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INTERVENÇÕES FAMILIARES E

DEPENDÊNCIA QUÍMICA
LENAD FAMÍLIA
Pesquisa realizada entre junho de 2012 a julho de 2013
3.153 famílias de dependentes químicos
23 capitais de todas as regiões do Brasil
Entrevistas estruturadas
Participantes de comunidades terapêuticas, clínicas de internação, grupos de mútua
ajuda
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
Na opinião do familiar, o que levou o usuário a usar álcool e drogas?
Andava com más companhias (46,8%)
Baixo autoestima (26,1%)
Na família outras pessoas também usam (25,9%)
Ausência do pai (22,7%)
Para se enturmar / soltar-se (18,3%)
Era revoltado / indisciplinado (11,1%)
Genético / nasceu assim (10,3%)
LENAD FAMÍLIA
Perfil do usuário
94% de homens, com idade entre 12 e 82 anos e média de 32 anos de idade
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
Identificação do uso
Os familiares relataram conhecimento do uso de drogas pelo paciente por um tempo
médio de 9 anos, enquanto o tempo médio de uso dos pacientes foi de 13 anos
Como os familiares descobriram:
 44% relatou ter descoberto o uso devido a mudanças no comportamento
 15% relatou ter visto o paciente fazendo uso
 8,2% relatou ter descoberto quando estava em casa
 8,4% relatou ter descoberto quando o paciente chegou alterado em casa
LENAD FAMÍLIA
Busca pelo tratamento
Tempo médio para procurar ajuda foi de 3 anos após ter conhecimento do uso:
 2 anos para usuários de cocaína e crack
 7,3 anos para dependentes de álcool

Por que demorou?


 21,4% porque o dependente químico não aceitava
 14% não sabia que ajuda procurar
 4% família ausente/indiferente
 1,6% por falta de dinheiro
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
LENAD FAMÍLIA
SAKIYAMA ET AL (2014)
Affected Family members (AFMs): familiares
Substance Misusing Relatives (SMRs): familiares usuários
Amostra
500 participantes (um participante por família) a partir de 40 grupos de Amor
Exigente em São Paulo
SAKIYAMA ET AL (2014)
Materiais
Questionário demográfico
Questionário demográfico do familiar usuário e preferência por substâncias deste
Questões sobre o tempo até a procura de tratamento, razões para a demora, assim
como formas de estresse nos últimos 3 meses
CCEB – Crítério de Classificação Econômica Brasil
SAKIYAMA ET AL (2014)
Resultados
Perfil do familiar usuário:
 91% homens
 Idade média de 28,4 anos (DP=10)
 Droga mais prevalente: Cannabis (67,6%); Cocaína (64,2%); Álcool (47,6%); Crack (38,8%)

Perfil do familiar:
 Idade média de 48,9 anos (DP=12,7)
 77% sexo feminino com idade média de 48,1 anos (DP=12,7) Demoraram em
 33% sexo masculino com idade média de 51,5 anos(DP=12,5) média 3,7 anos
 55% estavam em um relacionamento estável para descobrir o
 19,4% classe A e 47% classe B uso de substâncias
 74% com ensino médio ou superior
 67,6% eram pais; 11% esposas; 8,6% filhos
SAKIYAMA ET AL (2014)
Resultados
Busca por suporte:
 42% dos familiares procuraram ajuda imediatamente ao conhecimento do uso de substâncias
 58% demoraram em média 2,6 anos para procurar ajuda

