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GERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE SERRA SUL

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Programa Integrado De Educação Patrimonial
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REVISÕES

E - PARA
A - PRELIMINAR C - PARA G - CONFORME
TE: TIPO CONSTRUÇÃO
CONHECIMENTO CONSTRUÍDO
B - PARA
EMISSÃO F - CONFORME
APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO H - CANCELADO
COMPRADO
Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 D 15/05/2020

1 D 17/07/2020

2 D 19/09/2020

3 D 05/03/2021
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Sumário

1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO 3

2. INFORMAÇÕES GERAIS 6

3. OBJETIVO 7

4. ESCOPO DOS SERVIÇOS 9

5. PRODUTOS E ETAPAS DO TRABALHO 10

6. OUTRAS DEMANDAS 11

7. REGULAMENTAÇÕES APLICÁVEIS 11

8. EQUIPE E EQUIPAMENTOS 13

9. ABRANGÊNCIA 13

10. PRAZO PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 13

11. QUADRO DE QUANTIDADE E PREÇOS 14

12. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTOS 15

13. DESPESAS REEMBOLSÁVEIS 16

14. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS 18

15. INFORMAÇÕES INICIAIS 21

16. OBRIGAÇÕES DA VALE 22

17. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 23

18. QUADRO RESUMO DE RESPONSABILIDADES 27

19. DISPOSIÇÕES GERAIS ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

20. REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE. 28

21. ANEXOS 33
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1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta Especificação Técnica concerne ao Programa Integrado de Educação Patrimonial
dos Projetos em S11 (Serra Sul). O Programa atenderá aos projetos de Arqueologia
realizados, em curso e que vierem a ser realizados no período dentro dos limites de
Serra Sul e do Complexo Minerador de S11D Eliezer Batista com suas áreas de
influência adjacentes, em Canaã dos Carajás/PA, conforme Erro! Fonte de
referência não encontrada..

PROCESSO PROJETO

01492.000168/2004-25 Programa de Prospecção Arqueológica

Projeto de Arqueologia Preventiva Serra Sul, Complexo


01492.000083/2008-71
Minerador de Carajás, Pará – 2º etapa

Programa de Estudos Arqueológicos na Área do Projeto


01492.000568/2012-41
Ferro Carajás S11D

Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico e


01450.002687/2019-09 Acompanhamento Arqueológico no Corpo S11C de Serra
Sul da Serra dos Carajás.

Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na Área


01450.002834/2019-32 de Influência do Empreendimento denominado Pesquisa
Mineral com Sondagens Projeto S 11 A e B.

01492.000568/2012-41 Prospecção Arqueológica Complementar do Corpo D e


(Portaria IPHAN Adjacências – Canaã dos Carajás/PA (Projeto Protocolizado
230/2002) em fase de aprovação pelo IPHAN)

Quadro 1: Projetos de Arqueologia que serão atendidos pelo Programa Integrado de Educação
Patrimonial Cultural do Complexo Minerador de S11

A Educação Patrimonial é um processo de ensino aprendizagem que propõe aos


indivíduos uma conexão com seu passado, sua história, sua memória sociocultural,
sua identidade e a apropriação dos bens culturais de sua comunidade. Esta conexão
possibilita reflexões e tomada de consciência acerca de suas referências culturais e,
assim, uma maior compreensão do mundo e suas diversidades. Compreende-se que
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os valores culturais são intrínsecos à manutenção da identidade, da memória, do


patrimônio cultural das comunidades e uso-fruto de um meio ambiente sustentável.

O processo educativo deve envolver os sujeitos históricos para que eles sejam
multiplicadores do conhecimento, e se sintam responsáveis pela promoção,
valorização e proteção do patrimônio.

A legislação brasileira, bem como as instruções e normativas internacionais,


reconhecem que o patrimônio cultural é parte integrante do meio ambiente. Assim,
de acordo com as normas legais, tal patrimônio deve permear todas as etapas do
licenciamento ambiental no sentido de promover sua proteção, conhecimento e
apropriação.

Um bom plano de ação para a Educação Patrimonial deve ser desenvolvido prevendo
a atuação no âmbito da educação formal e informal, de modo que envolva a
comunidade e seus bens culturais.

Para se desenvolver atividades educacionais no âmbito da Educação Patrimonial,


junto as comunidades do município, é necessário estabelecer uma parceria com os
gestores públicos das pastas de cultura e educação, professores, lideranças
comunitárias e “produtores culturais”, objetivando promover o diálogo com os atores
sociais. E assim realizar ações conjuntas e/ou potencializar atividades patrimoniais
que já estejam em andamento.

Para os empreendimentos enquadrados no nível III do “licenciamento cultural” do


IPHAN, é necessário apresentar e executar ações de esclarecimento, conforme artigo
18 da IN 01/15: “proposição de estratégia de esclarecimento e divulgação dos bens
culturais acautelados das atividades a serem realizadas no local, destinadas à
comunidade local e ao público envolvido”. Neste nível as ações educativas pontuais
e de cunho patrimonial podem ser compostas por oficinas, palestras, diálogos com a
comunidade local e operários ligados a implantação e operação do empreendimento.
Os momentos das entrevistas, normalmente desenvolvidas nas pesquisas de
diagnóstico dos Projetos de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico
também podem ser uma oportunidade de aplicar técnicas de esclarecimento e
divulgação dos bens culturais acautelados.
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Já as ações educacionais previstas no Programa de Gestão do Patrimônio


Arqueológico (PGPA - programa solicitado nas pesquisas arqueológicas para o nível
III e IV) deveram apresentar alicerce baseado na teoria da educação que vise
alcançar minimamente a qualidade do aprendizado no tempo disponível. De acordo
com o artigo 45 da IN 01/15: “atividades pontuais, tais como: palestras e ações de
caráter exclusivamente promocional, assim como atividade de esclarecimento e
divulgação, não são suficientes para caracterizar Projetos Integrados de Educação
Patrimonial”. Lembrando que os projetos realizados antes de 2015 deveriam estar
alinhados ao que rege a Portaria IPHAN/ MinC 230, de 17 de dezembro de 2002, que
até a publicação IN de 2015 normatizava a pesquisa arqueológica no âmbito de
estudos de impacto e de licenciamento ambiental.

No PGPA é necessário apresentar o Projeto Integrado de Educação Patrimonial (PIEP),


que deverá conter: definição de público alvo, objetivos, justificativa, metodologia,
descrição da equipe multidisciplinar responsável, cronograma de execução e
mecanismos de avaliação. As ações a serem desenvolvidas no âmbito do PIEP devem
considerar, dentre as atividades, demais técnicas de ensino e aprendizagem que não
aquelas tomadas pelo órgão público como pontuais (oficinas, capacitações,
intervenções urbanas, material gráfico como material de apoio ou resultado das
ações, exposições, feiras, dentre outros).

A educação patrimonial é obrigatória e indispensável durante todo o processo de


licenciamento ambiental e deve ser objeto de projeto básico específico e integrado
às Pesquisas Arqueológicas, intitulado “Programa Integrado de Educação
Patrimonial”. O programa também deverá fazer parte do escopo do PBA (Programa
Básico Ambiental) dos projetos.

Conceitua-se “Programa Integrado de Educação Patrimonial” o conjunto de atividades


e ações educativas que envolvam o patrimônio arqueológico e os demais bens
acautelados, valorados e os vários saberes tradicionais, num processo interdisciplinar
e amplo, que tenha o patrimônio cultural como fonte primária e linha de abordagem
no trabalho educativo. Cujo desenvolvimento perpassa pela contribuição para a
constituição de uma memória histórica que envolva a consciência do papel de cada
um na proteção do Patrimônio Cultural.
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Este projeto de educação patrimonial, como todos deverá ser elaborado por
profissional(is) com formação superior, sempre mediado por educador(es), o qual
poderá contar para o seu desenvolvimento com a participação de outros agentes
devidamente experienciados e instrumentalizados com os conteúdos e as
metodologias da Educação Patrimonial Cultural.

