Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
revistas
PROF. ME. LUCIANA UHREN
Histórico
A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, “Edificantes Discussões Mensais”;
França e Inglaterra também passaram a produzir revistas ainda no século XVII;
Abordavam assuntos específicos e pareciam mais coletâneas de textos com caráter
puramente didático;
Início do século XIX: começaram a ganhar espaço títulos sobre interesses gerais, que
tratavam de entretenimento às questões da vida familiar;
Primeira revista feita no Brasil: As Variedades ou Ensaios de Literatura, criada em 1812, em
Salvador, e que abordava temas eruditos;
Em 1839, nasceria a Revista do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro. Incentivando
discussões culturais e científicas, ela é a revista mais antiga ainda em circulação no nosso
país.
Revistas no Brasil
A segunda impressora a funcionar no país, na Bahia, abriu suas
oficinas em 1811;
No mesmo ano foi criado o jornal Idade d’Ouro do Brazil;
Em 1812, a que se considera a primeira revista do Brasil, As variedades
ou Ensaios de Literatura;
A censura oficial fora abolida em 1821 e, com isso, o monopólio
estatal;
A tipografia não se revelou um negócio rentável entre nós, pois num
país de analfabetos não havia demanda por obras impressas.
Revistas no Brasil
Recenseamento Geral do Império – 1872 – escravos totalizavam 15% da
população (que contava com 8.419.672 homens livres e 1.510.806
escravos somando uma população de 9.930.478 pessoas). Grau de
instrução: os analfabetos correspondem a 84% do total apurado pelo
censo, que dava uma população de 9.930.478 pessoas, somando livres e
escravos.
A revista O Mosquito afirmava que apenas 550.981 mulheres sabiam ler,
sendo que a população feminina era de 4.806.609 mulheres. Apenas
11,46% do público feminino tinham acesso à leitura.
Revistas no Brasil
Revista O Patriota, criada na redação de A Gazeta do Rio de Janeiro, circulou entre 1813 e 1814;
O redator da revista, o baiano Manuel Ferreira de Araújo Guimarães, era latinista, matemático e
lecionara na Academia de Marinha de Lisboa;
Seus principais colaboradores eram funcionários do governo de D. João VI – pessoas letradas de
então;
Público alvo (de acordo com a lista de assinantes): nobres que vieram com a Corte – dentre eles
Carlota Joaquina – funcionários, professores das academias e alunos das escolas como a Academia
Militar;
“Voltado para a divulgação das ciências e das letras, O Patriota reserva um espaço maior para a
manifestação de uma vida intelectual brasileira. Nele encontramos publicadas obras de Cláudio
Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga” (COSTA, 2012, p. 103).
Revistas no Brasil
Primeira metade do século XIX - cabe ao jornal e à imprensa diária dedicar-se
ao fato ocorrido na véspera (hard news) – por conta da introdução do
telégrafo e do telefone na prática jornalística;
As revistas, principalmente as ilustradas, estariam reservadas a informação
em profundidade, a análise, a crítica, o entretenimento;
Os jornais da época tinham em média quatro páginas, com periodicidade de
duas edições por semana, como foi o caso da Gazeta do Rio de Janeiro (1808).
Histórico
1888 – NATIONAL GEOGRAPHIC: Publicada até hoje, é uma das revistas científicas mais
importantes do mundo, financiando expedições e explorações. Foi uma das primeiras a
publicar fotos coloridas, além de ser pioneira em vários tipos de imagens, como do fundo
do mar, do espaço e de animais selvagens;
1892 – VOGUE: Inicialmente, essa revista americana, fundada por um editor aristocrata
chamado Arthur Turnure, era dedicada aos luxos e prazeres da vida, além das reportagens
sobre moda, é claro. O público alvo da Vogue era a rica elite da cidade de Nova York do
final do século XIX. Sua reputação como bíblia da moda se mantém até hoje;
1928 – O CRUZEIRO: Uma das revistas mais importantes do Brasil. Foi fundada pelo
jornalista Assis Chateaubriand. O primeiro número da Cruzeiro – ainda sem o “O” – teve
tiragem de 50 mil exemplares, trazendo contos e, principalmente, grandes reportagens,
ilustradas com desenhos e fotografias.
Características
Revista de informação em geral é um veículo de comunicação, um produto, um negócio,
uma marca, um objeto, um conjunto de serviços, uma mistura de jornalismo e
entretenimento;
A revista tem como função unir e fundir entretenimento, educação, serviço e
interpretação dos acontecimentos;
Oferece informação mais analítica e aprofundada pois é capaz de fornecer maior
quantidade de informações sobre fatos que já foram publicados por outros veículos;
A periodicidade, que mais frequentemente pode variar entre semanal, quinzenal ou
mensal, permite que a revista cumpra esse papel de análise dos fatos de uma forma mais
evidente e contundente que os outros veículos;
Segmentação, ou seja, há inúmeras publicações para os diferentes tipos de leitores.
Espaço da língua portuguesa
Concordância verbal
Prof.ª Me. Luciana Uhren
Definição
Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com seu sujeito.
Regra Geral
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja os
exemplos:
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando
especificados. Ex:
Um bando de vândalos destruiu / destruíram o monumento
2) Quando o sujeito é formado por expressão que indica
quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de...)
seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o
substantivo. Observe:
Fazer indicando tempo: Faz dois meses que não vejo meu pai.
Fazer indicando tempo: Faz dois meses que não vejo meu pai.
a) Essas expressões ficam invariáveis se o substantivo a que se referem possuir sentido genérico (não
vier acompanhada de artigo). Ex:
É proibido entrada de crianças.
Em certos momentos, é necessário atenção.
No verão, melancia é bom.
É preciso cidadania.
Não é permitido saída pelas portas laterais.
b) Quando o sujeito dessas expressões estiver determinado por artigos, pronomes ou adjetivos,
tanto o verbo como o adjetivo concordam com ele. Ex:
É proibida a entrada de crianças.
Esta salada é ótima.
A educação é necessária.
São precisas várias medidas na educação.
Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso – Quite