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São Luís
2019
JESSYCA PEREIRA GOMES
São Luís
2019
Gomes, Jessyca Pereira.
Intenção empreendedora, graduando de Administração/UEMA e a
contribuição da instituição no fomento ao empreendedorismo / Jessyca
Pereira Gomes.– São Luís, 2019.
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CDU: 658:[005.342:378.4]
Aprovado em: / /
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Prof. Dr. Rogério de Abreu Silva (Orientador)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
___________________________________________________
Profa. Dra. Tatiana Alves de Paula (1ª Examinador)
Universidade Estadual do Maranhão
___________________________________________________
Prof. Me. Lucas Serra Borba Fonseca (2º Examinador)
Universidade Estadual do Maranhão
AGRADECIMENTOS
A Deus.
Aos meus pais.
A todos os professores e servidores da Universidade Estadual do Maranhão.
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RESUMO: Ser empreendedor é ser um realizador que gera novas ideias via interação entre
criatividade e imaginação e a educação empreendedora, que é recurso precípuo quando da
formação de novos empreendedores. Foi objetivo desse artigo compreender que perfil e
intenção empreendedora tem o graduando de Administração/UEMA e que possíveis
contribuições acadêmico-educacionais são contemplados junto ao curso com vista a fomentar
o comportamento empreendedor, buscando assim apontar possíveis sugestões com vistas a
suscitar o desenvolvimento do perfil empreendedor do graduando. No que concerne à
metodologia este artigo foi do tipo descritivo e exploratório. Foi realizado estudo
observacional descritivo do tipo transversal com o universo eleito. Para composição da
amostra fora utilizada técnica não probabilística por acessibilidade. A amostragem pesquisada
foi não probabilística por conveniência, e deu-se com graduandos do curso de
Administração/UEMA. A aplicação do questionário deu-se durante doze dias letivos, na
terceira e quarta semana de setembro de 2019. Esta foi realizada via formulário eletrônico da
plataforma Google Forms (ferramenta para formulários on-line do Google). A divulgação do
questionário deu-se via redes de contatos sociais, como o aplicativo para celulares
multiplataforma para troca de mensagens (whatsapp). Constatou-se, com base nas
contribuições dos respondentes, a hipótese formulada visto que era esperado perfil
empreendedor por parcela dos graduandos e considerável fração dos respondentes indicaram
perfil e intenção empreendedora. Destaca-se o atual posicionamento da Instituição tendo em
vista à criação de uma política para o fomento de inovação e empreendedorismo bem como a
criação da Agência de Inovação e Empreendedorismo.
ABSTRACT: Be entrepreneur is be a performer that come up with new ideas via interaction,
among criativity, imagination and an entreprising education, that is essencial resorce when of
the formation of the new entrepreneur. The goal of this articlewas comprehend which profile
and intention of the entrepreneur has as the undergraduate Administration/UEMA and which
possible academic-educational contribuitions are contemplates with the course with a view of
encourage this entreprising behavior, seeking like this to point possible suggestions with a
view to motivate the undergraduate to develop the entreprising profile. The concerne
metodology of this article is the type of descriptive and explorative. It was realized a study
observational descriptive in a transverse type with an elected universe. For the sample
composition was used techniques not probabilistic, for accessibility. The sample surveyed was
non-probabilistic for convenience, and took place with undergraduates from the
Administration/UEMA course. The questionnaire was applied during twelve school days, in
the third and fourth week of September 2019. This was done through the platform's electronic
form Google Forms (form tool on-line of google. The questionnaries disclosure happened via
social net contacts like mobile application multplataform by changing messages (whatsapp).
It was found, based on the contributions of the respondentes, the hypothesis formulated as an
entrepreneurial profile was expected by a portion of the undergraduates and a considerable
fraction of the respondents indicated an entrepreneurial profile and intention. We highlight the
current position of the Institution with a view to creating a policy for fostering innovation and
entrepreneurship as well as the creation of the Innovation and Entrepreneurship Agency.
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Graduanda em Administração na Universidade Estadual do Maranhão.
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1 INTRODUÇÃO
O ato de empreender não pode ser sintetizado em um verbo, pois se
relaciona com a conduta de pôr em prática uma ideia a partir da identificação de uma
solução para um problema. Ademais, ensinar empreendedorismo pode ser explicado
como aflorar o comportamento de inovação, criatividade e persistência em quem está
na posição de aprendiz, o que deve estar no enfoque das instituições de ensino, seja
qual for a área profissional. Esse ensino tem sido imperativo para moldar o
comportamento empreendedor exigido atualmente no cenário socioeconômico, sendo
imprescindível em instituições de ensino que oferecem cursos de Administração e
afins.
