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5S EDITORA
PARNAMIRIM/RN – 2023
INTRODUÇÃO
Se você iniciou a leitura deste livro, pode ser que você já tenha
passado pela seguinte situação na escola: o professor pediu que a
classe se reunisse em grupos e depois deu um tema que os grupos
deveriam estudar e montar um seminário para apresentação em sala
de aula. A primeira coisa que você e outros colegas do grupo
pensaram foi: “Quem vai falar lá na frente?”. De repente, a questão
foi levantada e todos se entreolharam apreensivos, procurando pelo
colega menos tímido, aquele que geralmente é extrovertido e não
tem vergonha de nada. O pensamento inconsciente é: “Vamos nos
esconder detrás dele”. Mas enquanto você pensa nisso, o professor
interrompe e anuncia: “Todos terão que participar. Eu darei a nota
não somente pela qualidade do trabalho, mas pela participação de
todo o grupo na apresentação”. Foi aí que você gelou, seu coração
acelerou e o seu corpo começou a tremer. Ir até à frente da classe e
se expor já seria um desafio, como escalar descalço e nu o Monte
Everest, falar então, impensável. Durante toda a consecução do
trabalho, você trava uma guerra consigo mesmo: “Quem sabe daqui
até o dia da apresentação o mundo acaba, a escola pega fogo, um
buraco se abre no chão e eu desapareço”. Mas nada disso acontece e
você se vê ali, na frente de todos, com uma folha de papel nas mãos.
Seu corpo alcança dez pontos na escala Richter, você sua como se
pudesse encher o mar. As palavras saem tão espremidas que se o
mundo inteiro se calasse, ainda assim ninguém jamais poderia ouvir
a sua voz. Os seus cinco minutos de fala transcorrem como uma
eternidade.
A boa notícia é que esse tipo de situação não é exclusividade
sua, mas a grande maioria das pessoas passou ou ainda passa por
isso. Eu fui uma dessas pessoas durante longos anos. Um dos nossos
maiores medos é falar em público. Isto pode ser constatado nas
reuniões sociais onde somos convocados constantemente para dar as
nossas opiniões sobre diversos assuntos, a nos explicar com relação a
algo ou simplesmente participar de uma conversa entre familiares ou
amigos. Nem sempre paramos para imaginar que a comunicação
interpessoal, a capacidade de falar e de se expressar em público
começa dentro de casa, com a nossa família, na relação entre pais e
filhos. Damos e recebemos conselhos, dialogamos sobre diversos
temas, expressamos a nossa opinião sobre times de futebol, filmes,
novelas, partidos políticos. É neste ambiente que se desenvolve a
nossa autoconfiança, onde podemos nos expressar como realmente
somos e desenvolver nossas habilidades comunicativas. Não ter
espaço ou não conseguir se expressar em casa pode nos causar
problemas lá fora, inclusive o medo.
Muitos relutam em se expressar ou se limitam a frases curtas e
inexpressivas. Existem ainda aqueles que, num grupo reduzido e
informal, conseguem se expressar, colocar as suas ideias, debater e
até mesmo convencer as pessoas do seu ponto de vista, mas que
diante de uma plateia travam e não conseguem organizar as suas
ideias ou, às vezes, nem abrir a boca. Em muitos casos, o problema
não é a plateia em si, mas quem está nela: o chefe no trabalho, o
professor na sala de aula, uma autoridade pública ou qualquer outra
pessoa que traga insegurança. O problema é que não podemos nos
esconder, ficar calados quando alguém espera que digamos alguma
coisa, porque isso pode significar a perda de um emprego ou uma
promoção, a perda da chance de nos defendermos ou de
convencermos alguém de algo muito importante e uma nota baixa no
trabalho da escola. Aqui aprenderemos quantos problemas existem
no perigo de não nos comunicarmos e a melhor maneira de evitá-los.
