Você está na página 1de 9

Universidade Federal do Ceará

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação


PIBIC 2023/2024 - Edital Nº 03/2023

Expressão da obrigação em língua espanhola: uma análise


pragmalinguística no discurso digital

Resumo
Com base na perspectiva pragmalinguística (FUENTES RODRÍGUEZ, 2000; 2009; 2017),
objetivamos analisar e descrever a modalidade deôntica no discurso digital em língua espanhola de
modo a verificar como os modais deônticos (gramaticalizados ou em processo de gramaticalização)
colaboram para a construção argumentativa dos textos que circulam em diversas redes sociais.
Concebendo discurso como %u201Cum todo multidimensional%u201D (FUENTES RODRÍGUEZ,
2017), o qual se explica com base na interação de seus componentes (microestrutura,
macroestrutura e superestrutura), buscaremos focalizar os planos enunciativo-modal (micro- e
macroestrutura) relacionando-o ao plano argumentativo (superestrutura) para a construção dos
significados. Para isso, selecionaremos o corpus MEsA, identificaremos os marcadores deônticos e
analisaremos quali-quantitativamente os dados encontrados tendo em vista a proposta modular de
análise linguística de Fuentes Rodríguez (2000).

1. Introdução
O presente projeto constitui uma expansão/continuação do projeto %u201CModalidade deôntica no
discurso digital em língua espanhola%u201D (SEI no. 23067.009344/2023-18), de modo a ampliar
a descrição e análise de modalizadores deônticos em diversos cibergêneros. Inicialmente,
descrevemos os usos do "deber" e "tener que" no condicional e do "haber de/que" no processo de
construção da argumentação distintas redes sociais veiculadas na Internet. Nessa fase,
pretendemos continuar a descrição das expressões da obrigação em outras redes sociais que
compõem o corpus MEsA.
Para o desenvolvimento deste projeto, contamos com uma Bolsa de Produtividade em Pesquisa -
PQ2 (Processo: 309789/2022-2), com vigência de 01/03/2023 a 28/02/2026, motivo pelo qual
necessitamos do auxílio dos bolsistas de Iniciação Científica.
Além disso, estamos orientando 2 (dois) alunos de Mestrado com base nessa perspectiva teórica, o
que contribui para a formação de pessoal nessa linha de investigação para o espanhol.
A realização desta pesquisa sobre a língua espanhola está pautada nos dados do relatório do
Instituto Cervantes (2020), a saber: (i) a língua espanhola é a segunda língua com o maior número
de documentos científicos publicados no mundo, atrás somente do inglês; (ii) ela é amplamente
usada contexto mundial, com quase 489 milhões de pessoas, perdendo apenas para o mandarim;
(iii) ela é estudada, como língua estrangeira, por mais de 22 milhões de pessoas, (iv) o espanhol é
a língua oficial do MERCOSUR, do qual o Brasil faz parte. Ao nível mundial, o Brasil é o quinto país
em quantidade de hispanofalantes onde o espanhol não é língua oficial e é o segundo país em
número de estudantes de espanhol como língua estrangeira, o que corrobora a necessidade de se
fomentar pesquisas sobre essa língua em nosso país.
Se de um lado, delimitamos a pesquisa à língua espanhola, por outro, também o fazemos com
relação ao corpus, constituído essencialmente por textos que circulam de diversas redes sociais, o
qual chamamos de %u201Cdiscurso digital%u201D, que inunda de modo generalizado as práticas
sociais na atualidade. Em linhas gerais, uma rede social (ou mídias sociais) é definida como "um
espaço criado virtualmente para facilitar a interação entre as pessoas". (HERRERA, 2012, p. 123).
Entre as redes sociais mais usadas até janeiro de 2018 estão quase todas aquelas que compõem o
corpus MEsA, como Facebook, YouTube, WhatsApp, Instagram e Twitter. Segundo Candale
(2017), o ponto comum de todas as redes sociais é a formação de uma comunidade online (de
conhecidos ou não) "através do processo colaborativo de criação de texto" (p. 202), uma
característica central dos textos que compõem o corpus MEsA. Para ela, a criatividade linguística e
a livre expressão dos internautas, como a colaboração entre eles, é facilitada pela Web 2.0, o que
possibilitou a criação de diferentes tipos de plataformas e hipertextos multimodais. Como explica o
autor, devido à novidade de seu caráter e à adaptação a cada plataforma web 2.0 em que os textos
aparecem, a linguagem das mídias sociais é a que mais desperta interesse dos pesquisadores
atualmente. Da mesma forma, o autor destaca algumas características gerais das mídias sociais: (i)
o usuário torna-se o autor dos comentários publicados em seu perfil; (ii) o texto é mais volátil, pois
implica uma interação constante entre os participantes que adicionam, excluem ou modificam o
conteúdo da mensagem; (iii) a linguagem contém características tanto do oral quanto do escrito,
independentemente do meio utilizado; (iv) os elementos da linguagem online são suporte visual,
emoticons, emojis, imagens gif, memes e a presença de hiperlinks; (v) O uso frequente de tags
(tags que descrevem o conteúdo de uma postagem com palavras-chave) e a citação, o link ou
retweeto (maneira de citar no Tweeter), para evitar redundância e encurtar a mensagem. Essas
mídias sociais compartilham o fato de que, embora estejam escritas, simulam uma interação
conversacional (oral); por isso, são um material híbrido (heterogêneo) especialmente nos casos de
comentários.
Para além da descrição da língua, acreditamos que, conforme estipulado no Projeto Integrado:
Embora a contribuição para o ensino de língua materna ou estrangeira não esteja prevista como
objetivo nos estudos de descrição linguística, sem dúvida alguma, as pesquisas nessa linha podem
contribuir com o ensino ao apresentar achados importantes sobre as manifestações de uso da
expressão linguística, considerada em seus aspectos formais e funcionais, no contexto dos mais
diferentes tipos de interação verbal que, segundo as diretrizes dos documentos oficiais, precisam
ser discutidas na escola. E esses achados linguísticos e, principalmente, a instrumentalização
teórico-metodológica que a eles conduz devem estar presentes na formação linguística dos
professores que atuam no ensino de língua.
Como funcionalistas, sinalizamos para um ensino que estimule a reflexão sobre os usos da língua,
porque julgamos que essa reflexão favorece a ampliação da competência linguístico-discursiva, já
que desenvolve a consciência dos alunos sobre opções linguísticas que estão associadas a
sentidos e efeitos e escolhas mais adequadas em relação aos propósitos dos diferentes tipos de
práticas discursivas. (PROJETO INTEGRADO DO GEF).