As atividades educativas propostas, seja para as ações de divulgação e


esclarecimento ou para o Projeto Integrado de Educação Patrimonial, devem abordar
a Educação nos diversos contextos da vida dos participantes, respeitando e utilizando
a trajetória dos indivíduos para construir o conhecimento. Neste processo, o papel
do mediador é de extrema importância.

A metodologia deverá prever uma reflexão crítica sobre os diferentes patrimônios


existentes e as políticas de preservação, além de abordar a gestão dos bens culturais
dentro dos preceitos da sustentabilidade, visando o empoderamento cultural das
comunidades envolvidas.

2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 GERAL
Em todo estágio de uma pesquisa geológica tornam-se necessários alguns
procedimentos e técnicas com o intuito de caracterizar o potencial mineral da área
de interesse (CHIOSSI, 1971). Esses procedimentos e técnicas estão divididos em
diversas etapas, entre elas a operação de sondagem, a qual se faz necessário para o
conhecimento geológico e levantamento do potencial mineral nas áreas de pesquisa
que objetiva culminar na Operação de uma Mina, assim como todos os estudos
ambientais pertinentes que possibilitem suporte de Sustentabilidade para todo
processo, entre estes enquadram o Programa Integrado de Educação Patrimonial,
parte integrante dos Estudos de Arqueologia Preventiva.

2.2 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO


A área de pesquisa de Serra Sul (S11) e o Complexo S11D Eliezer Batista, está
localizada na porção sudoeste da Província Mineral de Carajás no município de Canaã
dos Carajás, a cerca de 90 km à sul das minas de ferro em operação do Sistema de
Ferrosos Norte, minas N4 e N5. O platô de S11(Serra Sul) possui uma extensão de
aproximadamente 27 km de comprimento por 1 km de largura em média, e
subdivide-se nos corpos A, B, C e D (Figura 01).
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A figura abaixo mostra a localização dos Corpos S11A, S11B, S11C e S11D alvo dos
estudos propostos.

Figura 01 – Mapa de Localização do platô de S11

3. OBJETIVO

A presente especificação técnica tem por finalidade estabelecer o escopo e os


procedimentos que deverão ser adotados na elaboração e realização do Programa
Integrado de Educação Patrimonial, que suprirá os projetos de Arqueologia
realizados, em curso e que vierem a ser realizados no período dentro dos limites de
Serra Sul e do complexo minerador de S11 em Canaã dos Carajás/PA (Quadro 1).

O objetivo do Programa é estimular o público alvo a refletir sobre temas como


Cultura, Memória, Diversidade Cultural, “Pré-história”, Arqueologia, e entender a
importância dos bens culturais que são referências para a comunidade, de modo a
valorizar os Patrimônios Culturais. Dentre estes, um dos principais objetivos é
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retornar às comunidades envolvidas as informações produzidas através dos


resultados da pesquisa no licenciamento ambiental, bem como despertar o interesse
por parte da comunidade pela apropriação e preservação do patrimônio. Assim,
infere-se que a educação patrimonial é uma ferramenta de proteção, divulgação e
valorização do patrimônio cultural.

Anterior à implementação do Programa dar-se-á a elaboração de Projeto


contemplando 02 Etapas, onde o objetivo da primeira etapa é o diagnóstico, é realizar
uma pesquisa bibliográfica e documental nas bibliotecas e arquivos públicos do
município, a fim de obter dados sobre as frentes econômicas e os processos de
ocupação da região que culminaram com o surgimento da cidade Canaã dos
Carajás/PA e suas comunidades das Vilas Ouro Verde e Feitosa. As entrevistas aos
pioneiros e “produtores culturais” deve identificar a historicidade, as motivações dos
fluxos migratórios e as práticas culturais ali desenvolvidas. Além disso, o Diagnóstico
deverá obter informações sobre a realidade do universo escolar (a estrutura de
trabalho, o professor, o aluno e o gestor da escola), bem como conhecer as demandas
da comunidade para a concepção e implementação das ações de Educação
Patrimonial.

O Diagnóstico também objetivará o levantamento e sistematização das informações


quanto ao patrimonial cultural acautelado e existente no município, com compilação
e organização dos dados secundários de caracterização e localização do bem cultural.
Como os demais, estes dados serão utilizados na etapa de implementação do
Programa Integrado de Educação Patrimonial (Segunda Etapa).

A Implementação das atividades educacionais possui o objetivo de atender às


demandas da comunidade, divulgando e valorizando o Patrimônio Cultural do lugar
por meio de atividades educacionais práticas e teóricas, apresentar os conceitos,
métodos e técnicas aplicados, avaliar o aprendizado e expor os resultados
alcançados.

Importante indicar que não basta tomar conhecimento do bem para preservá-lo. O
maior desafio do Programa de Educação Patrimonial será fomentar a apropriação dos
bens culturais pelo público. Bens estes que englobam evidências arqueológicas,
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edificações, objetos e práticas culturais, constituídos pelos mais variados grupos


étnicos que compõem a população local.

4. ESCOPO DOS SERVIÇOS


Considerando que um dos objetivos do Programa Integrado de Educação Patrimonial
é a valorização das referências culturais das pessoas e do patrimônio arqueológico e
cultural da localidade, para implementar as ações com essa finalidade pressupõe-se
um prévio conhecimento sobre o público e o contexto em que ele está inserido.

O trabalho geral consistirá na Elaboração do Programa Integrado de Educação


Patrimonial Cultural de Serra Sul e do Complexo Minerador de S11D Eliezer Batista
com suas áreas de influência adjacentes, em Canaã dos Carajás/PA, para tal o
conteúdo deverá contemplar duas Etapas: 1) Diagnóstico e 2) Implementação. Cada
etapa de trabalho deverá resultar em um produto final distinto, que resultaram em
um Relatório Final do Programa Integrado de Educação Patrimonial, com Protocolo
junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

A “Etapa I”, o Diagnóstico, terá por finalidade a realização de um levantamento


bibliográfico, dados secundários pertinentes e o desenvolvimento de uma pesquisa
in loco, por meio principalmente de entrevistas a pioneiros do lugar, para entender
como se deu a origem da cidade e distritos, os processos de ocupação e formação da
população atual, bem como as dinâmicas e práticas culturais da comunidade. É
também no diagnóstico que são realizados os primeiros contatos com o público-alvo,
que são ouvidas suas demandas e que são pensadas as propostas de atividades a
serem pactuadas no início da “Etapa II”.

A “Etapa II”, será o momento de Implementação das atividades. De forma pactuada


com o público-alvo, são definidos atividades, datas e locais para sua realização.
Sempre alinhadas às demandas da comunidade, as ações do Programa Integrado de
Educação Patrimonial têm como finalidade a valorização do Patrimônio Cultural do
lugar por meio de atividades práticas e teóricas, sempre observando o nível de
receptividade do público contemplado e o grau de cumprimento das ações e metas
propostas.
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5. PRODUTOS E ETAPAS DO TRABALHO

A partir da reunião de kick-off, aprovação e abertura da Ordem de Serviço, a


execução dos trabalhos e elaboração dos produtos devem considerar os seguintes
prazos:

Produto 1) Diagnóstico para o Programa Integrado de Educação Patrimonial: prazo


de 120 dias para a entrega do Relatório Final, considerando, para isso, três (3)
encontros presenciais (trabalho de campo) na área urbana de Canaã dos Carajás e
dois (2) encontros em cada uma das comunidades da vila Ouro Verde e vila Feitosa.
Observa-se que as atividades não devem ultrapassar o prazo máximo de 120 dias
para o cumprimento da primeira etapa do diagnóstico (trabalhos de campo e
gabinete).

A “Etapa I” será dedicada ao planejamento logístico e à identificação das demandas


dos professores, momento em que haverá contato com a Secretaria de Educação, de
forma a pactuar a participação dos professores locais e perceber demandas
relacionadas à aplicação da Educação Patrimonial em sala de aula, de forma
transversal às disciplinas tradicionais.