Falar em público parece não ser para muitos, mas para um
grupo seleto de pessoas que desenvolvem naturalmente as
habilidades necessárias para se colocarem diante de um público para
fazer um discurso, pessoas que possuem o dom da oratória. Mas isto
não é verdade. Desde os primeiros anos do colégio, somos chamados
a participar de trabalhos que exigem que nos coloquemos diante de
nossos colegas para falar. Nas reuniões de família, sentimo-nos à
vontade para recusar um convite para fazer um discurso ou ler
alguma mensagem; mas na escola, faculdade, na empresa em que
trabalhamos, no cargo de liderança ou de gerência nem sempre
podemos fazer isso, ou nunca podemos. O grupo depende da nossa
participação e o tamanho da nota pode depender do nosso
desempenho. O diretor da empresa espera ouvir sobre projetos e
resultados. Os liderados esperam por nossa palavra chamando-os à
ação. Então, nós nos vemos obrigados a enfrentar nosso medo, a nos
colocar diante de diversos olhares para nos revelar, falar e
participar.
Existem profissões em que falar em público é uma exigência,
como os professores, os líderes religiosos, os gerentes de empresas,
os políticos, os atores, os apresentadores, por exemplo. Não há como
fugir. Isto não quer dizer que todos os professores e todos os
políticos nasçam com uma capacidade nata para falar em público.
Alguns com certeza, mas a grande maioria desenvolve-a com o
passar do tempo. Esperar chegar o momento de enfrentar uma
plateia para desenvolver essa habilidade não parece ser uma opção
muito segura; seria o mesmo que aprender a desmontar uma bomba
sem jamais ter se preparado. É certo que a repetição aprimora o
desenvolvimento das nossas habilidades, mas elas se tornam ainda
melhores quando são sistematicamente treinadas. Se sabemos que
deveremos nos apresentar em público e reconhecemos a nossa
dificuldade em nos comportar assertivamente no palco, em nos
mostrar, em falar, por que não desenvolvermos isso antes? Nós nos
preparamos intensamente para tantas coisas na vida, seja no
trabalho, no esporte, nas artes ou em qualquer outra área, por que
não nos preparamos, também, para falar em público? Foi
respondendo a essa pergunta que decidi empreender este estudo.
Durante meus estudos na faculdade de Gestão de Recursos
Humanos, pude-me ver sobressaindo durante as apresentações de
trabalhos. Sempre fui muito aplaudido e elogiado pelo meu
desempenho, de maneira que as pessoas sempre me aconselharam a
investir na área de treinamento de pessoas. O que muitos poucos
imaginam é que as coisas nem sempre foram assim. Como revelo no
meu livro Memórias do silêncio: relatos e reflexões de uma ex-vítima
do bullying1, sempre tive uma dificuldade tremenda de falar em
público, de expressar as minhas ideias e me comunicar com as
pessoas. Não era somente a vergonha, a timidez, mas o fato de
jamais ter tido a chance de me expressar, de compartilhar algo com
alguém, principalmente uma plateia com muitas pessoas. Isto só veio
mudar quando me converti a Jesus e comecei a participar de uma
igreja onde as pessoas pediam a minha opinião e esperavam
atentamente para ouvi-la, e também quando comecei a fazer teatro.
Quando tive a oportunidade de falar, abracei-a. Você também pode!
O teatro possibilitou o desenvolvimento de habilidades que eu
nem imaginava possuir: representar um personagem, falar diante do
público, interagir com as pessoas, expor o meu eu. Em cada curso e
peça que participava, essas habilidades eram desenvolvidas. A partir
da minha participação no teatro, onde também atuei como professor
e diretor, desenvolvi as habilidades que hoje me permitem falar em
público diante de uma sala de aula, de uma plateia, de uma igreja ou
das câmeras. Embora ainda possa sentir aquele firo na barriga
quando sou convocado para falar, não me sinto apavorado e no fim
tudo transcorre normalmente. Às vezes, começo tremendo e minutos
depois já estou totalmente a vontade. Isso mostra que não nasci com
uma habilidade nata, com o “dom da oratória”, mas que desenvolvi
com o tempo este talento e creio que ainda não estou nem na metade
do meu aprendizado. Como o teatro me ajudou bastante, durante
este livro você verá muitas referências a técnicas de teatro,
principalmente citações do ator e diretor de teatro russo, Constantin
Stanislavski (1863-1938), do qual sou grande admirador.
