Você está na página 1de 7

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM CIENCIA POLÍTICA E RELAÇÕES


INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

TEMA:
REFORMA DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

NOME: O TUTOR:

GILDO JAINE SANUEL ÁLVARO JAIME F. M. DEMBUENDA

LICHINGA, MARÇO,2023
Índice
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1.1 OBJECTIVOS.............................................................................................................3
1.1.1.Geral:.......................................................................................................................3
1.1.2. Específicos:..............................................................................................................3
2.ORIGEM DAS AS NAÇÕES UNIDAS (ONU)............................................................4
2.1PROCEDIMENTO PARA A REFORMA DA ONU..............................................4
2.2 A REFORMA DA ONU............................................................................................4
3 CONCLUSÃO................................................................................................................6
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................7
1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho vai abordar acerca da reforma das organizações das Nações Unidas
(ONU), o surgimento dessas mesmas reformas, os procedimentos, esta demanda
fundamenta-se principalmente no fato de que, nas últimas décadas, a ONU ampliou
consideravelmente sua composição e seus campos de actividade.

1.1 OBJECTIVOS

1.1.1. Geral:
Estudar Reforma da Organização das Nações Unidas (ONU)

1.1.2. Específicos:
 Conhecer a origem das Nações Unidas (ONU);

Analisar os procedimentos a seguir para a reforma.

1.1.3Metodologia
 Para o presente trabalho, usou-se a pesquisa bibliográfica conforme GOMES,
Ana (2001). no qual toma a forma a partir de matéria já elaborados, sendo esses,
principalmente, artigos científicos, manuais, a internet, entre outras fichas, etc.
2. ORIGEM DAS AS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

Foram criadas em 1945 como instrumento para assegurar a paz no mundo, para fazer
valer o Direito Público Internacional, promover a cooperação internacional e proteger os
direitos humanos. Mesmo que durante a sua história a ONU tenha prestado importantes
serviços para a realização destes objectivos, existe um amplo consenso internacional de
que, após 60 anos de existência, a ONU precisa de uma reforma. Esta demanda
fundamenta-se principalmente no fato de que, nas últimas décadas, a ONU ampliou
consideravelmente sua composição e seus campos de actividade sem que até agora
tenha havido modificações fundamentais em seu documento de fundação, a Carta da
ONU. De 51 nações fundadoras, cresceu para 191 e, de uma organização cuja finalidade
precípua seria proscrever a guerra como instrumento político, se transformou num
fórum global em que todos os problemas fundamentais do mundo são discutidos,
contribuindo em parte também para sua solução.

2.1 PROCEDIMENTO PARA A REFORMA DA ONU


As estruturas e os procedimentos da ONU já são considerados anacrónicos porque não
corresponderiam mais às realidades da política mundial. Ao mesmo tempo, todavia,
constata-se também que a agenda das reformas seria tão longa quanto complexa: o
Conselho de Segurança com seus 5 membros permanentes não refletiria mais a
constelação do poder político do século XXI, o Direito Internacional deveria ser
adaptado às novas formas de ameaça, as numerosas organizações e órgãos.

2.2 A REFORMA DA ONU


A Reforma não é um acontecimento, mas um processo, há um limite até onde podem
prosseguir as reformas. Mais uma vez, impõem-se as palavras de Kofi Annan, bastante
ciente do alcance das reformas da ONU depender em muito da vontade dos Estados.
Quando em Julho de 1997, Kofi Annan é nomeado Secretário-geral, este submete à AG
um programa de reformas cuja prioridade é a necessidade de uma perspectiva sistémica
mais integrada para as políticas e programas, através de uma série de actividades das
Nações Unidas nos campos económico, social e do desenvolvimento. Neste sentido,
Annan propõe desde logo a institucionalização de um comité executivo para as
actividades económicas e sociais; um quadro de assistência para o desenvolvimento;
mais de 30 “UN Houses”, as primeiras no Líbano, Lesoto, África do Sul e Malásia, para
a coordenação das operações no terreno de todos os fundos e programas; e comités
especiais para a ambiente, povoamentos humanos e gestão dos recursos humanos.
Entre 1998 e 2000, multiplicam-se os eventos informais com Estados- -membros,
actores da sociedade civil e outros grupos e indivíduos interessados e definem-se quatro
comités executivos para coordenar as propostas de reforma: paz e segurança; assuntos
humanitários; assuntos económicos e sociais; grupo de desenvolvimento das NU.
Em 2000, durante a Cimeira e Fórum do Milénio reúnem-se ONG’s e representantes da
sociedade civil para as primeiras conclusões.
Uma apresentação dos esforços em curso de reforma das Nações Unidas – tanto aqueles
que se referem à modernização da Organização, promovidos pelo Secretário-Geral Kofi
Annan, como os que se relacionam à ampliação do Conselho de Segurança - não pode
prescindir de uma análise, ainda que breve, da evolução recente do quadro internacional
e de sua repercussão sobre o funcionamento da ONU.
Como sugere o editor da revista "Foreign Affairs", Fareed Zakaria, a História das
Nações Unidas conheceu dois momentos privilegiados: o primeiro, logo após o fim da
II Guerra Mundial, e o segundo após o fim da Guerra Fria. Em ambos os casos, durante
um curto período, as oportunidades abertas para a diplomacia multilateral pareceram
ilimitadas.
O fim da Guerra Fria não teve seu Congresso de Viena, nem seu Versalhes ou sua
Conferência de São Francisco. Mas a reunião de cúpula do Conselho de Segurança de
janeiro de 1992, a única na História do órgão em mais de meio século de existência,
pode servir de ponto de partida para um exame das marchas e contra-marchas pelas
quais vem passando a Organização, na atual década, ao procurar ajustar-se a um cenário
mundial ainda em transição. A declaração adotada pelos quinze Chefes de Estado e
Governo dos países, que então integravam o Conselho de Segurança, se regozijava ante
"as melhores perspectivas para alcançar a paz e segurança internacionais desde a criação
das Nações Unidas".
3 CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho de pesquisa da reforma nas organizações das nações
unidas, concluiu se que é importante conhecer a sua origem quando ela foi fundada, os
procedimentos a seguir para a sua realização no seio das organizações, também é de
grade importância a compressão do mesmo tema cujo fundamentações práticas e
teóricas que estão alicerçando.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOMES, Ana – Missão em Jacarta. Revista Negócios Estrangeiros. Lisboa: Ministério


dos Negócios Estrangeiros. n.º 2 (Setembro de 2001), p. 153-168.
GOMES, Ana – ONU – reforma e alargamento do Conselho de Segurança [em linha]
Janus 99/00 [Consult. 20 de Novembro de 2005] Disponível em www.janus.pt
GONÇALVES PEREIRA, Graça – A ONU e os desafios globais. Revista Negócios
Estrangeiros. Lisboa: Ministério dos Negócios Estrangeiros. n.º 7 (Setembro de 2004),
GREENSTOCK, Sir Jeremy – The fight against terrorism:The UN’s contribution in a
changed world. Revista Negócios Estrangeiros. Lisboa: Ministério dos Negócios
Estrangeiros. n.º 3 (Fevereiro de 2002).
JESUS, José Manuel Duarte de – Sistema Internacional e ONU – em crise? Revista
Negócios Estrangeiros. Lisboa: Ministério dos Negócios Julho de 2005).

Você também pode gostar