Produto 2) Implementação do Programa Integrado de Educação Patrimonial


Cultural: prazo máximo de até 360 dias para a entrega do Relatório Final,
considerando, para isso, três (3) encontros presenciais (trabalho de campo) no
núcleo urbano de Canaã dos Carajás e dois (2) encontros em cada uma das
comunidades da vila Ouro Verde e vila Feitosa. A posteriori, o processo de avaliação
das atividades implementadas no Programa deverá ser realizado via e-mail,
consolidando os dados que deverão ser apresentados no Relatório Final. Observa-se
que as atividades não devem ultrapassar o prazo máximo de 360 dias para o
cumprimento da segunda etapa de implementação do Programa (trabalhos de campo
e gabinete).

Na “Etapa II”, a equipe de Educação Patrimonial atuará na implementação das


atividades anteriormente definidas, através de encontros com os professores e outros
agentes comunitários, nos quais será possível apresentar e aplicar as estratégias e
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ferramentas educacionais para divulgação e valorização do Patrimônio Cultural junto


aos alunos e demais públicos abrangidos.

6. OUTRAS DEMANDAS

- Revisão e Atualização dos Produtos do Programa Integrado de Educação


Patrimonial, após análise e aprovação da Equipe Vale.

- Duas vias impressas e uma digital de cada produto final.

- Protocolo do Relatório Final do Programa Integrado de Educação Patrimonial junto


ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

7. Regulamentações Aplicáveis

Na elaboração do Projeto para o IPHAN deverão ser levadas em conta as seguintes


leis e normas relacionadas à preservação do patrimônio arqueológico, a saber:
• Lei 3.924, de 26/07/1961 que proíbe a destruição ou mutilação, para
qualquer fim, da totalidade ou parte das jazidas arqueológicas ou pré-
históricas de qualquer natureza.
• Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 225, inciso IV, exige o
estudo prévio de impacto ambiental, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. E
em seu o artigo 216, considera os sítios arqueológicos como patrimônio
cultural brasileiro, garantindo sua guarda e proteção.

O Projeto deverá considerar, também, as diretrizes normativas e operacionais


fornecidas pelos seguintes instrumentos:
• Resolução Conama 01/86, especificamente o artigo 6, inciso I, alínea c,
onde são destacados os sítios e monumentos arqueológicos como elementos
a serem considerados nas diferentes fases de planejamento e implantação de
um empreendimento (LP, LI e LO), previstas no estudo de impacto ambiental.
• Resolução Conama 07/97 que detalha as atividades e produtos esperados
para cada uma das fases acima citadas e de sua obrigatoriedade para obras
civis rodoviárias e demais obras de arte a elas relacionadas.
• Portaria IPHAN/ MinC 07, de 01 de dezembro de 1988 que normatiza e
legaliza as ações de intervenção e resgate junto ao patrimônio arqueológico
nacional, definindo a documentação necessária para pedidos de autorização
federal de pesquisa.
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• Portaria IPHAN/ MinC 230, de 17 de dezembro de 2002 que normatiza a


pesquisa arqueológica no âmbito de estudos de impacto e de licenciamento
ambiental.
• Decreto Federal nº 99.556/90 que dispõe sobre a proteção das cavidades
naturais subterrâneas existentes no território nacional; estabelecendo a
necessidade de Estudos de Impacto Ambiental e atribuindo ao Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a
competência de preservar, conservar, fiscalizar e controlar o uso do
patrimônio espeleológico brasileiro. Que para a finalidade desse processo de
licenciamento ambiental, é complementada pela Resolução Conama nº
347/2004, a qual dispõe sobre a proteção do patrimônio espeleológico
brasileiro, estabelecendo os procedimentos para seu uso e exploração do
mesmo, incluindo autorizações para pesquisa. Nos artigos 2º (inciso II, alínea
c), 5º (inciso III); 11 e 12, considera a ocorrência de sítios arqueológicos no
estabelecimento do grau de relevância das cavidades naturais, bem como
orienta os procedimentos a serem adotados para a gestão e proteção destes
componentes.
• Instrução Normativa IBAMA nº 154/2007 que institui o SISBIO – Sistema
de Autorização e Informação em Biodiversidade fixando normas para a
realização e autorização de pesquisas e/ou ensino envolvendo coletas e
transporte de material biológico, assim como de pesquisa em cavidades
naturais subterrâneas.
• Decreto nº 6.640/ 2008 que dá nova redação aos arts. 1°, 2°, 3°, 4° e 5°
e acrescenta os arts. 5-A e 5-B ao Decreto no 99.556, de 1° de outubro de
1990, que dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas
existentes no território nacional.
• Instrução Normativa (IN) 001 de 25 março/2015 que detalha os
procedimentos para o licenciamento ambiental no que diz respeito à
preservação do Patrimônio Cultural. O maior avanço da IN diz respeito à
ampliação da proteção ao Patrimônio Cultural Brasileiro para além do
Patrimônio Arqueológico, considerando outros bens culturais acautelados em
âmbito federal, como: tombados, nos termos do Decreto-Lei nº 25, de 30 de
novembro de 1937; registrados, nos termos do Decreto nº 3.551, de 4 de
agosto de 2000; ou valorados, nos termos da Lei nº 11.483, de 31 de maio
de 2007. Devendo os processos de licenciamento ambiental considerar as
possíveis interações e impactos do empreendimento às práticas culturais
existentes em sua área de influência, bem como abordar tais práticas nas
ações dos programas de Educação Patrimonial.
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8. EQUIPE E EQUIPAMENTOS

8.1. A Equipe Técnica deverá necessariamente possuir experiência em estudos de


diagnóstico sociocultural e em Educação Patrimonial na Região Amazônica,
preferencialmente na Região do presente estudo.

8.2. A equipe deve ser composta majoritariamente por profissionais de Ciências


Sociais e Humanas, bem como, pelo menos um membro deve possuir formação em
ensino (curso superior em formato de Licenciatura).

8.3. A Contratada deverá fornecer todos os equipamentos e materiais necessários


para os trabalhos de campo e em laboratório, que compõem o objeto desse contrato.
Todos os equipamentos deverão atender integralmente às normas de segurança da
Vale (Anexo II). Os profissionais que conduzirão veículos deverão ser habilitados e
possuir treinamento em RAC02.

8.4. Os currículos dos profissionais deverão ser enviados para a CONTRATANTE


para avaliação e aprovação, antes da contratação.

9. ABRANGÊNCIA

9.1. Os serviços objeto desta ET serão executados no escritório da CONTRATADA, salvo


serviços de campo que serão executados no núcleo urbano de Canaã dos Carajás nas
comunidades e nas instalações do Complexo S11D Eliezer Batista, cerca de 50 km
da sede do município de Canaã de Carajás, Estado do Pará.

9.2. É de responsabilidade da CONTRATADA o devido recolhimento de impostos


considerando as localidades de prestação de serviço listadas acima.

10.PRAZO PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

10.1. O prazo previsto para a execução dos serviços, objeto desta especificação, é de 480
dias distribuídos conforme Item 5, contados a partir da data da assinatura do contrato
pela empresa CONTRATADA, estando incluso o prazo de mobilização de até 30 dias.

10.2. O prazo para a elaboração e apresentação de Projeto referente ao Programa


Integrado de Educação Patrimonial é de 30 dias após assinatura da OS.

10.3. A CONTRATADA deve elaborar o seu próprio cronograma para a execução dos
serviços. O cronograma deverá refletir as datas reais de realização dos serviços e o
plano de desembolso financeiro (cronograma físico/financeiro). Tal cronograma deverá
ser entregue à Vale para validação e aprovação em até 10 (dez) dias após a assinatura
da Ordem de Serviço.
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10.4. Caso haja impossibilidade da contratada em atender ao prazo acima


estabelecido, a proposta de prazo para atendimento, bem como a justificativa para
não atendimento daquele especificado, deverá ser destacada na Proposta Técnica-
Comercial.

