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PELE e FERIDAS:

revisão de anatomia, fisiopatologia da


pele, processo de cicatrização e feridas

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO


EM ENFERMAGEM
DERMATOLÓGICA
Enfª Dermatológica
Delma Bastos
A PELE
A COR DA PELE
Cor da Pele
• cor da pele de uma pessoa é determinada por diversos fatores.
A pigmentação constitutiva da pele é herdada geneticamente
por meio da melanina, sem interferência da radiação solar. Já a
cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida, pois ela
resulta da exposição solar. Quanto mais melanina a pele possui,
mais resistente ela é à radiação ultravioleta. Por isso, pessoas de
pele muito clara se queimam facilmente quando se expõem ao
sol sem proteção, enquanto pessoas de pele muito escura
podem se expor ao sol por longos períodos sem se queimar.
• Para determinar exatamente qual o seu fototipo, a
dermatologista leva em conta a cor dos seus olhos, a cor natural
do seu cabelo e de sua pele (antes de se bronzear), a
quantidade de sardas que você tem no corpo, a sua reação à
exposição solar prolongada, o seu nível de bronzeamento e o
grau de sensibilidade do seu rosto ao sol.
• Os diferentes fototipos de pele são classificados em seis níveis,
de acordo com a Classificação de Fitzpatrick.
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CLASSIFICAÇÃO

• 1 - Pele branca:
Sempre queima – nunca bronzeia –
muito sensível ao sol;
• Pessoas com esse fototipo têm pele
extremamente sensível ao sol,
caracterizada por pele clara e,
muitas vezes, com sardas. Pessoas
com cabelos loiros ou ruivos, com
olhos azuis ou verdes têm esse
fototipo. Como essas pessoas sempre
se queimam e nunca se bronzeiam
em exposição ao sol é fundamental
usar protetor solar com FPS 50 e usar
barreiras físicas de proteção ao sol.

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CLASSIFICAÇÃO

• 2 – Pele branca:
Sempre queima – bronzeia muito
pouco – sensível ao sol;
• Esse tipo de pele também é
sensível ao sol e a indicação é de
proteção solar FPS 50. Pessoas de
cabelo loiro ou castanho claro e
que ficam com sardas após tomar
sol geralmente têm esse fototipo –
além dos olhos claros. Este tipo
cutâneo tem semelhanças com o
primeiro, mas raramente se
bronzeia (às vezes muito
lentamente) e queima muito
facilmente.
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CLASSIFICAÇÃO

• 3 - Pele morena clara:


• Queima (moderadamente)
• bronzeia (moderadamente)
• sensibilidade normal ao sol;
• Pessoas com fototipo cutâneo de pele clara
a média estão classificadas no nível 3.
Pessoas com cabelo louro escuro ou
castanho têm geralmente este fototipo. A
pele é um pouco mais escura que os níveis 1
e 2 e já possui certa resistência ao sol. A
região cutânea apresenta uma leve
sensibilidade à radiação solar, podendo até
bronzear com o tempo de forma progressiva.
Se não houver proteção, essa pele também
queima, por isso é importante proteção no
mínimo de FPS 30.

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CLASSIFICAÇÃO

• 4 – Pele morena
Moderada:
• Queima (pouco), sempre bronzeia,
sensibilidade normal ao sol;
• A pele morena moderada comumente
é classificada para pessoas de cabelo
e tom de pele castanho claro. A região
é mais resistente aos impactos dos raios
UV. Por isso, bronzeia facilmente e
queima muito pouco, por também ter
sensibilidade normal ao sol. Ainda
assim, quem tem este fototipo nunca
deve usar um protetor solar com fator
de proteção inferior a 15.

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CLASSIFICAÇÃO

• 5 – Pele morena
Escura:
• Queima (raramente), sempre
bronzeia, pouco sensível ao sol;
Pessoas de pele morena e negra clara
estão no nível 5. Suas peles raramente
se queimam e sempre ficam com um
bronzeado, por ser pouco sensível ao
sol. As pessoas com cabelo castanho
ou preto (além da cor de pele) têm
geralmente este fototipo de pele. O
protetor solar deve ser a partir de 15
FPS.
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CLASSIFICAÇÃO

• 6 – Pele negra:
Nunca queima,
totalmente pigmentada,
insensível ao sol.
• Esse é o fototipo das pessoas com
pele escura ou muito escura, e que
quase sempre têm cabelo preto.
Este tipo cutâneo raramente queima
por ser totalmente pigmentado e ter
uma proteção “natural” aos raios
solares devido à grande quantidade
de melanina. Mesmo assim, quem
pertence a este fototipo deve usar
um protetor solar com um nível de
proteção maior de 15 FPS.
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TIPOS DE PELE
TIPOS DE PLEE
• Normal
A pele normal tem textura saudável e aveludada, produzindo
gordura em quantidade adequada, sem excesso de brilho ou
ressecamento. Geralmente, a pele normal apresenta poros pequenos
e pouco visíveis.

