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Material Teórico
A Ferramenta de Análise de Risco FMEA –
Análise de Modos de Falhas e Efeitos
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Natalia Conti
A Ferramenta de Análise de Risco FMEA –
Análise de Modos de Falhas e Efeitos
• Introdução;
• Modos de Falhas.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Aplicar a Ferramenta FMEA em situações Problema como Ferramen-
ta essencial na tomada de decisão no Gerenciamento de Riscos e
conhecimento das demais ferramentas de gerenciamento de riscos,
FMEC, HAZOP e ALARP.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE A Ferramenta de Análise de Risco FMEA –
Análise de Modos de Falhas e Efeitos
Introdução
Neste capítulo vamos introduzir mais algumas ferramentas que auxiliam no
gerenciamento de riscos, mas vale a pena discutirmos a Teoria das Falhas.
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Modos de Falhas
1. Falha por omissão
Quando não se executa ou se executa parcialmente uma intervenção, tarefa,
função ou passo;
2. Falha na missão
Quando é executada de forma errada, uma intervenção, tarefa, passo ou função;
3. Falha por ato estranho ou ação estranha
Quando ocorre uma intervenção, tarefa ou passo que não deveria ter ocorrido;
4. Falha sequencial
Quando é executada uma tarefa, intervenção ou passo fora da sequência determinada;
5. Falha temporal
Quando ocorre uma intervenção, passo ou tarefa fora do tempo adequado.
As Falhas Humanas
As Falhas Humanas são classificadas da seguinte forma:
1. Falha Técnica
Ocorre quando o meio não fornece condições adequadas, para que o
operador execute sua intervenção de forma correta, e caso as condições não
sejam favoráveis, a falha técnica continua ocorrendo, merecendo especial
atenção, pois pode ser evitada, fornecendo recursos adequados para que o
ser humano possa tomar ações adequadas;
2. Falha por descuido
O homem tem todas as condições e recursos para que esta falha não acon-
teça, e na maioria das vezes ele consegue controlar o sistema, mas eventu-
almente ocorre um descuido humano e a falha ocorre. Este tipo de falha é
muito eventual, mas acontece;
3. Falha consciente
Ocorre quando o homem comete a falha de modo deliberado, por sua
própria vontade. Ele foi treinado e domina a forma correta e segura para
executar uma tarefa, entretanto, por outros fatores, como pressa, aumento
da produtividade, pressão de seus superiores, pode induzi-lo a passar etapas
do procedimento, levando a uma falha.
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Análise de Modos de Falhas e Efeitos
artificial já não estão muito distantes no nosso dia a dia dentro das empresas,
e precisam ser levadas em consideração na possibilidade de praticarem uma
ação errada que possa provocar um evento não desejado.
Função do M OD OS
E F E IT O S S C CAUSAS E O CONTROLES CONTROLES D N AÇÕES RESULTADO DAS AÇÕES
processo P O T E N C IA
DE
L E L MECANISMOS C ATUAIS ATUAIS E P RECOMENDADAS AÇÕES S O D N
Requisitos
F A LH A S
P O T E N C IA
DE V A POTENCIAIS O DE PROCESSO DE PORCESSO T R TOMADAS E C E P
F A LH A S
L R S DE FALHAS R PREVENÇÃO DE DETECÇÃO E V O T R
I S R C E R E
SEVERIDADE: GRAVIDADE DO EFEITO DA FALHA DETECÇÃO: QUAL É CHANCE DE DETECTAR OU MODO DE FALHA
OCORRENCIA: FREQUENCIA DO MODO OU CAUSA DA FALHA NPR: NÚMERO DE PRIORIDADE DO RISCO
CLASSE: QUAIS OS MODOS DE FALHAS ALTAMENTE PRIORITÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS
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O quadro 1 indica a severidade do evento, através da relação entre critério ver-
sus efeito do evento, estabelecendo o índice de severidade do mesmo que segue
um gradiente de 10, que significa extremamente crítico, até 1, que pode ser con-
siderado irrelevante.