A pesquisa poderá, portanto, servir de subsídios para: (i) compreender o uso da língua nessas
novas formas de se relacionar em sociedade; (ii) realizar estudos contrastivos entre português e
espanhol no que diz respeito à categoria e à construção discursiva; (iii) nortear a construção de
materiais didáticos para auxiliar o professor nas explicações em sala.

2. Perguntas de Partida
As perguntas de partida são as que estão no Projeto da Bolsa de Produtividade e constituem a
base do projeto anterior, quais sejam:

PROBLEMA CENTRAL:
Qual o comportamento multidimensional dos modais deônticos no discurso digital escrito em
espanhol?

Problemas específicos:
2.1. Qual a interrelação entre os três níveis (superestrutura, macroestrutura e microestrutura) para o
uso de modais deônticos no discurso digital escrito em espanhol?
2.2. Qual a interrelação entre os quatro planos (enunciativo-modal e informativo-argumentativo)
para o uso de modais deônticos no discurso digital escrito em espanhol?

3. Objetivos
Os objetivos são os que estão no Projeto da Bolsa de Produtividade e constituem a base do projeto
anterior, quais sejam:

OBJETIVO GERAL:
Analisar e descrever o uso de modais deônticos no discurso digital escrito em espanhol com base
no modelo pragmalinguístico de análise proposto por Fuentes Rodríguez (2017).

