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• 1 - Pele branca:
Sempre queima – nunca bronzeia –
muito sensível ao sol;
• Pessoas com esse fototipo têm pele
extremamente sensível ao sol,
caracterizada por pele clara e,
muitas vezes, com sardas. Pessoas
com cabelos loiros ou ruivos, com
olhos azuis ou verdes têm esse
fototipo. Como essas pessoas sempre
se queimam e nunca se bronzeiam
em exposição ao sol é fundamental
usar protetor solar com FPS 50 e usar
barreiras físicas de proteção ao sol.
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CLASSIFICAÇÃO
• 2 – Pele branca:
Sempre queima – bronzeia muito
pouco – sensível ao sol;
• Esse tipo de pele também é
sensível ao sol e a indicação é de
proteção solar FPS 50. Pessoas de
cabelo loiro ou castanho claro e
que ficam com sardas após tomar
sol geralmente têm esse fototipo –
além dos olhos claros. Este tipo
cutâneo tem semelhanças com o
primeiro, mas raramente se
bronzeia (às vezes muito
lentamente) e queima muito
facilmente.
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CLASSIFICAÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO
• 4 – Pele morena
Moderada:
• Queima (pouco), sempre bronzeia,
sensibilidade normal ao sol;
• A pele morena moderada comumente
é classificada para pessoas de cabelo
e tom de pele castanho claro. A região
é mais resistente aos impactos dos raios
UV. Por isso, bronzeia facilmente e
queima muito pouco, por também ter
sensibilidade normal ao sol. Ainda
assim, quem tem este fototipo nunca
deve usar um protetor solar com fator
de proteção inferior a 15.
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CLASSIFICAÇÃO
• 5 – Pele morena
Escura:
• Queima (raramente), sempre
bronzeia, pouco sensível ao sol;
Pessoas de pele morena e negra clara
estão no nível 5. Suas peles raramente
se queimam e sempre ficam com um
bronzeado, por ser pouco sensível ao
sol. As pessoas com cabelo castanho
ou preto (além da cor de pele) têm
geralmente este fototipo de pele. O
protetor solar deve ser a partir de 15
FPS.
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CLASSIFICAÇÃO
• 6 – Pele negra:
Nunca queima,
totalmente pigmentada,
insensível ao sol.
• Esse é o fototipo das pessoas com
pele escura ou muito escura, e que
quase sempre têm cabelo preto.
Este tipo cutâneo raramente queima
por ser totalmente pigmentado e ter
uma proteção “natural” aos raios
solares devido à grande quantidade
de melanina. Mesmo assim, quem
pertence a este fototipo deve usar
um protetor solar com um nível de
proteção maior de 15 FPS.
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TIPOS DE PELE
TIPOS DE PLEE
• Normal
A pele normal tem textura saudável e aveludada, produzindo
gordura em quantidade adequada, sem excesso de brilho ou
ressecamento. Geralmente, a pele normal apresenta poros pequenos
e pouco visíveis.
• Seca
A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que
normalmente tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais
propensa à descamação e vermelhidão. Também pode apresentar
maior tendência ao aparecimento de pequenas linhas e fissuras. A
pele seca pode ser causada por fatores genéticos ou hormonais,
como menopausa e problemas na tireoide, e também por condições
ambientais, como o tempo frio e seco, o vento e a radiação
ultravioleta. Banhos demorados e com água quente, podem
provocar ou contribuir para o ressecamento da pele.
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TIPOS DE PLE
• Oleosa
Tem aspecto mais brilhante e espesso, por causa da produção de
sebo maior do que o normal. Além da herança genética,
contribuem para a oleosidade da pele os fatores hormonais, o
excesso de sol, o estresse e uma dieta rica em alimentos com alto
teor de gordura. A pele oleosa apresenta poros dilatados e maior
tendência à formação de acne, de cravos e de espinhas.
• Mista
É o tipo de pele mais frequente. Apresenta aspecto oleoso e poros
dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo), podendo apresentar
acne nesta região e seco nas bochechas e extremidades.
