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PREVALÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE METILFENIDATO POR

UNIVERSITÁRIOS

Introdução: A automedicação, uso de medicamentos sem orientação profissional, é um


desafio para a saúde pública. Na população estudantil, busca-se melhorar o desempenho
acadêmico através dessa prática. O metilfenidato, eficaz no tratamento do transtorno do
déficit de atenção com hiperatividade, é utilizado por pessoas saudáveis para aprimorar
atenção, concentração e memória, buscando benefícios no chamado aprimoramento
cognitivo. Objetivo: Analisar o risco do uso indiscriminado de metilfenidato por
universitários. Metodologia: A abordagem metodológica empregada nesta revisão
bibliográfica fundamenta-se em livros e artigos científicos, obtidos por meio de
pesquisa manual nas plataformas digitais PubMed e Scientific Library Online (SciELO).
Foram utilizados termos de busca como "Metilfenidato", "Desempenho acadêmico" e
"Automedicação" para identificar as fontes relevantes. Dos 15 artigos entrados entre
setembro e outubro de 2023, 7 foram selecionados para estudo, os quis foram
publicados entre 2019 e 2022, usando-se como critério para seleção, idioma: português
e inglês, que apresentavam maior relevância científica, sendo descartados os que não
corroboravam com a pesquisa. Resultados e discussão: Pesquisas apontam que a
elevada carga de obrigações e demandas enfrentada pelos estudantes ao ingressar no
ensino superior os leva a escolher opções perigosas para otimizar seu desempenho.
Alguns efeitos colaterais foram registrados em relação aos efeitos observados em
estudantes em uso de metilfenidato. Taquicardia foi o efeito mais comumente relatado
nos artigos (16%). Posteriormente, foram observados sintomas como boca seca (12%),
perda de apetite (9%), ansiedade (9%), dor de cabeça (9%), insônia (9%), fadiga após o
uso (6%) e náuseas (6%), aumento da pressão (4%) e dependência da dose (a dose
precisa ser aumentada para obter o mesmo efeito) (4%). Foram relatadas reações
adversas decorrentes das alterações que o metilfenidato provoca nos sistemas
cardiovascular, gastrointestinal e nervoso. Considerações finais: Conclui-se que
embora o uso de metilfenidato proporcione um aumento do desempenho acadêmico,
seus efeitos colaterais são exatamente prejudiciais ao sistema cardiovascular,
gastrointestinal e principalmente ao sistema nervoso, podendo até mesmo gerar uma
dependência química, tornando-se um problema de saúde pública.

Palavras-chave: Metilfenidato, Automedicação, Universitários.

Área Temática: Temas Livres em Medicina.

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