Objetivos específicos:
2.1. Analisar e descrever a interrelação entre os três níveis (superestrutura, macroestrutura e
microestrutura) para o uso de modais deônticos no discurso digital escrito em espanhol.
2.2. Analisar e descrever a interrelação entre os quatro planos (enunciativo-modal e
informativo-argumentativo) para o uso de modais deônticos no discurso digital escrito em espanhol.

4. Materiais e Métodos
A metodologia é a que consta no Projeto da Bolsa de Produtividade e constitui a base do projeto
anterior.

1. Revisão bibliográfica:
Esta parte está composta pela leitura da fundamentação teórica tanto em relação à teoria quanto
em relação à expressão da obrigação (modalidade deôntica) em espanhol e aos gêneros textuais
que conformam o corpus.

2. Delimitação do corpus

Os objetivos por nós estabelecidos nos levam a trabalhar com um corpus de ocorrências reais da
língua espanhola, mais especificamente com o Corpus Macrosintaxis del Español Actual (MEsA),
composto por materiais linguísticos retirados de fontes digitais (ou social medias) da Internet, como
podemos ver no Quadro 2:

Por ser composto por diferentes fontes digitais, é possível verificar até que ponto os níveis e planos
estão inter-relacionados na comunicação verbal na internet, cuja linguagem pode ser considerada
híbrida, ao mesmo tempo em que mistura o escrito e o oral, principalmente nos comentários.

3. Identificação de modais deônticos no corpus delimitado.

Para a identificação de cada marcador, recorremos ao corpus a fim de encontrar cada meio de
expressão da categoria em língua espanhola. Essa é uma etapa um pouco longa, pois implica na
leitura minuciosa dos textos ou dos extratos de textos em que cada marcador ocorre. Para isso,
também podemos contar com alguns programas gratuitos, tais como o AntConc.

4. Análise e classificação de cada ocorrência

Esta fase está constituída de duas partes não-excludentes: (i) análise qualitativa; (ii) análise
quantitativa (utilização do pacote computacional SPSS).
Análise qualitativa
A partir de um viés funcionalista, mais especificamente o da Pragmalinguística (FUENTES
RODRÍGUEZ, 2009, 2017), estabelecemos os parâmetros básicos investigação, tais como:

a) Aspectos da superestrutura (Tipo de cibergênero e Tipo de sequência discursiva)

b) Aspectos da macroestrutura (Organização informativa, Organização argumentativa e


Organização polifônica)

c) Aspectos da microestrutura (Tipo de "alvo" deôntico, Noção temporal do escopo do modal


deôntico, Tipos de frase em que o modal deôntico aparece, Posição da frase em que o modal
aparece, Modalidade oracional). Alguma outra categoria poderá ser incorporada ao longo da bolsa.

Para o uso do SPSS, é necessário codificar numericamente cada um dos parâmetros definidos.

Análise quantitativa com o programa computacional Statistical Package for Social Science - SPSS
(versão para Windows), que é utilizado para o cálculo de frequência, para o cruzamento de
categorias etc. Além disso, o SPSS possibilita a transformação de dados estatísticos em
representações gráficas e permite-nos empreender uma análise quantitativamente adequada.
Segundo Ferreira (1999), o programa dispõe de: (i) Editor de dados, em que se permite introduzir,
modificar, corrigir e visualizar informações; (ii) %u201CViewer%u201D, que consiste em uma
janela, onde se observam todos os resultados estatísticos, os gráficos, as tabelas; (iii) Tabelas
dinâmicas, que permitem a exploração de dados, rearranjando linhas e colunas; (iv) Gráficos e (v)
Acesso à base de dados, que permite inclusive a importação de arquivos de texto.