Foi na faculdade, em 2013, observando a dificuldade que a
grande maioria dos meus colegas tinham de falar em público que
decidi escrever este livro. A ideia inicial era montar uma apostila
para um workshop, mas logo percebi que dali sairia algo mais. A
ideia que lhes apresentei envolve três ações: treinar, treinar e
treinar. Somente o treinamento constante poderia lhes garantir êxito
nas apresentações e melhores notas nos trabalhos. Além disso, como
gestores de pessoas, desenvolver a habilidade da comunicação em
público era essencial ao sucesso da nossa carreira. Se falar em
público é algo que seria pedido de nós constantemente, nada mais
coerente que investirmos no preparo. Aqueles que não se preparam,
1 À venda na Amazon em formato de livro digital.
contam com a sorte. O sucesso, porém, é para quem se preparou. É
isto que acontece no esporte profissional: nenhum time entra em
campo e nenhum atleta enfrenta uma competição contando com a
sorte, mas eles se preparam, e muito!
É este o objetivo deste estudo: fornecer meios para que você
esteja preparado para enfrentar o público sem contar com a sorte.
Esperar pela sorte é dar um tiro no escuro. O orador, para ser eficaz
em seu discurso, precisa de constante preparação, de treinamento,
de estudo, de leitura. Não se pode chegar diante de uma plateia à
espera de um insight, isto é desrespeitar aqueles que se dispuseram
a nos ouvir e ao próprio professor ou contratante da palestra. Um
bom orador precisa ser profissional, precisa estar disposto a investir
tempo e esforços na sua capacitação, para que desenvolva
previamente as habilidades que precisará em suas apresentações. O
estudo da arte de falar em público não somente lhe acrescenta algo,
como também tira: o medo, a baixa autoestima, a insegurança, a
timidez. Por mais tímido e inseguro que um orador possa ser no
início da sua caminhada, os passos dados com treinamento e prática
lapidarão sua personalidade e lhe darão o talento de quE ele
necessita para se sair sempre bem. Se você está lendo este livro,
pode ter certeza de que o seu primeiro passo já foi dado.
APRENDER A ESCUTAR:
O PRIMEIRO DESAFIO
Este é um livro de oratória, ou seja: a arte de falar em público. Se
você o adquiriu, é provável que tenha problemas nesta área e quer
desenvolver suas habilidades de comunicação ou já possui essas
habilidades e anseia por aprender mais um pouco. Em suma: você
quer aprender a falar. Gostaria de comentar uma citação que li na
Internet assinada por Rubem Alves, teólogo e educador falecido em
2014. Como na Internet as pessoas escrevem o que querem e
colocam como autor que elas bem entendem, não posso precisar que
esta citação seja verdadeiramente de Rubem Alves. Ela diz assim:
“Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado
curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém
quer aprender a ouvir”. Como professor de oratória e autor de um
livro sobre o tema, certamente essas palavras me chamaram muito a
atenção. Como não poderia deixar de ser, fiz um comentário.
Em grande parte o autor da frase está correto: somos prontos
para falar, mas tardios a escutar. Queremos dar a nossa opinião sem
ouvir a dos outros; queremos impor nossas ideias sem levar em conta
a ideia do outro; queremos expor a nossa versão dos fatos sem
permitir que o outro dê a sua; queremos ter sempre a palavra final.
Esse monólogo é injusto e serve apenas para causar mal-entendidos
e transtornos, guerras e divisões. Seja em casa entre o casal e entre
pais e filhos, seja na escola, na empresa, nas torcidas de futebol, no
namoro, nas amizades ou em qualquer outro lugar ou situação, o
diálogo é imprescindível. E “diálogo” presume-se a atuação de duas
ou mais partes, que falam e escutam simultaneamente, cada um na
sua vez para não haver barulho e desentendimento. A Bíblia se
expressa nestes termos: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos.
Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio
para se irar” (Tiago 1:19). Saber escutar pode evitar inúmeros
problemas de relacionamento.
Imagine, porém, esta situação: todos os governantes do mundo
inteiro decidiram que hoje seria o “Dia Mundial da Escuta”, onde
todos os seres humanos no planeta Terra, numa determinada hora do
dia, parariam de falar e começariam a ouvir, em homenagem à
necessidade de escutarmos uns aos outros em prol da paz mundial. O
que você acha que aconteceria? Eu lhe digo: nada, porque todos
estariam escutando. Mas escutando o quê, se não teria ninguém
falando? Eu só posso escutar alguém, dar ouvidos ao que ele diz, se
ele o disser. Caso fique calado, posso no máximo tentar traduzir as
suas expressões corporais ou adivinhar seus pensamentos, o que é
improvável. Esta citação atribuída a Rubem Alves, na realidade, não
traduz toda a verdade, mas se atém a apenas um lado da história e
despreza o outro, ao menos ma mente do leitor que não se preocupou
em pensar sobre isso.
