Uma realidade invisível :

ANTICONCEPCIONALNAÁGUA.
INTRODUÇÃO

Neste trabalho, exploraremos a presença de anticoncepcionais na

água, examinando como eles entram em nossos sistemas aquáticos, os
impactos que têm nos ecossistemas, as preocupações relacionadas à
saúde humana e a extensão desse problema. Além disso, discutiremos
as regulamentações e medidas que estão sendo tomadas para abordar
essa questão crítica.
Os anticoncepcionais são utilizados para
prevenir a gravidez, atuando de várias
maneiras, como inibindo a ovulação. Seu
principal propósito é conceder às pessoas
controle sobre o planejamento familiar e
a utilização para tratar condições de
saúde específicas, como síndrome dos
ovários policísticos ou endometriose.
1- PRESENÇA NA ÁGUA
A partir dessa informação, é importante estar
atento nas recentes discussões sobre a presença
de fármacos e hormônios contaminando rios e
solos.
Já que os anticoncepcionais são um exemplo,
devemos entender as consequências desse rastro
invisível.
PROCESSO DE CONTAMINAÇÃO:
Sabendo que existe essa contaminação na água, entendemos que parte dos
compostos ativos desses medicamentos exercem seu efeito no corpo humano; a
outra parte é metabolizada pelo corpo e, posteriormente, é excretada na urina ou
nas fezes.
PROCESSO DE CONTAMINAÇÃO:

A partir daí, os hormônios que imitam o estrogênio, todos os dias chegam aos rios e lagos através da urina
liberada no esgoto.

Embora os sistemas de tratamento de água sejam projetados para remover uma variedade de poluentes,
alguns compostos farmacêuticos podem não ser totalmente eliminados, o que pode resultar em traços
detectáveis desses medicamentos na água.

Além dos anticoncepcionais, remédios antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, até os descartados de

forma errada vão parar na água da mesma forma, podendo ocasionar grande consequências no
ecossistema.
2- EFEITOS NOS ECOSSISTEMAS
A partir dessa contaminação, nossos ecossistemas são afetados de maneira notável. Quando
projetados na água podem fazer peixes machos se tornarem mais parecidos com fêmeas e até
desenvolverem óvulos. Isso acontece mesmo em pequenas quantidades de hormônios usados em
pílulas anticoncepcionais, o que pode prejudicar algumas espécies, sua reprodução e seu
comportamento.
 Outro problema sério é que a contaminação
por medicamentos pode fazer com que surjam 2- EFEITOS NOS ECOSSISTEMAS
bactérias superfortes que não podem ser
combatidas com antibióticos normais.
Embora a resistência seja algo natural, o uso
excessivo e o descarte inadequado de
antibióticos podem acelerar esse processo,
tornando as doenças causadas por essas
bactérias mais difíceis de tratar.
Isso ocorre quando as bactérias sobrevivem
ao tratamento com antibióticos e passam essa
resistência para suas descendentes.
3- SAÚDE HUMANA

As principais preocupações estão relacionadas aos animais e vegetação que

cercam corpos d'água, bem como à saúde das pessoas que á consomem.
A presença de anticoncepcionais pode afetar o sistema endócrino tanto em seres
humanos quanto em animais, influenciando a fertilidade e a saúde reprodutiva de
homens e mulheres. Além disso, podem surgir problemas cardiovasculares e
distúrbios neurológicos, dependendo da concentração e quantidade ingerida.
4- EXTENSÃO DO PROBLEMA
Esses contaminantes, principalmente hormônios como o estrogênio, podem perturbar ecossistemas inteiros,
afetando a base da cadeia alimentar, incluindo microrganismos e pequenos peixes. O estrogênio presente nas
pílulas anticoncepcionais pode causar desequilíbrios na população de espécies aquáticas, induzindo a formação
de óvulos em animais machos.

Em resumo, mesmo em concentrações aparentemente baixas, os anticoncepcionais na água representam uma

ameaça silenciosa para a vida aquática e ecossistemas. É essencial reconhecer esse problema e implementar
medidas para reduzir seus impactos.
5- REGULAMENTAÇÃO

No Brasil, os parâmetros de potabilidade da água são determinados pela

portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, publicada pelo Ministério da
Saúde.

Essa norma prevê, entre outras questões, as características aceitáveis da água

para consumo humano, como as relacionas à turbidez e ao pH, e as
concentrações permitidas para várias substâncias químicas que representam
risco à saúde, incluindo uma diversidade de agrotóxicos e pesticidas. Não há,
entretanto, qualquer previsão para fármacos ou hormônios. E, mesmo em nível
mundial, ainda não há legislação voltada à regulamentação dos fármacos.
 1 2
REGULAMENTAÇÃO
INTERNACIONAL:
- Em várias nações, a presença de
produtos farmacêuticos na água
é sujeita a regulamentações
rigorosas.
- As autoridades de saúde pública
e ambiental em todo o mundo
estão empenhadas em abordar
essa questão.
APRIMORAMENTOS NOS
SISTEMAS DE TRATAMENTO:
- Uma abordagem importante
envolve melhorias nos sistemas
de tratamento de água.
- Esses aprimoramentos visam
reduzir a presença de produtos
farmacêuticos na água potável.
3
CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA:
- Iniciativas de conscientização
estão sendo promovidas para
incentivar o descarte responsável
de medicamentos.
- Isso ajuda a reduzir a
introdução de resíduos
farmacêuticos na água.
CONCLUSÃO
Concluindo, a contaminação por
anticoncepcionais na água é uma ameaça real
e crescente. Para garantir a saúde de nossos
sistemas aquáticos e nossa própria saúde, é
imperativo que adotemos medidas
responsáveis de descarte de medicamentos e
promovamos a conscientização sobre esse
problema crítico.
REFERÊNCIAS
UNICAMP. Invisíveis, mas perigosos. Disponível em: <https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2019/07/11/invisiveis-mas-
perigosos>. Acesso em: 16/09/2023.

EXAME. Anticoncepcional na água está transformando sapo em sapa. Disponível em:

<https://exame.com/tecnologia/anticoncepcional-na-agua-esta-transformando-sapo-em-sapa/>. Acesso em: 15/09/2023.

UFRGS. Resíduos de medicamentos e hormônios na água preocupam cientistas. Disponível em:

<https://www.ufrgs.br/ciencia/residuos-de-medicamentos-e-hormonios-na-agua-preocupam-cientistas/>. Acesso em:
15/09/2023.

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cies.>. Acesso em: 16/09/2023.

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<https://www.ufrgs.br/ciencia/residuos-de-medicamentos-e-hormonios-na-agua-preocupam-cientistas/>. Acesso em:
17/09/2023
 Obrigado!
Anna Laura, Enzo Brandão, Gabriela de Rizzo, Gabriella Paixão, Rayanne e
João Pedro.