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Análise de Modos de Falhas e Efeitos
Tipos de
Índice de
Detecção Critério Inspeção Faixas Sugeridas dos Métodos de Detecção
Detecção
A B C
Certeza absoluta da não
Quase impossível x Não pode detectar ou não é verificado. 10
detecção.
Controles provavelmente Controle é alcançado somente com verificação
Muito remota x 9
não irão detectar. aleatória ou indireta.
Controles têm pouca Controle é alcançado somente com inspeção
Remota x 8
chance de detecção. visual.
Controles têm pouca Controle é alcançado somente com dupla
Muito Baixa x 7
chance de detecção. inspeção visual.
Controles podem Controle é alcançado com métodos gráficos, tais
Baixa x x 6
detectar. como CEP (Controle Estatístico do Processo).
Controle é baseado em medições por variáveis
Controles podem depois que as peças deixam a estação, ou em
Moderada x 5
detectar. medições do tipo passa/não-passa feitas em
100% das peças depois que deixam a estação.
Detecção de erros em operações subsequentes,
Moderadamente Controles têm boas OU medições feitas na preparação de máquina
x x 4
alta chances para detectar. e na verificação da primeira peça (somente para
casos de preparação de máquina).
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Tipos de
Índice de
Detecção Critério Inspeção Faixas Sugeridas dos Métodos de Detecção
Detecção
A B C
Detecção de erros na estação, ou em operações
Controles têm boas subsequentes por múltiplos níveis de aceitação:
Alta x x 3
chances para detectar. fornecer, selecionar, instalar, verificar. Não pode
aceitar peça discrepante.
Detecção de erros na estação (medição
Controles quase
Muito alta x x automática com dispositivo de parada 2
certamente detectarão.
automática). Não pode passar peça discrepante.
Peças discrepantes não podem ser feitas porque
Controles certamente
Quase certamente x o item foi feito a prova de erros pelo projeto do 1
detectarão.
processo/produto.
Tipos de Inspeção:
A. Prova de Erro
B. Medição
C. Inspeção Manual
Nesta fase podem ser identificadas falhas, que não haviam sido identificadas,
e introduzidos sistemas de proteção adicionais, uma vez que a planta ou sistema
ainda não foi instalado.
2. Na fase de Construção;
Nesta fase podem ser identificadas falhas no processo provocadas pelo próprio
envelhecimento da planta industrial ou do processo; um equipamento novo tem
uma probabilidade menor de apresentar falhas que um equipamento com alguns
anos de uso, pois seus componentes podem apresentar desgastes, que podem
provocar falhas.
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Análise de Modos de Falhas e Efeitos
A aplicação da ferramenta deve ser realizada por profissional que tenha conhe-
cimento de todo o processo, pode-se utilizar uma planta isométrica, onde constem
todas as particularidades do processo.
O foco da análise são situações que possam ter impactos danosos caso as falhas
aconteçam.
O estudo deve ser minucioso, considerando cada tipo de falha e os efeitos que
estas falhas podem provocar no sistema ou no processo.
5. Identificar as informações e recomendações apresentadas pela ferramenta.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Department of Minerals Resources
NSW- NEW SOUTH WALWS GOVERNMENT – Department of Minerals Resources.
MGD 1010: Risk Management Handbook for Minning Industry. Sydney NSW, 1997.
Ferramentas de Análise de Riscos
PROTEÇÃO. Ferramentas de Análise de Riscos. Revista Proteção. Edição 231. São
Paulo, 2013.
Gerenciamento de Riscos
RUPPENTHAL, J. E. Gerenciamento de Riscos. Universidade Federal de Santa
Catarina/Colégio Técnico Industrial de Santa Maria. 120 p. Santa Maria: Rede Etec
Brasil, 2013.
Desastres Naturais: Conhecer para Prevenir
TOMINAGA, L. K; SANTORO, J; AMARAL, R. Desastres Naturais: Conhecer para
Prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, 2009.
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Análise de Modos de Falhas e Efeitos
Referências
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR. 31.000: Gestão de
Riscos – Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro, 2009.
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