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de Carreiras e
Trabalhabilidade:
Impactos, Pilares e Fases
Sumário
Quem somos ................................................................................ 03
Autores .............................................................................................. 04
Estratégia de carreira .............................................................. 09
Eficiência e escala ..................................................................... 13
Vantagem competitiva ........................................................ 14
Os pilares de carreiras e trabalhabilidade ............... 15
Pilares funcionais ....................................................................... 17
Fase 1 ................................................................................................... 20
Fase 2 .................................................................................................. 22
Fase 3 .................................................................................................. 24
Organograma Pilares ............................................................. 26
Quem
Somos
Symplicity® CSM™. Somos o único parceiro focado
exclusivamente em universidades no mercado,
fornecendo suporte abrangente aos profissionais de
serviços de carreira das instituições de ensino
superior.
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Conheça os autores
Paulo Antonelli Filho
É o consultor estratégico da Symplicity Brasil e
professor em cursos de MBA do IBMEC-BH e da
PUC Minas em disciplinas de finanças e gestão.
Mestre em administração/finanças, pela UFMG,
pós-graduado em gestão empresarial pela FGV
com extensão em change management pela
Ohio University e graduado em engenharia
química pela UFMG, atuou como consultor em
Paulo Antonelli
gestão empresarial por 12 anos, prestando serviço
Consultor Estratégico para mais de 15 empresas de grande e médio
Symplicity porte de diversos segmentos no Brasil, Estados
Unidos, Canadá, Colômbia, México e Equador.
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Coloque-se no lugar de um aluno que escolhe uma
instituição para fazer o seu curso superior. Você
certamente já passou por essa situação. Lembra quais
eram as suas expectativas? Além de aprimorar sua
qualificação e competência, provavelmente havia
junto a esperança de que essa instituição facilitasse a
sua entrada no mundo do trabalho.
Tanto isso é verdade que muitas escolas usam pesquisas para comprovar a
inserção de seus egressos no mercado de trabalho. E muitos candidatos
elegem a instituição com a convicção de que aquela marca no seu currículo
será capaz de abrir portas pesadas.
Podemos dizer, então, que não há dúvida quanto ao valor adicionado pela
instituição que se propõe a construir as pontes entre o aluno, sua construção
profissional, seus objetivos de carreira e vida e o mercado de trabalho. Afinal,
somente o resultado acadêmico não é suficiente para garantir bons resultados
profissionais. Ter alguém que se importe com o aluno como indivíduo, com seu
bem-estar, propiciando oportunidades de mentoria e atividades que o
conectem com problemas reais é cada vez mais decisivo para o sucesso,
assegura Marjorie Malpiede, diretora-executiva do Instituto Mary Christie,
organização norte-americana voltada ao estudo e acompanhamento de
questões de comportamento e saúde mental de adolescentes e jovens adultos.
Aumentar as chances de sucesso do aluno do ensino superior no mercado de
trabalho é missão de uma unidade carreiras e trabalhabilidade, que pode ser
um núcleo, uma central ou uma diretoria de carreiras de uma instituição de
ensino superior (IES).
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não linear e incompreensível (Bani é a sigla formada pelas iniciais
das palavras em inglês brittle, anxious, nonlinear e
incomprehensible). Da mesma forma que estratégias e
metodologias de gestão empresarial precisam acompanhar esse
movimento, os atuais e futuros profissionais têm que estar
preparados para enfrentá-lo.
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Os escritórios de carreiras já são comuns em outros países e estão
cada vez mais presentes em instituições brasileiras. Uma pesquisa
com 98 instituições norte-americanas, publicada em 2014 pelo
Journal of College Student Development, identificou que 84% delas
possuíam um escritório de carreiras, com orçamento específico para
sua estrutura e ampla aprovação do corpo docente; 80% dos
professores percebiam essa atuação como muito positiva ou positiva.
Já um levantamento feito pela Symplicity Brasil, em 2020, identificou
que dentre 86 instituições ouvidas, apenas 32% mencionavam
prover serviços de carreiras em seus websites. Essa diferença para os
Estados Unidos mostra o potencial para desenvolvimento dos
serviços de carreiras no país.
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a evolução da estratégia de acordo com o nível de desenvolvimento e
experiências com os processos. A experiência agregada pelo time
Symplicity no Brasil e no mundo está reunida neste e-book de
Carreiras. Compilamos as boas práticas e sugerimos uma
metodologia de implantação e desenvolvimento de uma estratégia
para uma operação robusta de carreiras e trabalhabilidade,
desenhada para agregar alto valor aos alunos, à sociedade e à própria
instituição.