6 anos até o
familiar descobrir o
problema e
procurar ajuda
SAKIYAMA ET AL (2014)
Resultados
Razões para não ter buscado o suporte imediatamente:
 40,6% pensavam ser um problema transitório ou algo que dariam conta de manejar sozinhos
 29,7% não sabiam que ajuda procurar
 12,7% o familiar usuário não queria ajuda ou esperaram até ele pedir ajuda
 10,2% tentaram esconder o problema ou não se sentiam responsáveis por ele
 4,2% problemas financeiros, familiares ou de saúde
 3,9% suspeitavam, mas não tinham certeza
 2,1% tinham medo das ameaças do familiar usuário
SAKIYAMA ET AL (2014)
Resultados
Causas de estresse entre familiar e familiar usuário:
 87,3% Falta de confiança no familiar usuário
 86,6% Entra e sai de casa do familiar usuário
 86% Mudanças de humor no familiar usuário
 76,1% Pouca participação em atividades familiares
 75,5% Muito esforço para comunicar com o familiar usuário
 69,1% Vida social prejudicada dos familiares
 64% O familiar usuário roubou dinheiro / o empréstimo não foi pago
 62,3% Abalo nas finanças da família
 60,8% Provocações para discussão com o familiar usuário
 49,5% Outras pessoas tiveram que se envolver para evitar a luta
 38,9% Reuniões familiares perturbadas
 36,4% O familiar usuário atacou fisicamente um membro da família
 35,9% Ser ameaçado pelo familiar usuário
COMMUNITY REINFORCEMENT AND
FAMILY TRAINING (CRAFT)
MODELO CRAFT
Robert Meyers
Final da década de 90
A abordagem de Reforço Comunitário e Treinamento Familiar
(CRAFT) busca auxiliar os familiares de usuários de substâncias
a engajarem estes em um tratamento por meio da modificação
de padrões de interação com ele
O CRAFT decididamente não pressiona esses indivíduos a
participarem do tratamento
CRAFT: engajamento de 55-86% dos usuários de substâncias
Al-Anon / Nar-Anon: engajamento de 17-30%
MODELO CRAFT
Baseia-se em diretrizes claras para:
 Responder de forma contingente ao comportamento de familiar usuário;
 Melhorar as habilidades de comunicação positivas;
 Diminuir os padrões de comunicação negativos;
 Melhorar o bem-estar dos familiares;
 Abordar o assunto do tratamento com o ente querido
MODELO CRAFT
Estratégias:
1. Tomar precauções contra a violência doméstica durante a transição para novas formas de responder;
2. Desenvolver uma compreensão do que leva a episódios de abuso de substâncias (análise funcional);
3. Aprender habilidades comportamentais, incluindo habilidades de comunicação;
4. Prover reforço positivo quando o usuário não estiver usando;
5. Prover time-out do reforço positivo quando o usuário estiver usando;
6. Permitir consequências naturais para o comportamento de usar drogas ou álcool;
7. Desenvolver reforços para si e seus parceiros;
8. Aprender como dar sugestões efetivas para envolvimento com tratamento ou diante de recaídas;
9. Lidar com recaída tendo em mãos alternativas prontamente disponíveis para quando a motivação para o
tratamento emergir.
ESTRATÉGIAS DO MODELO CRAFT
CRAFT - CRIANDO MOTIVAÇÃO PARA MUDANÇA
Avaliar o resultado das estratégias de coping no passado:
Dar explicações sobre o impacto negativo de beber ou do uso de drogas;
Dar as costas no dia após ele beber ou usar drogas;
Sentar-se e lamentar quando ele está bebendo ou usando;
Pleitear para ele parar de beber ou usar;
Reclamar sobre beber ou usar drogas;
Procurar por garrafas ou droga e jogue fora;
Insistir em ir ao médico ou fazer tratamento quando ele estiver bebendo ou usando;
CRAFT - CRIANDO MOTIVAÇÃO PARA MUDANÇA
Avaliar o resultado das estratégias de coping no passado:
Ficar bravo, mas ficar muito quieto;
Ficar com raiva e grite com ele;
Ficar bravo e bata nele;
Ameaçar chamar a polícia;
Chamar a polícia;
Ficar bêbado ou alto para que ele “saiba como é!”;
Ter reações extremas, como ameaçar divórcio, suicídio, etc quando ele beber ou usar
CRAFT – MANEJO DE CONTINGÊNCIAS
O CRAFT mostrou que é útil para os familiares recompensarem seus entes queridos
por NÃO beberem ou usarem, e ignorarem seus entes queridos por beber ou usar;

