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de Riscos
Material Teórico
Ferramenta APR
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Ferramenta APR
• Introdução;
• Análise Preliminar de Riscos;
• O Estudo da Análise Preliminar de Riscos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Desenvolver seu conhecimento, para aplicar a Ferramenta Análise
Preliminar de Riscos.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Ferramenta APR
Introdução
O Gerenciamento de Riscos necessita de algumas ferramentas específicas para
seu estudo e tomada de decisão.
Tal fato gerou a necessidade de uma ferramenta que pudesse estudar os riscos
desse sistema. Então, foi desenvolvida a ferramenta Preliminar Hazards Analysis
(PHA), também conhecida como APP – Análise Preliminar de Perigos, que é uma
ferramenta utilizada para a identificação de perigos e para a análise qualitativa
de riscos.
A NR-35, no item 35.4.4, determina que: “Todo trabalho em altura deve ser
precedido de Análise de Risco”, ou seja, todas as atividades envolvidas no trabalho
em altura devem, obrigatoriamente, passar por uma análise preliminar de riscos.
No item 35.4.5.1, está disposto que a Análise de Risco deve, além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) Local em que os serviços serão executados e seu entorno: podem existir
outros riscos que devem ser considerados, tais como, piso desnivelado,
animais peçonhentos, rede elétrica energizada;
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b) Isolamento e sinalização em torno da área de trabalho: o local onde
se executa alguma atividade de trabalho em altura deve, obrigatoriamente,
estar sinalizado e isolado, para evitar que trabalhadores desavisados possam
transitar sob a área na qual esteja sendo executada alguma atividade em
altura e alguma ferramenta possa escapar e atingir outro trabalhador;
c) Estabelecimentos de sistemas e pontos de ancoragem: referem-se a
quais tipos de ancoragens serão utilizados para a fixação durante o de-
senvolvimento serviços e onde serão os pontos de ancoragens que serão
instalados, bem como o dimensionamento desses pontos;
d) Condições metereológicas adversas: como velocidade do vento e des-
cargas atmosféricas;
e) Seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas
de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigen-
tes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do im-
pacto e dos fatores de queda: seleção adequada e inspeção do estado de
conservação dos equipamentos de proteção coletiva, como guarda-corpo, e
dos equipamentos de proteção individual, como o cinto paraquedista, talabar-
tes, trava-quedas, seguindo sempre a recomendação dos fabricantes quanto
ao seu uso e limitação. Um exemplo pode ser dado quanto ao cinto paraque-
dista, cuja limitação de massa é para pessoas com no máximo 100 kg. Acima
disso, o equipamento não é recomendado, pois não tem a mesma eficiência
na sustentação e na salvaguarda do trabalhador em caso de queda;
f) Risco de queda de materiais e ferramentas: quando há alguma atividade
sendo executada em altura, existe a possibilidade de queda de materiais e
ferramentas que poderiam atingir outros trabalhadores que estivessem sob
esta área;
g) Trabalhos simultâneos que apresentam riscos específicos: trabalhos
que podem ocorrer ao mesmo tempo e apresentarem riscos específicos,
como, por exemplo, um trabalho em altura no qual se executa a pintura
do costado de um tanque de combustível e, simultaneamente, a execução
de um serviço de solda nas proximidades, no qual pode existir risco de
incêndio e explosão que poderia afetar diretamente os trabalhadores que
estão executando sua atividade em altura;
h) Atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais
Normas Regulamentadoras: não devemos nos ater simplesmente aos requisi-
tos de uma Norma Regulamentadora, pois todas elas estão integradas e devem
ser consideradas nas atividades laborais desenvolvidas pelos trabalhadores;
i) Riscos adicionais: são os riscos inerentes à atividade, ou seja, em uma ati-
vidade de trabalho em altura, já existem os riscos pertinentes a ela; porém,
se esse trabalho em altura estiver sendo executado dentro de um espaço
confinado, então, teremos outros riscos que serão adicionados à atividade,
como a exposição a atmosferas explosivas ou atmosferas com deficiência
de oxigênio;
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O Estudo da Análise Preliminar de Riscos
Segundo Sherique (2011, p. 535), a elaboração de uma APR depende de algu-
mas etapas:
a) Revisão de problemas conhecidos: busca analogias ou similaridades com
outros Sistemas;
b) Revisão da missão a que se destina: ficar atento aos objetivos, às exigências
de desempenho, às prin¬cipais funções e aos procedimentos, estabelecer
os limites de atuação e delimitar o sistema;
c) Determinação dos riscos principais: apontar os riscos com potencialidade
para causar lesões diretas imediatas, perda de função, danos a equipamentos
e perda de materiais;
d) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: investigar os meios
possíveis de eliminação e controle de riscos, para estabelecer as melhores
opções compatíveis com as exi¬gências do sistema;
e) Analisar os métodos de restrição de danos: encontrar métodos possíveis e
eficientes para a limitação dos danos gerados pela perda de controle sobre
os riscos;
f) Indicação de quem levará a sério as ações corretivas e/ou preventivas:
indicar responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas,
designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.