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Estratégias de carreira
e trabalhabilidade
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Todos esses pontos são trabalhados em um escritório de carreiras, que
oferece diversos serviços e atividades coordenadas com esse intuito. Os
números comprovam: nos Estados Unidos, estudo da National Association of
College and Employers de novembro de 2022 mostra que alunos que se
engajaram em pelo menos um dos serviços oferecidos pelo escritório de
carreiras de sua instituição tiveram 24% mais ofertas de trabalho em sua
reta final de estudos do que aqueles que não contaram com esse serviço. E,
para cada interação além da primeira, a oferta de trabalho recebida
aumentou mais ainda.
ESCRITÓRIO DE
CARREIRAS
INSTITUIÇÃO ALUNOS E
EMPRESAS
DE ENSINO EGRESSOS
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A estratégia de carreiras e trabalhabilidade está presente em toda a
jornada do aluno. Desde o momento do ingresso no ensino superior, seu
potencial trabalhabilidade é decisivo na escolha. Durante o período na
universidade, a sua preparação e o desenvolvimento de competências, as
experiências práticas e a relação com empresas consolidam um
amadurecimento fundamental para o êxito na futura carreira. E, quando
egresso, essa bagagem vai proporcionar oportunidades de empregos e de
recolocação no mercado, além de permitir a construção de uma importante
rede de contatos. Um estudo de caso em uma universidade norte-americana
identificou que o escritório de carreiras auxilia os estudantes a articular suas
identidades de carreiras, a exercerem sua adaptabilidade pessoal e a
crescerem seu capital social e humano, ao contar com profissionais que
discutiam com os estudantes suas expectativas com o trabalho, exploravam
suas forças, interesses e valores para desenvolver uma identidade de carreira,
revela artigo da professora Rose Helens-Hart, da Fort Hays State University.
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trabalho e tratá-lo também como um cliente, capacitando seus alunos de
acordo com suas necessidades.
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Eficiência e Escala
É bastante comum que as instituições que instituem processos de apoio à
carreira consigam alcançar apenas um pequeno percentual dos alunos e
egressos que poderiam se beneficiar dela. Estrutura e processos não adequados
podem, muitas vezes, chegar apenas aos alunos que buscam ativamente esse
apoio. Alunos esses que, provavelmente, são mais engajados e proativos no seu
desenvolvimento. Além disso, limitações de equipe e recursos podem reduzir o
alcance dos benefícios do apoio de carreiras.
Retenção
O primeiro grande impacto de uma estratégia de carreiras é possibilitar ao
aluno o desenvolvimento de habilidades comportamentais e o conhecimento
sobre as opções de carreiras possíveis para seu curso. Isso reduz a possibilidade
de que ele desista por falta de perspectiva ou de alinhamento. A aproximação
com o mercado de trabalho possibilita, também, que alunos consigam
colocação e gerem renda, reduzindo a evasão por vulnerabilidade financeira.
Além disso, um serviço de carreiras aumenta a percepção de valor da instituição,
que passa a ser vista pelo aluno como parceira ativa para sua trabalhabilidade.
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Vantagem competitiva
A concorrência entre as instituições de ensino superior é dura e não dá tréguas.
Não basta um bom conceito acadêmico referendado pelo Ministério da
Educação para destacar a qualidade e garantir um bom apelo para a
universidade. É preciso demonstrar objetivamente o impacto para os alunos e
para a sociedade como um todo. Uma estratégia robusta de carreiras e
empregabilidade torna mais tangível o valor entregue e cresce a sua percepção
por alunos e empregadores, reforçando a marca da instituição como capaz de
desenvolver uma boa empregabilidade e de gerar barreiras contra
competidores e ciclos econômicos desfavoráveis.
Admissões
Alunos e pais estão avaliando as universidades com base cada vez mais nos
resultados de trabalhabilidade (geração de renda e empregos), competências
desenvolvidas e resultados mensuráveis. A trabalhabilidade é considerada hoje
um dos principais fatores na decisão de alunos e pais ao escolher a IES. Os
alunos esperam desenvolver competências que lhes deem vantagem
competitiva no mercado e procuram avaliar os resultados que obterão com o
investimento em sua educação. As instituições de destaque respondem com
estratégias que atendam às demandas de alunos e pais e procuram
demonstrar apoio durante os períodos de captação, incentivando a conversão
de matrículas.
Impactos de uma
estratégia de carreiras
e trabalhabilidade
de sucesso
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Os pilares de
carreiras e
trabalhabilidade
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Como toda estratégia, aquela voltada para carreiras e trabalhabilidade deve ser
desdobrada em um nível tático, que inclui projetos e processos específicos para
posterior operacionalização. Esse desdobramento é facilitado por uma
distribuição desses projetos e processos em sete pilares, seguindo objetivos e
atividades em comum.