10.5. O não atendimento dos prazos de execução acordados na Ordem de Serviço


sujeitam a Contratada à notificações e aplicação de multas conforme estabelecidos no
contrato em questão.

10.6. A Proposta Técnica-Comercial (PTC) deverá ser enviada ao responsável por


essa especificação no prazo máximo de 5 dias úteis. As adequações às propostas
deverão ser enviadas no prazo máximo de 5 dias úteis após a devolução.

10.7. Caso não sejam atendidos esses prazos, a Proponente poderá ser desqualificada
do processo.

10.8. A CONTRATADA deverá cumprir rigorosamente o cronograma abaixo, sob pena


de ser responsabilizada pelo descumprimento do mesmo:

10.9. Ao término da prestação dos serviços deve realizar a devolução do crachá de


todos os empregados na Segurança Empresarial da VALE, quando aplicável, e realizar
a desmobilização do efetivo no SGC (Sistema de Gestão de Contratos) ou alteração do
local de SSO se for continuar a prestar serviços em outro(s) site(s) da VALE.

10.10. Os serviços objeto da proposta deverão constar no objeto do contrato


social e CNAE da empresa PROPONENTE;

10.11. A VALE poderá realizar avaliações periódicas dos serviços prestados pela
CONTRATADA, bem como do andamento do CONTRATO objeto desta coleta;

11.QUADRO DE QUANTIDADE E PREÇOS


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A CONTRATADA deverá preencher e apresentar em sua Proposta Comercial o Quadro


de Quantidades e Preços (QQP) para execução dos serviços, especificando o
quantitativo de Homem/dia (H/Ds) praticado para cada categoria profissional
necessária a realização dos serviços apresentados no item 4.

Nos valores apresentados para Homem/dia em cada categoria profissional (linha) no


QQP deveram estar incluídos todas e quaisquer despesas, tais como mão de obra,
direta ou indireta, encargos sociais, trabalhistas e fiscais, necessários à execução dos
serviços, tributos, taxas, impostos e emolumentos e demais despesas indiretas de
qualquer natureza.

12.CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTOS

12.1. A medição dos serviços será por homem/dia (H/Ds), sendo feita mediante a realização
e a entrega, pela CONTRATADA, dos produtos considerados nas Propostas
Técnica/Comercial e QQP, após validação do gestor Vale. Somente estão sujeitos a
medições os serviços executados de acordo com esta Especificação Técnica e seus
anexos, com os documentos de projeto e com as normas Vale.

12.2. A medição será realizada por preço unitário de cada produto, sendo que a
remuneração da CONTRATADA será feita em função da multiplicação do quantitativo
de H/Ds pelo preço de sua respectiva categoria profissional, conforme apresentados
em sua Proposta Comercial, para a execução de cada produto. Baseado nas atividades
desenvolvidas no período mediante apresentação de documentação comprobatória dos
Serviços executados e conforme avaliação feita pelo solicitante, que atestará se o
serviço foi executado conforme esta especificação. As quantidades indicadas na
Planilha de Quantidades e Preços são estimadas. Sendo que somente serão medidos
os serviços efetivamente executados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO da VALE em
cada período

12.3. Será considerado que o produto foi executado, somente após o gestor Vale
aprovar o(s) documento(s) emitido(s). Entende-se como documento aprovado, o
recebimento da versão final do documento que compreende, inclusive, caso houver, o
atendimento de comentários e observações Vale. Não deve gerar quaisquer ônus para
a Vale, os documentos passíveis de reedição pela CONTRATADA, após comentários,
observações e solicitações de revisão pelo gestor Vale.

12.4. A CONTRATADA procederá com a medição dos serviços, lançando no respectivo


boletim de medição (BM) as Despesas Reembolsáveis e os quantitativos de HDs
referentes ao serviço executado no período correspondente. A medição abrangerá o
período compreendido entre o 21º dia do mês anterior e o 20º dia do mês em curso,
exceto a primeira medição a qual será contada a partir da data do início da prestação
dos serviços deste contrato até o 20º dia do mês de fechamento, podendo ser o mês
corrente ou subsequente;
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12.5. A CONTRATADA deverá emitir o Boletim de Medição (BM) entre os dias 21 e 23


do mês. Fornecendo juntamente com o boletim de medição, cópia digitalizada dos
documentos solicitados para execução de contratos externos/internos;

12.6. O pagamento será efetuado mediante apresentação de relatório consolidado


contendo a descrição detalhada das atividades desenvolvidas no período, e também
da apresentação de documento hábil de cobrança nos prazos acordados e condições
de pagamento determinadas na Minuta contratual.

12.7. A CONTRATADA deverá emitir nota fiscal no período entre 1º e o dia 10º do
mês subsequente à medição e enviá-la para a área de pagamentos da Vale até o dia
15 do mesmo mês;

12.8. As despesas reembolsáveis deverão ser pré-aprovadas pela área gestora da


OS, as notas (fiscais ou de débito) devem ser apresentadas digitalizadas para
conferência e aprovação juntamente com planilha descritiva, após isso, as notas
originais deverão ser encaminhadas para o setor de administração de contratos para
arquivamento;

12.9. Com o objetivo de garantir a retenção correta da contribuição previdenciária,


sob pena de autuação, é necessário que as notas fiscais de serviço, onde houver
dedução da base de cálculo do imposto de INSS (exceto no caso de transporte de
passageiros), passem a ser enviadas juntamente com a documentação complementar
abaixo:

• Declaração da empresa prestadora de serviço confirmando a guarda dos


documentos comprobatórios dos valores deduzidos.

OBS.: As medições, assim como os documentos de cobrança, deverão ser


encaminhadas em duas vias para:

Vale S.A., Complexo S11D – Setores de Meio Ambiente e Célula de Contratos


End.: PA 160, Via Secundária S/N – VS 40, gleba Xicrin, Mozartinópolis, Canaã dos Carajás.CEP
68.537-000/ CNPJ: 33592510008996/ Inscrição Estadual: 15.304812-3

13.DESPESAS REEMBOLSÁVEIS

As despesas reembolsáveis serão medidas conforme apresentação dos comprovantes


(notas fiscais, recibos, cartões de embarque, etc) das despesas realizadas no período
da medição, estando sujeitas à medição apenas as despesas efetuadas dentro do
período medido e aprovadas previamente pela Vale.

A Proponente deverá considerar no Quadro de Quantidades e Preços as despesas


reembolsáveis necessárias para execução dos serviços. Despesas realizadas pelos
prestadores de serviços em nome da Vale não devem fazer parte dos custos dos
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serviços contratados ou fornecidos, portanto não poderão ser tratadas como preço,
não cabendo, portanto, cobrança via documento fiscal.

São consideradas despesas reembolsáveis todas as verbas que não forem


diretamente relacionadas à atividade econômica da CONTRATADA, ou seja, aquilo
que não for classificável como custo do serviço ou despesa operacional.

Essa verba poderá ser utilizada para custear as viagens da equipe técnica para a
realização dos trabalhos de campo, desde que previamente autorizado pelo Gestor
do contrato. Estão incluídas as despesas de passagens terrestres ou aéreas,
hospedagens e alimentação, com exceção de bebidas alcoólicas, efetuadas por
empregados da CONTRATADA.

Os custos referentes às despesas com hospedagem, alimentação, transporte


terrestre e locação de veículos necessários as etapas de campo serão reembolsadas
pela Vale somente para o período da realização das atividades de mobilização de
equipe e trabalhos de campo ou em deslocamento de seus domicílios para fins do
desenvolvimento da atividade da atividade/Estudo contratado.

As despesas reembolsáveis deverão ser medidas a partir da apresentação dos


comprovantes e serão reembolsadas por nota de débito, não havendo retenção de
tributos. A Nota de Débito deverá conter a especificação do serviço ao qual se
relaciona a despesa (número do processo, número do contrato, objeto do serviço,
etc.).

