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AUTOR
Matemática / Sandra Saldanha Franchin. - Curitiba : IESDE, 2004
160 p. : il. ; 28 cm
CDD (1oed.)
000.0000
Direção Geral
Luís do Amaral
Coordenação e Revisão Pedagógica
Robson Santos da Silva
Coordenação Editorial
Vani Maria Cassarim
Assessor de Conteúdo
Simone Minelli Lima Teixeira
Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica
ICONE Audiovisual LTDA
Ilustrações
Antonio Eder
Produção Intelectual
INTRODUÇÃO
O Homem
Contava Assim
No início da história da humanidade, os homens viviam em pequenos grupos, abrigavam-
se em cavernas e alimentavam-se principalmente de caça, pesca, raízes e frutos. Com a vida
voltada para as necessidades imediatas, o homem das cavernas, como é conhecido, comuni-
cava-se com seus semelhantes por meio de gestos, grunhidos e desenhos.
Há exatamente doze mil anos, o homem deixou de ser caçador nômade, procurou as
margens dos rios para se fixar, começou a construir sua habitação, dedicou-se à criação de
animais e às plantações e passou a observar as fases da Lua e as estações do ano, à procura
da melhor época para plantar e colher.
Nós em cordas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CAPÍTULO 1
Sistemas de
Numeração
Como posso definir “sistema de numeração”?
Vamos voltar na história e conhecer alguns sistemas de numeração das Civilizações Antigas
e como essas civilizações representavam os números.
Surge a Escrita
Com o tempo, o homem aprendeu a lidar com metais para
fabricar suas ferramentas e armas, aperfeiçoou suas construções e
começou a desenvolver atividades comerciais.
Surgiram formas primitivas de escrita que, aos poucos, foram
evoluindo para uma escrita simples, a escrita cuneiforme. Ela foi
assim chamada porque era feita com cunhas – espécie de bastões
de ponta afinada – sobre placas de barro ainda mole.
Com a escrita, as civilizações antigas encontraram formas organi-
zadas de representar quantidades. Surgiram, então, os sistemas de
numeração, entre os quais vamos estudar o egípcio, o babilônico,
o romano e o indo-arábico.
Sistema Egípcio
A civilização egípcia desenvolveu-
se no vale do rio Nilo, no continente
africano.
As inundações anuais do Nilo
proporcionavam aos egípcios – como
proporcionam até hoje – um solo fértil,
favorável à agricultura. Por causa dessas
inundações, as demarcações de terras se
perdiam e os egípcios tiveram de apren-
der, desde cedo, a precisar a época das
enchentes.
Suas observações do dia, da noite e
sua dedicação à astrologia possibilitaram
a criação de um calendário com um ano
de 365 dias divididos em 12 meses de 30
dias cada e mais 5 dias no final do ano. O antigo Egito
A maioria das informações que temos sobre os conhecimentos matemáticos dos egípcios
deve-se aos escritos encontrados em dois famosos papiros: o de Ahmes e o de Moscou. O
primeiro está em Londres, Inglaterra, no British Museum, e o segundo, em Moscou, Rússia.
O sistema egípcio de contagem fazia agrupamentos de 10 em 10 e os representava com
7 símbolos básicos cujos valores eram adicionados na escrita dos números. Não tinha um
símbolo para o zero nem valor de posição, isto é, cada símbolo tinha sempre o mesmo valor
qualquer que fosse a posição dele na escrita do número.
Os egípcios escreviam os números usando estes sinais:
Veja, no quadro abaixo, alguns exemplos de como os egípcios registravam seus números:
Resumindo:
Os antigos egípcios construíram um sistema com agrupa-
mentos de 10 em 10 (na base 10) e com 7 símbolos que eram
adicionados um a um. O sistema egípcio não usava o valor de
posição e não possuía um símbolo para representar o zero.
Sistema Babilônico
A civilização babilônica desenvolveu-
se numa região situada entre os rios Tigre
e Eufrates. Os historiadores chamam essa
região de Mesopotâmia, que quer dizer
“entre rios”.
Em toda a Mesopotâmia utilizava-se
a escrita cuneiforme, que influenciou
também a representação do sistema ba-
bilônico de contagem, criado por volta
de 1600 antes de Cristo (1600 a.C.).
Nesse sistema já existia a idéia de
valor de posição, ou seja, um mesmo
símbolo, dependendo da posição que
ocupa, assume valores diferentes. A
base de contagem era 60 e ainda não
Mesopotâmia da Antiguidade
havia um símbolo para o zero, que só foi
inventado no final dessa civilização, por
volta do século I a.C.
Veja como eles escreviam os números de um a nove:
Escrita
babilônica
Nossa Escrita 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Para escrever dez, eles usavam o mesmo símbolo, porém em posição horizontal:
Escrita
babilônica
Nossa Escrita 10 11 12 ... 19 20 ... 30 31
Escrita ...
babilônica ...
Nossa Escrita 60 61 ... 70 71 72 ...
Esse sistema, apesar de usar o valor de posição, apresentava alguns inconvenientes como
o mesmo símbolo assumindo vários valores e espaços vazios no numeral (antes do uso do
símbolo para zero). Exemplos:
a) = 60 + 2 = 62; = 2 x 60 + 1 = 121
b) → Aqui a inversão de posição indica uma multiplicação: 40 x 60 = 2 400.
c) → O espaço vazio indica uma multiplicação: 60 x 60:
60 x 60 + 1 = 3 601.
Posteriormente se indicava:
Pelos exemplos nota-se a dificuldade de utilização desse sistema, pois os símbolos são
muito parecidos e a base é muito grande.
Mais à frente, nós vamos entender o significado de BASE.
O sistema de numeração babilônico, de escrita cuneiforme, usava a base 60 e o valor de
posição. Não, tinha no início um símbolo para o zero, este ( ) só foi inventado no final da
civilização babilônica.
Antigas civilizações da Mesopotâmia desapareceram, e com elas, o seu sistema numérico.
Entretanto alguns vestígios nos acompanham até os dias de hoje. Por exemplo: na contagem
do tempo, sessenta segundos compõem um minuto e sessenta minutos compõem uma
hora, mostrando que o sistema de numeração babilônico está muito presente.
Sistema Romano
A fundação de Roma data de 753 anos antes de Cristo (753 a.C.).
Os romanos eram guerreiros e conquistadores. Eles formaram, ao longo dos anos, um gran-
de império, aumentando seu território com as terras dos povos que venciam nas guerras.
O sistema de numeração que criaram ba-
seava-se no uso de letras de seu alfabeto para
representar números.
Vamos conhecer um pouco sobre esse sis-
tema que, ainda hoje, é utilizado para registrar
datas, indicar horas, capítulos de livros, títulos
de reis e papas etc.
O sistema romano de numeração utiliza sete
símbolos básicos divididos em dois grupos:
1º Símbolos que podem ser repetidos até
três vezes: I – X – C – M
2º Símbolos que não podem ser repetidos:
V–L–D
Escrita Romana I V X L C D M
Multiplicativo Os símbolos romanos têm seus valores multiplicados por 1 000 cada vez que
um traço horizontal é colocado sobre eles.
Exemplos:
IX → 9 x 1000 → 9000 IVIII → 4 x 1000 x 1000 + 3 → 4.000.003
Esse sistema não tem um símbolo para o zero. Os cálculos eram feitos com ábaco e apenas se
registravam resultados ou datas em livros de contabilidade, documentos e fachadas de edifícios
da época. Isso porque os símbolos romanos não oferecem praticidade para cálculos.
Sistema Indo-Arábico
Por volta de 550 depois de Cristo (550 d.C.), os hindus, povo da Índia, criaram um sistema
de contagem que utilizava inicialmente nove símbolos, depois dez, quando foi inventado
um símbolo para o zero.
Aproximadamente em 825 d.C., o matemático árabe Al-Khowarizmi (nome do qual vem
a palavra “algarismo”), depois de estudar e compreender o sistema dos hindus, divulgou-o
pela Europa através de seus escritos.
5
50 Valor Posicional
500
5000
Centena Dezena
Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade Centena Dezena Uni-
Unidade de de
de de bi- de bi- de de de de de dade
de milhar Unidades Unidades
bilhão lhão lhão milhão milhão milhão milhar milhar simples
simples simples
Por exemplo:
Considerando o número 5757 e utilizando o quadro de ordens e de classes teremos que:
classe dos milhões classe dos milhares classe das unidades simples
9 870 052
1ª ordem
2ª ordem
3ª ordem
4ª ordem
5ª ordem
6ª ordem
7ª ordem
9.870.052 → façamos a leitura: nove milhões, oitocentos e setenta mil e cinqüenta e dois.
→ vamos decompô-lo: 9000000 + 800000 + 70000 + 50 + 2
ou
9 x 1000000 + 8 x 100000 + 7 x 10000 + 0 x 1000 + 0 x 100 + 5 x 10 + 2
Utilizando o quadro de ordens e classes, teremos:
9 unidades de milhão, mais 8 centenas de milhar, mais 7 dezenas de milhar, mais 0 unidade
de milhar, mais 0 centena, mais 5 dezenas, mais 2 unidades.
Nesses casos as bolinhas foram contadas de QUATRO EM QUATRO, ou seja, na BASE QUATRO.
Vamos ver como essas contagens são representadas.
Na figura (a), temos 3 grupos de 4 bolinhas (3 x 4) mais 2 bolinhas.
Representação: (3 2)4 → lê-se: “três, dois, na base QUATRO”
2
3x4 +12
14
3
2x4 +8
11
No pingue-pongue é comum a contagem dos pontos obtidos ser feita por meio de riscos
reunidos em grupos de 5.
Neste caso estamos utilizando como contagem a BASE 5 e os pontos obtidos por Eduardo
seriam indicados assim:
2 grupos de 5 mais 3
Isto é: (2 3)5 → lê-se “dois, três, na base CINCO”
Total de pontos 3
2x5 +10
13
Agora vamos a um DESAFIO.
Atenção:
Existe um modo prático para se fazer as conversões das bases. Vamos aprender?
Por exemplo:
Dado o número 33 na base 10, vamos convertê-lo para a base 5.
Temos: (33)10 = ( ? ) 5
Exemplo:
Dado o número 324 que está na base 5 vamos convertê-lo para base 10.
324 = 300 + 20 + 4
= 3 x 100 + 2 x 10 + 4
= 3 x 102 + 2 x 102 + 4 x 100
Logo: (324)5 = 4 + 10 + 75 = 89
O resultado será (89)10 → lê-se “Oito, Nove, na base Dez”.
Agora que você já aprendeu sobre os sistemas de numeração, vamos praticar um pouco!
Exemplo: Dado o número 11011 na base 2, vamos escrevê-lo no sistema decimal de nu-
meração.
(11011)2
1 x 20 =1x1=1
1 x 21 =1x2=2
0 x 22 =0x4=0
1 x 23 =1x8=8
1 x 24 = 1 x 16 = 16
Logo: (11011)2 = 1 + 2 + 0 + 8 + 16 = 27 (na base 10)
1. O Brasil é a quinta nação mais populosa do mundo – depois da China, Índia, Estados Uni-
dos e Indonésia. A ultima contagem oficial realizada em 2000, apontou 169.799.710 de
habitantes. Em 2003, estima-se que a população tenha ultrapassado os 177.000.000 de
habitantes. Represente os números destacados escrevendo-os por extenso.
2. Acerola
A acerola (Malpighia, glabra L.), também conhecida como “cereja das Antilhas”, é uma
planta arbustiva que atinge no máximo 3 metros de altura, sendo muito copada e de
folhas permanentes. A aceroleira é uma planta originária do Mar das Antilhas, norte da
América do Sul e América central. Vem sendo cultivada e consumida nos Estados Unidos
(Flórida), Porto Rico e Japão. No Brasil, a planta foi introduzida em 1995, no Estado de
Pernambuco, pela Universidade Federal Rural, procedente de Porto Rico (variedade B.17),
através da professora Maria Celene Cardoso de Almeida, que trouxe aproximadamente
(102)10 sementes.
Na Amazônia, a planta foi introduzida por várias pessoas, já existindo muitos plantios co-
merciais no Estado do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará e Rondônia.
O Pará é o maior produtor da região.
Agora é com você! Para descobrir quantas sementes de acerola a professora trouxe basta
passar (102)10 para a base 6.
Dividindo 102 sucessivamente por 6, teremos:
102 6
0 17 6
5 2
Veja:
O algarismo 3 é usado 10 vezes como unidade (3, 13, 23, 33, 43, 53, 63, 73, 83, 93) e 10
vezes como dezena (30, 31, 32, 33, 34, 35, 36,37, 38,39). Logo, de 1 a 100, usamos 20 vezes
o algarismo 3.
2. Em um cheque, foi preenchida, por extenso, a quantia de três milhões, quinze mil e nove
reais. Usando algarismos, o numeral dessa quantia é:
a) 3015090
b) 3015009
c) 3150009
d) 3015900
3. Valor absoluto de um algarismo é o número de unidades simples que ele representa, in-
dependente da posição que ele ocupa no numeral. Qual é a soma dos valores absolutos
do número 199991?
a) 50
b) 40
c) 34
d) 38
5. No final da Copa do Mundo de Futebol de 1994, nos Estados Unidos, o Brasil foi campeão,
vencendo a Itália por pênaltis, na decisão. Nesse jogo, o número de espectadores no es-
tádio foi de noventa e quatro mil, cento e noventa e cinco.
7. Escreva por extenso os números que indicam a população das cinco cidades mais popu-
losas do mundo.
a) Tóquio 23518000
b) México 16271000
c) Nova York 16110000
d) São Paulo 5525000
e) Xangai 14709000
11. Usando os algarismos 3, 4 e 5, escreva todos os números que tenham centenas, de-
zenas e unidades sem repetir o mesmo algarismo no mesmo número.
Questão Desafio:
Se seu livro tiver 2593 páginas, quantos tipos de algarismos serão necessários para
numerá-lo?
sugestão de leitura
LOBATO, Monteiro. Aritmética da Emília. São Paulo, Brasiliense.
MAGNUM, Hans. BERGER, Enzens. O Diabo dos Números. São Paulo, Companhia
das Letras.
PESSOA, Paulo. Problemas de Aritmética.
Revista Galileu. Rio de Janeiro, Globo.
ROXO, Euclides. Lições de Aritmética.
sugestão de sites
www.sbm.org.br
www.uol.com.br/cienciahoje
RECAPITULANDO
1º) SISTEMA DE NUMERAÇÃO = o conjunto de símbolos e regras que nos permitem es-
crever e ler um número.
2º) NUMERAIS = palavras ou símbolos usados para dar nomes aos números.
3º) SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL = usamos dez símbolos que chamamos de alga-
rismos indo-arábicos.
Capítulo 1 8.
pág. 19 (c) (a) (b) (d)
9. 11 elementos, base 11
1. c
10. 2 32 4 4 32 6
2. b
4322 - 2324 = 1998 324 - 4326 = 1998
4. 936 11.
O algarismo 3 na casa das centenas: 345 e
5. 354.
a) 94.195 O algarismo 4 na casa das centenas: 435 e
b) 2 453.
O algarismo 5 na casa das centenas: 534 e
c) 94195 = 90000 + 4000 + 100 + 90 + 5
543.
d) 100
12. 9 x109-1 = 9x108= 900.000.000
6. A segunda, porque 22 + 19 = (41)10, vamos
converter o resultado para a base 2. Questão desafio:
7.
a) Vinte e três milhões, quinhentos e dezoi-
to mil.
b) Dezesseis milhões, duzentos e setenta e
um mil.
c) Dezesseis milhões, cento e dez mil.
d) Cinco milhões, quinhentos e vinte e cinco
mil.
CAPÍTULO 1
A linguagem dos
Conjuntos
1. Primeiros Conceitos
A idéia de conjunto é intuitivamente a da linguagem comum, também dada pela palavra
coleção e, às vezes, classe ou sistema.
Indicaremos os conjuntos por letras maiúsculas, A, B, C, ... Os componentes de um conjunto
são chamados de ELEMENTOS.
Por exemplo:
Conjunto das vogais do nosso alfabeto.
Elementos: a, e, i, o., u.
Conjunto dos números naturais.
Elementos: 0, 1, 2, 3, 4, ...
2. Representações de Conjuntos
Um conjunto pode ser representado:
Por exemplo:
a) Represente o conjunto das letras da palavra Pernambuco.
A = {p, e, r, n, a, m, b, u, c, o}
b) Represente o conjunto dos nomes dos meses que não tem a letra r.
