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O exemplo de sigspiel que selecionámos foi a Flauta mágica.

Assim, no nosso
concerto são interpretadas a ária da rainha da noite e o dueto do Papagueno e papaguena.
A ópera também tem apenas dois atos e foi composta durante os últimos momentos
da vida do compositor, que enfrentava dificuldades financeiras e problemas de saúde.
Incentivado por Emanuel Schikaneder, o autor do libreto, Mozart compôs esta ópera
que rapidamente se tornou um símbolo marcante do século XVIII.

A famosa ária da Rainha da noite, destaca-se pela sua exigência vocal e expressão de fúria e
determinação. Apresenta contrastes musicais onde há alternância entre secções agudas e rápidas
com outras partes mais melódicas. A sua orquestração ajuda a amplificar todo o drama emocional
da ária.

Sendo uma peça extremamente complexa e expressiva, é das arias mais memoráveis e
cativantes de Mozart.

Tal como a obra de que falámos anteriormente, esta passa-se no segundo ato da ópera,
quando o Papagueno e a Papaguena finalmente se encontram e expressam o seu amor um pelo
outro. No meio de uma ópera que aborda temas sérios e filosóficos, como a procura de sabedoria e
a luta entre a luz e as trevas, a cena de Papageno e Papagena apresenta um momento leve e
descontraído.

Em termos estilísticos, a melodia é envolvente e simples, transmitindo a alegria e o amor


entre as personagens. As harmonias suaves e orquestração criam uma atmosfera romântica e serena
no acompanhamento das vozes dos cantores. E o ritmo é fluído e atrativo, para o Papageno e a
Papagena expressarem o seu amor de forma natural

O concerto para flauta em sol maior foi composto em 1778 durante a estadia de Mozart em
Mannheim e paris, depois do flautista Ferdinand De Jean lhe encomendar três concertos e quatro
quartetos de flauta. No entanto, apenas dois dos concertos e dois dos quartetos foram concluídos.

Este concerto, como esperado de um concerto clássico divide se em três andamentos:


Allegro… (pp) , deste modo, transmite uma serie de emoções ao longo dos seus andamentos, que
alternam entre momentos alegres e energéticos e passagens mais delicadas e melancólicas.

A habilidade de equilibrar o papel solista e o da orquestra, juntamente com as suas melodias


brilhantes e exigências virtiuosistas ao solista são algumas das razões pela qual esta obra de Mozart
é tão significativa.

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