Deverá ser evidenciada e apresentada, se solicitado, a via original digitalizada de


cada Nota Fiscal (modelos 1 e 1-A e modelo 2 - série D para venda ao consumidor)
e/ou Cupom Fiscal (nas vendas de bens e produtos ao consumidor final, em que a
mercadoria for retirada pelo próprio comprador).

A comprovação do reembolso de despesas deve ser elaborada em relatórios


demonstrativos (vide modelo Vale – ANEXO I) que lastreiem todas as despesas
incorridas e se junte ao relatório documentos hábeis a comprovar os gastos incorridos
(nota fiscais e recibos), com a discriminação completa da despesa, local, objeto,
período, dentre outras informações.

NOTA: Todos os comprovantes devem ser aprovados pelo gestor de contratos Vale
(ou o fiscal de contratos emissor da OS). Para os comprovantes de alimentação
deverá estar descrito “Despesas com Alimentação” ou similar. Todos os
comprovantes referentes as despesas reembolsáveis deverão compor o Relatório
de Despesas Reembolsáveis (Anexo I)

Deve ser observado o limite de R$ 50,00 (Cinquenta reais) por refeição e não
devendo exceder a R$ 100,00 (Cem reais) o total de gastos diários individuais com
despesas de alimentação, lembrando que não serão reembolsados gastos com
bebidas alcoólicas. As despesas de hospedagem devem se limitar a R$180,00 (cento
e oitenta reais) ao dia, por hospede, incluídos neste valor gastos com frigobar e
lavanderia.
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NOTA: Em casos extraordinários devidamente justificados e comprovados o(s)


valor(es) da hospedagem e/ou alimentação poderá ser negociado entre o gestor de
contratos Vale (ou o fiscal de contratos emissor da OS) e a CONTRATADA.

Equipamentos locados pela CONTRATADA necessários para a prestação dos serviços


objeto desta ET, é considerado custo direto, devendo o valor da locação compor o
preço do serviço. O faturamento deverá ser via emissão de nota fiscal de serviço e
medido através dos H/Ds.

14.APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

A proponente deverá apresentar sua proposta em duas partes, proposta técnica e


proposta comercial. As propostas serão analisadas internamente pela VALE,
considerando a avaliação da parte técnica e posteriormente a comercial. As
propostas serão analisadas conforme os itens estabelecidos nesta especificação.

14.1. PROPOSTA TÉCNICA

A PROPOSTA TÉCNICA deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos:

1. Lista dos profissionais, formação, cargo (coordenador, profissional de Nível


Superior – júnior, pleno ou sênior) e assunto pelo qual é responsável;
2. Cronograma de execução dos trabalhos;
3. Plano de trabalho e metodologia;
4. Público alvo.

A Vale poderá solicitar os proponentes esclarecimentos de qualquer natureza, que venham


facilitar o entendimento, bem assim exigir comprovação documental adicional de informações
nelas contidas.

Deverá ser apresentado cronograma para as atividades a serem desenvolvidas.


HISTOGRAMA – Serviços “dentro” e/ou “fora” das Unidades operacionais da
VALE

A Vale, com foco na segurança das pessoas e aliada às práticas mais atuais de
mercado, em parceria com suas empresas contratadas, está de forma contínua
aprimorando seus procedimentos de SSMA com o objetivo de alcançar uma operação
mais segura, principalmente dentro de suas Unidades Operacionais.
Em razão disso, a proponente deverá avaliar a prestação do serviço objeto dessa
Especificação Técnica, e compor sua equipe de trabalho, com foco na execução dos
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serviços fora das unidades operacionais da Vale. Para tanto, solicitamos que seja
fornecido um histograma com as atividades que serão executadas dentro e fora das
unidades da Vale.
A proposta acima deverá ser fornecida pela proponente em conjunto com a proposta
técnica e será avaliada antes da homologação do contrato, pela área requisitante da
Vale que poderá solicitar ajustes/revisão, em comum acordo com a proponente e sem
prejuízo na execução e qualidade dos serviços

14.2. PROPOSTA COMERCIAL

A proposta comercial deverá ser apresentada na modalidade preço unitário para cada produto,
especificando o quantitativo de Homem/dia (HD) praticado para cada um dos profissionais
mencionados no item anterior, considerando os valores constantes no Contrato.

Para a realização de atividades de campo em Carajás/PA, as despesas com bilhetes aéreos,


diárias de hotel e refeições quando realizadas nas unidades operacionais serão
preferencialmente de responsabilidade da Vale, e/ou, com autorização previa da VALE, arcados
pela CONTRATADA e reembolsados pela Vale, consideradas despesas reembolsáveis (Item 13).
Os deslocamentos terrestres referentes aos serviços de campo poderão ser providenciados pela
CONTRATADA e considerados como despesas reembolsáveis, desde que previamente
autorizada pela Vale.

Para o deslocamento terrestres referentes aos serviços de campo, a CONTRATADA poderá


utilizar veículo próprio ou locado. Este deverá atender a RAC-02 – Veículos Automotores e o
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veículo deverá possuir seguro veicular, vigente durante todo o período da prestação do serviço.
O seguro deverá ter cobertura contra danos (parcial ou integral) incluindo vidros e acessórios,
furtos, pois a Vale não irá reembolsar nenhum valor referente a qualquer dano ocorrido com o
veículo durante a prestação do serviço objeto desta ET, no caso de Locação referentes aos
serviços de campo poderão ser providenciados pela CONTRATADA e considerados como
despesas reembolsáveis, desde que previamente autorizada pela Vale.

A proposta deverá apresentar uma estimativa de despesas desta natureza (Despesas


Reembolsáveis).

As despesas com deslocamentos residência ou escritório/aeroporto/hotel e vice-versa, bem


como eventuais outras despesas com táxi que se façam necessárias, além das despesas com
refeições externas às unidades operacionais da Vale, são consideradas despesas reembolsáveis
mediante a apresentação de nota fiscal específica, evidenciada a prática do “princípio da
razoabilidade” e a aprovação do gerente do projeto (Item 13).
Quaisquer outras despesas que não aquelas mencionadas nos itens anteriores, só serão
reembolsadas mediante prévia autorização formal do Gestor ou Fiscal do Contrato junto ao
coordenador do projeto.

A proposta deverá contemplar na composição do preço global, o valor referente à mão-de-obra


para a realização dos serviços, encargos, impostos, e à taxa de administração. Oferecer
detalhamento de custos (composição de custo em HD’s) por linha de atuação considerando os
HD’s necessários.

A Proposta Comercial deverá ser elaborada conforme QQP (Quadro de Quantidades e Preços)
e apresentada com os seguintes documentos:

• Quantitativo de homens/dia por atividade;


• Custo unitário por profissional
• Quadro de quantidades e preços por categoria e atividades
• Quadro de quantidades e preços - QQP
• Despesas reembolsáveis previstas por atividade
• Cronograma financeiro de desembolso

Os preços unitários estabelecidos no QQP do contrato não poderão ser alterados.

14.3. ANÁLISE DAS PROPOSTAS

As propostas serão analisadas internamente pela VALE, considerando uma avaliação


da proposta técnica e outra da proposta comercial.
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14.4. CONSIDERAÇÕES

a. Relatórios não aprovados pela CONTRATANTE não serão considerados


faturáveis e, portanto, sobre estes não incidirão custos para a
CONTRATANTE.

b. As eventuais taxas ou despesas relativas à emissão de ART’s, autorizações


específicas associadas ao pleno exercício dos serviços a serem contratados,
deverão ser previstas e custeadas pela CONTRATADA.

c. É de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA efetuar os exames médicos


de seus funcionários, bem como realizar os treinamentos de SSO exigidos.
Também é de total responsabilidade da CONTRATADA a entrega da
documentação necessária para mobilização nas áreas operacionais. Caso seja
constatado atraso no processo de mobilização dos envolvidos, caberão as
sanções previstas no contrato;

d. Será obrigatório e de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA o


fornecimento de uniformes para seus empregados, em quantidade suficiente
para atender a higiene, segurança ou adequação à função dos mesmos
durante toda execução dos serviços. Os uniformes obrigatoriamente deverão
ser de manga comprida;

e. É obrigação da CONTRATADA, caso tenha atribuição legal exigível, promover


a anotação de responsabilidade técnica (ART) de execução dos trabalhos nos
respectivos conselhos competentes (CRBio, CREA e outros),
responsabilizando-se exclusivamente pelo cumprimento de toda e qualquer
exigência eventualmente formulada pela aludida instituição.

f. Os resíduos gerados nas campanhas de campo deverão ser segregados e


destinados corretamente pelas equipes de campo, conforme PRO 22144,
disponível no Guia de SSMA para fornecedores e orientações específicas da
CONTRATANTE.