Ambos são importantes: falar e ouvir. Não vivemos sem
nenhum dos dois. Se existe o problema da má vontade que temos em
escutar o que as pessoas dizem, existe o problema de muitas pessoas
que se privam de falar porque não sabem como fazê-lo. Quantas
vezes o professor deseja ouvir o aluno falar durante a apresentação
de um trabalho, mas este trava, não consegue pronunciar uma só
palavra. Para ouvirmos, alguém precisa falar e se este alguém tem
dificuldades em falar, precisamos ajudá-lo, assim teremos muito mais
para escutar. Então é este o objetivo deste livro: ajudar você a falar
para que possamos escutá-lo e compreendê-lo; para que você consiga
expressar de maneira clara e correta o seu eu, as suas ideias. Este é
o momento de você me escutar – ou ler. Em breve, será você quem
estará falando, discursando, e muitos o ouvirão. Não podemos
colocar o ato de falar em um nível inferior ao ato de ouvir, pois a
comunicação depende de ambos: se não houver quem fale, nada
haverá para ser ouvido; se não houver quem escute, o que se fala é
de todo perdido.
torna ansiosos, nos faz tremer, suar, não nos deixa à vontade, e
aí vem o famoso “branco”. Descobrir as causas da ansiedade é
um grande passo para vencê-la.
Conflitos pessoais. Os conflitos pessoais são os grandes
responsáveis pela maior parte da nossa dificuldade em falar em
inimigas, como juízas que estão ali para observar seus erros e
condená-lo por isso. Ele passa a temer as críticas e tem medo
de parecer ridículo. Isto acontece muito no período escolar,
quando o aluno teme ser ridicularizado pelos colegas.
Desmotivação. Todas essas características ou parte delas,
quando presentes na vida do orador, fazem com que ele se
palpitações;
coração pulsante e batimento acelerado;
suor;
tremedeira;
sensação de tontura;
desequilíbrio, atordoamento ou desmaio;
sensação de dormência ou formigamento;
Tenha atitude
Desenvolva habilidades
Ter medo de falar em público pode ser nada mais que a certeza
de não estar preparado da forma adequada. As habilidades
desenvolvidas com o treinamento e a prática lhe permitirão não
apenas vencer seu medo e sua ansiedade, mas saber o que fazer
quando os imprevistos surgirem. O certo é que, como orador, você
não poderá dominar o público, a não ser que controle a si mesmo
(NÓBREGA, idem, p. 31). As técnicas e as práticas servem para que
o orador domine a si mesmo e não deixe transparecer ao público a
sua ansiedade e o seu medo. Quanto mais ansioso o orador estiver no
palco, mais ansiosa a plateia irá ficar e o seu interesse na mensagem
aos poucos se vai perdendo. O orador precisa manter a postura e
agir com segurança, mesmo diante das suas falhas. Ficar pedindo
desculpas o tempo inteiro por algo que falou errado ou por uma
informação esquecida, só demonstra despreparo e leva à falta de
credibilidade diante da plateia, que acaba desconfiando que o orador
não se preparou para a palestra, ainda que ele tenha de fato se
preparado e domine o conteúdo.
Se você pretende vencer o medo, este livro é uma ótima
oportunidade para fazê-lo. Não superestime o seu medo, achando
que ele é uma fera sanguinária que não pode ser vencida por um
simples mortal: seja superior a ele. Como fazer isso? Tendo ambições
superiores. Onde você quer chegar? O que pretende conquistar? O
que é preciso fazer? De que forma o medo poderá atrapalhá-lo?
Respondendo a essas perguntas, você saberá que atitudes tomar.