A formação de empreendedores no âmbito da graduação tem como condições
básicas a convergência de duas forças: uma interna, do próprio aluno, que deve possuir
inclinações para a criatividade e o ‘fazer acontecer’; e outra externa, que corresponde à
atuação da faculdade, orientando a formação empreendedora no âmago da profissão. Contudo,
o desequilíbrio entre essas forças pode interferir no desenvolvimento do empreendedorismo e
desfavorecer projetos e ideias de grande relevância para a sociedade.
Posto isto, tem-se como problemática deste estudo que perfil e intenção
empreendedora têm os graduandos do curso de Administração do Centro de Ciências Sociais
Aplicadas (CCSA) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)? Que possível incentivo
acadêmico educacional estes recebem da Universidade com vista a fomentar este
comportamento empreendedor? Como hipótese, deve-se sublinhar a provável identificação de
perfil empreendedor por parcela dos graduandos do curso de Administração/UEMA.
Este estudo tem múltiplos eixos de relevância, que apontam para a própria
autora, para a Instituição em questão, que é a UEMA, para o campo acadêmico de
modo amplo e ainda possui uma notável importância social. Iniciando quanto à
pesquisadora, o estudo favorece a clarificação do conceito de empreendedorismo e
aspectos afins.
No que concerne à Instituição de ensino em abordagem, o estudo auxilia
na identificação de atitudes a serem mantidos ou melhorados bem como ações
deficientes a serem corrigidos quanto à imersão da UEMA no empreendedorismo.
Desta forma, delineia-se o perfil empreendedor e percepções dos discentes.
Como reflexos da relevância acadêmica do trabalho almejado, deve-se
lembrar da contribuição para a literatura do tema. Esta tanto ocorre com a reunião de
aspectos teóricos e estudos já publicados, como também pela inserção futura de mais
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
A cerca do termo “empreendedorismo”, Silva e Pena (2017) explicam que
se trata da tradução do termo inglês “entrepreneurship”, que advém do latim
“imprehender”, significando no século XV a tentativa de uma organização laboriosa.
Complementam os autores que “empreendedor” surgiu antes, na França do século XII,
referenciando incentivadores de conflitos; no século XVI o termo passava a designar
líderes militares até que, ao final do século XVII, o termo adquiriu o significado atual
ligado a condutores de projetos e empreendimentos. Com essas considerações, os
autores salientam que o fenômeno do empreendedorismo tem origens
consideravelmente antigas.
Ao desenvolver um conceito para empreendedorismo, Silva e Silva (2019)
discorrem que é consensual entre diversos autores que o termo representa a criação de
novos empreendimentos, que, por sua vez, alavancam a economia, impulsionam o
comércio, criam oportunidades de negócios e geram empregos.
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3 METODOLOGIA DA PESQUISA
No que concerne à metodologia, este artigo é categorizado como descritivo
e exploratório e de abordagem qualitativa. Segundo Klein, Silva e Azevedo (2015), as
pesquisas descritivas visam a descrição de situações, fatos, percepções e
comportamentos em relação a um fenômeno, enquanto a pesquisa exploratória se volta
para o aprofundamento de temas recentes ou inéditos, favorecendo a elaboração de
hipóteses ou pontos de partida para estudos complementares.
Buscou-se compreender, via pesquisada juntos aos graduandos de
Administração da UEMA-Campus Paulo VI, como estes vislumbram características
pessoais e específicas do comportamento empreendedor. Além disso, busca-se
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Obteve-se ainda que 27% dos discentes pesquisados informam ter intenção
mediana para empreender, 5% indicam intenção mínima e nenhuma intenção para
empreender. Ressalta-se que houve abstenções de 4% para esse questionamento.
Os resultados do presente estudo foram diferentes da pesquisa de
Rodrigues et al. (2019), que identificaram um baixo interesse dos graduandos para se
tornarem empreendedores. Como explicação para isso os autores apontam que o
processo empreendedor geralmente é acionado na prática por alguma causa externa,
como a necessidade de materializar uma ideia devido a alguma necessidade,
insatisfação com o trabalho, questões de saúde, dentre outras circunstâncias.