15. INFORMAÇÕES INICIAIS


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15.1 Após a assinatura da OS deverá ser realizada uma reunião inicial utilizando
alternativas disponível de comunicação remota entre a Vale e CONTRATADA.
15.2 Os profissionais envolvidos, caso tenha atribuição legal exigível, deveram
emitir a ART do seu respectivo conselho no início das atividades e dar baixa apenas
no final do contrato/ordem de serviço. As ART’s deverão ser encaminhadas à Vale
tão logo sejam emitidas, juntamente com o currículo Lattes e CTF’s atualizados.
15.3 Todas as informações e documentos repassados à CONTRATADA, assim como
as informações, dados brutos, dados tratados, imagens e produtos obtidos através
das atividades executadas, são confidenciais e não devem ser divulgados ou
repassados a terceiros sem autorização da CONTRATANTE.

16.OBRIGAÇÕES DA VALE

16.1 Fornecer todas as informações de projeto disponíveis para execução dos serviços,
incluindo: mapas, plantas topográficas, documentos e relatórios de trabalhos já
realizados na área do projeto; e quando a Vale não possuir algum desenho ou
documento em meio digital, será fornecida 01 (uma) cópia em papel;

16.2 Reembolsar despesas passíveis de reembolso, conforme especificado no


item.13 desta especificação;

16.3 Aprovar os documentos nos prazos estipulados; esta aprovação não isentará
a empresa CONTRATADA da responsabilidade de corrigi-los, sem ônus para a Vale,
caso sejam constatados erros, falhas ou omissões de sua responsabilidade ou
interferências construtivas;

16.4 Credenciar um responsável técnico que atuará como gestor do contrato;

16.5 Fornecer plantas/imagens das áreas que requerem levantamentos, em escala


compatível;

16.6 Disponibilizar todas as normas de segurança e meio ambiente vigentes na


VALE, e documentos referente, para a CONTRATADA (ANEXO II);

16.7 Arcar com todas as despesas de licenciamento necessárias à execução dos


serviços que sejam de responsabilidade do empreendedor.
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16.8 Prestar assistência médica de urgência, para os empregados da


CONTRATADA, quando necessário, avisando-a imediatamente, os custos envolvidos
serão de responsabilidade da CONTRATADA;

16.9 Convocar a CONTRATADA, sempre que aplicável, a participar dos programas


corporativos de qualidade, segurança e meio ambiente;

16.10 Programar junto à CONTRATADA todos os serviços executados


simultaneamente com os de terceiros e / ou da própria VALE.

17.OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

17.1 A CONTRATADA deve prever um preposto/ ponto focal para tratar das atividades
inerentes a sua função, alinhamento e andamento da OS com a CONTRATANTE, que
estabelecerá um fiscal e um gestor para acompanhamento da OS. Emitir procuração
registrada em cartório designando profissional brasileiro como preposto, com
autonomia para resolver problemas de ordem técnica e administrativa, relacionados
ao contrato e atender sem prejuízo dos serviços contratados, as convocações do
Fiscal ou Gestor de Contrato da Vale;

17.2 Assegurar a alocação, para a execução do Contrato, de profissional(is)


qualificado(s) compatível(is) com o escopo do serviço contratado;

17.3 Realizar a substituição de profissional(is), sempre que a Vale solicitar, em


virtude de inobservância das qualificações ou atendimento do(s) profissional(is)
alocado, em um prazo de até dez dias, de forma a não impactar a execução das
atividades objeto do Contrato;

17.4 Executar os serviços em conformidade com o cronograma de trabalho definido


e aprovado pela Vale, mantendo atualizado, conforme a evolução dos serviços,
durante a vigência do Contrato, sem qualquer custo adicional para a Vale;
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17.5 Providenciar o acesso de seus funcionários próprios e subcontratados nas


instalações da Vale para execução de levantamentos de campo previamente
aprovados, incluindo os treinamentos necessários para emissão dos crachás de
autorização; só serão permitidos levantamentos de campo realizados por
profissionais autorizados (com crachá Vale);

17.6 Despesas com treinamentos, certificações, etc, inerentes aos serviços, devem
ser consideradas custo direto compondo o preço do serviço;

17.7 Pagar pontualmente os salários de seus empregados bem como, sendo


aplicável, todos os encargos sociais, trabalhistas e previdenciários incidentes ou que
venham a incidir, direta ou indiretamente, sobre os custos de mão-de-obra, seguros
de acidentes de trabalho, todos os tributos e contribuições objeto deste contrato,
comprovado perante a Vale, o cumprimento dessas obrigações, sempre que for
solicitada, inclusive, a regularidade de sua situação perante o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço – FGTS. Fornecer todos os benefícios estabelecidos em Convenção
Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho bem como atender a legislação
vigente;

17.8 A CONTRATADA deverá contratar seguro coletivo de vida e de acidentes


pessoais para seus empregados, apresentando à Vale a respectiva apólice, cuja
cobertura coincida com o período que os Colaboradores estejam realizando os
serviços de campo;

17.9 A CONTRATADA deverá fornecer plano de Saúde aos seus empregados


vinculados ao contrato, que estejam realizando serviços de campo, que contemple
no mínimo consultas médicas, exames complementares (Laboratoriais e RX),
internação hospitalar e atendimento ambulatorial. Entende-se como Plano de Saúde
aquele que está vigente e que não possui qualquer carência durante a duração dos
serviços de campo. O Plano de Saúde deve atender aos seguintes critérios:
a) regime ou tipo de contratação: coletivo empresarial
b) possuir número do registro da Operadora na Agência Nacional de
Saúde Complementar – ANS e atender as legislações vigentes da mesma;
c) cobertura para acidente de trabalho;
d) abrangência mínima: Estado do Pará e do Maranhão.
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17.10 Serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA as despesas relativas


ao pagamento da mão-de-obra, impostos, imprevistos, obrigações trabalhistas,
sociais, previdenciárias e indenizatórias, ISS e todos os tributos e contribuições
decorrentes dos serviços objeto desta ET, sejam de competência da União, dos
Estados ou Municípios;

17.11 A CONTRATADA deverá seguir integralmente as políticas da Vale do Sistema


de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO - ANEXO II), Sistema de Gestão
da Qualidade Ambiental (SGQA) e Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Deverá
atender as regras de ouro da VALE e os requisitos definidos nas RAC´s (Requisitos
de Atividades Críticas) aplicáveis ao contrato, conforme PTP-000813;

17.12 A CONTRATADA deverá promover, caso tenha atribuição legal exigível, a


Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução, referente ao contrato e
seus eventuais aditamentos no CREA, responsabilizando-se exclusivamente pelo
cumprimento de toda e qualquer exigência eventualmente formulada pela aludida
instituição. O comprovante da ART, devidamente quitado, deverá ser entregue à
fiscalização da Vale juntamente com as documentações referentes à 1ª medição dos
serviços, ficando a liberação do pagamento condicionado também a esta entrega;

17.13 A CONTRATADA não poderá, no todo ou em parte, subcontratar suas


obrigações ou ceder a terceiros a execução dos serviços objeto do contrato, desde
que não haja objeção contratual e desde que o valor dos serviços subcontratados
não ultrapasse 40% do valor global da proposta comercial aprovada. A
subcontratação deverá ser previamente aprovada pelo gestor Vale. A autorização de
subcontratação concedida pela Vale não eximirá a CONTRATADA da responsabilidade
pelo cumprimento de todas as obrigações assumidas no contrato;

17.14 Fornecer e manter veículos / equipamentos em bom estado de funcionamento


e que garantam o atendimento ao escopo do contrato de forma produtiva e segura,
veículos em conformidade com a RAC02. Estes veículos / equipamentos passarão por
inspeção de segurança veicular pela área e ou SESMT VALE conforme definido no
plano de trânsito do Corredor Norte, que determinará aptidão para trafegar nas
instalações da VALE, devendo ainda possuir TAG, junto à Segurança Empresarial.