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Pilares funcionais
Os pilares funcionais são compostos pelos principais processos de carreira e
trabalhabilidade, aqueles que agregam valor diretamente para um dos
clientes finais, seja o aluno ou a empresa. São três esses pilares:
desenvolvimento da carreira de alunos e egressos, aprendizagem prática e
relações com o mercado de trabalho.
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Fases do percurso da estratégia de carreiras e
trabalhabilidade em uma instituição de ensino superior
Veja a seguir como cada uma das fases pode ser aplicada em sua
instituição de ensino.
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Integração e posicionamento
Serviços de carreiras integrados com os processos e
Consolidação e individualização
Individualização dos serviços de carreiras,
Estruturação e crescimento
Serviços escaláveis de apoio a carreiras e
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FASE 1
Estruturação e
crescimento
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A primeira fase de uma estratégia de carreiras e trabalhabilidade é
estruturação e crescimento. Ela consiste na oferta de serviços basilares e
escaláveis de apoio a carreira de alunos e egressos e em uma gestão operacional
dos estágios e interação direta com o mercado de trabalho.
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FASE 2
Consolidação e
individualização
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A segunda fase na evolução da estratégia de carreiras e trabalhabilidade eleva a
qualidade dos serviços ofertados pela instituição, avançando na sua
individualização. Nela, as palavras de ordem são segmentação e qualidade. A
necessidade de desenvolvimento de cada estudante é trabalhada de forma mais
personalizada. Características comuns a grupos de alunos são identificadas para
que os serviços sejam estratificados de acordo com o objetivo de cada conjunto.
Serviços individualizados são introduzidos. Nessa fase, o objetivo da estratégia é
garantir uma experiência customizada e profunda para todos os alunos no
desenvolvimento da sua trabalhabilidade.
São serviços que demandam mais conhecimento sobre os alunos, assim como
sobre o potencial da equipe e a ferramenta de gestão utilizada. Nessa fase, os
estágios são acompanhados de forma sistêmica, retroalimentando as iniciativas de
carreiras com as percepções dos empregadores e direcionando os alunos para um
maior desenvolvimento. A relação com o mercado de trabalho se torna mais
próxima, com iniciativas de fomento da parceria, entre os quais a oferta de bancos
de currículos para empregadores e a realização de feiras de carreiras.
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FASE 3
Integração e
posicionamento
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A terceira fase do percurso da instituição na adoção de uma estratégia de
carreiras e trabalhabilidade é a de integração e posicionamento. Aqui, os serviços
de desenvolvimento de carreiras são customizados de acordo com a realidade e
estratégia da instituição. O objetivo é conectar todas as atividades que impactam
alunos e egressos de maneira lógica e integrada com a rotina de aprendizagem.
Neste momento, carreiras e sala de aula são indissociáveis. Desde a montagem do
primeiro currículo até a elaboração de um plano de carreira, tudo é feito em aula,
sob a liderança da equipe de carreiras. Alguns exemplos de atividades incluem
projetos desenvolvidos com possíveis empregadores e recomendações de trilhas
de carreiras compostas por atividades em diversas unidades acadêmicas.
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A Fase 3 da estratégia de carreiras e trabalhabilidade consiste na organização dos
serviços mais avançados. Ela é o “estado da arte” no desenvolvimento de carreiras,
agregando e unificando as ações e projetos, criando um ecossistema sinérgico
com metas comuns de trabalhabilidade. O corpo acadêmico e as áreas de
extensão, internacionalização, apoio e empreendedorismo podem contribuir
significativamente para a trabalhabilidade dos alunos e, portanto, devem fazer
parte do mesmo ecossistema. São atividades muitas vezes geridas isoladamente
que, em conjunto, podem criar interações virtuosas.
Essa integração faz com que o desenvolvimento da carreira do aluno seja indisso-
ciável da sua jornada acadêmica. Um componente importante dessa fase é a jor-
nada do aluno para a trabalhabilidade, que organiza os serviços de carreira de
acordo com a sua evolução no ensino superior. Essa abordagem consegue gerar
melhores resultados, que devem ser utilizados pela instituição em campanhas de
marketing para auxiliar na captação de novos alunos, na retenção de atuais e no
resgate de egressos para cursos de pós-graduação.
:: Composição da equipe
EQUIPE E SUPORTE
P4 ORGANIZACIONAL
:: Realização de pesquisas
INDICADORES, :: Relatórios e dados
P6 GESTÃO E :: Indicadores de desempenho e metas
RESULTADOS
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Fase 2 Fase 3
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