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A relação da indústria cultural e os meios de comunicação

Atualmente, os meios de comunicação abrangem boa parte de nossas relações cotidianas, é


comum que a maioria das pessoas tenham acesso a televisão, rádio, internet, computador,
celulares, mesmo que não sejam todos, a maior parte da sociedade vive inserida nesse meio.

Os meios de comunicação evoluem constantemente com desenvolver da sociedade e a


invenção ou aprimoração de novas tecnologias, consequentemente, elas se tornam cada vez
mais acessível. Hoje é comum que você saiba qual é o mascote de marcas populares, como
também quando citarem alguma marca que o logo dela ou a imagem de algum de seus
produtos venham a cabeça, como a Coca Cola, Samsung, Google, Facebook, entre muitas
outras que podemos citar.

A popularização de determinadas marcas, alcança escalas mundiais, logo é mais difícil


encontrar pessoas que a conheçam, do que as que a conhecem, mas lembre-se não é algo
impossível, mesmo tão expansivo as informações fornecidas pelos meios de comunicação nem
sempre será acessível a todos, classes ou países com renda muito baixa por exemplo, é mais
comum que não se tenha acesso a informações nesses lugares, assim como as pessoas idosas,
que não necessariamente acompanharam a evolução das tecnologias em seu tempo.

Já a indústria cultural, trata-se de um conceito originário da escola de Frankfurt, fundada por


importantes sociólogos, Max Horkheimer e Theodor W. Adorno em 1924. A indústria cultural,
nada mais é que uma indústria, produtora de bens intangíveis que podem se popularizar no
meio social e modificar ou não a maneira como as pessoas pensam e mais tarde até mesmo a
sua estrutura cultural. A industrial cultural tenta vender produtos que possam agradar a todos
ou pelo menos as pessoas de maior influência que serão seguidas por aqueles que são
influenciados, gerando uma massa unificada de pessoas que seguirão aquilo que é ditado
como certo, ou “bom”.

A relação indústria cultural e meios de comunicação se estabelece uma vez que um é


dependente do outro para se desenvolver, ou pelo menos que se desenvolveram
conjuntamente em sociedade. A industrial cultura produz, os meios de comunicação divulgam,
logo um precisa do outro para que consigam causar impacto em seu público, seja ele positivo
ou negativo.

Em 1930 no Brasil, Getúlio Vargas usava os rádios para conquistar a população de seus ideais,
em 1934 Hitler conquistava multidões pela Alemanha através de discursos com grande
visibilidade, a indústria sempre precisou que os meios de comunicação se desenvolvessem
para que seu “produto” pudesse chegar a cada vez mais pessoas, os meios de comunicação
sempre precisou da indústria para que houvesse algo que agradece ao público, para que ela
pudesse levar e dessa forma conseguir lucrar.

Desde as bases da sociedade forma assim, a indústria cultural produz e os meios de


comunicação levam, quanto mais pessoas aceitarem aquilo que a indústria dita, mais a cultura
de massifica em uma única linha de pensamento, uma vez que todos no meio social pensem da
mesma maneira, não haverá que questione, quem critique ou quem busque mudança.

Conforme o ser humano se aliena ao que a indústria cultural dita, mais ele se fada à uma
consciência não crítica e fechada e mais sujeito está a aceitar o que lhe é importo, como certo
ou como “bom”. A questão que deve-se levantar acerca disso não diz respeito se o que a
industrial cultural vende é de qualidade ou não, mas sim que as pessoas devem ter acesso a
informação e ao mesmo tempo questioná-la, que cada pessoa saiba construir seu próprio
senso crítico com base em algo pois é dessa forma que uma sociedade se estrutura e evoluí.

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