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Utilizando o Quadro 1 para definir a frequência na qual o evento pode acontecer,
cuja categoria pode variar de A até E, sendo um gradiente, onde A é Extremamente
remota, isto é, é possível, mas improvável de ocorrer durante a vida útil do processo
ou da instalação, com uma frequência (f) menor que 0.0001, até E – Frequente,
isto é, esperado de ocorrer várias vezes durante a vida útil do processo ou da
instalação, com uma frequência (f) maior 0,1.
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a) Local;
b) Data;
c) Atividade ou tarefa que será realizada em cada fase;
d) Informações adicionais, que venham a contribuir para auxiliar na elaboração
do documento;
e) Etapas do serviço, que são as etapas em que o serviço é realizado;
f) Tipo de riscos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou acidentes;
g) Causa ou natureza do risco: qual foi o efeito desse risco;
h) Fonte geradora: como esse risco é gerado; pode ser uma máquina, um
equipamento, um vazamento de um gás, uma possível explosão;
i) Possível consequência: qual será a consequência ou o efeito que, caso este
risco se materialize, poderá provocar;
j) Avaliação qualitativa frequência, severidade e intensidade do risco;
k) Medidas mitigadoras: medidas de controle que devem ser tomadas no
sentido de neutralizar ou controlar esses riscos;
l) Responsável: pessoa que será responsável pela implantação dessas medidas.
Não deve ser citado o nome da pessoa, e sim o cargo que essa pessoa
ocupa, pois, durante o processo, esse cargo pode ser ocupado por outra
pessoa que a ele dará continuidade;
m) Observações: são anotações pertinentes ao procedimento, consideradas
importantes.
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Para exemplificar, vamos considerar uma tarefa de reparo de alvenaria, em uma
fachada de um Prédio Administrativo, que será executada a 4 metros de altura.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
MGD 1010: Risk Management Handbook for Minning Industry
NSW – Nem CUT Walws Government – Department of Minerals Resources. MGD
1010: Risk Management Handbook for Minning Industry. Sydney NSW, 1997;
Ferramentas de Análise de Riscos
PROTEÇÃO. Ferramentas de Análise de Riscos, Revista Proteção, ed.231, São
Paulo, 2013;
Gerenciamento de Riscos
RUPPENTHAL, J. E. Gerenciamento de Riscos. Santa Maria: Universidade Federal
de Santa Catarina/Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, 2013.120p.;
Desastres Naturais: Conhecer para Prevenir
TOMINAGA, L. K; SANTORO, J; AMARAL, R. Desastres Naturais: Conhecer para
Prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, 2009.
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Referências
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR. 31.000: Gestão de
Riscos – Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
______. NBR. 31010. Gestão de Risco – Técnicas para Avaliação de Riscos. Rio
de Janeiro: ABNT, 2012.
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