• Seca
A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que
normalmente tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais
propensa à descamação e vermelhidão. Também pode apresentar
maior tendência ao aparecimento de pequenas linhas e fissuras. A
pele seca pode ser causada por fatores genéticos ou hormonais,
como menopausa e problemas na tireoide, e também por condições
ambientais, como o tempo frio e seco, o vento e a radiação
ultravioleta. Banhos demorados e com água quente, podem
provocar ou contribuir para o ressecamento da pele.
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TIPOS DE PLE
• Oleosa
Tem aspecto mais brilhante e espesso, por causa da produção de
sebo maior do que o normal. Além da herança genética,
contribuem para a oleosidade da pele os fatores hormonais, o
excesso de sol, o estresse e uma dieta rica em alimentos com alto
teor de gordura. A pele oleosa apresenta poros dilatados e maior
tendência à formação de acne, de cravos e de espinhas.

• Mista
É o tipo de pele mais frequente. Apresenta aspecto oleoso e poros
dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo), podendo apresentar
acne nesta região e seco nas bochechas e extremidades.

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CUIDADOS COM A PELE
NO VERÃO
• Durante o verão, aumentam as atividades realizadas ao ar livre. A radiação solar incide com
mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e
outros problemas. Por isso, não podemos deixar a fotoproteção de lado. Veja a seguir dicas
para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco.
• ROUPAS E ACESSÓRIOS:
Uso de chapéu; roupas de algodão nas atividades ao ar livre; evitar sol entre 9 as 15 horas,
uso de óculos.
• FILTRO SOLAR:
O verão é o momento de intensificar o uso de filtro solar, que deve ser aplicado
diariamente, e não somente nos momentos de lazer. Os produtos com fator de proteção solar
(FPS) 30, ou superior, são recomendados para uso diário e também para a exposição mais longa
ao sol (praia, piscina, pesca etc.). Reaplicar a cada 2 horas. É importante também proteger as
cicatrizes, especialmente as novas, que podem ficar escuras se expostas ao Sol. Já as antigas
também devem ser protegidas, pois há risco de desenvolvimento de tumores, apesar de ser um
evento raro. A proteção deve ser feita por meio do uso de filtro solar. Crianças a partir de 6
meses de idade usando filtro adequado para a idade da criança.
ALERTA – pessoas de pele negra têm uma proteção “natural”, pela maior quantidade de
melanina produzida, pois também estão sujeitas a queimaduras, câncer da pele e outros
problemas. Assim como as pessoas de pele mais clara, precisam usar filtro solar, roupas e
acessórios apropriados diariamente.
DICA- uso de fluídos siliconados para as pontas dos cabelos, impede que eles danifiquem com o
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vento, sol e maresia.
CUIDADOS COM A PELE
NO INVERNO
• Durante o inverno, a umidade do ar baixa e as temperaturas
mais frias levam à diminuição na transpiração corporal. Esses
fatores fazem com que a pele fique mais seca. Além disso, nesta
época, é comum tomarmos banhos mais quentes, que
provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais
intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da
pele.
• Tanto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeita ao
ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-las
com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das
proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer
hidratações corporais mais profundas e, além disso, investir em
uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o
que pode trazer benefícios em longo prazo e hidratação.
DOENÇAS DE INVERNO: dermatite atópica, dermatite seborreica,
psoríase, ictiose vulgar
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ANATOMIA E FISIOLOGIA
DA PELE:
- HISTOLOGIA

- FUNÇÕES DA PELE

- FATORES QUE INFLUENCIAM AS


CARACTERÍSTICAS DA PELE
ANATOMIA

 Maior órgão do corpo


 15% do peso corpóreo;
 Cobre quase todo o
PELE = CUTIS corpo, exceção: orifícios
características alimentares e genitais,
olho e superfícies
mucosas genitais.
 pH= 5,5
Funções da Pele
proteção

contenção Formação de vit D

sensibilidade controle de
temperatura
armazenamento imunológico

Secreção de cosmético
gordura e suor 18
EMBRIOLOGIA DA PELE
A pele é constituída por duas camadas germinativas diferentes:

•A ectoderme dá origem à:

•• epiderme,

•• glândulas sudoríparas e sebáceas

•• unhas

•• pêlos

•• estruturas neurais (melanócitos, nervos)

•A mesoderme dá origem à:

•• derme
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•• tecido celular subcutâneo
EMBRIOLOGIA DA PELE
• Um embrião de 05 semanas já apresenta estruturas nervosas
desenvolvidas.

• A epiderme já se encontra formada por uma camada de


células.

• Com 08 semanas inicia-se o surgimento das unhas.

