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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

JOÃO VITOR SOUZA LADISLAU – 3533481

A INCLUSÃO DIGITAL NA AGRICULTURA


FAMILIAR

Pesquisa apresentada ao curso análise e


desenvolvimento de sistemas, apresentado na
disciplina de Atividade Extensionista I do Centro
Universitário Internacional UNINTER
1 INTRODUÇÃO

Depois do século XIX, ocorreu um considerável influxo de imigrantes europeus,


especialmente italianos, poloneses, alemães e outras nacionalidades. Esses colonos
receberam parcelas de terra nas quais se dedicaram principalmente à prática da
agricultura diversificada, utilizando predominantemente o trabalho familiar. Nos
tempos mais recentes, ocorreram várias transformações na configuração do espaço
agrícola da região sul, com muitos casos em que as lavouras diversificadas foram
substituídas por cultivos únicos. A cultura dominante responsável por esse processo é
a soja.
À medida que o tempo avança, surge um novo modelo social intrinsecamente
ligado às tecnologias digitais. No entanto, enquanto muitos já avançam para o
próximo estágio, como a interconexão de dispositivos tecnológicos, outros
permanecem completamente desconectados, enfrentando uma realidade de exclusão
digital que, por consequência, se torna uma exclusão social. Essa situação ameaça
uma categoria de extrema importância econômica, social e ambiental.

É importante ressaltar a sustentabilidade da produção e do manejo dos


alimentos pela agricultura familiar. Conforme Amélia (2020, p. 1) afirma, essa forma
de agricultura é caracterizada pela ausência do uso de agrotóxicos, além de
proporcionar uma produção mais diversificada e de maior qualidade.

Este estudo busca diagnosticar a realidade da inclusão digital e da


conectividade nas comunidades rurais brasileiras e sugerir estratégias para superar
essa deficiência.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com o Censo Agrícola do IBGE, a agricultura familiar é a principal


atividade econômica em 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes.
Os agricultores familiares desempenham um papel fundamental tanto no
abastecimento do mercado interno quanto no controle da inflação dos alimentos no
Brasil. Segundo dados fornecidos pela SEAD, eles são responsáveis por cerca de 70%
da produção de feijão, 34% do arroz, 87% da mandioca, 60% da produção de leite,
59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos.

Como mencionado anteriormente, a pesquisa do Comitê Gestor da Internet no


Brasil revela uma diferença significativa na presença de computadores entre áreas
urbanas e rurais. Enquanto 51% dos estabelecimentos urbanos possuem acesso a
computadores, apenas 16% dos domicílios rurais contam com essa tecnologia (CGI,
2012). Esses dados destacam a importância de compreender e analisar o uso dessas
tecnologias no campo.

A redução da exclusão digital não está apenas relacionada à falta de


equipamentos, mas também à conectividade. Segundo Gasparetto, o analfabetismo
digital afeta a capacidade de aprendizado, conectividade e disseminação de
informações, o que pode gerar problemas na vida dos indivíduos. Quando ocorre a
inclusão digital, as informações recebidas pelos usuários são transformadas em
conhecimento, proporcionando oportunidades econômicas, sociais e políticas. O
excluído digital é aquele que não possui recursos materiais e conhecimentos para
interagir, se apropriar e produzir conteúdos por meio da internet.

2.1 OBJETIVOS

O objetivo específico deste estudo foi realizar um levantamento estatístico sobre a


exclusão digital e suas causas específicas, investigar a legislação e as políticas
públicas atuais, analisar os desafios técnicos envolvidos e propor a adoção em larga
escala de soluções locais, incentivadas pelo poder público, para a utilização de
tecnologias.

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