Então, pense antes de comparecer diante do público e de falar;
esteja certo do que vai dizer, controle a sua respiração, controle o
nervosismo. Outra dica muito importante: elimine os vícios da sua
vida, como bebidas, drogas, cigarros, jogos de azar, etc. Eles tiram
de você o seu autocontrole e não permitem que você esteja de pé,
firme, seguro para alcançar os seus objetivos. Você não precisa de
nada disso para ser feliz e para vencer. O que você precisa é estar
consciente e seguro no momento da luta, na hora de enfrentar o
público. Eis uma boa novidade: o público não é seu inimigo, mas o
seu aliado. A não ser, claro, que você vá dar uma palestra à torcida
organizada de um time sobre como torcer pela vitória do time rival.
PLANEJAMENTO E
TREINAMENTO
Nenhum soldado sai para o campo de batalha sem estar preparado,
sem conhecer as estratégias de combate, o terreno e o inimigo que
enfrentará. Ele também não entra em campo sem suas armas, sua
farda, seu capacete. Além disso, existe a preparação interna, a
consciência do que encontrará pelo caminho, as disposições
interiores para segurar a barra e fazer o que tiver que ser feito. Sem
esses pré-requisitos, entrar em combate é assinar a sua própria
sentença de morte. Falar em público não é um combate com risco da
nossa própria vida, mas requer preparação, planejamento e
treinamento. Como “soldados da fala”, devemos conhecer as
estratégias da oratória, os diversos instrumentos – armas – a serem
utilizados para alcançar o sucesso, bem como todo o equipamento
necessário – linguagem verbal e corporal, etc.
A preparação é o que faz a diferença entre o orador
profissional e o amador. A grande maioria dos alunos universitários
não se prepara para a apresentação dos seus trabalhos. Eles
estudam precariamente o tema, preparam apressadamente os slides,
e, na hora de apresentação, leem tudo aquilo que está projetado na
tela, às vezes sem acrescentar qualquer outra informação. O
resultado obtido demonstra a necessidade de planejamento da
apresentação. O mesmo pode acontecer com um profissional de
vendas que não procura conhecer o produto que oferecerá ao seu
cliente nem a melhor forma da vendê-lo. O desenvolvimento das
habilidades oratórias requer tempo, dedicação, disciplina,
persistência. A preparação profissionaliza a fala. Ao se colocar diante
da plateia, o orador poderá repassar informações que qualquer e-
mail repassaria ou poderá falar para convencer, para influenciar,
para estimular o público a agir, a mudar de pensamentos e atitudes,
ou ao menos questionar-se. O orador não pode ser uma placa ou um
outdoor: a sua apresentação precisa ter vida.
Planejamento
Treinamento
2. A COMUNICAÇÃO
Elementos da comunicação eficaz
Dados
Informação
Conhecimento
Comunicação
Por que precisamos nos comunicar?
Características de quem tem problemas para se comunicar
5. VENCENDO O MEDO
Vencendo o medo de falar em público
Aprimora a sua autoestima
Reconheça o seu medo
Tenha atitude
Desenvolva habilidades
Planeje o futuro
6. PLANEJAMENTO E TREINAMENTO
Planejamento
Treinamento
7. A CRIAÇÃO DO DISCURSO
Título
Introdução
A proposição
As divisões
8. ARGUMENTO E PERSUASÃO
Capacidade de argumentação
Refutação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CADERNO DE EXERCÍCIOS
Exercício 1 – Desenvolvendo a habilidade de ouvir/escutar
Exercício 2 – Atitudes corretas durante a escuta eficaz
Exercício 3 – Comunicando-se com eficiência
Exercício 4 – Oratória: arte e desafio
Exercício 5 – Atributos de um bom orador
Exercício 6 – Vencendo o medo
Exercício 7 – Planejamento e treinamento
Exercício 8 – A criação do discurso
Exercício 9 – Argumento e persuasão
Exercício 10 – Pensamento crítico e criatividade
Exercício 11 – Estrutura da apresentação
Exercício 12 – Apresentando-se em público
Exercício 13 – Exercícios de respiração
Exercício 14 – Treinando a fala criativa
Exercício 15 – Treinando as articulações (vogais e consoantes)
Exercício 16 – Treinando as entonações e as pausas
Exercício 17 – Treinando a acentuação.
Exercício 18 – Treinando o acento de insistência
EXERCÍCIO 19 – TREINANDO A PONTUAÇÃO
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