• Na 12º semanas surgem os feixes de fibras colágenas (á partir


dos fibroblastos) e os capilares (a/v).

• Entre 12 e 16º semanas surgem os anexos cutâneos.

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CAMADAS DA PELE
EPIDERME

• Camada mais superficial


• composta de células epiteliais
• Avascular
• Fina e espessura uniforme
• Formada por varias camadas:
estrato córneo, estrato lúcido,
estrato granuloso, estrato espinhoso
e germinativo.
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FISIOLOGIA DA EPIDERME
• Camadas:
1.Córnea - mais externa da epiderme, estão presentes células
mortas, com grande quantidade de queratina, que se descamam
continuamente.
2 .Lúcido – local onde a pele é mais fina, pouco espessada, não
é possível verificar essa camada.
3. Granuloso - camada formada por células que acumulam
grânulos, que são substâncias precursoras da queratina.
4. Espinhoso - apresenta células de forma poliédrica
5. Germinativa - camada mais interna da epiderme, estão
também os melanócitos, células extremamente importantes.
melanócitos são os responsáveis pela produção de melanina
pigmento que atua na proteção contra os raios ultravioletas, além
de dar a cor à pele. 24
EPIDERME

25
EPIDERME

26
EPIDERME

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pH da pele

• A epiderme tem pH de 5,5(pH ácido),


pode variar entre 3,8 e 6,6 de pH

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MELANÓCITOS

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MELANÓCITOS
Os melanócitos produzem melanina, o que é o pigmento castanho que
confere a cor da pele, cabelo e pêlos.( qto mais melanina mais escuro é a
pele).

A melanina protege as celulas em mitose da camada basal contra os


efeitos dos raios ultravioleta sobre o DNA

O hipotálamo regula a produção de melanina através da secreção do


hormônio estimulante de melanócitos (MSH).

O número de melanócitos não varia entre os SEXOS ou ETNIAS e sim do


número,
tamanho, grau de melanização e degradação dos Melanossomos dos
queratinócitos

O número e a atividade dos melanócitos diminui com a idade,


o que explica os cabelos brancos! 30
CÉLULAS DE LANGERHANS

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CELULAS OU DISCOS DE MERKEL

• Presentes em pequenas
quantidades entre a
epiderme e derme;
• Ligam-se as terminações
nervosas sensitivas;
• Atuam como receptores
do tato e de pressão

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DERME

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DERME

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FISIOLOGIA DA DERME

Derme Em contato com a epiderme, formada por tecido conjuntivo


papilar frouxo(colágeno tipo TI e TIII, fibras elásticas em delicada rede).
Contém vasos sanguíneos e linfáticos organizados em plexos, sendo
importantes na TERMORREGULAÇÃO

Constituída por tecido conjuntivo denso não modelado


Derme (predominam as fibras colágenas tipoI em feixes grossos dispostos
reticular horizontalmente – linhas de langer, e espessas fibras elásticas). Está
localizada entre a derme papilar e a hipoderme. Possui nervos, folículos
piloso, glândulas sudoríperas sebáceas.

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FISIOLOGIA DA DERME

• Possui dois tipos de musculatura:

Lisa Músculo eretor do pêlo


dartos( bolsa escrotal)
Aréolas mamárias

Face
Estriados
Pescoço
(responsável pela mímica)

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GLÂNDULAS SUDORÍPERAS

• Estão presentes em grande quantidade nas palmas das


mãos e plantas dos pés.
• Nas glande do pênis, orelha externa, leitos ungueais e
margens dos lábios não tem nenhuma.

• São tubulares, espiraladas.


• Podem ser de dois tipos:

• ÉCRINAS

• APÓCRINAS

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GLÂNDULAS SUDORÍPERAS
•menores

•ativas desde o nascimento e encontradas em todo o corpo

•se conectam com a superfície da pele através de poros


Écrinas
•suor desprovido de proteínas e ácidos graxos, com íons Na/Cl/HCO3 respondendo à
aldosterona

•função TERMORREGULADORA

•regiões palmoplantares e fronte

•inervação simpática colinérgica

•pH entre 3,8 e 5,6

ativas na puberdade

•se abrem nos folículos pilosos

•suor contém proteínas, ácidos graxos, ésteres de colesterol, triglicérides, água, sódio e cloreto,
Aprócrinas
respondendo ao sistema nervoso simpático
•função PROTETORA e ANTIMICÓTICA

•regiões axilares, genitália, região anal

•inervação adrenérgica

•Odor é o produto da decomposição da secreção por ação de enzimas bacterianas


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•pH entre 6,2 e 6,9
GLÂNDULAS SEBÁCEAS

•O SEBUM é o produto da secreção das


glândulas sebáceas sendo formado por
triglicerídeos, diglicerídeos, ácidos graxos,
•Ésteres e esteróis, esqualenos(precursores
da vitamina D)
•É o filme lipídico da superfície cutânea
•Proteção e lubrificação
•Integridade e flexibilidade

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UNHAS E PÊLOS

• As unhas e os pêlos são constituídos por


células epidérmicas queratinizadas,
mortas e compactadas.
• Na base da unha e do pêlo há células
que se multiplicam constantemente,
empurrando as células mais velhas para
cima.