5. Referências Bibliográficas
ACHARD, Michel. Representation of cognitive structures: syntax and semantics of French sentential
complements. Berlin; New York: Mouton de Gruyter, 1998.
ARANCIBIA AGUILERA, María Cristina; MONTECINO SOTO, Lésmer Antonio. El blog de
comentarios a textos de opinión en ciberperiódicos: un género en constante reconstrucción.
Literatura y lingüística, n. 28, p. 123-147, 2013.
BAÑUELOS, Jacob. YouTube como plataforma de la sociedad del espectáculo. Razón y palabra, v.
14, n. 66, 2009.
BATISTA, Victória Glenda Lopes. La modalidad deóntica en webcomentarios: un estudio
funcionalista en lengua española. 2016.
BATISTA, Victoria Glenda Lopes. Modalidade deôntica e efeitos de sentido em língua espanhola.
2019. Dissertação (Mestrado em Linguística) %u2013 Programa de Pós-Graduação em Linguística,
UFC, Fortaleza.
BERMÚDEZ, Fernando. Rumores y otros malos hábitos. El condicional evidencial en español.
Cuadernos de Lingüística de El Colegio de México, v. 3, n. 2, p. 35-69, 2016.
BRIZ GÓMEZ, Emilio Antonio. La cortesía al hablar español. In: XII Jornadas de Lingüística.
Servicio de Publicaciones, 2012. p. 13-36.
CANALES, Ana Blanco. La expresión de la probabilidad y la expresión de la orden en español: dos
fenómenos de variación sintáctica. ELUA: Estudios de Lingüística. Universidad de Alicante, n. 25, p.
75-99, 2011.
CANDALE, Carmen-Valentina et al. Las características de las redes sociales y las posibilidades de
expresión abiertas por ellas. La comunicación de los jóvenes españoles en Facebook, Twitter e
Instagram. Colindancias-Revista de La Red de Hispanistas de Europa Central, n. 8, p. 201-220,
2017.
CANTAMUTTO, Lucía Marina; VELA DELFA, Cristina. El discurso digital como objeto de estudio:
de la descripción de interfaces a la definición de propiedades. 2016.
CARIOCA, Cláudia Ramos. A evidencialidade em textos acadêmicos de grau do português
brasileiro contemporâneo. 2009. Tese (Doutorado em Linguística) %u2013 Programa de
Pós-Graduação em Linguística, UFC, Fortaleza.
CARRETERO, Marta. Una propuesta de tipología de la modalidad: la aceptación como categoría
modal. Dicenda, v. 10, p. 41-61, 1991.
CASIMIRO, Sérgio. Um estudo das modalidades deôntica e volitiva nos discursos do presidente
Lula. 2007. 107 f. 2007. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos)%u2013Instituto de
Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto.
CERVONI, Jean. As modalidades. CERVONI, Jean. A enunciação. São Paulo: Ática, p. 53-83,
1989.
CORACINI, Maria José Rodrigues Faria. Um fazer persuasivo: o discurso subjetivo da ciência.
EDUC-Editora da PUC-SP, 1991.
CORNILLIE, Bert. Los auxiliares evidenciales en español. La evidencialidad en español: teoría y
descripción. Frankfurt/Madrid, Vervuert/Iberoamericana, p. 227-250, 2016.
DALL%u2019AGLIO-HATTNHER, Marize Mattos. A manifestação da modalidade epsitêmica: um
exercício de análise nos discursos do ex-presidente Collor. 1995. Tese (Doutorado em Lingüística e
Língua Portuguesa) %u2013 Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista,
Araraquara.
DE COCK, Barbara. Verbos deónticos en primera persona en debates parlamentarios: un corpus
general frente a un corpus parlamentario. Círculo de lingüística aplicada a la comunicación, v. 59, p-
16-34, 2014.
DI TULLIO, A. Manual de Gramática del Español, EDICIAL. Buenos Aires, 1997.
DIK, Simon C. The theory of functional grammar: the structure of the clause. Walter de Gruyter,
1997.
FREITAG, Raquel Meister Ko; ARAUJO, Andréia Silva. O passado condicional: formas e contextos
de uso. Caligrama: Revista de Estudos Românicos, v. 16, n. 2, p. 199-228, 2011.
FREUD, Sigmund. El yo y el ello. FV Éditions, 2016.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina et al. Parentéticos, hedging y sintaxis del enunciado. Círculo de
Lingüística Aplicada a la Comunicación, 55, 61-94., 2013.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina et al. Subjetividad, argumentación y (des) cortesía. Círculo de
Lingüística Aplicada a la Comunicación, 49, 49-92, 2012.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Acercamiento a las unidades supraoracionales. Philologia
hispalensis, v. 8, n. 1, 1993.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Algunas reflexiones sobre el concepto de modalidad. Revista