B = {maio, junho, julho, agosto}
14.
1. 3.
0. 2.
6.
5. 4. 10.
7.
9. 8. 12.
Como “tal que” pode ser abreviado pelo símbolo /, então, podemos escrever:
{x / x tem a propriedade P}
Por exemplo:
a) Vamos determinar o conjunto B dos números naturais compreendidos entre 10 e 15.
B = {x ∈ IN |10 < x < 15}
Lê-se: x pertence a IN tal que x está entre 10 e 15.
C = {x ∈ IN | x é par 12 ≤ x ≤ 20}
Lê-se: x pertence a IN tal que x é par e x está entre 12 e 20, inclusive estes números.
Outro exemplo: Vamos determinar o conjunto P dos números naturais pares maiores que
20 e menores que 30, pela nomeação de seus elementos, por diagrama e por uma proprie-
dade.
POR NOMEAÇÃO: P = {22, 24, 26, 28}
22.
24.
POR DIAGRAMA: P
28. 26.
Considere agora o conjunto S dos números naturais pares compreendidos entre 4 e 6. Esse
conjunto não possui elementos, pois não existe nenhum número par entre 4 e 6.
Um conjunto que não tem elementos, chama-se conjunto vazio e pode ser representado
assim:
{ } ou φ
4. Relação de Pertinência
Seja o conjunto A = {3, 4, 5, 6}, observe que:
o elemento 3 pertence ao conjunto A.
o elemento 7 não pertence ao conjunto A.
5. Relação de Inclusão
Observe a representação em diagramas dos conjun-
20. B
tos A e B.
A
A = {5, 10, 15} 5. 10. 30.
B = {0, 5, 10, 15, 20, 30}
15.
A⊂B
(lê-se: A está contido em B)
B⊃A
(lê-se: B contém A)
a) {2, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}
b) {8, 7, 5, 3} ⊂ {5, 3}
c) {números ímpares} ⊂ {1, 3 ,5}
d) {1, 2, 3, 4, 5} ⊄ {3, 4, 5, 6}
e) {b} ⊄ { a, e, i, o, u}
Obs.:
1) Todo conjunto é subconjunto de si próprio ou seja A ⊂ A
2) O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto isto é:
φ ⊂ A (A = qualquer conjunto)
6. Igualdade de Conjuntos
Um conjunto A é igual a B e se somente se A ⊂ B e B ⊂ A, indicamos a igualdade, assim:
A=B
1. Represente:
a) O conjunto dos múltiplos de 5, entre chaves:
M(5) = {0, 5, 10, 15 ...}
b) O conjunto das letras que formam o meu nome (Sandra), por diagrama.
S.
N.
A.
R.
D.
A B
1. 5. 6.
2.
4. C
3. 7.
8. 10.
9.
a) 1 ∈ A (V)
b) {1, 2} ⊂ A (V)
c) 3 ⊂ A (F) 3 é elemento de A portanto a relação a ser utilizada seria de per-
d) φ ⊂ A (V) tinência e não de inclusão
e) {1, 2, 3} ⊂ A (V)
f) A ⊂ A (V)
g) A ⊃ φ (V)
F
E
Sim, pois E ⊂ F.
c) A = {a, b, c, .... x, z}
d) B = {a, b, c, d, e,...}
5. Substituir apor ⊂ ou ⊄
a) {2, 3} {1, 2, 3, 5, 7}
b) {3, 4} {1, 2, 3, 5, 7}
c {5, 6}{5, 6}
d) {1, 2, 3, 5, 7}{0, 1, 2, 3, ...}
P Q P Q
Diagrama 1 Diagrama 2
P Q
Q P
Diagrama 3 Diagrama 4
20.
0. 5.
10. 45. 15.
25.
30.
35.
40.
A F
D E
( ) a) D ⊂ B
( ) b) E ⊄ F
( ) c) B ⊄ D
( ) d) B ⊂ A
( ) e) B ⊂ D
( ) f) F ⊄ E
( ) g) F ⊂ A
( ) h) D ⊄ B
10.Responda:
a) 2 ∈ {x | x + 3 = 5}
b) 2 ⊂ {1, 2, 3, 4}
c) {2} ∈{1, 2, 3, 4}
d) 2 ∈ {1, 2, 3, 4}
e) {2} ⊂ {1, 2, 3, 4}
f ) {x | x + 2 = 5} = {3}
b) B = {mi, fá}
Questão Desafio: Dados A = {4, 8, 12, 16} e B = {8, 16, 24, 32} qual é o diagrama adequado
para representar os dois conjuntos dados?
A B A B
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.terravista.pt
www.aprendiz.com.br
CAPÍTULO 2
Operações com
Conjuntos
Vamos introduzir algumas operações entre conjuntos, admitindo-se que
os conjuntos em questão são todos, partes do conjunto – universo cuja
representação e a letra U. Este conjunto aparece espontaneamente quando
estamos num ramo da Matemática.
Ao conjunto formado por esses elementos, damos o nome de A união com B e indicamos
por A ∪ B. Assim:
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Representação:
Por diagrama:
A B
1. 5.
3.
4.
6.
2.
c. d.
B
e.
b) A = {3, 5, 7, 9} e B = {2 , 6}
A ∪ B = {3, 5, 7, 9, 2, 6}
Por diagrama:
A
5. B
3.
2.
9. 6.
7.
3. 5.
2.
4.
1. 6.
3. 5.
2.
4.
1. 6.
A∩B
v
Em símbolos: A ∩ B = {x ∈ U | x ∈ A v x ∈ B}, onde é o conectivo “e”.
Podemos afirmar:
c. d.
B
e.
A∩B
b) A = {3, 5, 7, 9} e B = {2, 6}
A∩B=φ
Por diagrama:
A B
3.
5. 2.
7.
9. 6.
c) A = {x | x é vogal} e B = {a, b, c, d, e, g}
A = {a, e, i, o, u} e B = {a, b, c, d, e, g}
A ∩ B = {a , e}
Por diagrama:
A B
u.
a. b.
d.
e.
e.
o. c.
g.
2. 6.
3.
5. 7. 9.
1.
a) O conjunto A
A = {5, 6, 7, 8} 7.
6 3.
b) O conjunto B
8.
B = {3, 4, 6, 8} 5. 4.
c) O conjunto A ∪ B
A ∪ B = {3, 4, 5, 6, 7, 8}
A B
d) O conjunto A ∩ B
A ∩ B = {8, 9}
e) O conjunto B ∩ C
B ∩ C = {5, 6, 7}
f) O conjunto A ∩ C
A ∩C = φ
3. Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {0, 1, 2}, C = {4, 5, 6} e D = {2, 4}, calcule:
a) A ∩ B = {1, 2}
b) B ∩ D = {2}
c) A ∪ B ∪ D = {0, 1, 2, 3, 4}
d) B ∩ C = φ
e) A ∩ B ∩ D = {2}
A ∩ (B ∪ C) A ∪ (B ∩C)
B
u B u
A A
C C
(B ∪ C) (B ∩ C)
A
u A
u
B B
C C
A ∩ (B ∪ C) A ∪ (B ∩C)
1. Em uma determinada escola, são consumidos dois tipos de refrigerantes A e B. Feita uma
pesquisa de mercado sobre a preferência dos alunos, constatou-se que:
Pergunta-se:
a) Quantos alunos só tomam o refrigerante A?
b) Quantos alunos só tomam um tipo de refrigerante?
c) O número de alunos da escola?
Problemas desse tipo, na maioria das vezes, ficam mais fáceis quando fazemos um dia-
grama de Venn para a situação. Assim:
u
A B
100.
2º) Completamos os conjuntos A e B. Como 250 pessoas consomem o refrigerante A, para saber
quantas pessoas consomem somente o refrigerante A, devemos determinar a quantidade
de elementos do conjunto:
A – (A ∩ B) =
250 – 100 =
150
Somente o conjunto B u
A B
100.
Somente o conjunto A
80.
4º) Calculamos o número de alunos da escola que está indicado no conjunto universo.
150 + 100 + 230 + 80 = 560
2. Numa turma de 35 alunos, 27 gostam de futebol, 16 de basquete e 13 gostam dos dois. Quan-
tos não gostam nem de futebol e nem de basquete?
Representamos por F e B os conjuntos dos que gostam de futebol e basquete respectiva-
mente, e façamos o diagrama.
1º) Indicamos o número de elemento da intersecção.
F ∩ B = 13
13.
F B
2º) Número de alunos que gostam de futebol.
27 – 13 = 14
Número de alunos que gostam de basquete.
16 – 13 = 3
14. 13. 3.
F B
4. Numa festa estão reunidas 41 pessoas, 28 torcem pelo Flamengo, 21 torcem pela Escola de
Samba Portela e 33 são cariocas, sendo que:
23 torcem pelo Flamengo e são cariocas.
17 torcem pelo Flamengo e pela Portela.
16 torcem pela Portela e são cariocas.
15 torcem pela Portela e pelo Flamengo e são cariocas.
1º) Representaremos com um “trevo” os conjuntos dos que torcem pelo Flamengo, dos
que torcem pela Portela e dos que são cariocas.
u
P F
trevo
u
P F
15.
3. 2. 3.
28 – (2 + 15 + 8) = 3
21 - (2 + 15 + 1) = 3 15.
1. 8.
33 – (1 + 15 + 8) = 9
9.
C
( ) IN
( ) {2, 1}
( ) {6}
( ) {3}
5. Seja I o conjunto de alunos de uma escola que estudam inglês e E o conjunto de alunos
que estudam espanhol. Com base nos diagramas pinte que é pedido em cada caso.
a) conjunto dos alunos que só estudam inglês.
a) b) c)
A B A
B A B
10. Quais os números que se devem escrever nos lugares de x e y nos seguintes diagra-
mas:
(Dica: n(A) =número de elementos de A)
a) b)
IN IN
A A B
B
10 20 x 28
n (A)=30 n (A∪B)=50
c) d)
IN IN
A B A B
x 6 y x y 9
e) f)
IN IN
A B A B
2 3 4
5 x 1 x
3 4 2
2 5
C C
n (A∪B∪C)=18 n (A∩B)=5
11.Complete:
Os diagramas abaixo, onde:
a) n (A ∩ B) = 5; n (A) = 7 e n (B) = 11
IN
A B
b) n (A ∩ B) = 6; n (A) = 9 e n (B) = 6
IN
A B
c) n (A ∩ B ∩ C) = 3
IN
n (A ∩ B) = 7 A B
n (A ∩ C) = 4
n (B ∩ C) = 5
n (A) = 14
n (B) = 14
n (C) = 14 C
d) n (A ∩ B ∩ C) = φ
n (A ∩ B) = 3 IN
A B
n (A ∩ C) = 5
n (B ∩ C) = 4
n (A) = 10
n (B) = 11
n (C) = 12
C
12. Num auditório de TV, fez-se uma pesquisa com duas perguntas:“Gosta do programa x?”
“Gosta do programa y?”
132 responderam SIM à primeira pergunta; 84 responderam SIM à segunda pergunta;
18 responderam SIM às duas e 50 responderam NÃO às duas. Quantas pessoas foram
ouvidas?
13. Usando o diagrama do “trevo”, resolva os seguintes problemas. De 18 alunos que estão
em recuperação.
6 fazem Português e Ciências
5 fazem Português e Matemática
9 fazem Matemática e Ciências
2 fazem essas três matérias
Ninguém faz só Português ou só Ciências
Quantos farão recuperação só de Matemática?
Questão Desafio: Quatro amigas – Laura, Mônica, Vani e Cecília – foram a uma cantina.
Como o dono era matemático, até os pedidos eram feitos em forma de conjuntos. As mo-
ças resolveram pedir macarronadas, e deveriam preencher seus pedidos no diagrama.
A = {macarrão} A B
B = {molho}
C = {queijo}
Laura gostava de dosar o molho e o queijo no prato; por isso pediu os três itens
separados.
Mônica pediu macarronada completa, servida pronta.
Vani não comia queijo, queria o macarrão e o molho misturados no prato.
Cecília quis apenas dosar o queijo, preferindo que o restante já viesse misturado
no prato.
Represente por diagrama como ficou o pedido de cada uma?
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RECAPITULANDO
Capítulo 1
Conjunto é constituído por uma coleção de objetos.
Os objetos que formam um conjunto são chamados de elementos.
Se um objeto, um número ou uma letra é elemento de um conjunto dizemos que eles
pertencem a esse conjunto.
O símbolo ∈ (pertence) indica que um elemento pertence a um conjunto.
O símbolo ∉ (não pertence) indica que um elemento não pertence a um conjunto.
O diagrama usado para a representação gráfica de um conjunto é chamado de diagrama
de Venn?
Um conjunto pode ter um número finito ou infinito de elementos.
Um conjunto de um só elemento é chamado de conjunto unitário.
Um conjunto que não possui elementos é chamado de conjunto vazio e é representado
por { } ou φ.
Para indicar que um conjunto contém outro ou está contido em outro, usa-se, respec-
tivamente ⊃ ou ⊂.
Para indicar que um conjunto não contém outro ou não está contido um outro, usa-se,
respectivamente ⊄ ou ⊄.
A pertinência relaciona um elemento com um conjunto e a inclusão relaciona conjun-
tos.
Se um conjunto está contido em outro ele é uma parte ou subconjuntos desse outro.
O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.
Capítulo 2
A intersecção de dois conjuntos A e B, se indica por A ∩ B é o conjunto dos elementos
que pertencem a A e B.
Dois conjuntos que não têm elemento comum, isto é, sua intersecção é o vazio, cha-
mam-se disjuntos.
A união de dois conjuntos A e B, que se representa por A ∪ B, é o conjunto formado
pelos elementos que pertencem a A ou B ou seja, dos elementos que pertencem pelos
menos a um desses conjuntos.
10. a) Sim
GABARITO b) Não
c) Não
Capítulo 1 d) Sim
pág. 10 e) Sim
f ) Sim
1. a) A = {F, E, V, R, I, 0}
11. a) elemento
b) B = {A, 0}
b) conjunto
c) C = {Manaus, Belém, Rio Branco
Porto Velho, Boa Vista, Macapá, Palmas)
12.
2. a) Infinito a) A = {letras da palavra livro}
b) Finito b) B = {3ª e 4ª notas musicais}
c) Finito c) C = {números ímpares compreendidos
entre 2 e 16}
d) Infinito
Questão desafio:
3. Resposta pessoal
4. a) V
b) V
c) F
A B
5. a) ⊂
b) ⊄
c) ⊂ Capítulo 2
d) ⊂ pág. 25
6. Diagrama 4
1. a) = 20
b) = 3
7. a) 6
c) = 11
b) 7
d) = 60
c) 10 ∈ A
d) Sim
2. c, d, b, a
8. 3 - 6 - 1 - 2 - 4 - 5
3. 4
9. V - F - V - V - F - V - F - F
4. x = {b, c}
5. 9. Sim
a) u
10.
a) x = 20
b) x = 2
I E
c) x = 3, y = 3
d) x = 10 ,y = 5
b) u e) x = 1
f) x = 2
11.
I E a) A B
c) u 2 5 6
b) A B
I E
3 6
6.
a)
c) A B
6 4 5
A B 3
1 2
b) 8
C
A
d) A B
B 2 3 4
c)
5 4
A∩B=φ 3
C
A B
7. 22 12. 248
8. 5 e 8 13. 2
Questão desafio
Mônica
A B
C
A∩B∩C
Vaní
A B
C
(A∩B)−C
Laura
A B
C
(A∪B∪C) - (A∩B)
- (A∩C) - (B∩C)
Cecília
A B
C
(A∩B)−C + C
- (A∪B)
CAPÍTULO 1
O Conjunto
Com o que vemos até aqui, estamos tendo oportunidade de perceber que a Matemática
é uma criação humana e que existe uma relação entre as experiências do dia-a-dia e a cons-
trução do conhecimento.
Agora, com situações do nosso cotidiano, vamos pensar em correspondências e na repre-
sentação matemática dessas situações.
Observamos:
1. A cada jogadora do Arco-Íris corresponde um jogador do Relâmpago.
2. Podemos dizer que esses conjuntos estão em correspondência um a um.
3. Cada escola inscreveu para a olimpíada regional uma equipe feminina e uma masculina.
Há uma correspondência um a um entre Arco-Íris e cada uma das demais equipes femi-
ninas.
4. Há uma correspondência um a um entre Relâmpago e cada uma das demais equipes
masculinas.