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UNHAS

• São anexos cutâneos queratinizados, especializados, com as


funções de proteção, preensão, agressão e sensibilidade.

• É formada por uma queratina especial, chamada de oniquina


(dura) rodeada por todos os lados, por queratina mole.

• Função:
proteção, capacidade de pressão com movimentos finos e precisos
• Espessura :
0,5 a 0,75 mm
• Crescimento:
0,3mm/dia (renovando em 12 a 18 meses)

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UNHAS

Lâmina Ungueal – É a
unha propriamente dita.

Leito Ungueal – localizado


abaixo da lâmina ungueal. È
vascularizada e sustenta a
lâmina.

Matriz Ungueal – produz a lâmina


ungueal. Promove um contínuo
crescimento das unhas da raiz para s
borda. 42
PÊLOS E CABELOS
minerais, pigmentos, lipídios e principalmente
proteínas (a queratina).
• dividido basicamente em:
Cutícula
 córtex
 medula.
Queratina:
•resina aniônica
•Efeito do tensoativo catiônico – base para
condicionadores
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PÊLOS E CABELOS

É a camada mais externa composta de estruturas


CUTÍCULA planas, sobrepostas como ESCAMAS que são
responsáveis pela proteção da fibra capilar.

Constitui a maior parte das fibras( queratina, que dá aos


CÓRTEX cabelos brilho e textura) responsáveis pela resistência dos
cabelos e contém substâncias conhecidas por melanina e
feomelanina, responsáveis pela cor dos cabelos

É a parte mais interna o fio do cabelo. É uma


MEDULA região porosa bem no centro da fibra capilar

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HIPODERME ( TSC)

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ADIPÓCITOS

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HIPODERME

CAMADAS:
• AREOLAR (superficial):
Adipócitos globulares e volumosos com numerosos
e delicados vasos.
• LÂMINA FIBROSA:
Separa a camada areolar da lamelar
• LAMELAR ( mais profunda):
Aumento da espessura com ganho de peso
(hiperplasia)

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HIPODERME

FUNÇÕES

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PELE DO IDOSO

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PELE DO IDOSO
• Mudanças nas características da pele humana durante o
envelhecimento são frequentemente determinadas por forças
ambientais ou extrínsecas, tais como RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA, assim
como por fatores intrínsecos, alguns deles relacionados com ALTERAÇÕES
NO TECIDO CONJUNTIVO DA DERME.

• Os raios UV acabam promovendo a atrofia acentuada da pele,


ressecamento, descamação fina, lentigos, leucodermia telangiectasias,
ceratose actínica, queilite de lábio inferior, elastose solar e epiteliomas,
alterações que refletem os danos na epiderme, derme e estruturas
anexas.

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PELE DO IDOSO

• Entre as alterações fisiológicas do tecido tegumentar que


estão presentes no idoso destacam-se:

• MAIOR fragilidade cutânea

• MENOR capacidade da pele de atuar como barreira


contra fatores externos

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PELE DO IDOSO

• 1. menor estímulo sensitivo

• 2. diminuição da elasticidade

• 3. flacidez

• 4. alteração da resposta imunológica celular (queda no número de


CLs)

• 5. diminuição da espessura da derme e da epiderme

• DIMINUIÇÃO do número de MELANÓCITOS (pele pálida)

• REDUÇÃO DE 50% no número de FIBROBLASTOS e MASTÓCITOS

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PELE DO IDOSO
• O fator relacionado que mais diretamente interferiu no
aparecimento da integridade da pele do idoso foi o trauma
mecânico (85%).

• Nesta categoria estão incluídos:

• •pressão (trauma mecânico)

• •ferimentos com faca ou fogo

• •atrito ao caminhar ou correr em terreno áspero andar descalço

• •traumas ocorridos em quedas

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PELE DA CRIANÇA
Características que se destacam:

•Menor capacitadade em manter a homeostase


•Mais fina
•Não produz oleosidade de forma eficiente
•Maior perda transepidermal de líquidos
•Não apresenta uma pigmentação definitiva
•Risco de toxicidade por absorção percutânea de drogas
principalmente entre o nascimento e o primeiro mês de vida
•Imaturidade dos sistemas de metabolização de drogas
•Não tem as glândulas sudoríparas totalmente amadurecidas
•Amadurecimento da barreira cutânea próxima aos 12 meses de vida