española de lingüística aplicada, 7, 93-108, 1991.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Argumentación, (des) cortesía y género en el discurso
parlamentario. Tonos digital: Revista de estudios filológicos, n. 25, p. 1-26, 2013.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Atenuación y posibilidad: interacciones entre dos contenidos
procedimentales. Revista de Investigación Lingüística, v. 22, p. 125-155, 2019.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. El análisis lingüístico desde un enfoque pragmático. Estudios de
lingüística: investigaciones lingüísticas en el siglo XXI, 23, 63-102, 2009.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. El margen derecho del enunciado. Revista española de
lingüística, 42 (2), 63-93, 2012.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. El pronombre: dimensión enunciativa. ELUA. Estudios de
Lingüística, n. 7 (1991); pp. 159-173, 1991.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. El Proyecto I D I MEsA: Macrosintaxe del español actual. El
enunciado: estructura y relaciones. 2017a.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. El 'verbo' de enunciación. Verba: anuario galego de Filoloxía,
1987.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Enunciación, aserción y modalidad, tres clásicos. Anuario de
estudios filológicos, 27, 121-145, 2004.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de las estructuras parentéticas
coordinadas. Onomázein, n. 35, p. 49-77, 2017.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. La gramática de la cortesía en español/LE. Madrid: Arco-Libros,
2010.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. La gramática discursiva: niveles, unidades y planos de análisis.
Cuadernos aispi, n. 2, p. 15-36, 2016.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. La lingüística de la comunicación y la sintaxis. Pragmática y
enseñanza de la lengua española. Actas de las X Jornadas sobre la Enseñanza de la Lengua
Española. Granada, Universidad de Granada, p. 15-36, 2005.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Lo oral en lo escrito: los enunciados parentéticos. Moenia:
revista lucense de lingüística & literatura, 5, 225-246, 1999.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Los límites del enunciado. Estudios de Lingüística del Español,
35,137-160, 2014.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Macrosintaxe y lingüística pragmática. Círculo de Lingüística
Aplicada a la Comunicación, v. 71, p. 5-34, 2017.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Operadores de comentario y argumentación. Spanish in
Context, v. 12, n. 1, p. 56-79, 2015b.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Operadores discursivos: Focalización, modalidad e
intersubjetividad. In: El español a través del tiempo: estudios ofrecidos a Rafael Cano Aguilar.
Universidad de Sevilla, 2016. p. 877-899.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. 'Pero'/'sino' y la orientación argumentativa. Pragmalingüística,
5-6, 119-151, 1998.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Pragmagramática de es que: El operador de intensificación.
Estudios filológicos, n. 55, p. 53-76, 2015.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Salvados por la cortesía estratégica. Revista de Filología de la
Universidad de La Laguna, n. 32, p. 99-124, 2014a.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Aproximación a la estructura del texto. Editorial Librería Ágora,
1996.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. El comentario lingüístico-textual. Arco Libros, 1998.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. La organización informativa del texto. Arco Libros, 1999.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Lingüística pragmática y análisis del discurso. Arco/Libros, 2000.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina.; ALCAIDE LARA, Esperanza R. La argumentación lingüística y
sus medios de expresión. Arco Libros, 2007.
GARRIDO RODRÍGUEZ, Camino. Procedimientos para la cortesía en la conversación coloquial en
español. Cultura, Lenguaje y Representación/Culture, Language and Representation, v. 3, n. 3, p.
57-71, 2006.
GASPARINI-BASTOS, Sandra Denise. Distinções entre modalidade deôntica objetiva e subjetiva no