5. Todas as equipes femininas e masculinas estão em correspondência um a um.
6. A equipe Relâmpago tem 6 jogadores, e a Arco-Íris também.
7. O número associado a cada equipe de vôlei que disputará a olimpíada regional é igual a 6.
Concluindo:
Chamando de A o conjunto Arco-Íris, de R o conjunto Relâmpago e de n(A) e n(R) o
número de elementos dos conjuntos A e R, respectivamente, podemos dizer:
a) Os conjuntos A e R estão em correspondência um a um, pois a cada elemento do
conjunto A corresponde a um e somente um elemento de R.
b) Se os conjuntos A e R estão em correspondência um a um, eles têm a mesma quan-
tidade de elementos.
c) O número de elementos de um conjunto é chamado cardinal do conjunto.
d) Os conjuntos que têm o mesmo cardinal são chamados conjuntos eqüipotentes.
n(A)=6 n(R)=6 n(A)=n(R)
Se n(A)=n(R), então A e R são conjuntos eqüipotentes.
14 M:meninos
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
M F M F M F Turmas
501 502 503
Sexo M F Total
Classe
501 13 12 25
502 11 15 26
503 15 9 24
Total das 5as séries 39 36 75
Refletindo e Aprendendo
Você interpretou um gráfico, observou a tabela, contou, enfim, usou, nas atividades pro-
postas, seus conhecimentos sobre os números naturais.
Ao contar, começando pelo número natural 1 e acrescentando sempre uma unidade,
estamos trabalhando com a SUCESSÃO DOS NÚMEROS NATURAIS.
...
+1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Acrescentando à sucessão dos números naturais o zero, formamos o conjunto dos nú-
meros naturais ( ).
={0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; ...}
População do Mundo
em milhões de habitantes
Argentina 33
México 85
Japão 125
BRASIL 147
Rússia 150
EUA 256
Índia 890
China 1167
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Utilizamos os números naturais nos gráficos, é importante saber como representar esses
números: na reta numérica.
Eles são representados numa reta do seguinte modo:
Desenha-se uma linha horizontal para representar a reta r.
Agora marcamos um ponto 0 na reta r para dividi-la em duas partes chamadas semi-
retas.
O r
r
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Para obter o sucessor de um número natural, adicionamos 1 a esse número e para obter
o antecessor de um número natural, subtraímos 1 desse número. Por exemplo:
Sucessor de 99 99 + 1 = 100
Antecessor de 99 99 – 1 = 98
Na seqüência dos números naturais, dizemos que 7, 8 e 9 são três números consecu-
tivos, porque 8 é sucessor de 7 e 9 é sucessor de 8. Já os números 10, 11 e 13, embora
sejam naturais, não são consecutivos.
E D
B
C
O A
Concluindo:
Na representação geométrica do conjunto IN , chamamos de coordenada de um ponto
o número natural que está associado a esse ponto.
Por exemplo:
O A E
0 1 5
C(A) = 1 C(E) = 5
O A B C D
0 1500
Concluindo:
Na representação geométrica de números naturais, observamos que:
a) se p estiver à direita de n, então, p > n ou n < p;
O
p > n ou n < p
o n p
b) se p estiver à esquerda de m, então, p < m ou m > p;
O
p < m ou m > p
o p m
c) se p estiver à direita de n e à esquerda de m, então, n < p < m. O número natural p
está entre n e m.
Representando na semi-reta, temos:
O
n<pep<m
o n p m
Paraná Curitiba
Ceará
Fortaleza
Acre
Rio Branco
A B
camisa algodão
livro
papel
pneu
borracha
C D
2. Qual a condição necessária para que dois conjuntos A e B quaisquer estejam em corres-
pondência biunívoca?
É necessário que cada elemento do conjunto A corresponda a um só elemento do conjunto
B, e todo elemento de B seja correspondente a um único elemento de A.
1 2 4 6
Ο A B C D
0
4. Quantos elementos tem um conjunto que é formado pelos quatro primeiros números
naturais pares e pelos quatro primeiros números naturais ímpares?
6. Coloque dentro dos círculos os números 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16, de modo que a soma
dos três números de qualquer linha seja sempre a mesma.
0 1 A B C
a 6 b c
9. Complete com ∈, ∉, ⊂, ⊃
a) 15 ………
b) 0 ……….. *
c) φ .............
d) ............... {0, 1, 2, 3}
10. O conjunto dos números naturais maiores que 100 é finito ou infinito?
12. Os números 38, 19, 82 e 13 não estão ordenados corretamente, vamos colocá-los nos
lugares corretos?
Questão desafio:
Pense nos números que você pode obter usando os algarismos 3, 8 e 1, sem repetição.
a) Qual deles é maior?
b) Qual deles é menor?
c) Escreva todos esses números em ordem crescente.
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CAPÍTULO 2
Operações em
Estudaremos neste capítulo as operações fundamentais com
os números naturais que são: adição, subtração, multiplicação e
divisão, potenciação e a radiciação.
Então se preparem, pois elas irão ajudá-los a resolver muitas
situações – problemas do dia-a-dia.
1. Adição
Vamos considerar a seguinte situação:
Uma escola funciona em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã há 1400 alunos e à
tarde 700 alunos. Quantos alunos há, no total, nessa escola?
1400 alunos da manhã
700 alunos da tarde
2100 total de alunos
Você observou que realizamos uma operação, isto é, as quantidades 1400 e 700 foram
reunidas em uma só quantidade. A operação chama-se ADIÇÃO.
Concluindo:
1.400 PARCELA
+ 700 PARCELA
2.100 SOMA ou TOTAL
Por exemplo:
Se 3 ∈ e 5 ∈ , então 3 + 5 = 8 ∈
Em geral; se a ∈ e b ∈ , logo (a + b) ∈
b) Comutativa
Em geral; se a ∈ e b ∈ , logo a + b = b + a
c) Associativa
Por exemplo:
(7 + 3) + 5 = 10 + 5 = 15
7 + (3 + 5) = 7 + 8 = 15 (7 + 3) + 5 = 7 + (3 + 5)
Em geral; se a ∈ , b ∈ então (a + b) + c = a + (b + c)
d) Elemento Neutro
Por exemplo: 11 + 0 = 0 + 11 = 11
0 + 5 =5 + 0 = 5
2. Subtração
Normalmente usamos a subtração quando queremos tirar uma quantidade da outra, como
no problema abaixo:
No Shopping Nova América a entrada de carros é permitida até as 22 horas. Num certo
dia, nesse horário, estavam estacionados 336 carros. Trinta minutos depois, 165 carros haviam
deixado o estacionamento. Quantos carros ainda ficaram estacionados?
336 carros estacionados
165 carros que haviam deixado o estacionamento
171 carros que ainda ficaram estacionados
Você observou que realizamos uma operação: da quantidade 336, retiramos a quantidade 165,
o que resultou em uma única quantidade: 171. A operação realizada chama-se SUBTRAÇÃO.
A operação de SUBTRAÇÃO é indicada com o sinal – e também recebe o nome de DIFERENÇA.
Cada número envolvido recebe um nome:
336 MINUENDO
- 165 SUBTRAENDO
171 DIFERENÇA
Concluindo:
No conjunto dos números naturais, a diferença só pode ser calculada quando o primeiro
número (minuendo) for maior ou igual ao segundo número (subtraendo).
e) Em seguida, Jéssica foi à sala de leitura. O ponto que representa o andar da sala de
leitura é +6.
f) A coordenada de E é +6.
g) Até chegar à sala de leitura, Jéssica se deslocou no sentido de O para M. Para chegar à
sala de aula, o seu deslocamento mudou de sentido, passou a ser de M para O. Houve
mudança no sentido do deslocamento porque ela desceu 4 andares para ir à sala de
aula.
( )0+1+2+3+4
( )2+3+1–4
( )0+3+2+1–4
Concluindo:
O A B C M
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
3. Observe o quadro que apresenta a população dos cinco países mais populosos do mundo
e responda.
China 1.221.500.000
Índia 935.700.000
Estados Unidos 263.300.000
Indonésia 197.600.000
Brasil 161.800.000
7. O quadro abaixo mostra as populações das maiores cidades da região sul e determine a
diferença entre as duas maiores cidades do Paraná.
Cidade População
Curitiba 1.279.000
Porto Alegre 1.272.000
Londrina 355.000
Joinville 321.000
Florianópolis 293.000
Fonte: Censo/1995
1.279.000
– 355.000
924.000
9. A soma de 3 números que aparecem numa subtração é 5174. O minuendo excede o resto
de 1389. Determinar esses números:
A soma dos termos de uma subtração é igual ao dobro do minuendo.
Então o minuendo é: 51 + 4 : 2 = 2587
Como ele excede o resto 1389, o resto será: 2587 – 1389 = 1198
Conseqüentemente o subtraendo é 2587 – 1198 = 1389
Logo, os números são: 2587, 1389 e 1198.
Concluindo:
c=b+b+b+…+b
a parcelas
15 Multiplicando
x 8 Multiplicador Termos da multiplicação
120 Produto
Obs: A multiplicação de um número natural qualquer por 1 tem como produto o próprio
número.
Por exemplo:
A multiplicação de um número natural qualquer por zero tem como produto, zero.
Por exemplo:
Propriedades da Multiplicação
a) Fechamento
Por exemplo:
Se 3 ∈ e 7 ∈ , então 3 . 7 = 21 ∈
Em geral, se a ∈ e b ∈ , então a . b ∈
b) Comutativa
Por exemplo:
4 . 5 = 20
4.5=5.4
5 . 4 = 20
Em geral, se a ∈ e b ∈ , então a . b = b . a
c) Associativa
Por exemplo:
(3 . 5) . 2 = 15 . 2 = 30
(3 . 5) . 2 = 3 . (5 . 2)
3 . (5 . 2) = 3 . 10 = 30
Em geral, se a ∈ , b ∈ e c ∈ , então (a . b) . c = a . (b . c)
d) Elemento neutro
Por exemplo:
7.1=1.7=7
1.6=6.1=6
Em geral, se a ∈ , então a . 1 = 1 . a = a
e) Distributiva
Por exemplo:
7 . (2 + 3) = 7 . 5 = 35
7 . (2 + 3) = 7 . 2 + 7 . 3
7 . (2 + 3) = 7 . 2 + 7 . 3 = 14 + 21 = 35
Propriedade distributiva em relação à adição.
3 . (8 – 5) = 3 . 3 = 9
3 . (8 – 5) = 3 . 8 – 3 . 5
3 . (8 – 5) = 3 . 8 – 3 . 5 = 24 – 15 = 9
Propriedade distributiva em relação à subtração.
Em geral, se a ∈ , b ∈ e c ∈ , então a . (b + c) = a . b + a . c e a . (b – c) = a . b – a . c
Veja:
315 : 7 = 45
dividendo
315 7 divisor
35 45 quociente exato
0
resto
B) Quantas equipes de futebol podem ser formadas por um professor de Educação Física
que tem 122 alunos?
Para formar uma equipe de futebol são necessários 11 alunos. Precisamos saber, então,
quantos grupos de 11 alunos podemos formar com 122 alunos, isto é, quantas vezes uma
quantidade cabe em outra quantidade, devemos efetuar a divisão de 122 por 11.
resto
Desse modo, o professor pode formar 11 equipes de futebol e ainda sobra 1 aluno.
9025 95
475 95
00
Logo, o quociente procurado é 95 e a divisão é exata, pois o resto é igual a zero.
Obs.:
a) Não existe a divisão por zero.
Por exemplo:
5 0
? não existe nenhum número natural que multiplicado por
zero dê como resultado 5. A divisão é impossível.
b) O quociente de zero por qualquer número diferente de zero é sempre zero.
Por exemplo:
0 : 3 = 0, pois 0 . 3 = 0
0 : 7 = 0, pois 0 . 7 = 0
85 5 divisor
35 17 quociente
0
resto
Outro exemplo:
72 2
0 36
Aplicação:
x = 15 x 22 + 6 = 330 + 6 = 336
logo, x = 336
1º Multiplicações e Divisões
2º Adições e Subtrações
Quando a multiplicação e a divisão (ou a soma e a subtração) aparecerem simultaneamente,
devemos efetuar as operações na ordem em que se apresentarem.
Por exemplo:
a) 45 : 3 . 2 = b) 7 – 2 + 4 =
15 . 2 = 5+4=
30 9
Por exemplo:
1. Para efetuarmos com maior facilidade a multiplicação 2 . 21 . 30, fazemos 2 . 30 . 21. Qual
a propriedade da multiplicação utilizada? Comutativa
4. Qual o número que multiplicado por 7 fica com o seu valor aumentado de 558 unidades?
Multiplicar um número por 7 é torná-lo 7 vezes maior, isto é, aumentá-lo de 6 vezes o seu
valor.
Como esse aumento é representado por 558 unidades o número procurado será 558 : 6
= 93.
5. Uma produção de 3875 quilos de açúcar deve ser colocado em sacos de 5 kg cada um.
Quantos sacos serão obtidos?
3875 : 5 = 775 sacos.
7. Um aluno ao multiplicar um número por 60, esqueceu-se de colocar o zero à direita e ob-
teve um resultado inferior 291.006 do que deveria ter encontrado. Calcular o número.
Não colocando o zero à direita do produto, foi como se houvesse multiplicado o número
apenas por 6, como devia multiplicá-lo por 60, deixou de computar o produto dele por
60 – 6 = 54. Tendo achado um resultado menor 291.006 por não ter multiplicado por 54,
segue-se que o número que não foi multiplicado é: 291006 : 54 = 5389.
Por exemplo:
Número desconhecido: x
Sentença: 2. x + 40 = 90
2. x + 40 = 90
2. x = 90 - 40
2. x = 50
x = 50:2
x = 25
Número desconhecido: x
Sentença: 3. x + 51 = 99
3. x + 51 = 99
3. x = 99 – 51
3. x = 48
x = 48 : 3
x = 16
2 . x - 36 = 12
2 . x = 12 + 36
2 . x = 48
x = 48 : 2
x = 24
4. A soma de dois números é 70. O maior é igual ao menor mais 12. Determine os dois núme-
ros.
Menor número: x
Maior número: x + 12
Sentença: x + x + 12 = 70
x + x + 12 = 70
2 x + 12 = 70
2 x = 70-12
2 x = 58
x = 58 : 2
x = 29
X + x + 1 + x + 2 = 87
3 x + 3 = 87
3 x = 87 - 3
3 x = 84
x = 84 : 3
x = 28
Primeiro número: 28
Segundo número: x + 1 = 28 + 1 = 29
Terceiro número: x + 2 = 28 + 2 = 30
x + x + 18 = 74
2 x + 18 = 74
2 x = 74 – 18
2 x = 56
x = 56 : 2
x = 28
7. A soma de dois números é 137. O quociente da divisão do maior pelo menor é 3, e o resto 21.
Quais são esses números?
Menor número: x
Maior número: 3 . x + 21
Sentença: x + 3 . x + 21 = 137
4 x + 21 = 137
4 x = 137 – 21
4 x = 116
x = 116 : 4
x = 29
Potenciação:
Um dos mais antigos documentos contendo Matemática é o Papiro de Rhind, escrito há
mais de 3500 anos no Egito. Ele tem cerca de 30cm de largura e 5 de comprimento e está agora
no Museu de Londres, na Inglaterra. Nele há diversos problemas, alguns práticos e outros que
parecem desafios. Um deles lembra um versinho.
Observe que 7 x 7 x 7 x 7 é a multiplicação de fatores iguais, que pode ser indicada por
7 , e essa operação recebe o nome de Potenciação.
4
Numa potenciação, o fator que se repete é chamado Base e o número que indica quantos
são os fatores que se repetem é chamado de Expoente.
O resultado da operação é chamado de Potência.
expoente
Então: 74 = 2401
potência
base
Outros exemplos:
- 23 = 2 x 2 x 2 = 8 lê-se: 2 elevando ao cubo
- 3 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81 lê-se: 3 elevado à quarta potência.
4
Casos Particulares
a) Potências de expoente 1 Todo número natural elevado a 1 é igual a ele mes-
mo.
Ex: 11 = 1
21 = 2
31 = 3...
Assim: n1 = n
Então: 22 . 23 = 22+3 = 25
Ex.: 35 . 34 = 35+4 = 39
Obs.: Quando as bases são diferentes, calculamos cada potência e efetuamos o produto.
Ex.: 23 . 32 = 8 . 9 = 72
2 5 : 2 3 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 2 x 2 = 22
2x2x2
Seja 25 : 23 = 22
Obs.: Quando as bases são diferentes, calculamos cada potência e efetuamos a divisão.