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PELE DE CRIANÇA

• Características que se destacam:

• Risco pelo contato do material fecal e urinário na pele/fralda

• Maior suscetibilidade as condições de temperatura do ambiente

• Termorregulação (vasoconstrição) dos capilares dérmicos é limitada

ao nascimento o pH é próximo a 7,5 pelo contato com o líquido amniótico,


ausência de microbiota, redução do NMF associado a imaturação do sistema
enzimático

• Após 90 dias do nascimento o pH chega a 5,5 igual o Ph dos adultos

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PELE DO AFRODESCENDENTE

• A pele do afrodescendente difere da pele dos caucasianos em

três aspectos principais:

• 1. ESPESSURA

• 2. PIGMENTAÇÃO

• 3. SECREÇÃO SEBÁCEA E SUDORÍPARA

• ESPESSURA: a pele do afrodescendente é aproximadamente duas


vezes mais espessa do que a pele de caucasianos.

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PELE DO AFRODESCENDENTE
ESPESSURA:
a pele do afrodescendente é aproximadamente duas vezesmais espessa do que a
pele de caucasianos.

PIGMENTAÇÃO:
o tipo de melanina é a eumelanina, assim como na pele de caucasianos.

A diferença é que na pele dos afrodescendentes os melanossomos são de grande


tamanho e muito numerosos nos melanócitos, chegando intactos à camada córnea.

Na pele de caucasianos os melanossomos são identificáveis, porém são degradados


nas camadas mais baixas da epiderme.

SECREÇÕES SEBÁCEAS E SUDORÍPARAS:


As glândulas sudoríparas e as glândulas sebáceas são muito mais desenvolvidas
nos afrodescendentes.

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PELE DO AFRODESCENDENTE

• A pele dos afrodescendentes contêm maior número de glândulas


sudoríparas, que causam a transpiração.

• São, geralmente, mais oleosas que a pele dos caucasianos sendo mais
propensas à foliculite e acne.

• As mulheres afrodescendentes dificilmente têm problemas com celulite


e flacidez, pois geralmente têm mais tonicidade e massa muscular.

• Devem tomar cuidado com as estrias, pois sua pele tem uma trama
mais fechada que se rompe com mais facilidade.

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FISIOLOGIA

DA

CICATRIZAÇÃO

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CICATRIZAÇÃO

• A cicatrização é um PROCESSO e envolve uma cascata organizada e

complexa de eventos celulares e bioquímicos resultando em uma lesão

cicatrizada.

• Tem início logo após o surgimento de uma lesão aguda e que tende a

se manter quando esta se torna crônica ou cronificada.

• Este processo envolve interações físico-químicas complexas, nas quais a

presença de uma série de nutrientes se faz necessária para a formação

dos novos tecidos.

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CICATRIZAÇÃO
A cicatrização pode ocorrer de duas formas:
REGENERATIVA
(onde ocorreu somente o dano superficial na epiderme e/ou derme) com a
substituição específica do tecido, isto é, a epiderme superficialmente, mucosa

ou pele fetal.

REPARADORA
(no caso de feridas profundas) onde ocorreu o estímulo para a formação do
TECIDO DE GRANULAÇÃO. Por atingir os planos mais profundos a partir do
tecido celular subcutâneo, exibe uma forma inespecífica de cicatrização com
formação de fibrose e cicatriz. O ponto final fisiológico na reparação de
feridas em mamíferos mostra a formação de uma cicatriz, que está
diretamente relacionada à extensão da atividade inflamatória em todo o
61
processo de cicatrização.
CICATRIZAÇÃO/FASES

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CICATRIZAÇÃO – 1º FASE
HEMOSTASIA | 0 – 4º dia

•Precede a inflamação

•▪Ruptura concomitante dos vasos expõe o colágeno


subendotelial às plaquetas

•▪Resulta na agregação das plaquetas e na ativação da


parte intrínseca da cascata de coagulação

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Ruptura dos vasos (colágeno subendotelial exposto)
LESÃO HEMORRAGIA
Formação do complemento

Mediadores vasoativos

Coagulação sanguínea
Agregação e degranulação
plaquetária HEMOSTASIA
União das plaquetas com
Fatores quimiotáticos
Matriz exposta
Fatores plaquetários

Fatores de crescimento
LIBERAÇÃO CITOCINAS

NEOANGIOGÊNESE Mecanismo de defesa


pelos PMN

EPITELIZAÇÃO Recrutamento celular


Início do desbridamento
autolítico 64
CICATRIZAÇÃO
INFLAMAÇÃO AGUDA | 0 – 7º dia

• Com a dissolução do coágulo de fibrina os capilares ficam dilatados e aumentam a


permeabilidade

• Consequentemente ocorre a presença de exsudato na lesão

• Quimiotaxia das células da circulação para dentro do ambiente da ferida

• Liberação local de citocinas e fatores de crescimento

• Ativação do sistema de complemento

Ativação de células migrantes


• Proteínas solúveis induzem a lise e a destruição das células-alvo

• Aglutinação dos neutrófilos às bactérias

• Fagocitose (irrupção respiratória / consumo aumentado de oxigênio)