17.15 Todos os veículos fornecidos pela CONTRATADA deverão estar equipados com
Sensor de alerta de proximidade, Detector de Sonolência e módulo GPS, o qual
deverá permitir as seguintes funcionalidades:
✓ Registro da rota percorrida pelo veículo com resolução de 1 km possibilitando
exportação de arquivo para visualização em mapas;

✓ Registro de paradas com coordenadas para alimentar relatórios de tempo de


paradas com localização;
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✓ Registro de tempo ocioso (veículo parado com motor ligado) com localização,
programável de 1 a 9 minutos;

✓ Controle de velocidade diferenciado, permitindo ao usuário que programe a


velocidade adequada ao trecho, ajustando o nível de risco por
geoposicionamento, com possibilidade de aviso sonoro e análise em software
com parâmetros diferentes, ex: Alarme em Vel>38 e Violação Vel> 40. A
programação do quadrante de coordenadas é deverá ser embarcada no
aplicativo do computador de bordo através de software específico via RF;

17.16 Solicitar prévia autorização da Vale para a utilização da verba de Despesas


Reembolsáveis, conforme Item 13 desta ET.;

17.17 Ressarcir a Vale de todos os prejuízos que comprovadamente lhe causar, direta
e indiretamente;

17.18 Responder pela supervisão, direção técnica e administrativa e mão-de-obra


necessária à execução dos serviços contratados;

17.19 Respeitar as datas e entrega dos trabalhos prometidos conforme cronograma


que será apresentado e aprovado pela Vale;

17.20 Corrigir, de forma imediata, toda e qualquer falha de projeto de responsabilidade


da CONTRATADA, a custo “zero”;

17.21 Não efetuar qualquer tipo de cobrança, junto a Vale, de qualquer importância
referente a atividades não realizadas previstas na proposta;

17.22 Fornecer mensalmente em mídia eletrônica devidamente identificada (com o


nome da CONTRATADA, nº do contrato, nº e período da medição), junto com o boletim
de medição, a cópia dos documentos solicitados (Check List de Documentos) abaixo,
nos casos que tenha atribuição legal exigível:
✓ Comprovantes de recolhimento do FGTS relativos ao mês anterior ao
mês de competência;
✓ Comprovantes de contribuições para o INSS relativos ao mês anterior
ao mês de competência;
✓ Documento com a relação da equipe mobilizada no período;
✓ Relatório mensal de progresso dos trabalhos (RMA – Relatório Mensal de
Atividades) contendo, no mínimo, as seguintes informações: principais
atividades realizadas, principais desvios e respectivos planos de recuperação,
lista de pendências, quantidade de HHs dispendidos, riscos observados e
próximas ações e seus responsáveis.
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17.23 Realizar mensalmente o procedimento de controle de efetivo terceiros no SGC


(Sistema de Gestão de Contratos) ou outro sistema que venha a substituir, para fins de
acompanhamento de headcount e HHT de terceiros, devendo desmobilizar os
empregados ao final da prestação dos serviços; Fornecer todos os equipamentos de
proteção individual e coletiva necessários a execução das atividades previstas no
escopo de contrato atendendo a Norma externa e internas;

17.24 Manter em sigilo todas as informações relativas ao objeto da presente


especificação, bem como sobre todo e qualquer serviço prestado.

18.QUADRO RESUMO DE RESPONSABILIDADES

VAL CONTRATAD
RESPONSABILIDADES
E A

Transporte até a VALE (externo) X

Transporte interno na VALE X

Alimentação (almoço ou jantar) em área


x
externa ao Site Vale

Alimentação interna (almoço ou jantar)


X
durante a jornada de trabalho

Plano de saúde extensivo aos


X
dependentes

Equipamentos de proteção individual


(EPI), incluindo aqueles necessários para X
cesso em áreas alagadas.

Veículos de apoio X

Treinamento de RAC necessário para a


X
execução das atividades

SESMT X

Materiais de escritórios para uso dos


X
profissionais dedicados (interno)

Instalações físicas completas com energia


elétrica, ar-condicionado, mobília, X
limpeza periódica dentro do Site VALE.
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Rádio portátil de comunicação para os


X
profissionais dedicados.

Rádio fixo para os veículos de apoio


X
dedicados (interno)

Treinamento de introdutório para as


X
equipes dedicadas (interno)

Equipamentos de informática
X
(computador portátil).

Instalações Sanitárias (Site) X

Telefonia portátil para os profissionais de


X
nível técnico dedicados (interno)

Alojamento / hospedagem X

Combustível para os Veículos


X
Operacionais

19.REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE.

20.1 A Vale preza pela integridade física dos terceiros que executam atividades nas suas
dependências e/ou em nome dela e com o objetivo de proporcionar um ambiente
saudável e seguro, são estabelecidas algumas diretrizes mínimas de SSMA que todas
As Contratadas devem considerar durante a etapa de Concorrência, para assegurar
o atendimento durante a vigência do Contrato, se faz obrigatório o atendimento do
Guia de SSMA para Fornecedores da Vale.

Link para o Guia de SSMA para Fornecedores da Vale:


http://www.vale.com/brasil/PT/suppliers/become-supplier/Paginas/SejaFornecedor.aspx

20.2 A Classificação de Risco do Contrato de SSMA: MÉDIO.

20.3 A Classificação da Atividade considerando as atividades contempladas no


escopo do contrato conforme estabelecido nas diretrizes para Gerenciamento de
Incidentes de SSMA da Vale à título de contabilização de HHT e emissão de
indicadores é: Controlada

20.4 Atividades Críticas previstas para o escopo do Contrato:


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a) Condução de veículos automotores


b) Realização de atividades em área remota.

Nota: Para acesso a área de lavra deve ter um veículo 4 x 4, devidamente equipado
para Mina conforme Plano de Trânsito da Mina de Ferro Serra Sul e Plano de trânsito
do Corredor Norte e RAC. Deverão os condutores portar carteira de mina.

20.5 Situações de Riscos e Aspectos Ambientais de Meio Ambiente, Saúde e


Segurança na área da Vale, dos processos que possuem interfaces com o escopo
contratual:

Situações de Riscos e Aspectos e Impactos Ambientais:


Riscos de Processos Ambientais
01 Incêndio Florestal
02 Vazamento/derramamento de água
03 Vazamento/derramamento de resíduo líquido não perigoso
(efluente sanitário)
04 Vazamento gases (inflamáveis/tóxicos/poluentes)
05 Atropelamento de animais silvestres

Lista dos Aspectos e Impactos Ambientais


Item Aspecto Impacto/Dano
01 Emissão de material Alteração da qualidade do ar
particulado
02 Emissão de Poluentes Alteração da qualidade do ar
Atmosféricos (Fumaça
Negra, SOX, NOX, CH4,
COX, CFC, VOC)
03 Emissão de Ruído Incômodo à vizinhança
04 Consumo de Redução da disponibilidade
combustíveis fósseis do recurso
05 Consumo de energia Redução da disponibilidade
elétrica do recurso
06 Redução da disponibilidade
Consumo de água
do recurso
07 Alteração da qualidade da
água
Geração de resíduos
Alteração da qualidade do
inertes
solo
Incômodo à vizinhança
08 Alteração da qualidade da
água
Geração de resíduos não
Alteração da qualidade do
inertes
solo
Incômodo à vizinhança
09 Geração de Efluentes Alteração da qualidade da
Sanitários água
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Situações de Riscos de Saúde e Segurança:


Riscos de Processo de Segurança

1 Ataque de animais (peçonhentos, selvagens, insetos etc.)

2 Atingido por – Outros

3 Atingido por queda de peças/estruturas/ equipamentos/ferramentas


Atingido por projeção de materiais (ferramentas, peças, fragmentos,
4 fagulhas)
5 Atropelamento - Veículos ou equipamentos automotores

6 Atropelamento - Veículos ou equipamentos ferroviários

7 Batida contra - Estrutura e equipamentos

8 Colisão/Tombamento/Capotamento

9 Contato/exposição a produtos químicos

10 Prensamento do corpo ou partes do corpo

11 Queda de pessoa de nível diferente


Exposição a fontes de radiação não ionizante (radiação solar, campos
12 magnéticos, etc.)