Ex.: 63 : 32 = 216 : 9 = 24
c) Potência da potência
Potência da potência significa uma potência cuja base é uma potência.
2.4
Ex.: ( 32 ) = 3 . 3 . 3 . 3 = 3
4 2 2 2 2 2+2+2+2
= 38
base
Então: (32)4 = 38
Outros exemplos:
(2.32.73)5 = 25. (32)5. (73)5 = 25.310.715
(3.b3.c4)3 = 33. (b3)3. (c4)3 = 33.b9.c12
Base 10 4 7 8 11
Expoente 2 5 3 2 2
Resultado 100 1024 343 64 121
6. Calcule:
a) O quadrado de 5 adicionado com o quadrado de 4. 52 + 42 = 25 + 16 = 41
b) A diferença entre o cubo de 5 e o cubo de 3. 53 – 33 = 125 – 27 = 98
c) A Sexta potência de O adicionada à Quarta potência de 1. 06 + 14 = 0 + 1 = 1
d) A soma de 3 ao quadrado e 2 ao quadrado. 32 +22 = 9 + 4 = 13
7. Se você dividir o quadrado de 10 pelo dobro de 10, que número você vai obter?
102 = 100 = 5
2.10 20
9. Simplifique as expressões:
a) (178 : 176)2 : (172)2 = b) [(33)2]5 : [(34)3 . (32)5]
(176)2 : 174 = 330 : [ 312 . 310] =
1712 : 174 = 330 : 322 =
178 38
Radiciação
Se 8 ao quadrado é 64, então a raiz quadrada de 64 é 8.
2
Em símbolos: 82 = 64 64 = 8
O símbolo ( ) foi usado pela primeira vez em 1525, num livro do matemático alemão
Christoph Rudolff para expressar a raiz quadrada de um número e tem sua origem na palavra
alemão Radix – (raiz) – que, escrita num estilo antigo (gótico), gerou a forma atual.
Nomenclatura: : Radical
2 : índice do radical
16 : radicando
4 : raiz.
2
Obs: Costuma-se indicar 16 = 4 por 16 =4, omitindo-se o índice 2.
Outros exemplos: 25 = 5 ⇔ 52 = 25
121 = 11 ⇔ 112 = 121
Concluindo:
Quadrados perfeitos
Quando o número for um quadrado perfeito, podemos extrair sua raiz quadrada decom-
pondo-o em fatores primos.
Por exemplo:
Seja o número 3600. Vamos verificar se é um quadrado perfeito (se possui raiz quadrada)
3600 2
} 2
1800 2
900 2
} 2
450 2
225 3
} 3
75 3
25 5
} 5
5 5
1
Efetuando-se o produto: 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Se 3600 = 2 x 2 x 3 x 5 – 60, podemos concluir que 3600 é um quadrado perfeito.
180 2 } 2
90 2
45 3 } 3
15 3
5 5 }
1 Não existe outro fator igual a 5 para
?
agruparmos; por isso, o número 180 não é
um quadrado perfeito.
Por exemplo:
{[ 54 – (21. 25 + 40)] . 20 – ( 36 . 4 + 82 : 24 )} =
= {[625 – (21 – 5 + 40)] . 20 – (6 . 2 + 64 : 16 )} =
= {[625 – (16 + 40)] . 20 – (12 + 4 )} =
= {[625-56 ] . 20 – 16} =
= {569.20 – 16} =
= 11380 – 16 =
= 11364
1360 2
680 2 > 2
340 2
170 2 > 2
85 5
17 17
1
Não é quadrado perfeito pois o 5 e o 17 não possuem fatores iguais a eles.
5. Determine A + B, sendo:
A = (53 - 25 ) : ( 26 - 36 ) = e B = (3 + 156 : 12) 0 + 19901 =
(123 – 5) : (26 – 6) = (3 + 13) 0 + 1990 =
120 : 20 = 1 + 1990 =
6 1991
6. Qual o menor número pelo qual devemos dividir 540, para torná-lo um quadrado perfeito.
Vamos decompor em fatores primos, 540.
540 2
270 2 >2
135 3
45 3 >3
15 3 ?
5 5 ?
1
Faltam os números 3 e 5 para completar o quadrado.
Logo, o menor número procurado é o produto de 3 por 5, o número 15.
2. Bruno e Bernardo têm algumas contas para fazer. Bruno muito esperto, não quis saber
de conversa e acabou o exercício antes do Bernardo. Vamos ajudar o Bernardo a fazer
rapidamente as contas abaixo?
Bruno Bernardo
5867 + 2973 = 8840 (1485 + 2874) + 795 =
(348 + 204) + 307 = 859 (593 – 19956) + 6732 =
1485 + (2874 + 795) = 5154 8751 + 13782 =
13782 + 8751 = 22533 2973 + 5867 =
(6732 + 19956) + 593 = 26688 999 + 1001 =
10001 + 999 = 11000 348 + (204 + 307) =
5. Todas as adições devem ter o mesmo resultado. As letras estão substituindo números de
0 a 9. Descubra o valor que cada letra possui:
3478 + 2314
3A78 + 2214
3468 + 23B4
348C + 2311
6. Pensei em um número e a ele adicionei 20. Do resultado subtraí 10 e encontrei 60. Em que
número pensei?
7. A soma de três números que figuram numa subtração é 1578. O minuendo excede o resto
de 532 unidades. Determinar esses números. (Dica: a soma dos termos de uma subtração
é igual ao dobro do minuendo).
8. Se ao dobro de um número adicionarmos 123 vamos obter 501. Calcule esse número.
a) 97 a 5 b) 13 a c) 1a32
x8 x b1 x b7
132 7224
777.20 + 660 + 4c28
6732 48504
a= a= a=
b= b=
c=
a b c a: b a:c b:c
q = _______ q = _______ q = _______
480 120 30
r = _______ r = _______ r = _______
q = _______ q = _______ q = _______
1950 250 130
r = _______ r = _______ r = _______
q = _______ q = _______ q = _______
45900 150 25
r = _______ r = _______ r = _______
12. Uma cidade X tem 36000 habitantes e outra cidade Y tem apenas 6000 habitantes. Quan-
tas vezes a população da cidade X é maior do que a população da cidade Y?
15. Escreva o resultado com potências de 5. Para isso, consulte a tabela a seguir:
a) 125 x 3125 =
b) 15625 : 250 =
c) 78125 : 625 =
d) 25 x 125 x 625 =
e) 5 x 625 x 3125 =
51 = 5
52 = 25
53 = 125
54 = 625
55 = 3125
56 =15625
57 =78125
58 = 390625
59 =1953125
510 = 9765625
Questão Desafio:
Fonseca está com a memória fraca e esqueceu o que deve fazer primeiro para resolver
a expressão abaixo. Vamos ajudá-lo?
3.(52+1)-(4.5+32)- 2. (8 : 2 - 1) + 3
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.obm.org
www.uol.com.br
www.futuro.usp.br
RECAPITULANDO
Capítulo 1 – O Conjunto
• O conjunto dos números naturais é representado por IN={0, 1, 2 ...} e tem infinitos elemen-
tos.
• O conjunto dos números naturais, sem zero é representado por IN*={1, 2, 3...}.
• Zero é o menor número natural.
• De um modo geral, o sucessor de um número natural n é n + 1.
• O antecessor de um número natural n é n – 1.
• Comparar dois números naturais é saber qual é utilizar os sinais de maior, menor ou
igual.
Capítulo 2 – Operações em
• A soma de dois números naturais é uma operação chamada adição.
• Não confunda adição (operação) com soma (resultados da adição).
• A diferença de dois números naturais é uma operação chamada subtração.
• Os termos de uma adição são: Parcelas e a Soma.
• Os termos de uma subtração são: Minuendo, Subtraendo, Resto ou Diferença.
• A relação fundamental da subtração é: minuendo = subtraendo + resto.
• O produto de dois números naturais é uma operação chamada multiplicação.
• Os termos de uma multiplicação são: multiplicando, multiplicador e produto.
• O quociente de dois números naturais é uma operação chamada divisão, e os seus termos
são: dividendo, divisor, quociente e resto.
• A propriedade fundamental da divisão é dividendo igual ao divisor vezes o quociente mais
o resto isto é D = d . q + r.
• Um produto de fatores, iguais a um certo número denomina-se potência desse número.
• O produto 3 . 3 . 3 .......3 de n fatores é indicado por 3n.
• Em 28, 2 é a base da potência e 8 o seu expoente.
• Um número elevado a 1 é igual a ele mesmo.
• Um número diferente de zero elevado a zero é igual a um.
• As potências de 10 são iguais a 1 seguido de tantos zeros quantas são as unidades do
expoente.
• Quando as bases são iguais e a operação é de multiplicação, repetimos as bases e somamos
os expoentes.
10. Infinito
GABARITO
11. 14 e 10
6. 3. 1ª passagem: Comutativa
10 11
2ª passagem: Associativa
14 13 12 4. nenhuma
5. A = 5, B = 2, C = 1
15 16
6. (x + 20) – 10 = 60
7. Resposta pessoal x = 50
8. c, e, f 7. 1578 : 2 = 789
789 – 532 = 257
9. Logo o subtraendo é 532
a)∈ c) ⊂
b) ∉ d) ⊃
8. 189
9. 15.
a) a = 1 a) 53 x 55 = 53+5 = 58
b) a = 2 e b = 5 b) 56 : (52)0 = 56 : 50 = 56
c) a = 0, b = 4 e c = 1 c) 57 : 54 = 57-4 = 53
d) 52 x 53 x 54 = 52+3+4 = 59
10. 5389 e) 5 x 54 x 55 = 51+4+5 = 510
12. 6 vezes
13.
a) 6, 36, 216, 64, 65 =
6, 36, 216, 1296, 7776
b) 25, 125, 625, 55, 56 =
25, 125, 625, 3125, 15625
14.
1 2 3 4 5 6
1 1 2 1 9
2 6 2 4 9
3 1 3 3 6
4 4 6 1
5 8 1 2 1
6 4 2 5 6
CAPÍTULO 1
Divisibilidade
Diz-se que um número é divisível por outro, quando a divisão de um pelo outro se faz
exatamente, isto é sem deixar resto.
Todo número divisível por outro chama-se Múltiplo deste outro.
Muitas vezes temos necessidade de saber, de um modo rápido, se um determinado nú-
mero é ou não divisível por outro e, no caso de não ser, qual o resto encontrado, sem nos
interessarmos contudo, pelo quociente achado. Tais conhecimentos, conseguidos apenas para
certos divisores, são obtidos através do que chamamos – CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE.
4 . 0 = 0
4 . 1 = 4
4 . 2 = 8
4 . 3 = 12
4 . 4 = 16
4 . 5 = 20
4 . 6 = 24
4 . 7 = 28
4 . 8 = 32
4 . 9 = 36
4 . 10 = 40
84 2
0 42
Resto zero = Divisão exata
Sendo a divisão exata, podemos afirmar que 84 é múltiplo de 2, ou que 84 é divisível por
2, pois 2 . 42 = 84.
Assim:
Um número natural a é múltiplo de um número natural b,
diferente de zero, quando a divisão de a por b for exata.
Por exemplo:
220 20
20 11
0
Resto zero= Divisão exata
76 2
16 38
0
Resto zero = Divisão exata
Logo:
Um número natural b é divisor de um número natural a, quando
a dividido por b dá resto zero, dizemos também que b é fator de a.
Outro exemplo:
3 é divisor 54?
54 3
24 18
0
Resto zero = Divisão exata
4.0=0 11 . 0 = 0 92 . 0 = 0
Como já escrevemos na introdução, existem regras que facilitam as nossas vidas para sa-
bermos se um número natural é divisível por outro sem efetuarmos a divisão, são chamadas
de:
Critérios de Divisibilidade
1) Divisibilidade por 2 um número é divisível por 2 quando for par.
Ex: 64 termina em 4 (número par), logo 64 é divisível por 2
Ex: 1024 termina em 0 (número par), logo 1024 é divisível por 2
Como 11 é divisível por 11, concluímos que 87549 é divisível por 11.
Números Primos
O conceito de número primo surge naturalmente, tão logo começamos a lidar com a mul-
tiplicação. Percebemos, então, que alguns números são produtos de outros números, como
6 = 2 . 3 ou 15 = 3 . 5. Estes são chamados de números compostos.
Agora, os números 7 = 1 . 7 ou 5 = 1 . 5 são chamados de números primos, porque ele
não tem outros fatores além deles mesmos e da unidade.
Definimos, então:
Número primo é todo número, maior do que 1, que tem como fatores ele mesmo e a
unidade.
A palavra primo significa primeiro. Os números primos são os “primeiros” porque os
outros podem ser escritos a partir deles, com multiplicações.
1º) Se o número for par o único número natural par que é primo é o número 2.
2º) É conveniente memorizarmos os primeiros números naturais que são primos: 2, 3, 5, 7, 11,
13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47...
Entretanto, existe uma regra muito simples, que nos permite reconhecer se um número
é primo ou não é primo.
3º) Dividimos o número dado pelos números primos menores do que ele, até obter um quo-
ciente menor ou igual ao divisor e o resto diferente de zero.
Por exemplo:
1º) Pelos critérios de divisibilidade, verificamos que 91 não é divisível por 2, nem por 3, nem
por 5.
91 7
21 13
0 O quociente é maior que o divisor e o resto igual a zero.
Logo, podemos dizer que 91 não é primo.
Pelos critérios de divisibilidade, verificamos que 113 não é divisível por 2, 3, 5. Vamos ver
se é por 7:
113 7
1 16
maior que 7
A divisão não é exata e o quociente é maior que o divisor; sendo assim, continuamos a
dividir pelo próximo número primo:
113 11
3 10
menor que 11
resto diferente de 0
A divisão não é exata e o quociente é menor que o divisor. Então, 113 é um número
primo.
1º) Dividimos 120 pelo menor de seus fatores primos (fator 2):
120 : 2 = 60
2º) Dividimos o quociente obtido pelo seu menor fator primo (fator 2):
60 : 2 = 30
3º) Procedemos da mesma forma para os quocientes e seus respectivos fatores primos até
obtermos quociente 1:
30 : 2 = 15 (fator 2)
15 : 3 = 5 (fator 3)
5 : 5 = 1 (fator 5)
120 = 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 23 . 3 . 5
8 1 8 2 8 3 8 4 8 5 8 6 8 7 8 8
0 8 0 4 2 2 0 2 3 1 2 1 1 1 0 1
(I) (II) (III) (IV) (V) (VI) (VII) (VIII)
As divisões exatas foram: I, II, IV, VIII, pois obtemos restos iguais a zero dividindo 8 por 1,
2, 4 e 8. Podemos afirmar então que 8 é divisível por 1, 2, 4 e 8. Esses números são chamados
de DIVISORES de 8.
Assim: D(8) = {1, 2, 4, 8}
Observe:
Vamos determinar os divisores de 72.
1º Decompomos o número em fatores primos
72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
1
3º) Multiplicamos cada um dos fatores primos pelos divisores já obtidos e escrevemos esses
produtos ao lado de cada fator. Os divisores obtidos mais de uma vez não são repetidos.
1
72 2 2
36 2 2x2=4
18 2 2x4=8
9 3 3 x 1 = 3; 3 x 2 = 6; 3 x 4 = 12; 3 x 8 = 24
3 3 3 x 3 = 9; 3 x 6 = 18; 3 x 12 = 36; 3 x 24 = 72
1
Número de Divisores
Em algumas situações precisamos saber quantos divisores um número possui, sem que
haja necessidade de determiná-los.
Procedemos então da seguinte forma.
1º) Fatoramos o número dado
2º) Adicionamos 1 a cada expoente dos fatores primos obtidos.
3º) Multiplicamos os resultados.
Por exemplo:
Sem calculá-los, determinar o número de divisores de 1756 e formá-los.
1756 2
978 2
489 3
163 163
1
Logo, 1756=2x2x3x163=22x3x163
1.
Vamos ver se Urbano conhece os critérios de divisibilidade. Ele afirmou que o número
que aparece no cartão é divisível por 2, 3, 6, 9. Você concorda? Por quê?
1998 é divisível por 2 porque termina em número par (8)
1998 é divisível por 3 e por 9 porque 1 + 9 + 9 + 8 = 27 e 27 é divisível por 3 e
logo por 9.
1998 se é divisível por 2 e 3 no mesmo tempo é divisível por 6.