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CICATRIZAÇÃO

• LEUCÓCITOS PMN (chegam em 06 horas com pico em 24-48 horas após a lesão)

• • Primeira proteção contra invasão bacteriana

• • Liberação de enzimas proteolíticas

• • Decomposição do tecido necrosado

• • Marginação e fixação dos neutrófilos

• MACRÓFAGOS (chegam 04 dias após a lesão substituindo os PMNs).

São as CÉLULAS DOMINANTES na fase inflamatória e GERENCIAM O PROCESSO


CICATRICIAL.

•PMN - POLIMORFONUCLEARES
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CICATRIZAÇÃO – 2º FASE

PROLIFERAÇÃO | 3º – 24º dia

• Caracterizada pela formação tecidual.

• Os FIBROBLASTOS migram para o local da ferida a partir do tecido


circundante.
• As células endoteliais proliferam a partir de vênulas intactas localizadas
próximo da ferida e formam novos capilares pelo processo da angiogênese.
• Especial atenção aos queratinócitos.

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CICATRIZAÇÃO
ANGIOGÊNESE

• Envolve o estímulo para o aparecimento e crescimento de vasos sanguíneos


partindo de um já pré- existente. Acontece pela formação de brotos vasculares.

• FASES:
• 1. Ativação dos receptores presentes nas células endoteliais de vênulas pré-
existentes pelo estímulodo AGF

• 2. A célula endotelial ativada libera proteases, degradando a membrana basal e


permitindo que células endoteliais migrem do vaso nativo

• 3. As células endoteliais que migraram para a matriz proteica formarão brotos ,


permitindo quenovas conexões sejam feitas com os vasos pré-existentes
• 4. Os brotos crescem em direção ao local de estímulo angiogênico com uma
taxa de crescimento de milímetros/dia. As células endoteliais migrarão utilizando-se
das INTEGRINAS (moléculas de adesão)

• 5. Formação de uma comunicação entre o vaso neoformado e a luz do capilar 68


CICATRIZAÇÃO
ANGIOGÊNESE | PRESSÃO PARCIAL DE O² NOS TECIDOS

• A hipóxia anula a capacidade de realizar a fagocitose de bactérias


pelos neutrófilos e também altera a função dos linfócitos.

• São fatores que induzem à hipóxia tecidual:

• • INFLAMAÇÃO

• • ISQUEMIA

• • INFECÇÃO

69
CICATRIZAÇÃO
PROLIFERAÇÃO | 3º – 24º dia

• CONTRAÇÃO: aproximação das bordas de uma ferida

• CONTRATURA: encurtamento da própria cicatriz

• Estes processos se iniciam pela ação dos MIOFIBROBLASTOS, que estarão


conectando- se à borda da ferida formando um anel de miofibroblastos, exercendo
pressão na camada da epiderme perilesional em direção ao centro da lesão.

• O GATILHO para a alteração fenotípica dos fibroblastos tem a principal origem nas
CITOCINAS derivadas dos macrófagos e na Matriz Proteica que circunda as células.

70
CICATRIZAÇÃO
A SÍNTESE DE COLÁGENO APÓS UM FERIMENTO

• O número bruto das fibras de colágeno aumenta por 4-5 semanas após um
ferimento. Isso se dá pela presença aumentada de fibroblastos ativados no local da
lesão e pela exacerbação na produção de colágeno por estes fibroblastos.

• Inicialmente estas fibras são mais delgadas e sofrerão espessamento após o tempo
do ferimento, contribuindo para o aumento da força tensional da cicatriz.

• O COLÁGENO PRESENTE NO TECIDO DE GRANULAÇÃO TEM UM


COMPORTAMENTO BIOQUÍMICO DIFERENTE DO COLÁGENO DISPOSTO NA PELE
INTACTA.

• Esta diferença se dá pela maior hidroxilação e glicosilação dos resíduos de


lisina relacionada ao espessamento das fibras de colágeno.

• A força de ruptura de uma cicatriz terá comportamento sempre diferente ao


• da pele intacta, nunca chegando a 100% da resistência original.

71
CICATRIZAÇÃO
PROLIFERAÇÃO | 3º – 24º dia

• Durante esta fase a resposta vascular iniciada na fase inflamatória deve

ser suficientemente capaz de manter o fornecimento de oxigênio e

nutrientes aos fibroblastos e miofibroblastos, células endoteliais e epidérmicas, as

quais estão em grande atividade nesta fase.