Importante! Reconhecer gatilhos e sinais de intoxicação


 Como o seu ente fala quando está bêbado ou alto?
 O que o seu ente faz diferente quando está sob influência (como é que ele age passivo / agressivo,
dorme, sai com os amigos)?
 Como o humor dele muda quando bebe ou usa drogas?
 Que mudanças existem mudanças na aparência ou na forma de vestir do seu ente (rosto sujo, sujo e
vermelho)?
 Outros sinais?
CRAFT – MANEJO DE CONTINGÊNCIAS
1. Recompense frequentemente:
O comportamento é aprendido mais rapidamente se um comportamento é recompensado
toda vez que ocorre
CRAFT – MANEJO DE CONTINGÊNCIAS
2. Mude a recompensa:
É fácil para uma pessoa ficar entediada com a mesma recompensa
 Passe tempo com ele fazendo algo divertido quando ele não está bebendo ou usando
 Fale sobre os tópicos que ele gosta
 Prepare as comidas favoritas
 Assista a um filme juntos
 Faça uma tarefa em torno da casa que ele não gosta de fazer
 Envolva-se em uma atividade que seu ente desfruta
CRAFT – MANEJO DE CONTINGÊNCIAS
3. Faça a conexão para eles:
Certifique-se de que eles saibam que a “recompensa” é porque eles estão sóbrios. Eles não
podem fazer a conexão por si mesmos, então faça isso por eles. Se essa conexão não for
estabelecida, seu comportamento tem menos chance de mudar
 “Eu fico tão feliz de assistir filmes com você quando não está bebendo”
CRAFT – MANEJO DE CONTINGÊNCIAS
4. Saiba que você está lutando com outras pessoas ou recompensas:
Lembre-se de que, à medida que você começa a reagir de uma maneira melhor ao seu ente
querido, também haverá outras pessoas ou coisas tentando manter o mesmo comportamento.
É importante evitar:
 Tentar puni-lo por beber recentemente dando as costas;
 Ficar palestrando explicações racionais porque beber ou usar é ruim;
 Ameaçar o usuário;
 Se envolver em gritaria sobre a bebida que aconteceu ontem, na semana passada, etc.
CRAFT – MANEJO DE CONTINGÊNCIAS
5. Ignorar pode ser bom:
É útil tirar o foco do seu ente querido quando ele estiver bebendo ou usando e se concentrar
em outras atividades.
Diga algo como: "Vou fazer outras coisas porque não aproveito o tempo com você quando
está bebendo / usando".
 Pratique sua programação diária
 Encontre algo para fazer para tirar a sua mente da pessoa que está bebendo / usando
 Envolva-se em um hobby ou atividade favorita
 Dê um passeio para se refrescar ou relaxar
 Saia da casa se você estiver ficando tenso ou frustrado
 Converse com um amigo ou familiar sobre o que está incomodando
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
Comunicação Positiva
Parar de usar drogas ou álcool não resolverá todos os problemas entre as pessoas
Nós podemos apenas mudar nós mesmos
O que deve ser evitado:
 Ninguém ouvir o que o outro está dizendo
 Ninguém tentar entender o significado daquilo que o outro diz
 Cada pessoa culpar a outra
 Tratar o episódio de comunicação como uma luta: um ganha, o outro perde

Metáfora do sanduíche
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
1. Acalme-se / Encontre a hora certa:
Dê a si mesmo algum tempo para organizar seus pensamentos e acalmar suas
emoções o suficiente para que você não esteja falando apenas de raiva
Não se afastem sem dizer à outra pessoa que você precisa de algum tempo, senão
eles não entenderão e ficarão ainda mais zangados
Diga-lhes que você precisa de algum tempo e diga-lhes que horas você gostaria de
ter a discussão
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
2. Seja breve:
Ninguém quer ouvir uma palestra.
Quando a gente fica resumida, a outra pessoa fica na conversa.
A pessoa sente que você está falando com eles, não falando a favor ou contra eles.
Uma das principais maneiras de mantê-lo breve é não arrastar brigas passadas ou
questões que não estejam relacionadas ao assunto atual.
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
3. Seja específico:
Descobrir o que é exatamente o que você quer dizer antes de dizer qualquer coisa
Evite generalizações, como "Você sempre fica bêbado nos finais de semana" ou "Eu
nunca posso confiar em você"
Concentre-se apenas nos fatos sem fazer suposições, tirar conclusões precipitadas ou
fazer inferências
 “Você não veio jantar ontem à noite" em vez de dizer "você não veio jantar porque não me ama mais
e estava bebendo"
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
4. Desenvolva empatia:
Aproveite o tempo para entender o ponto de vista da outra pessoa
Entender e depois expressar esse entendimento para a outra pessoa pode ajudá-lo
quando você tentar se comunicar, porque você o entende melhor
Também mostra a eles que você se preocupa o suficiente com eles para tentar
entender seu ponto de vista, mesmo que você possa discordar
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
5. Aceite a responsabilidade parcial:
"É preciso dois para dançar" é uma maneira educada de dizer que ambas as partes
em um conflito provavelmente não serão perfeitas
Entender e reconhecer sua parte no problema ajuda muito a romper com o padrão
de conflito
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
6. Seja positivo:
Sempre comece uma conversa séria com algo muito positivo. Isso não só ajuda o
ouvinte, mas ajuda a lembrar que você aprecia algo sobre a outra pessoa
Pense em algo que você realmente gosta sobre eles ou apenas diga que os ama
Outra maneira de dizer é: "diga o que você quer, não o que você não quer". Em vez
de dizer "eu odeio quando você bebe", "eu gosto quando você está sóbrio”
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
7. Eu sinto:
Sempre reconheça que seus sentimentos são seus.
Não culpe a outra pessoa por como você se sente, ("Você me deixa tão louco; Você
sempre me deixa triste").
A declaração "eu" é uma das melhores ferramentas de comunicação que temos
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
8. Eu quero:
Agora é hora de dizer o que você quer e compartilhar o que você gostaria de ter
com seu ente querido
Tente tornar seu pedido razoável e algo que seu parceiro possa realmente fazer
CRAFT – COMUNICAÇÃO POSITIVA
9. Seja positivo:
Sempre termine com algo positivo.
Você pode terminar a comunicação de forma positiva, compartilhando:
 O que eles podem conseguir se seguirem com o que você pede - como seu relacionamento ou sua vida
podem ser melhorados
 Algo positivo sobre ele novamente (por exemplo, você gosta do compromisso deles com o
relacionamento, admira a luta deles para superar os tempos difíceis)
 Ofertas para ajudá-lo a realizar a tarefa de ajudar a mover as coisas em uma direção positiva
CRAFT – CRIANDO UM SISTEMA DE SUPORTE
Um sistema de apoio é todas as pessoas que o ajudam ao longo do caminho. Isso
pode incluir familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos, membros da igreja ou
do clube, pessoas interessadas nas mesmas atividades recreativas ou esportes, etc
Identificar pessoas em potencial
Praticar habilidades de conversação
Desenvolver interesses e hobbies
Identificar barreiras para gratificar a si mesmo
CRAFT – LIDANDO COM VIOLÊNCIA
Quanto mais frequentemente, mais extremo, e quanto mais a violência continua,
maior a probabilidade de a violência continuar sem ajuda
O que pode ser feito:
 Reconheça os conflitos crescentes
 Receba suporte de alguém
 Deixe a situação
 Intervenção policial
 Obtenha ajuda legal
ESTILOS PARENTAIS E PREVENÇÃO
ESTILOS PARENTAIS
Maccoby & Martin (1983): estilos parentais variando em dois eixos (exigência e
responsividade)
Exigência

