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Porém, a implementação desta Agenda MPS tem passado por diversos obstáculos, como
a falta da vontade política, de financiamento e a falta de mecanismos de monitorização
e avaliação eficazes. Assim sendo, na última década, o foco tem sido o potencial que os
Planos Nacionais de Ação (PNA) podem oferecer, como meio para avançar esta agenda
para combater estes problemas ao ser divididos em três grandes pilares que visam um
forte compromisso político e uma abordagem sensível ao género em todas as fases de
processo de paz e segurança, como tomada de decisões em níveis políticos, militares,
civis, bem como em processos de negociação de paz para garantir a implementação
efetiva da MPS.
Com base no estudo de Fritz et al. (2011), refere-se que algumas organizações de
diferentes países estavam preocupadas como seria o compromisso inicial de estabelecer
o Plano Nacional de Ação sustentado, isto é, se existiria vontade política para
desenvolver espaço para a melhoria de processos e resultados.
Ainda é apresentado uma crítica aos primeiros países que adotaram o PNA, nos quais
são países desenvolvidos que estavam fortemente direcionados para atividades no
exterior, como a ajuda financeira e manutenção da paz em países em vias de
desenvolvimento, em situação de conflito ou pós-conflito. Critica-se assim, esta tipologia
de PNA, que foram desenvolvidos no âmbito da política externa desses mesmos países,
como se fosse algo que só acontecesse fora do contexto nacional, sem ter em
consideração o facto das sociedades nacionais também enfrentarem desafios
relacionados à segurança e à violência de género.