• Os FIBROBLASTOS também produzem ELASTINA (proteína estrutural) que é uma


proteína que confere ELASTICIDADE e RESISTÊNCIA às fibras.

• A elastina tem uma cor amarelada e é caracterizada por possuir fibras mais finas
que as do colágeno, CEDENDO BASTANTE À TRAÇÃO e retornando a forma original
quando a força é cessada.

• É encontrada nos vasos sanguíneos, pele, pulmões, bexiga, condutos auditivos,


laringe e epiglote.
• Assim como as glicoproteínas provê SUPORTE ESTRUTURAL e METABÓLICO aos
tecidos. 72
CICATRIZAÇÃO
PROLIFERAÇÃO | 3º – 24º dia

• A associação de uma Matriz de Colágeno e a nova rede vascular


formada levará a formação de uma tecido granulado e avermelhado
denominado de TECIDO DE GRANULAÇÃO.

• Só então se iniciará a contração da ferida pela ação dos


MIOFIBROBLASTOS, que estarão conectando-se às bordas da ferida,
exercendo pressão na camada da epiderme perilesional em direção ao
centro da lesão.

73
CICATRIZAÇÃO
TECIDO DE GRANULAÇÃO
• O tecido de granulação forma-se a partir do 4º dia do início da lesão. É
um tecido de preenchimento e seu aparecimento (2ª intenção)
confere que o processo de cicatrização é por REPARAÇÃO.

• Tem esta denominação decorrente do aspecto granular pela presença


de grande quantidade de capilares. A concentração do COLÁGENO III no
tecido de granulação aumenta em até 30%.

• O poder mitogênico e quimiotático das citocinas estimula a formação


do tecido de granulação.

74
CICATRIZAÇÃO
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC) OU MATRIZ PROTEICA MP)

• A MEC é uma rede complexa de macromoléculas e representa o


conteúdo extracelular dos tecidos tendo característica semelhante a
uma cola de aspecto gelatinoso.

• SUBSTÂNCIAS FUNDAMENTAIS:
fibrina colágeno

Ac. condroitina glicoproteinas


hialurónico

água eletrólitos

75
CICATRIZAÇÃO
COLÁGENO

É a proteína mais abundante no organismo (30%)

Sintetizado por fibroblastos ativados

Atrai monócitos para o desbridamento autolítico de feridas

Interrompe o sangramento

Provê o arcabouço protéico da matriz para o crescimento de


vasos e tecidos

76
CICATRIZAÇÃO
COLÁGENO

Atrai monócitos e fibroblastos para direcionar a migração celular.

Se liga à fibronectina para promover a adesão celular.

Auxilia no crescimento, diferenciação e migração dos


queratinócitos.

Orientação e migração das células.

Forma a estrutura e apoio aos tecidos.

77
CICATRIZAÇÃO
EPITELIZAÇÃO / 3º FASE
• Em poucas horas após o dano ocasionado inicia-se o estímulo para a
reepitelização, onde as células basais intactas e que estão aderidas a
derme subjacente sofrem mudanças e perdem a propriedade de
adesão celular, migrando para a matriz provisória.

• A epitelização inicia-se através da proliferação de células presentes


na borda da ferida, migrando sobre a fibronectina do colágeno presente
na superfície da ferida.

• Este movimento de migração só é interrompido quando estas células


encontram-se já dispostas horizontalmente, denominado INIBIÇÃO DE
CONTATO.
78
CICATRIZAÇÃO
EPITELIZAÇÃO

• QUERATINÓCITOS : alterações fenotípicas

SOFREM Alteração da forma


METAMORFOSE
Alteração da função

MIGRAÇÃO DOS Diminuição do espaço


QUERATINÓCITOS virtual que une a epiderme a
derme

PRODUÇÃO DA
79
MATRIZ PROTÉICA
CICATRIZAÇÃO

Cicatrização é um PROCESSO e envolve uma cascata


organizada e complexa de eventos celulares e bioquímicos
resultando em uma lesão cicatrizada.
Tem início logo após o SURGIMENTO de uma LESÃO AGUDA
e que tende a se MANTER quando esta se torna CRÔNICA.
Este processo envolve interações físico-químicas complexas,
nas quais a presença de uma série de neutrientes se faz
necessária para a formação dos novos tecidos.

80
FERIDAS
CONCEITO
E
CLASSIFICAÇÃO

81
CONCEITO DE FERIDAS

• Feridas são deformidades ou soluções de


continuidade que podem atingir desde estruturas
superficiais, como a epiderme até àquelas profundas,
como músculos, tendões, ossos e órgãos.
• A ruptura de tecido na estrutura anatômica normal com
perda consecutiva de função pode ser descrita como
uma ferida. As feridas são a consequência de uma
agressão ao tecido vivo por agentes físicos, químicos,
térmicos, biológicos e por distúrbios clínicos ou fisiológicos.
• A cicatrização de feridas normalmente é uma resposta
imune inata à lesão dos tecidos, com o objetivo de
restaurar a integridade do tecido e a função de barreira
da pele.