Como a subtração não pode ser efetuada (10-21) acrescenta-se o menor múltiplo de 11
(diferente de zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada.
10 + 11 = 21
Assim : 21 - 21 = 0
Como zero é divisível por 11, o número 439.087 é divisível por 11.
Para fazermos tal verificação, dividimos o número dado sucessivamente pelos números
primos, até encontrarmos, um (caso a divisão não se faça exatamente) quociente igual
ou menor que o divisor, sem que o resto seja zero.
Dividindo 1949, sucessivamente por 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43 e 47, quando
encontraremos para quociente 41 e para resto 22. Não continuaremos a série de divisões
pois o quociente 41 é menor que o divisor 47 e a divisão não se faz exata.
1956 = 22 x 3 x 163
(1 + 1) x (1 + 1) = 2 x 2 = 4 divisores
Logo, podemos afirmar que 900 não é divisível por 84, pois não contém todos os seus
fatores primos (7, no caso).
Outra Maneira:
900 84
060 10 A divisão não é exata, logo 900 não é divisível por 84.
Março
S T Q Q S S D
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
4. Dado o número 8a 5b, substitua a e b por algarismos, de modo que se obtenha um número
divisível por 2, 3, 9 e 10.
Nº/DIV 2 3 5 9 10 100
810
1.400
567
185
1.600
750
450
117
815
1.154
10. Substitua as letras por números para que a decomposição fique correta:
a) 150 2 b) A 2 c) A 2
A 3 72 B B 2
B 5 C D C 3
5 C E F D 7
1 G 3 1
3 H
1
11. Erastóstenes (273-192 a. C.), bibliotecário de Alexandria, famoso por sua descrição apu-
rada da circunferência da Terra, por seu mapa do mundo então conhecido pelo nome de
Crivo de Erastóstenes.
O Crivo consistia num método simples para isolar os números primos num dado conjunto
de números naturais. Os números eram dispostos em ordem crescente numa tábua, sendo
furados os números compostos. A tábua com diversos furos tinha a semelhança de uma
peneira, daí o nome de Crivo.
Neste quadro, vamos descobrir os números primos entre 1 e 100, obedecendo o que é
pedido abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 83 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
48 17 57 16 7
8 23 81 9 77
20 25 63 1 15
12 99 55 41 36
11 30 97 5 27
O número 24 pode ser classificado quanto às definições acima como sendo um número...
Questão Desafio
A Matemática na Medicina
Muitas pessoas não gostam de tomar remédios, mas em determinados casos, é preciso.
É certo que isso deve ser feito sempre com orientação médica.
A bula de um medicamento costuma ter informações sobre sua dosagem. Ela pode
recomendar, por exemplo, que se tome 1 comprimido de 6 em 6 horas ou que se tome
um xarope a cada 8 horas.
Um fato curioso é: nem as bulas nem os remédios recomendam que se tome remédio
de 5 em 5 horas ou de 7 em 7 horas. Por quê?
Quando o remédio é tomado a cada 8 horas, os horários se repetem, porque 24 (nú-
mero de horas de um dia) é múltiplo de 8. Em outras palavras, períodos de 8 horas cabem
justinho um número inteiro de vezes (no caso, 3 vezes) em 24 horas.
Em intervalos de 6 horas também são convenientes, porque cabem, exatamente, 4
vezes em 1 dia. Essa regularidade de horários não acontece quando o remédio é tomado
de 7 em 7 horas, porque 24 não é múltiplo de 7. Em 24 horas, cabem 3 períodos de 7 horas
e restam 3 horas.
É por essa razão que, em geral, os medicamentos são dosados para serem ingeridos
em intervalos de horas dos quais 24 é múltiplo como 3, 6 ou 8.
(Fonte: Matemática para todos – Imenes e Lellis)
1. Um remédio deve ser tomado diariamente em intervalos regulares. O fabricante quer que
a duração desses intervalos seja um número inteiro de horas (como 3 horas, por exemplo).
Além disso, o médico quer que os horários em que se deve tomar o remédio não mudem
de um dia para o outro. Quais os intervalos que serão utilizados para cumprir as existências
do fabricante?
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CAPÍTULO 2
Maximo Divisor
Comum
Introdução
As principais aplicações da decomposição de um número em seus fatores primos, além
das que já vimos na determinação dos divisores de um número e do número desses divisores,
é na decomposição do máximo divisor comum que estudaremos neste capítulo.
Logo, o número máximo de pessoas que esse grupo pode ter é 10.
Por isso, dizemos, que 10 é o máximo divisor comum.
Indicamos: m.d.c. (30,20)=10
Concluindo:
O maior divisor comum ou máximo divisor comum (mdc) de
dois ou mais números naturais diferentes de zero é o maior número
que divide, ao mesmo tempo, todos esses números.
Observamos que o maior divisor comum dos números dados é o número um. Quando isto
acontecer, podemos afirmar que os números naturais 21 e 23 são primos entre si.
Concluindo:
Se o máximo divisor comum (mdc) de dois ou mais números
naturais diferentes de zero é 1, esses números são chamados nú-
meros primos entre si.
Por exemplo:
Vamos calcular o m.d.c. entre 72 e 20:
a) 72 2 20 2
36 2 10 2
18 2 5 5
9 3 1
3 3
1
c) 23 e 22⇒fatores comuns
2º) Se o resto encontrado não for zero, efetuamos uma nova divisão do divisor pelo resto.
3º) Repetimos esse procedimento até encontrarmos resto zero; quando isto acontecer, o
último divisor será o mdc dos números dados.
Por exemplo:
54 30 1
24 1 54 30
resto diferente de zero 24
2ª etapa
1 1
30 24 54 30 24
6 1
24 6
resto diferente de zero
3ª etapa
1 1 4 quociente
24 6 54 30 24 6 m.d.c.
0 4 24 6 0 restos
resto zero; então o MDC será igual a 6
mdc (30,54)=6
1 2
36 24 12
12 0
mdc (36,24)=12
1 1 2
20 12 8 4
8 4 0
Propriedade do MDC
Veja, o mdc de 6, 12, 30:
6=2x3
12 = 22 x 3
30 = 2 x 3 x 5
MDC (6, 12, 30) = 6
Observe que 6 divide 12 e 30.
Verificamos que:
1 2 1 3
90 66 24 18 6
24 18 6 0
Logo o m.d.c (90, 66) é igual a 6, assim cada pedaço deverá ter 6 metros, sendo que a
primeira peça fornecerá:
90 : 6 = 15 pedaços
e a segunda fornecerá:
66 : 6 = 11 pedaços.
2. Calcular o m.d.c dos números 2480, 1320 e 1640 pelo processo da decomposição em
fatores primos.
3. Determinar o m.d.c de três números sabendo que a soma dos primeiros é 180, a soma
dos dois últimos é 288 e a soma do primeiro e do terceiro é 252.
Chamemos os números de A, B e C, teremos:
A+B=180
B+C=288
A+C=252
O m.d.c dos números A, B e C tem que dividir as somas A+B, B+C e A+C, então basta
que determinamos o m.d.c das somas respectivas.
5. Determine o maior número natural que é divisor ao mesmo tempo, dos números 588 e
504.
Pelo processo das divisões sucessivas, teremos:
1 6
588 504 84
84 0
Logo, o m.d.c (588, 504) = 84
6. O m.d.c de dois números é 8, os quocientes das divisões que se fizeram para obtê-lo são
2, 1, 3. Quais são os dois números?
Basta retornar em sentido inverso as operações que se fazem para determinar o m.d.c.
Chamando A e B os dois números procurados e R o resto da divisão de A por B, tem-se,
de acordo com o algoritmo usual:
2 1 3
A B R 8
R 8 0
R = 8 x 3 = 24
B = R x 1 + 8 = 24 x 1 + 8 = 32
A = B x 2 + 24 = 32 x 2 + 24 = 88
Logo, os dois números são 88 e 32
1. Determine o mdc dos números abaixo pelo 1º processo prático. Depois, responda às per-
guntas:
I) mdc (12, 36)
12=
36=
mdc (12, 36)=
20
a) 1 1 1 2 b) 1 1 1
6
0 24 6
5. Determine os dois menores números pelos quais devemos dividir 204 e 96 a fim de obter
quocientes iguais.
9. Determine o m.d.c de três números, sabendo que a soma dos dois primeiros é 3136, a
soma dos dois últimos é 3920 e a soma do 1º e do 3º é 3528.
11. D. Júlia recebeu três encomendas de tortinhas. Uma de 280 tortas para Ana, outra de 320
para Paula e a última de 842 para Carlos. D. Júlia resolveu fazer embalagens com quanti-
dades iguais de tortas. Para ganhar tempo, ela queria fazer o menor número possível de
pacotes.
a) Qual a quantidade de tortas em cada pacote?
b) Quantos pacotes recebeu Ana, Paula e Carlos.
12. Duas árvores possuem, uma com 144 frutas e a outra com 128. Querendo se formar
pacotes, iguais de frutas de cada uma das árvores, de modo que cada pacote contenha
o maior número de frutas, quantas frutas devemos colocar em cada pacote e quantos
pacotes podemos formar de cada árvore?
Questão desafio: Dividindo-se 427 e 322 pelo maior número possível, acha-se 7 para resto
em ambas as divisões. Qual é esse número.
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CAPÍTULO 3
Mínimo Múltiplo
Comum
Sabemos que muitos cometas passam pela Terra de anos em anos. Um cometa A passa
de 15 em 15 anos, enquanto um cometa B passa de 20 em 20 anos. Esses dois cometas pas-
saram por aqui em 2002. Nessas condições, em que ano esses dois cometas passarão juntos
novamente, pela Terra?
Problemas curiosos como esse, serão trabalhados nessa unidade, usaremos as definições
de múltiplos, divisores para aprendermos a resolvê-los, trabalhando a idéia de mínimo múl-
tiplo comum.
Descobrindo o M.M.C
Vamos observar a seguinte situação:
Conclusão:
Eles se encontrarão novamente daqui a 12, 24, 36 dias,... que
são Múltiplos Comuns de 4 e 6.
Observamos que 0 (zero) é múltiplo de qualquer número natural e por isso os matemáticos
se interessam pelos múltiplos diferentes de zero.
Agora, podemos explicar o que é m.m.c. Esta sigla é abreviatura da expressão menor
múltiplo comum.
O menor múltiplo comum de 4 e 6 é o menor número, diferente de zero, que é múltiplo
comum de 4 e de 6. Você observou que esse número é o 12. Podemos representar o m.m.c,
assim:
mmc (4;6)=12
Concluindo:
O menor múltiplo comum de dois ou mais números,
diferente de zero, é chamado MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
desses números. Usamos a abreviação m.m.c.
Cálculo do M.M.C
Há várias maneiras de se encontrar o menor múltiplo comum de dois ou mais números.
Vamos estudar neste capítulo duas delas.
1ª) Utilizando a decomposição dos números em fatores primos simultaneamente isto é
ao mesmo tempo.
Veja:
Vamos calcular o m.m.c de 10 e 20.
Outro exemplo:
Pelo método da decomposição simultânea, calcule o m.m.c de 12, 90, 225 e 900.
Fatoramos os números dados:
Multiplicamos os fatores comuns (que ser repetem) e os não comuns elevados aos seus
maiores expoentes.
Teremos:
2 3 x 3 x 5 = 120
3. Quais os múltiplos comuns de 108 e 168 (excluindo o zero) menores do que 4500.
Vamos decompor simultaneamente os números 108 e 168.
108 - 168 2
5 - 84 2 M.M.C (108, 168) = 1512 (1° Múltiplo)
27 - 42 2 1512 x 2 = 3034 (2° Múltiplo)
27 - 21 3 1512 x 3 = 4536 (Não serve pois passa de 4500)
9 - 7 3
3 - 7 3
1 - 7 7 Logo, os múltiplos são, 1512 e 3034.
1 - 1
5. Qual a menor quantia que se pode obter, agrupando somente notas de R$5,00 ou de
R$10,00 ou de R$50,00.
A quantia deve ser múltipla de R$5,00, R$10,00 e R$50,00, calculando-se o m.m.c entre
5, 10 e 50 encontramos 50, que é a menor quantia obtida com notas de R$5,00, ou de
R$10,00 ou de R$50,00.
6. De um aeroporto partem aviões para São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília,
respectivamente, de 10 em 10, 20 em 20, 25 em 25 e 45 em 45 minutos. Tendo, em uma
ocasião, partindo todos ao mesmo tempo, pergunta-se: No fim de quanto tempo voltarão
a encontrar-se no aeroporto novamente?
O encontro dar-se-á depois de decorrido um tempo que será múltiplo de 10, 20, 25 e 45
minutos. O número de minutos será representado pelo m.m.c (10, 20, 25, 45) que é igual
a 900 minutos ou 15 horas.
A x B = mdc x m.m.c.
AxB AxB
m.m.c. = mdc =
mdc m.m.c
Exemplo:
1. Determinar o menor múltiplo comum dos números 524 e 956 com o auxílio do m.d.c.
AxB
Sabemos que: m.m.c. =
mdc
AxB
Sabemos que: m.m.c. =
mdc
II) Dados dois ou mais números naturais, diferentes de zero, se um deles for múltiplo de
todos os outros, então esse número será o m.m.c, dos números dados.
Por exemplo: m.m.c (6, 12, 24) =24, pois 24 é múltiplo de 6, 12 e de si mesmo
III) O m.m.c de dois ou mais números primos entre si é igual ao produto desses números.
Por exemplo:
m.m.c (7, 9) = 7 x 9 = 63, pois 7 e 9 são primos entre si.
m.m.c (3, 5, 7, 11) = 3 x 5 x 7 x 11, pois 3, 5, 7 e 11 são primos entre si.
5.
Além das brincadeiras, Zéze vai propor um desafio para seus amigos.
Quantos convidados estão presentes na festa se podemos contá-los de 8 em 8 ou 10 em
10? O vencedor será premiado com um festival de sorvetes.
10. Luis, Pedro e Sandro competiam para ver quem terminava primeiro um exercício de
decomposição em fatores primos. Luis escolheu o número maior (1980), Pedro escolheu
o menor (1024), Sandro o intermediário (1458). O vencedor foi aquele que precisou fazer
em menos passagens. Qual dos três alunos ganhou?
12. Sabe-se que os números 8 e 11 são primos entre si e que 48 é divisível por 16. Sendo x =
m.m.c (8, 11) e y = m.m.c (48, 16), determine o valor de x + y.
14.
Aplicando uma das propriedades do m.m.c, não precisamos fatorar os números dados, 14
e 15. Porquê?
15. O produto de dois números é 2160 e o m.d.c é 6. Calcular o m.m.c desses números.
Questão Desafio
Uma escada tem 40 degraus. Sandro está subindo essa escada de 4 em 4 degraus e Vaní
de 3 em 3 degraus. Responda.
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RECAPITULANDO
Capítulo 1 – Divisibilidade
Um número é divisível por outro, quando o resto da divisão é igual a zero.
Se um número é divisível por outro dizemos que ele é múltiplo desse número.
Se um número é multiplicado de outro, dizemos que esse outro é divisor desse número.
Zero é múltiplo de todos os números naturais, mas não é divisor de nenhum número
Um é divisor de todos os números naturais.
Capítulo 2 – M.D.C.
Um número que é divisor de vários números chama-se divisor comum desses números.
O maior divisor comum de vários números é representado abreviadamente por m.d.c.
Quando o m.d.c de vários números é igual a 1, esses números chamam-se primos entre
si.
O cálculo do m.d.c pode ser feito pelos processos das divisões sucessivas ou pela decom-
posição em fatores primos.
Se um número é múltiplo de outro o m.d.c desses números é o menor deles.
Capítulo 3 – M.M.C
Um número que é múltiplo de vários números chama-se múltiplo comum desses nú-
meros.
O menor múltiplo comum de vários números é representado abreviadamente por
m.m.c.
O zero é múltiplo de todos os números.
Calculamos o m.m.c entre vários números decompondo-os simultaneamente ou sepa-
radamente.
O m.m.c é o produto dos fatores primos comuns e não comuns elevados aos maiores
expoentes.
O produto de dois números é igual ao produto do m.d.c pelo m.m.c desses números.
6.
GABARITO Nº/DIV 2 3 5 9 10 100
810 x x x x x
Capítulo 1 1.400 x x x X
567 x x
pág. 14 185 x
1.600 x x x X
1. 750 x x x x
a) V 450 x x x x x
b) V 117 x x
c) V 815 x
d) F 1.154 x
e) V
f) V 7. 108
g) F
h) F 8.