No tocante às possíveis justificativas que motivariam os respondentes a
empreenderem, obteve-se como razão mais comum a possibilidade de autonomia e
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nítido que a maioria dos respondentes não participam, porém gostariam de participar,
correspondendo a 81% da amostra.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ensino, como bancos por exemplo. Nesta proposta, a instituição poderia promover
encontros semestrais para apresentar potenciais projetos empreendedores de seus
discentes a agentes de financiamento com vistas à implementação.
Além disso, pode-se sugerir uma mudança na grade curricular do curso de
Administração, com atualização das ementas das disciplinas e inclusão de
conhecimentos e ferramentas atuais e inovadoras ainda ausentes nessas ementas. Outra
sugestão referente à grade curricular, também apontada pelo docente da disciplina de
empreendedorismo, é a de que a disciplina Empreendedorismo seja incluída nos
primeiros períodos, até mesmo para uma compreensão maior de como usar na prática
o conhecimento das disciplinas no decorrer do curso.
Percebeu-se como deficiente os incentivos por parte da Instituição
pesquisada em prol do desenvolvimento e aperfeiçoamento do perfil empreendedor
entre os futuros profissionais de Administração por esta graduados. Todavia,
menciona-se como louvável que a Universidade está se posicionando para mudar esse
paradigma, o que se percebe pela iniciativa atual da criação de uma política para
fomento de inovação e empreendedorismo na UEMA como um todo, conforme
informação dos docentes pesquisados.
Ressalta-se que, como se trata de um estudo baseado em percepções
respondidas por questionário essencialmente estruturado, deve-se alertar para a
possibilidade de que muitos dos graduandos que se consideram com forte perfil
empreendedor na verdade não o tenham de fato. Sugere-se como trabalho futuro a
replicação desta pesquisa com vistas a identificar a efetividade e os efeitos positivos
da implantação da política de inovação e da Agência de inovação e
empreendedorismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, C. Q. Um estudo sobre empreendedorismo: a visão dos alunos do curso de
Administração, o caso do Centro Acadêmico do Agreste - UFPE. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Administração). Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2013.
AZEVEDO, A. C.; MANTHEY, N. B.; LENZI, F. C. O ensino do empreendedorismo em
cursos de graduação: panorama das práticas dos cursos de ciências sociais aplicadas. In: IX
Encontro de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas. Passo Fundo,
16-18 mar., 2016. Disponível em:
http://egepe.org.br/anais/arquivos/edicaoatual/Artigo331.pdf. Acesso em: 26 out.2019.
BAGGIO, A. F.; BAGGIO, D. K. Empreendedorismo: Conceitos e definições. Revista de
empreendedorismo, inovação e tecnologia, v. 1, n. 1, p. 25-38. 2015. Disponível em:
https://seer.imed.edu.br/index.php/revistasi/article/view/612/522. Acesso em: 23 set.2019.
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APÊNDICES
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2. Faixa etária:
( ) 16 a 20 anos ( ) 21 a 25 anos ( ) 26 a 30 anos
( ) 31 a 35 anos ( ) Mais de 35 anos
10. Durante sua trajetória acadêmica houve incentivos e estímulos motivadores, baseados em
subsídios teóricos nas diversas disciplinas da grade curricular, que o motivassem à uma
atuação Empreendedora durante e/ou após a graduação?
( ) Sim, bastante
( ) Sim, porém medianos
( ) Sim, mínimos
( ) Não observei
( ) Não saberia dizer/nada a declarar
11. Durante sua trajetória acadêmica houve incentivos e estímulos motivadores, baseados em
projetos e ações promovidos pela UEMA, que o motivassem a uma atuação Empreendedora
durante e/ou após a graduação?
( ) Sim, bastante
( ) Sim, porém medianos
( ) Sim, mínimos
( ) Não observei
( ) Não saberia dizer/nada a declarar
13. Você considera importante que a UEMA incentive e fomente o Empreendedorismo, via
subsídios teóricos e projetos, junto aos graduandos?
( ) Sim, considero bastante importante
( ) Sim, considero medianamente importante
( ) Sim, considero minimamente importante
( ) Não considero importante
( ) Não saberia dizer/nada a declarar
14. Você apontaria alguma sugestão com vistas a promover o fomento ao Empreendedorismo
junto aos graduandos de Administração do CCSA/UEMA? Se sim, qual/quais?
( ) Não ( ) Sim
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5. Que possíveis sugestão você apontaria com vistas a fomentar a despertar e provocar o
comportamento empreendedor do graduando do curso de Administração da UEMA.
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