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CUIDADOS COM A PELE
NO VERÃO
• Durante o verão, aumentam as atividades realizadas ao ar livre. A radiação solar incide com
mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e
outros problemas. Por isso, não podemos deixar a fotoproteção de lado. Veja a seguir dicas
para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco.
• ROUPAS E ACESSÓRIOS:
Uso de chapéu; roupas de algodão nas atividades ao ar livre; evitar sol entre 9 as 15 horas,
uso de óculos.
• FILTRO SOLAR:
O verão é o momento de intensificar o uso de filtro solar, que deve ser aplicado
diariamente, e não somente nos momentos de lazer. Os produtos com fator de proteção solar
(FPS) 30, ou superior, são recomendados para uso diário e também para a exposição mais longa
ao sol (praia, piscina, pesca etc.). Reaplicar a cada 2 horas. É importante também proteger as
cicatrizes, especialmente as novas, que podem ficar escuras se expostas ao Sol. Já as antigas
também devem ser protegidas, pois há risco de desenvolvimento de tumores, apesar de ser um
evento raro. A proteção deve ser feita por meio do uso de filtro solar. Crianças a partir de 6
meses de idade usando filtro adequado para a idade da criança.
ALERTA – pessoas de pele negra têm uma proteção “natural”, pela maior quantidade de
melanina produzida, pois também estão sujeitas a queimaduras, câncer da pele e outros
problemas. Assim como as pessoas de pele mais clara, precisam usar filtro solar, roupas e
acessórios apropriados diariamente.
DICA- uso de fluídos siliconados para as pontas dos cabelos, impede que eles danifiquem com o
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vento, sol e maresia.
CUIDADOS COM A PELE
NO INVERNO
• Durante o inverno, a umidade do ar baixa e as temperaturas
mais frias levam à diminuição na transpiração corporal. Esses
fatores fazem com que a pele fique mais seca. Além disso, nesta
época, é comum tomarmos banhos mais quentes, que
provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais
intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da
pele.
• Tanto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeita ao
ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-las
com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das
proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer
hidratações corporais mais profundas e, além disso, investir em
uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o
que pode trazer benefícios em longo prazo e hidratação.
DOENÇAS DE INVERNO: dermatite atópica, dermatite seborreica,
psoríase, ictiose vulgar
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ANATOMIA E FISIOLOGIA
DA PELE:
- HISTOLOGIA
- FUNÇÕES DA PELE
sensibilidade controle de
temperatura
armazenamento imunológico
Secreção de cosmético
gordura e suor 18
EMBRIOLOGIA DA PELE
A pele é constituída por duas camadas germinativas diferentes:
•A ectoderme dá origem à:
•• epiderme,
•• unhas
•• pêlos
•A mesoderme dá origem à:
•• derme
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•• tecido celular subcutâneo
EMBRIOLOGIA DA PELE
• Um embrião de 05 semanas já apresenta estruturas nervosas
desenvolvidas.
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CAMADAS DA PELE
EPIDERME
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EPIDERME
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EPIDERME
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pH da pele
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MELANÓCITOS
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MELANÓCITOS
Os melanócitos produzem melanina, o que é o pigmento castanho que
confere a cor da pele, cabelo e pêlos.( qto mais melanina mais escuro é a
pele).
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CELULAS OU DISCOS DE MERKEL
• Presentes em pequenas
quantidades entre a
epiderme e derme;
• Ligam-se as terminações
nervosas sensitivas;
• Atuam como receptores
do tato e de pressão
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DERME
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DERME
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FISIOLOGIA DA DERME
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FISIOLOGIA DA DERME
Face
Estriados
Pescoço
(responsável pela mímica)
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GLÂNDULAS SUDORÍPERAS
• ÉCRINAS
• APÓCRINAS
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GLÂNDULAS SUDORÍPERAS
•menores
•função TERMORREGULADORA
ativas na puberdade
•suor contém proteínas, ácidos graxos, ésteres de colesterol, triglicérides, água, sódio e cloreto,
Aprócrinas
respondendo ao sistema nervoso simpático
•função PROTETORA e ANTIMICÓTICA
•inervação adrenérgica
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UNHAS E PÊLOS
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UNHAS
• Função:
proteção, capacidade de pressão com movimentos finos e precisos
• Espessura :
0,5 a 0,75 mm
• Crescimento:
0,3mm/dia (renovando em 12 a 18 meses)
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UNHAS
Lâmina Ungueal – É a
unha propriamente dita.