141 406
420 1200
2. 740 501
312 250
Março
S T Q Q S S D 741
903
1 666
801
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15 9. I - 227 II - 480
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
10.
a) 150 2 b) 144 2
30 31
75 3 72 2
25 5 36 2
3. Sim porque 111111 = 100 1 x 111. 5 5 18 2
4. 1 9 3
a=5 3 3
b=0 c) 1
84 2
42 2
5. 21 3
a) por 15 7 7
b) por 12 1
c) por 15
d) por 15
11. 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43,
47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97.
12. a) não
a) 3 .5
3 2 b) o mdc é o menor número entre eles
b) 33.52.11 c) 12,15 e 10 são os maiores divisores co-
mum, respectivamente de (12,36), (15,75)
13. e (10,30,60)
a) 55
b) 99 2.
c) 11 a) mdc (18, 20)= 2
a) 5 1 9
b) 17, 23, 41, 11 ou 97. 20 18 2
2 0
14.
a) y = 5
b) mdc (35, 45)= 5
b) r = 3
s=t 1 3 2
c) m = 7 45 35 10 5
m=2 10 5 0
15. Abundante
c) mdc (29, 10)= 1
Questão Desafio: 2 1 9
1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24, horas, são números que
29 10 9 1
dividem 24.
9 1 0
Capítulo 2
d) mdc (32, 36, 34)= 2
pág. 25 1 17
36 34 2
1.
I) 12 = 22 . 3 2 0
36 = 22 . 32 mdc (32, 2)= 2
mdc (12,36)=22.3=12 16
II) 15 = 3 . 5 32 2
75 = 3 . 52 0
mdc (15,75)=3.5=15
3. Capítulo 3
a) 1 1 1 2
pág. 34
48 30 18 12 6
1.
18 12 6 0
a) V
b) F
b) 1 1 1 c) V
74 54 30 24 d) F
30 24 6
2. c
4. a = 2, b = 2
3.
5. 17 e 8 a)
90 - 80 2
6. 2250 e 875 45 - 40 2
45 - 20 2
7. x = 0 y=2
45 - 10 2
45 - 5 3
8. 72, 36 e 24
15 - 5 3
9. 392 5 - 5 5
1 - 1
10. Sim
m.m.c (90, 80)=24 x 32 x 5 = 720
11.
a) 40 b)
b) 7, 8, 21 62 - 31 2
31 - 31 31
12. mdc (144, 128) = 16 1 - 1
144 : 16 = 9 pacotes
128 : 16 = 8 pacotes m.m.c (2, 31) = 2 x 31 = 62
Questão desafio:
427 – 7 = 420 c)
322 – 7 = 315 50 - 75 2
mdc (420, 315) = 105 25 - 75 3
25 - 25 5
1 3 5 - 5 5
420 315 105 1 - 1
105 0
m.m.c (50,75) = 2 x 3 x 52 = 150
c)
19 19 38 2 20 2
1 19 19 10 2
1 5 5
1
19 = 19 x 1
28 = 2 x 19
20 = 22 x 5
m.m.c (19, 38, 20)=22 x 5 x 19 = 380
12.
136
13.
75 = A 15 = C
75:15=5 25=F
15 = B 75 = D
25=x
14.Eles são primos entre si, e o m.m.c é o pro-
duto deles.
15.
A x B = 2160
m.d.c = 6
A x B = m.d.c x m.m.c
2160 = 6 . m.m.c
m.m.c= 2160
6
m.m.c= 36 O
Questão desafio:
CAPÍTULO 1
Números
Fracionários
Os antigos egípcios representavam frações como a soma de duas ou mais frações unitárias.
Fração unitária é aquela que tem numerador igual a 1.
Por exemplo:
3 = 1 + 1
4 2 4
Para escrever algumas frações unitárias, eles usavam o desenho de uma boca aberta para
representar o 1 ( ) sobre outros símbolos.
1 3 4
Assim, , , são denominadas FRAÇÕES.
4 9 4
Concluindo:
Chamamos de fração todo par de números naturais a (lê-se a sobre b), com b ≠
0 em que: b
O número natural b se chama DENOMINADOR e indica o número de partes iguais
em que o TODO (unidade) foi dividida.
O número natural a, se chama NUMERADOR e indica o número de partes iguais
do todo que estão sendo consideradas.
O numerador e o denominador são os TERMOS da fração.
1
a)
4
3
b)
9
4
c)
4
b) Frações que têm denominador 10, 100, 1000, ... (potências de 10):
Exemplos:
Denominador Nome de cada parte
3
10 Décimo ou décima parte três décimos
10
Centésimo ou 25 vinte e cinco centésimos
100
centésima parte 100
Milésimo ou 131 cento e trinta e um milésimos
1000
milésima parte 1000
c) Frações que têm denominador maior do que 10 e diferente de 10, 100, 1000, etc.
Lê-se o numerador seguido do denominador e, depois, seguido da palavra avos.
Exemplos:
3
três doze avos
12
- É claro.
1 3
2 4
Numerador é menor que o denominador. As frações desse tipo são
chamadas de FRAÇÕES PRÓPRIA
2)
8
3
3)
3 10 = 2
=1
3 5
Numerador é múltiplo do denominador. As frações desse tipo são
chamadas de FRAÇÕES APARENTES.
16 9 28
, , , ... , são frações impróprias.
4 9 7
0
é uma fração própria
6
Frações Equivalentes
Observe as frações indicadas nos segmentos:
0 1 2
2 2 2
0 1 2 3 4
4 4 4 4 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8
8 8 8 8 8 8 8 8 8
1 2 4
= =
2 4 8
1 2
=
4 8
8 4 2
= = = 1 inteiro
8 4 2
Duas ou mais frações são chamadas equivalentes quando representam a mesma por-
ção do todo ou inteiro.
a c a c
Se = , com b ≠ 0 e d ≠ 0, então e são frações equivalentes.
b d b d
Propriedade Fundamental:
Quando duas frações são equivalentes, os seus termos estão relacionados ou pela multi-
plicação ou pela divisão.
Por exemplo:
x2 :2
(multiplicando ou dividindo o numerador e o deno-
1 2 ou 2 1
= = minador da fração por 2 obteremos frações equiva-
2 4 4 2
lentes).
x2 :2
x4 :4
(multiplicando ou dividindo o numerador e o deno-
2 8 ou 8 2
= = minador da fração por 4 obteremos frações equiva-
2 8 8 2
lentes).
x4 :4
12 :2 = 6:2 = 3
20 :2 10:2 5
1 1 2
20 12 8 4 m.d.c. (20, 12) = 4
20 4 0
12 :4 = 3
20 :4 5
3 12
Logo, é a forma irredutível da fração .
5 20
14:7 2
=
35 :7 5
2. Reduzir a expressão mais simples a fração 128 . Calculando o m.d.c. de 672 e 128.
672
5 4 m.d.c. (672, 128) = 32
672 128 32
32 0
128 :32 = 4
672:32 21
3. Escrever uma fração equivalente a 36 , cuja soma dos termos seja 1440.
60
Os termos da fração somados resultam em 96, conclui-se que a fração a determinar será
expressa em termos maiores, logo, os termos da fração dada devem ser multiplicados por um
mesmo número de modo que, depois disso, sua soma seja 1440.
Que número multiplicado por 36 + 60 = 96 dará 1440, basta dividir 1440 por 96, encon-
traremos então o número 15, teremos então:
36 x 15 540
=
60 x 15 900
540
Logo, a fração pedida é .
900
Simplificando a fração.
72:36 = 2
108:36 3
2
Logo, é a fração procurada.
3
5. Uma fração é equivalente a 15 . Achar os seus termos, sabendo-se que o máximo divisor
comum entre eles é 18. 35
Simplificando a fração 15:5 = 3
35 :5 7
Multiplicando 3 pelo m.d.c., teremos: 3x8 = 54
7 7x8 126
Sim.
1
2
1 5
= , elas representam a mesma parte
5 2 10
10 da unidade.
3 = 6 = 9 = ... e 5 = 10 = 15 =
4 8 12 6 12 18
Em uma eleição de representante dos alunos de uma escola, o candidato A teve 1 dos
3
votos, o candidato B, 1 , e o candidato C, 1 dos votos. Quais foram, por ordem decrescente
6 2
de votação, o 1º, o 2º e o 3º colocados?
1 = 2 = 3 = 4 =....
3 6 9 12
1 = 2 = 3 =....
6 12 18
1 = 2 = 3 =....
2 4 6
Divide-se o m.m.c. (60) pelos denominadores das frações, o quociente obtido em cada
caso multiplica-se pelo numerador da fração correspondente.
3 60 : 4 = 15 15 x 3 = 45 3 = 45
4 4 60
1 60 : 6 = 10 10 x 1 = 10 1 = 10
6 6 60
5 60 : 12 = 5 5 x 5 = 25 5 = 21
12 12 60
7 60 : 12 = 4 4 x 7 = 28 7 = 28
15 15 60
dores: 45 , 10 , 21 e 28 .
60 60 60 60
Professor, se os denominadores das frações propostas forem primos entre si, como se
obtém a sua redução a frações que tenham o mesmo denominador?
a) 1 , 1 , 1 m.m.c. (2, 4, 8) = 8
2 4 8
8 :2 x 1 , 8 :4 x 1 , 8 :8 x 1
8 8 8
4 , 2 , 1
8 8 8
b) 5 , 3 , 9 m.m.c. (2, 4, 5) = 20
4 2 5
20 : 4 x 5 , 20 : 2 x 3 , 20 : 5 x 9
20 20 20
25 , 30 , 36
20 20 20
a)
b)
c)
d)
e)
f)
a)
b)
c)
d)
e)
18 8 c) 36 19
a) b) d)
13 19 51 23
6. Associe V ou F a cada afirmação:
2 1 7 21
a)( ) = b) ( ) =
8 16 9 27
15 5 9 18
c) ( ) > d) ( ) ) <
21 7 7 21
7. Encontre os valores de x, y, z e k:
2 2 4 x 8 z 12
= = = = = = , ...
7 7 14 21 y 35 k
8. Em cada igualdade, encontre o número natural N (diferente de zero), utilizado para sim-
plificar as frações:
28 7 140 7
a) = ou =
36 9 400 20
9. Para cada desigualdade, escreva todos os valores possíveis de x, sabendo-se que x repre-
senta um número natural:
4 x 8 5 x 3
a) < < b) > >
9 9 9 7 7 7
2 x 3
c) < <
12 8 4
10. A professora de Sandro fez uma pesquisa na sala de aula para saber qual era o tipo de
programa de televisão preferido pelos seus 40 alunos. Veja os resultados que ela obteve:
1 2
dos alunos preferem esporte; preferem novela;
5 8
4 3
preferem filme; preferem outros programas.
10 20
2, 1, 8, 9, 3, 7, 3, 9
3 5 7 2 8 5 6 4
14. Em um jogo de voley, Roberto sacou 10 vezes e acertou 7. Fábio, por sua vez, sacou 8
vezes e acertou 5. Representando o rendimento por uma fração onde o numerador é o
número de acertos e o denominador é o número de saques, qual deles obteve melhor
rendimento?
15. As séries obedecem a um critério lógico. Escreva a fração que deve substituir o
a) 1 , 1 , 1 , , 1 , 1 =
2 5 8 14 17
2 4 10 12
b) , , , , =
3 5 11 13
1 4 7 13 16
c) , , , , , =
3 8 13 23 28
a)
b)
c)
Questão Desafio:
A quantidade de 40% pode ser escrita na forma de uma fração. Dê a forma irredutível
dessa fração.
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.obmorg.br
www.apm.pt
CAPÍTULO 2
Operações
com frações
1. Adição e Subtração:
1º) Frações com o mesmo denominador.
4+3
Por exemplo:
9 9
7
9
4 3
9 9
4 + 3 = 7 (Juntando as duas quantidades.)
9 9 9
7 - 2
Por exemplo:
9 9
7
9 2
9
7 -2=5
(Tirando uma quatidade da outra.)
9 9 9
Considere a adição: 1 + 1
2 4
1 1 1+1
2 4 2 4
2 1 3
4 4 4
1+1=3
Logo,
2 4 4
1- 1
Considere a subtração:
2 3
1 1 1 -1
2 3 2 3
3 2 1
6 6 6
a) 3 1
+ = Reduzindo ao menor denominador
4 5
comum, isto é, o m.m.c. (4,5) = 20.
20 : 4 x 3 + 20 : 5 x 1
20 20
15 + 4
20 20
19
20
b) 7 - 4 =
8 9 Reduzindo ao menor denominador
comum, isto é, o m.m.c. (8,9) = 72.
63 - 32 =
72 72
31
72
c) 1 + 2 + 7
5 1 8 Reduzindo ao menor denominador
comum, isto é, o m.m.c. (5,8) = 40.
40 : 5 x 1 40 : 1 x 2 40 : 8 x 7 :
+ +
40 40 40
8 + 80 + 35 :
40 40 40
123
40
Forma Mista
Observe as figuras abaixo:
=2+5
6
1 1 5
6
5 5
A expressão 2 + é constituída por uma parte INTEIRA (2) e uma parte FRACIONÁRIA ;
6 6
dizemos, então, que a expressão é um NÚMERO MISTO.
Expressões desse tipo podem ser representadas, abreviadamente, assim: 2 5 (lê-se: 2 inteiros
6
e cinco sextos.)
9
Exemplo: Escreva na forma mista .
2
9 2
1 4
Parte Inteira
3 2 = 3x 5 + 2 = 17
Por exemplo:
5 5 5
(Multiplicamos a parte inteira pelo denominador e somamos o resultado ao numerador,
repetindo o denominador)
Por exemplo:
2 1 + 11 - 3 + 1 + 1 = Eliminando os Parênteses
3 4 2 2 2
2 1 + 11 - 3 + 2 + 1 =
3 4 2 4 4
2 1 + 11 - 3 + 3 = Eliminando os Colchetes
3 4 2 4
2 1 + 11 - 6 + 3 =
3 4 4 4
2 1 + 11 - 9 = Eliminando os Colchetes
3 4 4
2 1 + 2 =
3 4
7 2 =
+
3 4
28 + 6
3 =12
17
6
2. Multiplicação
1º) Multiplicando um Número Natural por uma Fração
Observe a situação:
1 + 1 + 1 = 3 ou 3 vezes 1 = 3 x 1 = 3
8 8 8 8 8 8 8
Elas comeram 1 da pizza.
8
Outro exemplo:
2x 2 = 2 + 2 = 4
5 5 5 5
Por exemplo:
3 1 3
x =
5 2 10
5 x 7 = 35
14 5 70
Podemos tornar mais simples a multiplicação com duas ou mais frações se, antes de ob-
termos o produto, efetuarmos uma simplificação das frações.
Observe:
3x 5 = 3 x 5 = 1x5 = 5
:3=1
12 1 12:3=4 1 x 4 4
simplificamos: 3 com 12
8 :8=1 x 5 = 1x5 = 5
3 16 :8=2 3 x 2 6
simplificamos: 8 com 16
simplificamos: 7 com 14
5 com 20
3 com 9
a) 1
+ 3:3=1 x 4 Fazendo 1º a multiplicação, usando a
6 9 :3=3 técnica do cancelamento
1
+ 4 =
6 3
1
+ 8 =
6 6
9
6
b) 1 1 - 5 2:2=1
:5=1
x = Aplicando a técnica do cancelamento
2 16 :2=8 5 :5=1
1
1 - 1 = Transformando o número misto em fração
2 8 imprópria
3 1
- =
2 8
12 1
- =
8 8
11
8
c) 5 5 1 1
+ x - = Resolvendo os Parênteses
8 6 1 7
15 20 7 1
+ x - =
24 24 7 7
35:7=5 6:6=1
x =
24 :6=4 7:7=1
5
4
d) 2 1 1 5
x 2- x 2:2=1 + x =
5 4:2=2 5 14
2 1 1 5
x 2- + x =
5 2 5 14
2 5 2 5
x 2- + x =
5 10 10 14
2 7 :7=1 5:5=1
x 2- x =
5 10 :5=2 14 :7=2
2 2 1
x - =
5 1 4
2 8 1
x - =
5 4 4
2:2=1 7 7
x =
5 4 :2=2 10
4 7
2x
1
= 2 =1 3x
1
= 3 =1 x = 28 = 1
2 2 3 3 7 4 28
Observa-se que o resultado de todas às multiplicações é igual 1. Podemos então concluir que:
1 1
a) 2 e são números inversos, 2 é o inverso de e vice-versa.
