Duas fases 0,25

superior constituindo
1,00
0,00

de uma única fase e a 0,00 0,25 0,50


água
0,75 1,00

inferior de duas fases.

54
 As linhas de correlação não
são paralelas entre si, 0,00
1,00

devido as diferentes __ 05/03


__ 12/03
0,25
0,75 __ 19/03
solubilidades em cada fase.

no

HA
lu e
 E o ponto crítico não se 0,50

c
To
0,50

encontra no topo da curva e


0,75
sim em uma região de 0,25

maior fração molar de água1,00


0,00

devido a maior
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
H 2O

solubilidade.

55
“Artigos”
http://www.biodiesel.gov.br/docs/congresso2007/producao/19.pdf
Glicerol

Álcool etílico

Mistura homogênea
Aquecimento

Óleo de soja

Solução turva

Obteve-se o diagrama em função das porcentagens em massa dos constituintes.


Combinação dos óxidos Al2O3-CaO, SiO2-CaO e Al2O3-SiO2 ;
 Sistemas binários de diferentes óxidos são combinadas;
 A combinação desses óxidos leva a formação de fases
com características diferentes como dureza,
estabilidades química e térmica;
 Os sistemas ternários são utilizados para representar
essas as composições químicas (combinações) que irão
constituir diversos materiais.
 Exemplos : vidros, porcelanas, cimentos refratários
(silico-aluminosos) e cimentos comuns.

59
Diagrama representativo das composições de diferentes materiais cerâmicos obtidos
com base na combinação de óxidos de alumínio, silício e cálcio.
60
J. Chem. Eng. Data 2009, 54, 2359–2364
Liquid-Liquid Equilibria for Castor Oil Biodiesel + Glycerol +
Alcohol
Bruno B. França,, Fabio M. Pinto, Fernando Luiz P. Pessoa, and Angela
Maria C. Uller

 Os óleos vegetais crus podem ser usados diretamente para


substituir o óleo diesel, mas sua alta viscosidade limita a
aplicação.
 Uma alternativa: reação de transesterificação, produzindo
ésteres, que tem viscosidade semelhante ao diesel, e glicerol
como derivados.
 Nível de pureza do biodiesel (propriedades de combustivel)
 A etapa de refinação dos produtos obtidos pela reação de
transesterificação é extremamente importante.
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 Objetivo principal: estudar o equilíbrio líquido-líquido
dos sistemas ternários contendo biodiesel de mamona,
glicerol e álcool (etanol e metanol).
 Curvas binodais: determinadas utilizando o método de
titulação sob condições isotérmicas com medições de
densidade. Misturas com diferentes concentrações de
biodiesel e glicerol foram preparadas (gicerol +álcool e
biodiesel + álcool: tituladas).

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 A solubilidade do biodiesel na fase glicerol
enriquecido é ligeiramente maior para a mistura
ternária contendo etanol em relação ao
metanol.

 O equilíbrio líquido-líquido ocorre em menores


concentrações de álcool.

 O conhecimento do equilíbrio de fases para o


sistema estudado é importante para otimizar a
purificação do biodiesel.

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 Pavimentação de rodovias
 Desnível entre a faixa de rolamento e o
acostamento
 Solução: Fresagem do pavimento

http://www.decker.com.br/site/comercio/detalhe.php?id_produto=38
 Proposta de trabalho: uma nova técnica de
reciclagem utilizando solventes e microemulsões.
 O que fazer com o asfalto retirado?
Reciclagem
 Dois tipos:
- o material recebe uma nova dosagem de
asfalto (Cimento Asfáltico de Petróleo, CAP) e é
aplicado imediatamente no pavimento
- o material é inserido no processo de
fabricação do CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado
a Quente) como agregado, numa proporção
adequada.
 Microemulsões: sistemas
termodinamicamente estáveis e
transparentes de dois líquidos
imiscíveis, (usualmente água e óleo),
estabilizados por um filme de
compostos tensoativos, localizado na
interface óleo/água.
 Processo de reciclagem com solventes:
- extrair o CAP e recuperar o
solvente por destilação

 Os solventes foram avaliados e


classificados quanto à eficiência de
extração e em seguida utilizados na
elaboração de microemulsões para fazer a
extração.
 Os solventes de cadeias aromáticas
como Benzeno, Xileno e Tolueno foram
os melhores extratantes, mas os
solventes de cadeia longa como o Diesel
e LCO (Liquid Cycle Oil) também
apresentaram boa eficiência.
 Foram utilizadas microemulsões óleo em
água

 Diagrama de fases: recurso que se usa na


preparação das microemulsões para se obter
uma combinação crítica entre os
componentes
 Realização de testes
para determinação da
eficiência na extração
asfáltica, utilizando o
equipamento Soxhlet

http://www.campbell.edu/faculty/jung/
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Soxhlet_Extractor.jpg
 Conclusões:
- solventes aromáticos apresentaram os
melhores resultados de extração, porem são
tóxicos e devem ser substituídos.
- solventes de cadeia longa (diesel e
LCO) apresentam boa capacidade de
extração, porém possuem alto ponto de
ebulição.
 Conclusões:
- microemulsões: alternativa de
substituição aos solventes puros.

- dificuldade da aplicação de sistemas


microemulsionados na extração de CAP:
regeneração e reaproveitamento após a
extração.

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