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HIPODERME ( TSC)
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ADIPÓCITOS
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HIPODERME
CAMADAS:
• AREOLAR (superficial):
Adipócitos globulares e volumosos com numerosos
e delicados vasos.
• LÂMINA FIBROSA:
Separa a camada areolar da lamelar
• LAMELAR ( mais profunda):
Aumento da espessura com ganho de peso
(hiperplasia)
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HIPODERME
FUNÇÕES
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PELE DO IDOSO
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PELE DO IDOSO
• Mudanças nas características da pele humana durante o
envelhecimento são frequentemente determinadas por forças
ambientais ou extrínsecas, tais como RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA, assim
como por fatores intrínsecos, alguns deles relacionados com ALTERAÇÕES
NO TECIDO CONJUNTIVO DA DERME.
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PELE DO IDOSO
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PELE DO IDOSO
• 2. diminuição da elasticidade
• 3. flacidez
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PELE DO IDOSO
• O fator relacionado que mais diretamente interferiu no
aparecimento da integridade da pele do idoso foi o trauma
mecânico (85%).
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PELE DA CRIANÇA
Características que se destacam:
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PELE DE CRIANÇA
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PELE DO AFRODESCENDENTE
• 1. ESPESSURA
• 2. PIGMENTAÇÃO
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PELE DO AFRODESCENDENTE
ESPESSURA:
a pele do afrodescendente é aproximadamente duas vezesmais espessa do que a
pele de caucasianos.
PIGMENTAÇÃO:
o tipo de melanina é a eumelanina, assim como na pele de caucasianos.
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PELE DO AFRODESCENDENTE
• São, geralmente, mais oleosas que a pele dos caucasianos sendo mais
propensas à foliculite e acne.
• Devem tomar cuidado com as estrias, pois sua pele tem uma trama
mais fechada que se rompe com mais facilidade.
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FISIOLOGIA
DA
CICATRIZAÇÃO
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CICATRIZAÇÃO
cicatrizada.
• Tem início logo após o surgimento de uma lesão aguda e que tende a
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CICATRIZAÇÃO
A cicatrização pode ocorrer de duas formas:
REGENERATIVA
(onde ocorreu somente o dano superficial na epiderme e/ou derme) com a
substituição específica do tecido, isto é, a epiderme superficialmente, mucosa
ou pele fetal.
REPARADORA
(no caso de feridas profundas) onde ocorreu o estímulo para a formação do
TECIDO DE GRANULAÇÃO. Por atingir os planos mais profundos a partir do
tecido celular subcutâneo, exibe uma forma inespecífica de cicatrização com
formação de fibrose e cicatriz. O ponto final fisiológico na reparação de
feridas em mamíferos mostra a formação de uma cicatriz, que está
diretamente relacionada à extensão da atividade inflamatória em todo o
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processo de cicatrização.