2 2
1 1
b) 3 e são números inversos, 3 é o inverso de e vice-versa.
3 3
4 7 4 7
c) e são números inversos, é o inverso de e vice-versa.
7 4 7 4
3. Divisão de Frações
Vamos representar geometricamente a divisão.
3: 1
4
Representando o número 3, com três barras de chocolate, é possível ver quantas vezes
1
cabe em 3 unidades.
4
3 : 1 = 12 ou 3 . 4 = 12
4
7 : 1
8 4
Quantas vezes 1 cabe em 7 ?
4 8
7
8
1
4
1 1 1
4 4 4
Obs.: Toda divisão de dois números naturais, sendo o divisor diferente de zero, pode ser
escrito sob a forma fracionária.
Por exemplo:
5 3
5:4= 3 :4 =
4 4
3 . 4 - 1 : 5 =
b)
7 5 8 6
12 - 1 : 5 =
35 8 6
12 - 1 x 6:2=3 =
35 8 :2=4 5
12 - 3 =
35 20
48 - 21 =
140 140
27
140
12 - 15 - 12 - 5 =
7 7 7 7
12 - 15 - 7 =
7 7 7
12 - 8 =
7 7
4
7
b) 5 1 + 3 1 - 2 1 =
7 4 2
36 + 13 - 5 =
7 4 2
144 + 91 - 70 =
28 28 28
165
28
a) 2 x 3 x 1 = 6 :6 = 1
7 8 4 224 :6 34
b) 2 1 x 1 1 = 7 x 3 = 21:3 = 7
3 2 3 2 6 :3 2
3. Resolva pelo cancelamento:
:7= 1 :4= 1 :11= :2= 1 :3 = 2
7 x 4 x 22 x 6 = 2
a) Cancelamos: 7 com 21; o resultado com 6.
8 11 21 5 5
:4= 1:2= 1 :11= 1 :7= 3:3= 1 22 com 11
8 com 4
:2 = 1
1 2 1 1 2 3
4. Sendo A = [(3 - x ) x (1 - x ) -1] x ( 1 - x )
5 3 2 5 5 2
:2 = 1
calcule o valor de A.
2 ) x (1 - 1 ) - 1] x (1 -3 ) =
[(3 -
15 10 5
[ 43 x
9 - 1] x 2 =
15 10 5
[129 - 1] x 2 =
50 5
:2 = 1
79 x 2 =
50 5
:2 = 25
79
125
(1 x 19) : (1 - 1) + 1
2 7 2 6
19 : 3 + 1 =
14 6
19 x 6 + 1
14 3
19 x 2: 2 =+11
14 2 = 7
19 + 1
7
26 = 26 : 7 = 3 resto de 5
7
1:1=2
2 4
Logo cabem 2
1 1
cabe quantas vêzes ?
6 2
1:1=1x6=3
1
2 6 2 1
2
terça parte de 2 3 : 2 x 21 + 3 = 42 + 3 = 45 : 3 = 45 x 1 = 5
21 21 21 21 21 3 7
:3 : 3 : 7 :3 = 1
6 + 5 teremos 11
Somando
7 7 7
9. Das quatro operações indicadas, qual é a única cujo resultado é maior do que 1?
6
a) 3 - 2 1 = 3 - 15 = 21 - 15 = (é menor de que 1)
7 7 7 7
2x 7 + 1 = 15
7 7
2 6
b) 3 . = (é menor do que 1)
7 7
2 3 35: 5 + 2 35:7 + 3 9 8 17
c) + = + = + = (é menor do que)
5 7 35 35 35 35 35
9
d) 9 : 8 = (é maior do que 1)
8
É a letra d.
10. Cada caneta custa R$1,25. Com R$9,00 e número máximo de canetas que podemos
comprar é: 7
900 125
25 7
11. Sem efetuar as divisões, apenas lembrando os critérios de divisibilidade, escreva as frações
que representam números naturais.
a) 1335 1335 termina em 5, então é divisível por 5, logo a divisão 1335 , representa
5 5
um número natural.
332
b) Os dois últimos algarismos do número 332 são divisíveis por 4, logo a di-
4 332
visão representa um número natural.
4
1296
c) A soma dos algarismos do número 1296 é igual a 18, que é divisível por 9, logo a
9
divisão 1296 representa um número natural.
9
3 , 5 , 4 , 7
8 12 9 20
360:8 x 3 , 360:12 x 5 , 360:9 x 4 , 360:20 x 7 8- 12- 9- 20 2
360 360 360 360
4- 6- 9- 10 2
135 , 150 , 160 , 126 2- 3- 9- 5 2
360 360 360 360 1- 3- 9- 5 3
maior menor
fração fração
1- 1- 3- 5 3
1- 1- 1- 5 5
1- 1- 1- 1 23 x 32x 5 = 360
M.M.C(8,12,9,20) = 360
Potenciação
Como elevar a fração 1 ao cubo?
2
1
Elevar a fração à terceira potência ou ao cubo é multiplicá-la três vezes por ela mesma.
3 2
Isto é: 1 = 1 . 1 . 1 = 1 ou
2 2 2 2 8
3 3
1 = 13 = 1.1.1 = 1
2 2 2.2.2 8
2
Outros exemplos: 1 12 1x1 1
= 2 = =
3 3 3x3 9
2 2
3 8 82 8x8 64 14
1 = = = = =2
5 5 52 5x5 25 25
As convenções utilizadas para os números naturais são também válidas para os números
fracionários.
Assim:
0
3
=1
100
1
4 41 4
= =
3 31 3
1
2 21 2
= 1 =
13 13 13
Raiz Quadrada
Que fração devo elevar ao quadrado para obter 49 ?
36
Vamos denominar a fração desconhecida, por x onde x e y são números naturais.
Elevando a fração ao quadrado teremos: y
x2 = 49
y2 36
Podemos dizer que: x2 = 49, então x = 49 que é igual a 7
y2 = 36, então y = 36 que é igual a 6
7 49
Logo, a fração procurada é que é a raiz quadrada de .
6 36
Assim:
81 = 9 1 = 1
100 10 25 5
Expressões Numéricas
O cálculo dessas expressões é o mesmo utilizado nas expressões numéricas com os nú-
meros naturais, obedecendo sempre a seguinte ordem:
1º) Parênteses ( )
2º) Colchetes [ ]
3º) Chaves { }
:2=2
1 + 1 + 1 x 4 + 9 . 5 =
10 5 10 :2=5 1 25 8
1 + 1 + 2 + 9 . 5 =
10 5 5 25 8
1 + 3 + 9 . 5 =
10 5 25 8
1 + 15 + 9 . 5 =
10 25 25 8
:8=3 :5=1
1 + 24 . 5 = Cancelando: 24 – 8
10 25 8
:5=5 :8=1 25 – 5
1 +3 =
10 5
1 + 6 = 7
10 10 10
b) 2 2
4- 1 : 72 x 1- 1 + 1 =
2 5 5
2
7 : 49 x 4 + 1 =
2 5 25
49 : 49 x 4 + 1 =
4 5 25
:49=1
49 : 1 x 4 + 1 =
4 49 5 25
:49=1
:4 =1
1 x 4 + 1 =
4 :4 =1 5 25
1 + 1 =
5 25
5 + 1 = 6
25 25 25
c) 2
1 x 16 - 1
3 25 10
=
7 x 4 + 2 x1 1
25 7 5 4
a
b
1 x 4 - 1 = a: c
c b d
9 5 10 d
:2=1
=
:5=1
7 x 4 + 2 x 5
25 7 5
:5=1
4
:2=2
1 x 8 - 1
9 10 10
=
7 x 4 + 1
25 7 5
1 x 7
9 10
=
7 x 8 + 7
25 14 14
7 7
:10=1
90 90 7 : 3 = 7 x 10 = 7
= =
:7=1
7 x 15
:5=3
3 90 10 90:10=9
3 27
25 14 10
:5=5 :7=2
1 1 2
b) A + B - C = 2 3 5
+ + =
3 5 2 3 5 2
1 : 3 + 1 : 5 - 2 : 2 = 1 x 1 + 1 x 1 - 12 x 1
2 3 5 2 3 3 5 5 21
1 + 1 - 1 = 5 + 2 - 6 = 1
6 15 5 30 30 30 30
c) A 2 2 1 2 1 2
A 2 2
+ = + =
B C 1 2
3 5
2 2
1 1 1 2
: + : =
2 3 2 5
2 2
1 3 1 5
x + x =
2 1 2 2
2 2
3 5
+ =
2 4
9 25
+ =
4 16
36 25 61
+ =
16 16 16
3. Calcule: 2 7 + 1 7 =
9 9
25 + 16 =
9 9
5 4 9
+ =
3 3 3
4. Sendo x= 2 . 7 + 2 , o valor de x é:
10 10
x = 2 . 72 = 144
10 10 100
x = 144 = 12
100 10
Problemas:
1. Juliana quer comprar uma torta de chocolate que custa R$ 36,00. Pergunta-se:
a) Quanto custa 1 dessa torta?
3
A torta toda será representada pela fração 3 .
3
3 R$ 36,00
3
1 R$ 36,00:3 = R$12,00
3
Logo 1 da torta custa R$ 12,00
3
3 24
4
1 24:3 = 8
4
4 8 x 4 = 32 Km
4
Logo o percurso total é de 32 Km.
3. Lucas comprou 5 de uma coleção de figurinhas. Falta adquirir ainda 12 volumes para
9
completá-la. Quantas figurinhas tem essa coleção.
9 - 5 = 4
9 9 9
4 12
9
1 12:4 = 3
9
9 9 x 3 = 27
9
Logo a coleção possui 27 figurinhas.
4. Felipe gastou 1 do salário que ganha com alimentação e 3 com as demais despesas.
7 5
Qual a fração do seu salário que corresponde, quanto ele gastou?
1 + 3 = 5 + 21 = 26
7 5 35 35 35
A fração correspondente é 26 .
35
30 - 17 = 13
30 30 30
Então:
13 52
30
1 52:13 = 14
30
30 4 x 30 = 120
30
Logo o livro possui 120 páginas.
5 - 4 = 1
5 5 5
1 R$ 160,00
5
5 R$ 160,00 x 5 = R$ 800,00
5
Logo, o seu salário é de R$ 800,00
A primeira torneira enche o tanque em duas horas, logo em uma hora enche 1 do
tanque. 2
A segunda torneira enche o tanque em três horas, logo em uma hora enche 1 do
tanque. 3
A duas juntas, em uma hora enchem:
1 + 1 = 3 + 2 = 5
2 3 6 6 6
Então:
5 1h = 60 minutos
6
1 60 min : 5 = 12 minutos
6
6 12 min . 6 = 72 minutos
6
Logo, as duas torneiras juntas encherão o tanque em 72 minutos ou em 1h e 12 mi-
nutos.
a) 1 + 1 =
3 6 6
b) 1 + 1 = 8
3 5
c) 1 + 1 =
2 10
d) 1 + 1 =
7 3 21
1 1 1 7 5
2 + - - - =
2 2 5 4 4
3
4. Nicolau arrumou os refrigerantes para a festa da escola: 7 colocou na caixa com gelo,
sob a bancada e os 30 restantes distribuiu entre as pessoas que iriam servir. Qual o total
a) 21 . 40 . 5
20 15 9
b) 5 . 4. 7
16 12
7. Laís programou resolver 5 dos exercícios de matemática à tarde. Mas só conseguiu re-
8
solver 3 do programado. Que fração do total de exercícios ela resolveu?
4
8. Complete a tabela:
Número x 10 0 1 3
14 8
15 1 7
Número y 3
2 3 3
x:y
9. Qual é o número:
Adicio- Elevei ao Extraí a Multipli-
Extraí a raiz Calculei 2 Divide
69 nei quadra- raiz qua- quei
quadrada o dobro : 3 por 9
100 do drada por 2
1
10. Quantas vezes cabe em 2 unidades?
4
11. Calcule o valor das expressões abaixo:
1
a) +1=
2
1 4
b) : =
3 27
2 8
c) : + 1=
3 27
d) 25 : 1 - 1 =
81 3 9
3 125
e) 1 + x
5 27
1 1
A décima parte de 2 : 2 é
2 4
10 81
a) b) 82 c) d) 10
82 10 10 81
7 5
Fração
8 4
Expoente 2
5 36
Potência 1
4 121
d) Um bolo foi dividido em partes iguais. Felipe comeu 1 , João 2 do que sobrou. Restaram
2 3
ainda 10 pedaços. Quantos pedaços tinha o bolo todo?
Questão desafio: Uma torneira enche um tanque em 10 horas, uma outra em 12 horas.
Abertas ao mesmo tempo, em quantas horas encheriam o tanque?
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.obm.org.br
www.iesde.com.br
RECAPITULANDO
Capítulo 1
Quando se divide um objeto em partes iguais, uma dessas partes ou a reunião de várias
delas formam uma fração do objeto.
Uma fração é representada por dois números naturais, um serve para representar o
número de partes iguais em que foi dividida a unidade e outro para indicar o número
de partes consideradas.
As partes que são divididas chama-se numerador e o todo se chama denominador.
O denominador de uma fração não pode ser igual a zero.
Simplificar uma fração é obter uma fração de termos menores.
Um número misto é a soma de um número natural com uma fração própria.
Para se reduzir frações ao mesmo denominador uma das maneiras é calcular o m.m.c
entre eles.
Comparar frações é verificar se uma é maior, menor ou igual a outra.
Capítulo 2
Para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes é necessário reduzi-los
ao mesmo denominador em seguida somamos ou subtraímos os numeradores, man-
tendo o novo denominador.
Para multiplicar uma fração por outra multiplicamos respectivamente os numeradores
e os denominadores.
Para dividir duas frações é necessário multiplicar a primeira pelo inverso da outra.
Para elevar uma fração a um expoente elevamos o numerador e o denominador a esse
expoente.
Para se extrair a raiz quadrada de uma fração extrai-se respectivamente a raiz quadrada
do numerador e do denominador.
8. a) :N=:4
GABARITO b) :N=:20
Capítulo 1 9. a) x=5,6 ou 7
pág. 15 b) x = 4
c) x = 2,3,4 ou 5
1. 10. filme
a) 2 d) 5
5 9 11.211 : 715 = 0,2951048...
b) 1 e) 5
213 : 720 = 0,295833...
4 8
c) 4 f) 3
8 5 213
Logo: é a maior
720
2.
a) 12. 8 , 9 , 7 e 9
7 2 5 4
b) 13.
:35
a) 35 = 1 , mdc (140,35)=35
c) 140:35 4
:43
b) 129 = 3 , mdc (129,215)=43
215:43 5
d) :128
c) 128 = 1 , mdc (1024,128)=128
1024:128 8
3.
d) 200 = 5 , mdc (240,200)=40
:40
a) 7 d) 3 240:40 6
24 3
b) 11 e) 6
60 11 14. Roberto: 7
10
c) 5
7
4. a, b , e 15. a)* = 1
11
5. a, b, d b)* = 6
7
6. a)V c) F c)* = 10
18
b)V d) F
16. a) 1 = 6 (V)
2 12
7. x = 6 z = 10
b) 1 = 4 (V)
y = 28 k = 42 3 12
5
c) 1 = 3 (V)
11. a)
4
4 12
: 10 :2 1
40 = 4 = 2 b)
Questão Desafio: 4
100: 10 10 : 2 5 c)2
14
d)
9
Capítulo 2 e)
8
3
pág. 45 12. d
1. a)= 3 13. a
b)= 15
5 14. 0, 1, 6
c)= 11
10
d)= 10 15.
a) 2400 l.
18 9 b) 185 l
2. =
10 5
11 4
6 3 c) , , 2100
3. a) = 15 15
80 40
d)60
7
b)
90 Questão desafio:
4. 126 refrigerantes 1
+
1
=
11
do tanque
10 12 60
5. c, d, a, b 11
(do tanque) 1h
60
14 1 1
6. a) (do tanque) hora
9 60 11
7 60 (do tanque) em 60 hora ou
b)
12 60 11
15 5 5 horas.
7. 60
32
4 5 9
8. x:y = , 0, ,
3 12 56
9. 26
10. 8
CAPÍTULO 1
Números
Decimais
Frações Decimais
Chama-se fração decimal, toda fração cujo denominador é uma potência de dez.