Nota: A contrata deve considerar as informações listadas nas Situações de


Riscos e Aspectos Ambientais de Meio Ambiente, Saúde e Segurança
dentro e fora da área da Vale em seus programas de SSMA, bem como
todos os outros por ela identificados os quais são inerentes ao seu
processo produtivo.

20.6 Obs.: Procurar o SESMT da localidade para melhores informações


sobre procedimentos e treinamentos aplicáveis ao contrato.

A empresa deverá seguir a legislação aplicável ao contrato, como também, os


padrões e Treinamentos específicos da localidade, conforme especificado abaixo,
podendo ser incluídos outros Requisitos Legais Aplicáveis:

• PORTARIA N.º 3.214/1978. Normas Regulamentadoras – NR;


• Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
• PNR 000069: Requisitos de Atividades Críticas (RAC):
• PGS-003919 - Diretrizes de Monitoramento, Comunicação e Orientação para
Descargas Atmosféricas, Ventos e Chuvas Fortes;
• PRO 022144 Guia de Segregação, Armazenamento, Destinação Resíduos
Sólidos;
• PRO-025622 - Realizar Inspeção em Saúde, Segurança e Meio Ambiente no
Corredor Norte;
• PRO 028051 - Ferramentas formais de análise de riscos de SSMARO;
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• Responder às emergências e elaborar plano de emergência referenciando no PRO-


027541 PAE da Vale;
• PGS-003968 - 00 - Programa Prevencao Fadiga
• PNR 000070 - Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacional;
• PRO-025202 Comunicação em Saude, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade.
• PRO-025347 Gestão de Incidentes de Saúde Segurança e Meio Ambiente para o
Corredor Norte.

A CONTRATADA deve se adequar à utilização das ferramentas de S&S, como


Registro de Condição Insegura (REC), Observação de Segurança (D.C), Análise de Risco
de Tarefa (ART), Permissão de Trabalho Seguro quando aplicável (PTS) e Comunicação
e Análise de Incidentes. Os empregados devem receber treinamentos para utilização da
fermentas de S&S citadas acima, além todos os procedimentos internos empregáveis na
atividade.

Item Requisitos ambientais para o processo de contratação


01 Devem-se obter todas as licenças e autorizações para a obra objeto
deste contrato;
02 As obras, incluindo os canteiros, deverão seguir as condicionantes das
licenças ambientais;
03 A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e
operação/ funcionamento de atividades e/ou processos potencial ou
efetivamente poluidores, em qualquer área de negócio da Vale,
dependerá da emissão, pelo Órgão Ambiental competente, de
licença/autorização Ambiental específica.
04 Nenhum tipo de efluente deverá ser direcionado para corpos
receptores (lagoa, rio, entre outros) ou para a rede de drenagem
pluvial, sem estar devidamente tratado;
05 Os efluentes sanitários e/ou oleosos deverão ser tratados por sistemas
de controles aprovados pela área de meio ambiente;
06 Qualquer lançamento de efluente tratado deverá atender aos padrões
preconizados na legislação e demais requisitos aplicáveis aos
empreendimentos da Vale;
07 A retirada de efluente deverá ser feita por empresa devidamente
autorizada e o lançamento desse efluente no local definido, licenciado
e autorizado para o recebimento. A Gerência responsável pelo sistema
de tratamento deverá autorizar a disposição;
08 A CONTRATADA deverá manter banheiro químico e/ou fossa séptica
compatível com o efetivo que usarão as instalações sanitárias. A
equipe de meio ambiente deverá ser consultada para validação destes
sistemas de controles;
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09 Toda atividade de manutenção de veículos, inclusive a troca de óleo,


poderá ser realizada somente em áreas adequadas e licenciadas para
tal;
10 Realizar o monitoramento de fuligem proveniente da queima de óleo
diesel, de veículos e equipamentos;
11 Em caso de incidente ambiental, A CONTRATADA deverá comunicar
imediatamente ao Meio Ambiente Local;
12 Realizar a segregação, disposição, destinação e armazenamento de
resíduos, conforme procedimentos da Vale;
13 Os resíduos de qualquer natureza gerados no interior da Floresta
Nacional de Carajás, deverão ser destinados à Central de Materiais
Descartados - CMD, de modo que se possa dar a eles disposição final
ambientalmente adequada;
14 Os insumos (Ex.: Brita, areia, madeiras, etc.) utilizados pelo contrato
deverão ser obrigatoriamente fornecidos por empresas licenciadas
pelo órgão ambiental competente;
15 Contemplar ainda treinamento de direção defensiva, a fim de evitar
acidentes com animais silvestres quando da condução de veículos,
bem como o controle de velocidade;
16 A execução do serviço deve seguir as normas constantes no Plano de
Manejo da Floresta Nacional de Carajás e outras normas ambientais
aplicáveis;
17 É proibido lançar quaisquer produtos químicos ou substâncias
químicas, resíduos líquidos ou sólidos não tratados de qualquer
espécie, nocivas a vida animal e vegetal em geral, em águas
interiores, bem como solo e no ar;
18 Os produtos químicos deverão ser validados pela equipe
multidisciplinar de SSMA, antes de sua entrada no site da Vale;
19 Os produtos químicos, librados pela equipe de SSMA, deverão ser
inventariados, armazenados, transportados e manuseados seguindo
os padrões de gestão de produtos químicos da Vale;
20 A CONTRADA deverá manter a ordem, limpeza, organização e
arrumação dos canteiros e frentes de obras, conforme determina o
programa de 5S da Vale;

20.7 Cabe a Contratada atender e treinar os seus empregados no Plano de


Atendimento de Emergências – PAE da Vale (recursos e
responsabilidades) deverá seguir o plano local da unidade;

20.8 Para acesso às áreas da Vale com veículos e equipamentos, a Contratada


deverá seguir o Regulamento de Trânsito do Corredor Norte.

20.9 A CONTRATADA deve participar de todas as reuniões de SSMA da


gerência CONTRATANTE, SESMT local, e outras para as quais for
convocada, bem como das reuniões de CIPAMIN – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho na Mineração, da localidade na qual
presta seus serviços.
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20.10 As reuniões para comunicar e divulgar assuntos relevantes de SSMA


(Indicadores de Acidentes, Não Conformidades etc..) devem ocorrer com
Periodicidade Mensal.

A empresa deverá seguir os padrões e Treinamentos específicos da localidade,


conforme especificado abaixo, podendo ser incluídos outros;

✓ Gerenciamento de Riscos de SSMA;


✓ Registro de Condições Inseguras;
✓ Inspeção integrada de saúde, segurança e meio ambiente SSMA;
✓ Responder às emergências;
✓ Diretrizes de comunicação em saúde e segurança “DSS”;
✓ Gestão de incidentes;
✓ Separação, acondicionamento, armazenamento e disposição de resíduos;
✓ Monitorar a Emissão de Fumaça de Equipamentos de Apoio e Veículos à
Diesel;
✓ Política de Sustentabilidade da Vale.

20.ANEXOS

ANEXO I – Relatório de Despesas Reembolsáveis

ANEXO II - PNR-000067 • Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

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