CICATRIZAÇÃO/FASES
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CICATRIZAÇÃO – 1º FASE
HEMOSTASIA | 0 – 4º dia
•Precede a inflamação
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Ruptura dos vasos (colágeno subendotelial exposto)
LESÃO HEMORRAGIA
Formação do complemento
Mediadores vasoativos
Coagulação sanguínea
Agregação e degranulação
plaquetária HEMOSTASIA
União das plaquetas com
Fatores quimiotáticos
Matriz exposta
Fatores plaquetários
Fatores de crescimento
LIBERAÇÃO CITOCINAS
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CICATRIZAÇÃO
• LEUCÓCITOS PMN (chegam em 06 horas com pico em 24-48 horas após a lesão)
•PMN - POLIMORFONUCLEARES
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CICATRIZAÇÃO – 2º FASE
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CICATRIZAÇÃO
ANGIOGÊNESE
• FASES:
• 1. Ativação dos receptores presentes nas células endoteliais de vênulas pré-
existentes pelo estímulodo AGF
• • INFLAMAÇÃO
• • ISQUEMIA
• • INFECÇÃO
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CICATRIZAÇÃO
PROLIFERAÇÃO | 3º – 24º dia
• O GATILHO para a alteração fenotípica dos fibroblastos tem a principal origem nas
CITOCINAS derivadas dos macrófagos e na Matriz Proteica que circunda as células.
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CICATRIZAÇÃO
A SÍNTESE DE COLÁGENO APÓS UM FERIMENTO
• O número bruto das fibras de colágeno aumenta por 4-5 semanas após um
ferimento. Isso se dá pela presença aumentada de fibroblastos ativados no local da
lesão e pela exacerbação na produção de colágeno por estes fibroblastos.
• Inicialmente estas fibras são mais delgadas e sofrerão espessamento após o tempo
do ferimento, contribuindo para o aumento da força tensional da cicatriz.
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CICATRIZAÇÃO
PROLIFERAÇÃO | 3º – 24º dia
• A elastina tem uma cor amarelada e é caracterizada por possuir fibras mais finas
que as do colágeno, CEDENDO BASTANTE À TRAÇÃO e retornando a forma original
quando a força é cessada.
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CICATRIZAÇÃO
TECIDO DE GRANULAÇÃO
• O tecido de granulação forma-se a partir do 4º dia do início da lesão. É
um tecido de preenchimento e seu aparecimento (2ª intenção)
confere que o processo de cicatrização é por REPARAÇÃO.
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CICATRIZAÇÃO
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC) OU MATRIZ PROTEICA MP)
• SUBSTÂNCIAS FUNDAMENTAIS:
fibrina colágeno
água eletrólitos
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CICATRIZAÇÃO
COLÁGENO
Interrompe o sangramento
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CICATRIZAÇÃO
COLÁGENO
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CICATRIZAÇÃO
EPITELIZAÇÃO / 3º FASE
• Em poucas horas após o dano ocasionado inicia-se o estímulo para a
reepitelização, onde as células basais intactas e que estão aderidas a
derme subjacente sofrem mudanças e perdem a propriedade de
adesão celular, migrando para a matriz provisória.
PRODUÇÃO DA
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MATRIZ PROTÉICA
CICATRIZAÇÃO
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FERIDAS
CONCEITO
E
CLASSIFICAÇÃO
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CONCEITO DE FERIDAS
82
CONCEITO DE FERIDAS
83
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
PROFUNDIDADE
(Independente da etiologia)
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
85
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
• Mistas
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
FERIDAS
CIRÚRGICA NÃO
CIRÚRGICA
• INCISÃO
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
• INFECTADA
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
• QUEIMADURA
90
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
• LESSÃO EM MMII
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
92
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
• queimaduras 93
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
••Deiscências Cirúrgicas
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
Infecção local
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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
97
98
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• http://www.livrosdefaculdade.com.br/…/ensinando-a-cuidar-em…
• Rev. Min. Enf., 6(1/2):67-72, jan./dez., 2002. TRATAMENTO DE FERIDA:
REVISÃO DA LITERATURA. WOUND TREATMENT: A LITERATURE REVIEW.
• Abreu ES, Marques MEA. Histologia da pele normal. In: Jorge SA, Dantas
SRPE. Abordagem multiprofissional no tratamento de feridas. São Paulo:
Atheneu; 2003.
• Curso URGO ALUMNI – 2017 SÃO PAULO, Dr. Adriano A. Mehl – Módulo 01 e 02.
99