português falado: o caso do verbo 'dever'. Confluência, p. 273-287, 2014.
GLOWICKA, Monika. Formas de expresión de la obligación en español y en polaco: problemática
de su traducción. Itinerarios: revista de estudios lingüísticos, literarios, históricos y antropológicos,
n. 24, p. 61-78, 2016.
GOOSSENS, Louis. Modal shifts and predication types. Ins and Outs of the Predication, p. 21-37,
1987.
GRANDE ALIJA, Francisco Javier et al. Aproximación a las modalidades enunciativas. León:
Universidad, 2002, 2002.
GRANDE ALIJA, Francisco Javier. Aspectos de la modalidad lingüística. Contextos, n. 19, p.
385-408, 1992.
GUTIÉRREZ ORDÓÑEZ, Salvador. Temas, remas, focos, tópicos y comentarios. Arco Libros, 1997.
GUY, Gregory R.; ZILLES, Ana. Sociolingüística quantitativa: instrumental de análise. Ed. Parábola,
2007.
HALLIDAY, Michael AK; MATTHIESSEN, C. M. I. M. An introduction to functional grammar. 3ª. ed.,
London: Edward Arnold, 2004.
HEINE, Bernd. Agent-oriented vs. epistemic modality: Some observations on German modals. Joan
Bybee ve Suzanne Fleishman (haz) Modality in grammar and discourse içinde, 17-53. 1995.
HENGEVELD, Kees et al. Clause structure and modality in Functional Grammar. Ins and Outs of the
Predication, p. 53-66, 1987.
HENGEVELD, Kees. Illocution, mood and modality in a functional grammar of Spanish. Journal of
semantics, v. 6, n. 1, p. 227-269, 1988.
HENGEVELD, Kees; MACKENZIE, J. Lachlan. Functional Discourse Grammar: A
typologically-based theory of language structure. Oxford University Press, 2008.
HENNEMANN, Anja. Evidentiality and (Inter-) Subjectivity as (Non-) Competing Dimensions:
examples from portuguese, spanish and english orality. University Of Potsdam, [s.i.], p. 1-19, 2018.
HERRERA, Harold Hütt. Las Redes Sociales: Una Nueva Herramienta De Difusión Social Networks:
A New Diffusion Tool. Rev. Reflexiones, v. 91, no. 2, p. 121-128, 2012.
IGLESIAS BANGO, Manuel. Macrosintaxe: una propuesta sobre dimensiones, unidades y
categorías. Círculo de Lingüística Aplicada a la Comunicación, v. 75, p. 19-44, 2018.
INSTITUTO CERVANTES (Espanha). El español: una lengua viva. 2020. Disponível em:
https://cvc.cervantes.es/lengua/espanol_lengua_viva/pdf/espanol_lengua_viva_2020.pdf. Acesso
em: 30 jun. 2021.
KOCH, I. V. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
LACA, Brenda. Tiempo, aspecto y la interpretación de los verbos modales en español. Lingüística
ALFAL, 17, p.9-44, 2005.
LUCENA, Izabel Larissa. A expressão da evidencialidade no discurso político: uma análise da
oratória política da Assembléia Legislativa do Ceará. 2008.
LYONS, John. Semantics. v. 2. Cambridge University Press, 1977.
MARTÍNEZ DÍAZ, Eva. La expresión de la modalidad de obligación en el Corpus del español
conversacional de Barcelona y su área metropolitana (2001). In: El valor de la diversidad (meta)
lingüística: Actas del VIII congreso de Lingüística General. 2008. p. 68-87.
MATASSI, Mora; BOCZKOWSKI, Pablo J. Redes sociales en Iberoamérica. Artículo de revisión. El
profesional de la información (EPI), v. 29, n. 1, 2020.
MENEZES, Léia Cruz de. A Modalidade deôntica na construção da persuasão em discursos
políticos. 2006. Dissertação (Mestrado em Lingüística) %u2013 Programa de PósGraduação em
Lingüística, UFC, Fortaleza.
NARROG, Heiko. Modality, subjectivity, and semantic change: a cross-linguistic perspective. Oxford
University Press, 2012.
NUYTS, Jan. Epistemic modal adverbs and adjectives and the layered representation of conceptual
and linguistic structure. Lingusitics, v. 31, p. 933-969, 1993.
NUYTS, Jan. Subjective vs. objective modality: What is the difference. Layered structure and
reference in a functional perspective, p. 73-97, 1992.
NUYTS, Jan. Subjectivity as an evidential dimension in epistemic modal expressions. Journal of
pragmatics, v. 33, n. 3, p. 383-400, 2001.
NUYTS, Jan. Subjectivity in modality, and beyond. Communicating certainty and uncertainty in
medical, supportive and scientific contexts, v. 25, p. 13, 2014.
OLBERTZ, Hella; GASPARINI-BASTOS, S. D. Objective and subjective deontic modal necessity in
FDG%u2013evidence from Spanish auxiliary expressions. Casebook in Functional Grammar.
Amsterdam: John Benjamins, p. 277-300, 2013.
OLIVA, Aijón; SERRANO, María José. El hablante en su discurso: expresión y omisión del sujeto de