82
CONCEITO DE FERIDAS

• É um processo fisiológico multicellular, de cooperação

programada e reprodutível das células envolvidas, que

envolve uma cascata organizada e complexa de

eventos bioquímicos, biomecânicos e bioelétricos,

sendo considerado um dos processos biológicos mais

complexos que ocorrem durante a vida humana.

83
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

PROFUNDIDADE
(Independente da etiologia)

SUPERFICIAL PERDA TOTAL


Ex. Bolha de tecido
PERDA PARCIAL
Ex. lesão por pressão
de tecido.
Estágios 3 e 4
Ex. área doadora
de enxerto.
Lesão por
pressão Estágio 2

84
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

85
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

• Incisas/cirúrgicas: instrumento cortante

• Contusas: instrumento rombo

• Lacerantes: margens irregulares, tração

• Perfurantes: pequenas aberturas, profundas

• Mistas

86
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

FERIDAS

CIRÚRGICA NÃO
CIRÚRGICA

AGUDAS: CRÔNICAS: AGUDAS: CRÔNICAS:


Incisões, Deiscências Queimaduras Lessão por
excisões ou abrasões, pressão,
área infectadas esfolamento úlceras dos
doadora
MMII
87
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

FERIDA CIRÚRGICA AGUDA

• INCISÃO

88
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

FERIDA CIRÚRGICA CRÔNICA

• INFECTADA

89
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

NÃO CIRÚRGICA AGUDA

• QUEIMADURA

90
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

NÃO CIRÚRGICA CRÔNICA

• LESSÃO EM MMII

91
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

• LIMPAS – Não há abertura do sistema digestivo, respiratório,


ou geniturinário. Risco de infecção 1-5%.

• POTENCIALMENTE CONTAMINADA – abertura


controlada do sistema digestivo, respiratório ou geniturinário,
sem extravasamento de fluidos. Risco de infecção 8-11%.

• CONTAMINADAS: abertura dos sistemas ou trauma, com


extravasamento de fluidos. Risco de infecção 15-20%.

• INFECTADAS – contato com tecidos infectados, risco 20-40%

92
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

• São as definidas como aquelas lesões de inicio


subito e de curta duração.
• São as que cicatrizam espontaneamente
através das fases da cicatrização
(hemostasia, inflamação, proliferação e
maturação), dentro do tempo esperado.
• As feridas agudas incluem mas não se limitam
as:
• incisão cirúrgica

• feridas por traumas

• queimaduras 93
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

• Caracterizam-se como aquelas lesões que não cicatrizaram


espontaneamente através da sequência normal de restauração
tecidual, de forma ordenada e conveniente e sem restaurar os
processos anatômicos e/ou funcionais dentro de um período de
03 – 04 semanas.
• Ou seja, podem se cronificar e tornarem-
se lesões de longa duração(meses/anos/décadas),
apresentando recorrência frequente, associadas a um DESVIO
NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO, mesmo frente aos cuidados
médicos e de enfermagem que foram dispensados à lesão.

94
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

•As feridas crônicas compreendem mas não se


limitam as:
••Úlceras Crônicas dos Membros Inferiores
(arterial, venosa ou mista)

••Lesões por Pressão

••Pé Neuropático (DM, Hansen, etilismo)

••Deiscências Cirúrgicas

95
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

A cronicidade da lesão pode ter ocorrido por:


Medicamentos

Infecção local

Manejo inadequado do leito

Corpo estranho no leito da ferida

Doenças sistêmicas descompensadas

96
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS

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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• http://www.livrosdefaculdade.com.br/…/ensinando-a-cuidar-em…
• Rev. Min. Enf., 6(1/2):67-72, jan./dez., 2002. TRATAMENTO DE FERIDA:
REVISÃO DA LITERATURA. WOUND TREATMENT: A LITERATURE REVIEW.

• Abreu ES, Marques MEA. Histologia da pele normal. In: Jorge SA, Dantas
SRPE. Abordagem multiprofissional no tratamento de feridas. São Paulo:
Atheneu; 2003.

• Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. 1ed. Rio


de Janeiro: Atheneu; 2009.

• CARVALHO, Evanilda Souza de Santana.Como Cuidar de Pessoas com


Feridas: desafios para a prática multiprofissional, Atualiza.2012.

• SILVA, Carvalho Roberto Lyra. FERIDAS: Fundamentos e atualizações enfermagem.


YENDIS. 2007.

• Curso URGO ALUMNI – 2017 SÃO PAULO, Dr. Adriano A. Mehl – Módulo 01 e 02.
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