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RECITAL DE CANTO LÍRICO ALUNA: ESTÉFANE BARROS (SOPRANO LÍRICO

TÉCNICO V)
PIANISTA: ANDREA RODRIGUES
COORDENAÇÃO: PROF° SIMÃO PEDRO
PARTE I

Gluck, C. W.: Ópera "Orfeu e Euridice", n.5. –

Christoph Willibald Gluck, compositor do século XVIII, deixou sua marca na


ópera com "Orfeu e Eurídice", estreada em 1762. Essa obra reflete a
transição do barroco para o clássico, caracterizando-se por uma
abordagem direta e centrada na expressão emocional. A ária n.5 destaca-
se como um momento intenso, retratando a busca de Orfeu para resgatar
Eurídice do submundo. A maestria de Gluck em transmitir emoções
através da música proporciona uma experiência inesquecível aos amantes
da ópera.

Händel, G. F.: Oratório "O Messias" - Thou art gone up on high

George Frideric Handel, mestre do oratório do período barroco,


presenteou o mundo da música sacra com a majestosa composição
"O Messias", estreada em 1742. Esta obra magnífica, que celebra a
vida de Jesus Cristo, destaca-se pela grandiosidade da ascensão. A
ária "Thou art gone up on high" (você subiu ao alto) revela, de
maneira sublime, o momento da ascensão de Jesus, transportando
os ouvintes para um reino celestial. Com sua habilidade única em
unir melodia e mensagem, Handel, representante proeminente do
Barroco, proporciona uma experiência espiritual profunda. A peça se
destaca pela expressividade e beleza, constituindo-se como um
monumento singular em seu oratório monumental, eternizando a
grandiosidade da ascensão de Jesus Cristo.
PARTE II

S, Camille.: Ópera "Sansão e Dalila" Act I - Printemps qui commence -

Camille Saint-Saëns, notável compositor francês do período romântico,


brindou o mundo da ópera com a espetacular "Sansão e Dalila". A ária
"Printemps qui commence" (Começa a Primavera) é um momento
cativante que ilustra o despertar da paixão na primavera do amor de
Dalila. Com maestria, Saint-Saëns captura a sensualidade da narrativa,
combinando uma melodia arrebatadora e expressão dramática
características do estilo romântico. Essa peça, um verdadeiro destaque na
ópera, revela o talento inigualável do compositor em criar emoções
intensas e envolventes, consolidando sua contribuição significativa para a
música romântica no final do século XIX.

Fauré, G.: Trois mélodies, Ópera n.7, n.1. - Après un rêve -

Gabriel Fauré, exímio compositor francês do final do século XIX e início do


século XX, encantou o público com suas "Trois mélodies" (três melodias),
especialmente a primeira do conjunto, "Après un rêve" (após um sonho).
Nesta obra-prima lírica, Fauré captura a essência de um sonho,
envolvendo os ouvintes em uma atmosfera de serenidade e nostalgia. A
melodia suave e as harmonias delicadas combinam-se para criar uma
experiência musical etérea, transportando aqueles que a ouvem para um
reino de contemplação e beleza. A habilidade única de Fauré em evocar
emoções através da música é brilhantemente exemplificada nesta peça
encantadora, que é representativa do estilo impressionista que caracteriza
a música da virada do século.
Schumann, R.: Frauenliebe und Leben, Ópera n. 42 - Er, der herrlichste von
allen

Robert Schumann, o notável compositor alemão do período romântico,


presenteou o mundo da música com a comovente obra "Frauenliebe und
Leben" (o amor e a vida da mulher), destacando-se a ária n. 42, "Er, der
herrlichste von allen" (ele, o mais magnífico de todos). Neste momento
da ópera, Schumann capta a admiração e devoção da protagonista,
transmitindo a beleza única de seu amor. A melodia emotiva e as
harmonias expressivas revelam a sensibilidade romântica característica
do compositor, proporcionando uma experiência musical profundamente
tocante. Schumann, com maestria, captura a complexidade das emoções
humanas, tornando esta obra um testemunho atemporal de sua
genialidade musical no cenário romântico do século XIX.

PARTE III

Obradors, F. J.: La mi sola, Laureola

Fernando Jaumandreu Obradors, compositor espanhol do século XX,


brilhou com a encantadora canção "La mi sola, Laureola" (minha única
Coroa). Nesta peça, Obradors tece uma melodia apaixonada que evoca a
solidão e a beleza melancólica, refletindo o estilo romântico em suas
composições. A expressividade das notas e a riqueza harmônica revelam a
habilidade do compositor em transmitir emoções profundas. "La mi sola,
Laureola" destaca-se como uma joia lírica, capturando a essência do amor
não correspondido de maneira cativante e imortalizando a sensibilidade
musical única de Obradors no contexto da música romântica do século XX.
Pimenta, A.: A bela e a fera

Altino Pimenta (1921-2003), talentoso compositor Paraense, presenteou a


música brasileira com a encantadora "A bela e a fera" (1994). Nesta obra,
Pimenta combina ritmos vibrantes e melodias envolventes, criando uma
peça que celebra a rica diversidade musical do Brasil. A fusão de
elementos folclóricos e contemporâneos torna "A bela e a fera" uma
expressão autêntica da musicalidade brasileira, refletindo a criatividade e a
maestria do compositor em contar histórias através da música.
A canção "A Bela e a Fera" foi gravada pela primeira vez pela soprano
Dione Colares, acompanhada pelo pianista Altino Pimenta. A gravação foi
lançada em 1994, no álbum "Canções para Voz e Piano".

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