creo. Oralia, v. 13, p. 7-38, 2010.
OLIVEIRA, A. S. Modalidade volitiva em língua espanhola nos discursos do Papa Francisco em
viagem apostólica. 2017. 302 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de
Pós-Graduação em Linguística, UFC. Fortaleza, 2017.
PALMER, Frank Robert. Mood and modality. Cambridge University Press, 2001.
PANO ALAMÁN, Ana. Opinión y atenuación en los comentarios de la prensa digital española.
Círculo de lingüística aplicada a la comunicación, v. 73, p. 103-124, 2018.
PARRET, Herman; ORLANDI, Eni Pulcinelli. Enunciação e pragmática. 1988.
PESSOA, Nadja Paulino. Modalidade deôntica e discurso midiático: uma análise baseada na
Gramática Discursivo-Funcional. 2011. 221 f. 2011. Tese (Doutorado em Linguística) %u2013
Programa de Pós-Graduação em Linguística, UFC, Fortaleza.
PESSOA, Nadja Paulino. Modalidade e construção de imagens no discurso publicitário: uma
análise da fonte deôntica. Anais do I Colóquio Discurso e Práticas Culturais, 1. Fortaleza, 2009.
PESSOA, Nadja Paulino. Modalidade deôntica e persuasão no discurso publicitário. 2007. 151 f.
2007. Dissertação (Mestrado em Linguística) %u2013 Programa de Pós-Graduação em Linguística,
UFC, Fortaleza.
PRATA, Nadja Paulino Pessoa et al. La fuente deóntica en lengua española: un análisis
funcionalista en editoriales, artículos de opinión y webcomentarios. 2014.
PRATA, Nadja Paulino Pessoa; OLIVEIRA, André Silva. Alvo deôntico em editorias: uma análise
funcionalista da língua espanhola. Hispanista, v. XVII, p. 525, 2016.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva Gramática de la Lengua Española. Madrid: Espasa Libros,
2009.
ROZAS, Victoria Vázquez. Dialogue and epistemic stance: a diachronic analysis of cognitive verb
constructions in Spanish. eHumanista/IVITRA, v. 8, p- 577-599, 2015.
SEGOVIA, Aarón Caldera. Verbos de modalidad en el purépecha de Carapan, Michoacán.
Cuadernos de Lingüística de El Colegio de México, n. 1, p. 133-158, 2013.
SILVA-CORVALÁN, Carmen. Contextual conditions for the interpretation of
%u2018poder%u2019and %u2018deber%u2019in Spanish. Modality in grammar and discourse, v.
32, p. 67-106, 1995.
THEGEL, Miriam et al. Intersubjective strategies in deontic modality: evidential functions of Spanish
deber %u2018must%u2019. Kalbotyra, n. 69, p. 246-266, 2016.
THEGEL, Miriam. ¿Opiniones, normas o pura necesidad?: La modalidad deóntica y la modalidad
dinámica a través de deber y tener que. 2017. Tese de Doutorado. Acta Universitatis Upsaliensis.
THEGEL, Miriam; LINDGREN, Josefin. Subjective and intersubjective modality: a quantitative
approach to Spanish modal verbs. Studia Neophilologica, v. 92, n. 1, p. 124-148, 2020.
TRAVIS, Catherine Elizabeth. Subjetivización de construcciones: los verbos 'cognitivos' en el
español conversacional. In: CISCOMANI, Rosa María Ortiz (ed.). VIII Encuentro Internacional de
Lingüística en el Noroeste, Serie Memorias. Hermosillo: Unison, 2006. p. 85-109.
URUEÑA, Alberto et al. Las redes sociales en internet. Observatorio Nacional de las
Telecomunicaciones y de la SI, p. 1-173, 2011.
VATRICAN, Axelle. Usos y valores modales del condicional en español. Archivum, [s.i.], p. 239-273,
2014.
VÁZQUEZ LASLOP, María Eugenia. Modalidad deóntica objetiva y subjetiva. Nueva revista de
filología hispánica, v. 47, n. 1, p. 1-32, 1999.
VÁZQUEZ LASLOP, María Eugenia. Modalidad deóntica y acción comunicativa. Unpublished PhD
dissertation. El Colegio de México: México, 1999.
VERSTRAETE, Jean-Christophe. Scalar quantity implicatures and the interpretation of modality:
Problems in the deontic domain. Journal of pragmatics, v. 37, n. 9, p. 1401-1418, 2005.
VERSTRAETE, Jean-Christophe. Subjective and objective modality: Interpersonal and ideational
functions in the English modal auxiliary system. Journal of pragmatics, v. 33, n. 10, p. 1505-1528,
2001.
VERSTRAETE, Jean-Christophe. The problem of subjective modality in the Functional Grammar
model. Functional Grammar Series, p. 243-274, 2004.
VIDAL, Renata. Pereira; OLIVEIRA, André Silva; PRATA, Nadja Paulino Pessoa; PONTES, Valdecy
de Oliveira. Uma análise funcionalista da modalidade deôntica em espanhol oral. Revista e-scrita:
revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 7, p. 240-255, 2016.
VIVAS MÁRQUEZ, Vivas; RIDAO RODRIGO, Susana. Estrategi

