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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DA CALHETA

FICHA DE TRABALHO
Profij IV – Animador Sociocultural/ Técnico de Informática- Sistemas
1.º Ano

Nome:___________________________________________________________
Os Media Hoje
Ano Letivo 2022/2023

Comunicação Social – Arma Secreta


A comunicação social enche as nossas casas, impede-nos o caminho, ocupa-nos o tempo de
lazer ou serve-nos de companhia ao longo da viagem. Já não somos capazes de viver sem os “mass
media”! Já não conseguimos passar sem o noticiário, as imagens da televisão ou os comentários
jornalísticos! A imprensa escrita, a radiodifusão, a televisão e o cinema tornaram-se indispensáveis à
vida do homem.
Com a invenção dos satélites de telecomunicações e com a expansão da informática, os
“media” transformaram-se em forças poderosas que não se limitam ao campo meramente informativo,
mas tendem a modificar a mentalidade, a cultura e o comportamento do homem. Chegam de todo o
lado, invadem o espaço e impõem as suas ideologias e os seus modelos culturais. Por vezes, cortam
ou relegam para segundo plano o diálogo entre pessoas.
Inventam-se novos valores, despertam-se novos interesses, criam-se imagens de bem-estar.
Por isso, a comunicação social começa a levantar problemas ao homem e às próprias instituições.
Pelo seu enorme poder e a sua capacidade persuasiva começa a transformar-se na arma secreta de
todos aqueles que conseguem ter nas mãos os principais meios de comunicação escrita ou
audiovisual.
Compreender o mundo que nos é oferecido pelos meios de comunicação social é
extremamente importante para que continuemos a ser homens individuais, criadores e dotados de
uma personalidade própria.
Marc Angenot, Glossário da crítica contemporânea

1. Por palavras suas, distinga os benefícios dos malefícios da dependência da comunicação social
referidos no texto.
2. De que forma é que a comunicação social “começa a transformar-se na arma secreta”.

Entidade Reguladora para a Comunicação Social


A Entidade Reguladora para a Comunicação Social tem como principais atribuições e
competências a regulação e supervisão dos meios de comunicação social. Esta entidade assegura,
entre outros, a liberdade de imprensa, o direito à informação e a independência face aos poderes
político e económico. Este organismo é um garante do respeito e protecção do público, dos direitos,
liberdades e garantias pessoais e do rigor, isenção e transparência na área da comunicação social.

A influência da televisão e da rádio


Redes mundiais de comunicação fornecem informações e divertimentos a públicos nacionais
e internacionais. Hoje em dia, até mesmo os habitantes dos campos longínquos podem transportar-
se, colando ao ouvido o transístor, para muito longe da sua aldeia.
É a televisão que mais espectacularmente influi sobre as crianças. Investigadores cujos
trabalhos são revestidos de autoridade consideram a televisão um agente de socialização e de
aculturação tão poderoso como a família e os amigos. Forbes observa que “antigamente, em todas
as sociedades, os antigos explicavam às novas gerações, por intermédio de lendas e mitos, a sua
visão do funcionamento do mundo: quem são os detentores do poder, os agressores, as vítimas,

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quais os comportamentos sociais a adoptar, quais as situações perigosas e quando podemos ter
confiança e sentir-nos em segurança. Hoje em dia, a televisão transporta para todas as crianças os
seus próprios mitos e lendas, a sua própria visão do mundo.”.
Onde a televisão não pode penetrar, a rádio desempenha aproximadamente o mesmo papel.
A publicidade sob todas as suas formas e o cinema apresentam pessoas, ideias, produtos e factos
de que os jovens nunca teriam conhecimento, de outro modo.
Donald P. Ely, Os dois mundos do aluno

1. Alguns investigadores “consideram a televisão um agente de socialização e de aculturação tão


poderoso como as famílias e os amigos”.
1.1. Concorda com a opinião destes investigadores? Porquê?

2. Onde a televisão não pode penetrar, a rádio desempenha aproximadamente o mesmo papel.
2.1. Concorda com a afirmação? Justifique.

Os jornais
São muitos os jornais que podemos encontrar nas bancas dos quiosques, diariamente, ou
apregoados pelas bocas dos poucos ardinas que ainda restam (perde-se, assim, uma tradição
genuína na venda de jornais).
Alguns locais públicos proporcionam leitura gratuita ao leitor interessado. A título de exemplo,
as bibliotecas municipais têm sempre ao dispor do leitor o jornal do dia, bem como números anteriores
do mesmo ano e de anos transactos. Alguns cafés e as escolas, em geral, têm um jornal diário para
leitura.

A - Classificação dos jornais


1 - Periodicidade

1.1. Diários – publicados todos os dias


1.2. Semanários – editados semanalmente.
1.3. Quinzenários – publicados de quinze em quinze dias.
1.4. Mensalmente – saem uma vez por mês.

2 - Esfera de acção
Os jornais têm diferentes esferas de acção, ou seja, dirigem-se a diferentes tipos de público.
Assim, apesar de todos os jornais poderem chegar à mão de qualquer leitor, do continente às ilhas,
têm sempre públicos “mais ou menos privilegiados”.

2.1. Esfera nacional – pertencem a esta esfera os principais jornais, originários dos grandes
centros urbanos. Dão grande ênfase a notícias das cidades de onde provêm, embora o seu conteúdo
se estenda a todo o país e também ao plano internacional.

2.2. Esfera local – jornais cujo conteúdo se liga a notícias e episódios de interesse mais
centrado num local ou região. Neste grupo, podem incluir-se os jornais escolares cujo principal
destinatário é a comunidade escolar da zona.

2.3. Público restrito – é o caso dos jornais literários, de economia, de ciência, entre outros.
Têm um público específico, mais “especialista” na matéria.

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B – Primeira página dos jornais

A primeira página de um jornal é a sua “porta de entrada”, o seu “rosto” imediatamente visível
que convida, de imediato, o leitor à sua compra e, consequentemente, à leitura do desenvolvimento
das notícias nas páginas de interior.

1 . Tamanho e tipos de letra


Quanto maiores e mais largas forem as letras, mais importantes são as notícias. Há,
normalmente, uma notícia de “caixa alta”, ou seja, aquela que surge no topo, a seguir ao nome do
jornal e que pelo seu tom incisivo faz aproximar o leitor, “desafiando-o” à leitura. Acrescente-se que
as letras mais pequenas conseguem fazer com que as pessoas se aproximem, movidas pela
curiosidade.
Diferentes tipos de letra apelam à curiosidade do leitor e quebram a monotonia que o mesmo
tipo de letra provocaria nesse leitor.

2. Publicidade
Colocada estrategicamente no canto superior direito dos jornais, num dos flancos ou na sua
parte inferior, a publicidade não é descurada na primeira página. Ela é uma fonte de rendimento
económico dos jornais.

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