Autoritário Autoritativo

Responsividade

Negligente Indulgente
ESTILOS PARENTAIS
Pais autoritários: exigem obediência às regras e oferecem ambientes que não são
muito calorosos, comunicação limitada e punição física regular
Pais indulgentes: impõem poucas regras, evitam a punição e adotam extrema
tolerância em relação aos filhos, evitando o controle do comportamento
Pais autoritativos: existe maior reciprocidade nas relações familiares. As crianças
devem obedecer às exigências de seus pais, mas os pais também aceitam sua
obrigação de responder, na medida do possível, aos pontos de vista e exigências
razoáveis das crianças
Pais negligentes: mostram pouca disposição para assumir as responsabilidades e
tarefas da paternidade.
ESTILOS PARENTAIS E USO DE SUBSTÂNCIAS
Estilo parental autoritativa é associado com mais baixos consumo de drogas pelos
adolescentes que os outros estilos (Berge et al., 2016)

Muitos estudos relacionam o estilo parental negligente com altas taxas de uso de
drogas pelos adolescentes (Chassin, 2005)

Já o estilo parental indulgente aponta para resultados controversos às vezes


encontrando uma associação positiva com o uso de drogas (Calafat et al., 2014),
outras vezes uma associação negativa (Cerezo et al., 2013)
VALENTE, COGO-MOREIRA & SANCHEZ (2017)
Amostra
6391 estudantes entre 11 e 15 anos na 7ª e 8ª ano de escolas públicas de São
Paulo

Materiais
Adaptação do questionário Unplugged (#Tamojunto)
Escala de Exigência e Responsividade (Lamborn et al., 1991)
VALENTE, COGO-MOREIRA & SANCHEZ (2017)
Resultados
Divisão dos estudantes em três classes:
 Abstinentes ou baixo usuários: 12,4% uso de álcool no último ano, <5% para outras drogas, nenhum caso de
beber em binge
 Usuários de álcool e bebedores em binge: 100% uso de álcool no último ano, 70% beberam em binge,
16,82% usaram inalantes, 8,3% usaram tabaco, <3% usaram maconha
 Poliusuários de drogas: >57% usaram todas as drogas

Idade se relaciona com aumento do uso


Pais autoritativos é um fator de proteção e pais negligentes são fatores de risco
Tantos o estilo autoritativo quanto o indulgente serviram de fatores de proteção
Associação entre classe econômica com pertencer a classe de poliusuários e bebedores em
binge
FAMÍLIA – FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO
Fatores de risco dentro da família:
Falta de apego e cuidado mútuo pelos pais ou cuidadores;
Parentalidade ineficaz;
Um ambiente doméstico caótico;
Falta de um relacionamento significativo com um adulto atencioso;
Um cuidador que abuse de substâncias, sofra de doença mental ou se envolva em
comportamento criminoso.
FAMÍLIA – FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO
Fatores de proteção dentro da família:
Um forte vínculo entre as crianças e suas famílias;
Envolvimento dos pais na vida de uma criança;
Monitoramento parental apropriado para a idade do comportamento social,
incluindo o estabelecimento de toques de recolher, garantir a supervisão de
atividades fora de casa, conhecer os amigos da criança e impor regras domésticas;
Parentalidade de apoio que atenda às necessidades financeiras, emocionais,
cognitivas e sociais;
Limites claros e aplicação consistente da disciplina;

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