6. Plano de Atividades
Mês Bolsista 1 Bolsista 2
1 Fazer a revisão bibliográfica Fazer a revisão bibliográfica
2 Refinar as referências encontradas Refinar as referências encontradas
3 Avaliar a metodologia da pesquisa e Avaliar a metodologia da pesquisa e
preparar os procedimentos da pesquisa preparar os procedimentos da pesquisa
4 Avaliar a metodologia da pesquisa e Avaliar a metodologia da pesquisa e
preparar os procedimentos da pesquisa preparar os procedimentos da pesquisa
5 Delimitar o subcorpus 1 (a ser Delimitar o subcorpus 2 (a ser
delimitado) delimitado)
6 Selecionar e estipular Selecionar e estipular
%u2018parâmetros%u2019 da pesquisa %u2018parâmetros%u2019 da pesquisa
7 Fazer fichas de ocorrências Fazer fichas de ocorrências
8 Codificar as ocorrências Codificar as ocorrências
9 Codificar as ocorrências Codificar as ocorrências
10 Analisar qualitativa e quantitativamente Analisar qualitativa e quantitativamente
as ocorrências as ocorrências
11 Analisar qualitativa e quantitativamente Analisar qualitativa e quantitativamente
as ocorrências as ocorrências
12 Elaborar relatórios/trabalhos Elaborar relatórios/trabalhos

Você também pode gostar