Por exemplo:
39 127 2.137 149
10 100 1.000 10.000
101 102 103 10 4
Unidade Decimal
Toda fração decimal com numerador 1 é chamada de unidade decimal. Se dividirmos esta
unidade em:
a) 10 partes iguais e tomarmos uma parte, essa parte representará a fração 1 que pode ser
escrita assim: 10
1 = 0,1
10 1
10
(lê-se um décimo)
Da mesma forma podemos representar com decimais as outras frações próprias com
denominador 10.
3 5 = 0,5
= 0,3
10 10
b) 100 partes iguais e tomarmos uma parte, essa parte representará a fração 1 que pode
ser escrita assim: 100
1
100
(lê-se um centésimo)
Outros exemplos:
1
3 5 = 0,5
= 0,3 100
100 100
Certíssimo.
Por exemplo:
12 = 0,12
100 (2 casas depois da vírgula)
375 = 0,375
1000 (3 casas depois da vírgula)
Números Decimais:
Os números 0,3; 0,05; 0,375 por exemplo, são números decimais, eles são o quociente
entre os numerados das frações decimais pelos seus respectivos denominadores.
O algarismo que fica à esquerda da vírgula é a parte inteira; os algarismos que vêm depois
da vírgula, chamam-se algarismos decimais e o seu conjunto, a parte decimal.
Assim:
décimos centésimos
centenas dezenas unidades décimos centésimos milésimos milionésimos
milésimos milésimos
,
parte inteira vírgula parte decimal
1 5 11 6
(x) ( ) 10 (x) ( ) 100 (x) (x)
10 3 100 8 1000 102
12 2 104 1 5 1
(x) ( ) ( ) (x) (x) ( )
104 105 6 103 10 101
3. O menor diamante do mundo tem 0,0225 milímetros de diâmetro, como você lê o número
0,0225?
R: Duzentos e vinte e cinco décimos milésimos
C D U , d c m dm
a) dois inteiros e seis décimos
2 , 6
b) um inteiro e quatorze milésimos
1 , 0 1 4
c) três centésimos
0 , 0 3
d) treze inteiros e quatro décimos
1 3 , 0 0 0 4 milésimos
Transformações:
a) Transformar uma fração decimal em um número decimal.
61
Vamos transformar em número decimal.
10.000
61
= representa 61 décimos – milésimos
10.000
Logo:
61 = 0,0061
10.000
Outro exemplo:
5.825
= 0,5825
10.000
Já vimos anteriormente que:
Observe:
0,9 lê-se: nove décimos, ou seja, 9
10
0,64 lê-se: sessenta e quatro centésimos, ou seja, 64
100
Verifique que:
64
0,64=
100
9 2 casas 2 zeros
0,9 = decimais
10
1 casa 1 zero
decimal
314
3,14 =
100
Agora vamos multiplicar os termos dessa fração sucessivamente por 10, 100 e por 1.000:
x 100 x 1000
x 10
314 3.140 31.400 314.000
100 1.000 10.000 100.000
x 10 x 100 x 1000
Assim:
0,3 = 0,30 = 0,300 = 0,3000
2,7 = 2,70 = 2,700 = 2,7000
13,8 = 13,80 = 13,800 = 13,8000
2ª Propriedade:
Observe o número 3,415, vamos multiplicá-lo sucessivamente por 10, 100 e 1000:
10 3415
3,415 x 10 = 3415 x = = 34,15
1000 1 100
3415 100
3,415 X 100 = x = 3415 = 341,5 35421
1.000 1 100
100
3,415 x 1000 = 3415 x 1000 = 3415 = 3415
1000 1
Concluímos que:
Para multiplicar um número decimal por 10, 100, 1000, etc... basta deslocar
a vírgula uma, duas, três, etc... casas decimais para a direita.
Assim:
2,5 x 10 = 25,0
0,07 x 10 = 0,7
0,078 x 100 = 7,8
3ª Propriedade:
Vamos considerar o número 354,21 e dividi-lo por 10, 100 e 1000:
35421 10 35421 1 35421
354,21 : 10 = : = x = = 35,421
100 1 100 10 1000
35421 100 35421 1 35421
354,21 : 100 = : = x = = 3,5421
100 1 100 100 10000
35421 1.000 35421
354,21 : 1000 = : = 35421 x 1 = = 0,35421
100 1 100 1.000 100000
Concluímos que:
Para dividir um número decimal por 10, 100, 1000, etc..., basta deslocar a
vírgula uma, duas, três, etc. casas decimais para a esquerda.
Assim:
71,3 : 10 = 7,13
0,01 : 100 = 0,0001
2785,4 : 1000 = 2,7854
Conclusão:
O maior é o que tiver a maior parte inteira.
2º Caso:
Números decimais com partes inteiras iguais.
e) 1234 : ? ( ) = 0,1234
(a vírgula andou quatro casas para à esquerda, houve então à divisão por 10000)
2 c) ( ) 5 4 g) ( ) 16
a) ( ) e) ( )
10 3 50 10
1.328 25 8 38
b) ( ) d) ( ) f) ( ) h) ( )
1.000 10.000 6 10.000
1
• a ordem que o algarismo 5 ocupa vale .
10
• da ordem que o algarismo 2 ocupa.
• a ordem que o algarismo 9 ocupa vale 1 da ordem que o algarismo 3 ocupa
10
13. Dentre os números 4,0001; 4,01; 4,01000; 4,001 e 4,0100, quais deles representam o
número 4,010?
14. Usando os sinais =, > ou < compare os seguintes pares de números decimais:
a) 90,01 e 90 b) 9,01 e 6,97 c) 1,5 e 1,501
d) 3,70 e 3,7 e) 3,007 e 3,002
15. Dentre os números 2,7; 0,603; 6,01; 3,015; 9,02; 0,21; 0,093 e 1,0005, identifique:
a) aqueles que são menores que 1.
b) aqueles que são maiores que 1.
c) aqueles que estão entre 0,5 e 1.
d) aqueles que são menores que 0,1.
Questão Desafio:
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.esciencia.resp.br
www.obm.org.br
CAPÍTULO 2
Operações com
Números Decimais
Assim como aconteceu com os números naturais, o homem teve
a necessidade de somar, subtrair, multiplicar e dividir os números
decimais, é o que vamos estudar neste capítulo.
1- Adição e Subtração
Considere a seguinte adição:
1,2 + 0,54 + 21,093
Vamos transformar os decimais em frações e soma-las:
12 54 21.093 540 21.093 22.833
1,2 + 0,54 + 21,093 = + + = 1.200 + + = = 22,833
10 100 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
Outros exemplos:
Efetuar as operações:
a) 3,1 + 2,76 = 5,86 b) 0,031 + 4,7 + 8,099 =12,830
c) 7,869 – 1,43 = 6,439 d) 47,05 – 20,397 = 26,653
Método Prático:
3,10 0,031 7,869 47,050
+ 2,76 + 4,700 – 1,430 – 20,397
5,86 8,099 6,439 26,653
12,830
2 – Multiplicação
Vamos calcular o produto: 1, 49 x 2,3
Transformando os números decimais em frações, temos:
149 23
1,49 x 2,3 = x = 3,427
100 10
Método Prático: 1º Multiplicar os números como se fossem números naturais;
2º Colocar a vírgula no resultado, de modo que a quantidade de casas
decimais desse resultado seja igual à soma do número de casas de-
cimais dos fatores.
Logo:
O exemplo acima pode ser escrito assim:
Outros exemplos:
0,752 x 0,012 =
0, 7 5 2 → 3 algarismos na parte decimal
x 0, 0 1 2 → 3 algarismo na parte decimal
1504
+752
0, 0 0 9 0 2 4 → 3 + 3 = 6 algarismos na parte decimal
Por exemplo:
4 x 0, 3 7 8 =
Concluindo:
Utilizamos o método prático da multiplicação e o número de casas decimais do produto ou
o número de algarismos correspondente a parte decimal é igual ao número de algarismos
da parte decimal do fator.
Expressões Numéricas.
No cálculo de expressões numéricas envolvendo números decimais, seguimos as mesmas
regras aplicadas às expressões com números fracionários, devemos trabalhar transformando
todos os termos em um só tipo de número.
Por exemplo:
1 1
a) (0,415 + 9, 162) x 4,3 = b) x + 0,03 – (1,02 – 1) =
2 4
9, 577 x 4,3 =
0,5 x 0,25 + 0,03 – 0,02 =
41, 1811
0, 125 + 0,03 – 0,02 =
0,125 + 0,03 – 0,02 =
0,125 – 0,02 =
0, 105
Por exemplo:
30% (lê-se : trinta por cento) dos alunos gostam de jogar futebol, isto que dizer: De cada
100 alunos que estudam na escola, 30, gostam de jogar futebol.
Veja:
45 7
45% = = 0,45 7% = = 0,07
100 100
Exemplos:
a) Calcular 53% de 82.
53
Sabemos que 53% = = 0,53 0,53
100 x 82
Daí: 0,53 x 82 = 43,46 106
+ 424
Logo, 53% de 82 é 43,46 43,46
c) Uma lanchonete vende sanduíches a R$ 3,20 cada. Deste preço 20% são de custo dos
ingredientes e 35% corresponde às outras despesas. Determine o lucro obtido na venda
de cada sanduíche.
20% de 3,20 = 0,20 x 3,20 = 0,64
35% de 3,20 = 0,35 x 3,20 = 1,12
Lucro: 3,20 – (0,64 + 1,12)
3,20 – 1,76 =
1,44
Logo o lucro obtido foi de R$ 1,44.
3 = 75 = 75% 2 = 40 = 40% 14 = 70 = 7%
4 100 5 100 200 100
x 25 x 20 :2
f ) Um colégio tem 2100 alunos, dos quais 55% têm menos de 12 anos. Quantos alunos têm
menos de 12 anos?
55% = 55 = 0,55
100
Daí: 0,55 x 2.100 = 1.155
Logo, 1155 alunos têm menos de 12 anos.
3 – Divisão
Divisões Exatas
Vamos lembrar a divisão de números naturais.
Por exemplo:
a) 15 : 3 =
15 3 resto zero = divisão exata
0 5 o quociente é 5
b) 17 : 2 =
17 2 resto 1
1 8 o quociente aproximado é 8.
Vamos obter um quociente, com resto zero se continuarmos a divisão. Para isso:
• colocamos vírgula no quociente
• acrescentamos um zero ao resto.
• Dividimos 10 por 8, achando o algarismo 5 para o quociente e resto 0.
17 2
10 8,5
Logo 17 : 2 = 8,5
c) 82 : 25
82 25 82 25 82 25
07 3 070 3,2 070 3,28
20 200
00
80 32
→ Acrescentar um zero ao dividendo
160 0,25 → Colocar um zero seguido de vírgula no quociente
00 → Dividimos 80 por 32 até obter o resto zero.
100 20 → Acrescentarmos dois zeros ao dividendo para ele ficar maior que o
00 0,05 divisor.
→ Colocamos dois zeros no quociente seguidos de vírgula à direita
do primeiro zero;
→ Dividimos 100 por 20 até obter o resto zero.
Divisões Exatas:
Considere a divisão: 2,4 : 0,12
Transformando em frações decimais:
:2=5
24 : 12 = 24 : 6 = 4 x 100 = 20
10 100 10 12 : 2 = 6 : 6
=1
Assim:
2,40 : 0,12 → Igualamos às casas decimais
Outros exemplos:
0,64 : 16 → Igualamos às casas decimais
Obs: Em algumas divisões o acréscimo de um zero ao resto ainda não torna possível
a divisão, observe:
0,4509 : 0,15 (Igualamos às casas decimais)
0,4509 : 0,1500 (Retiramos a vírgula)
4509 1500 (foi necessário acrescentar mais dois zeros no quociente
0009000 3,006 e dois zeros no resto).
000
Divisão Não-Exata
Há divisões não exatas em que só é possível obter um valor aproximado do quociente,
pois o resto será sempre diferente de zero.
Observe:
7:3
7 3
Como há um resto, o quociente será 2,...
1 2
7 3 O quociente é maior que 2 e menor que 3.
? 3
Logo 2 é um valor aproximado por falta (do quociente), com erro
menor que uma unidade e 3 é o quociente aproximado por excesso,
com erro menor que uma unidade.
Assim: 2 < 7 < 3
3
quociente quociente
por por
falta excesso
Continuando a divisão
Prosseguindo:
7 3 Como há resto, o quociente será 2,33....
10 2,33 O quociente é maior que 2,33 e menor que 2,34.
10 2,33 é o quociente aproximado por falta a menos de 1 centésimos.
Divisão com 2,34 é o quociente aproximado por excesso, a menor de um
aproximação de centésimo....
centésimos.
- Sim, e as aproximações por falta com erro menor que 0,01 ou centésimos
também são assim, sucessivamente.
Dízimas Periódicas
19
Vamos encontrar a representação decimal da fração .
3
19 3
10 6,333...
10
1
Observe que:
A divisão apresenta sempre resto 1 e o quociente se apresenta com o algarismo 3 se re-
petindo indefinidamente.
Daí o quociente 6,33....chamar-se de dízima periódica.
5
Por exemplo: = 0,4545.... período: 45
11
16 = 5,333... período: 3
3
4
= 0,444... período 4
9
Dízimas periódicas compostas – entre o período e a vírgula existe uma parte não
periódica (é o termo situado entre a vírgula e o período).
É uma fração que tem para numerador o período e para denominador tantos noves quantos
forem os algarismos do período.
Por exemplo:
3 205
0,333.... = 0,205205.... =
9 999
período = 3 período = 205
0,515151... = 51 6,424242... = 6 42
período = 51 99 período = 42 99
n
É uma fração , onde n é a parte não-periódica seguida do período, menos a parte não-
d
periódica e d é igual a tantos noves quantos forem os algarismos do período segundos de
tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não periódica.
Por exemplo:
21 – 2 19 058– 05 53
0,2111... = = 0,05888... = =
90 90 900 100
período :1 corresponde ao período :8 corresponde ao
parte não algarismo a parte não parte não algarismo a parte não
periódica = 2 periódica (1) periódica = 05 periódica (05)
corresponde ao corresponde ao
algarismos do algarismos do
período (2) período (8)
Potenciação:
Para determinar a potência de um número decimal, calculamos a potência do número
sem a vírgula e, para saber o número de ordens decimais da potência efetuada (resposta),
multiplicamos o expoente pelo número de ordens decimais da base.
- É claro.
Outros exemplos:
(0,3)2 = 0,3 x 0,3 = 0,09
(1,2)3 = 1,2 x 1,2 x 1,2 = 1,728
- É claro.
4 40 11
b) = dízima periódica simples
11 70 0,3636...
40
70
40
2
c) = dízima periódica composta 200 11
45
200 0,0444...
200
4. Jonas calculou o cubo de 2,8 e dividiu por 1,6. Que resultado ele obteve?
(2,8)3= 2,8 x 2,8 x 2,8 = 21,952
21,952 : 1,6 = 13,72 21.952 1.600
05952 13,72...
11520
03200
0000
5. O quadrado da soma de 5,2 com 3,8
(5,2 + 3,8)2 = (9,0)2 = 81
Raiz Quadrada
A raiz quadrada de um número decimal, pode ser determinada transformando o mesmo
numa fração decimal.
Observe:
81 92 = 9 = 0,9
0,81 = =
100 102 10
Observações: (0,81 possui 2 casas decimais e o resultado apresenta 1 casa decimal)
Para determinar a raiz quadrada de um número decimal com um número par de ordens
decimais, calculamos a raiz quadrada do número sem a vírgula. O número de ordens decimais
da raiz quadrada efetuada é igual ao número de ordens do radicando dividido pro 2 (índice
da raiz)
Exemplo:
0,000025 = 0,005
6 : 2
número de ordens índice da raiz.
decimais do radicando
Expressões Numéricas
As regras aplicadas aos números naturais, fracionários e agora os decimais são as mesmas
para a resolução das expressões abaixo.
Por exemplo:
Resolva:
a) (5 – 3,8)3 x 100 - (1,6)2 : 23 =
(1,2)3 x 100 – 2,56 : 8 =
1,728 x 100 – 0,32
172,8 – 0,32 =
172,48
8
II – A fração geratriz da dízima é.
11
a) 0,777... b) 0,72 c) 0,72 d) 0,07
5.
I - Num teste de Matemática, a resolução correta de cada operação corresponde a 0,5
ponto; de cada expressão, a 0,8 ponto e de cada problema, a 1,2 ponto. No teste foram
pontos
10
9
d) Dos três colegas, quem obteve o melhor resultado? E
8
o pior? Qual é a diferença de pontos entre o melhor
e o pior resultado? 7
6
Paulão: 1
Zeca : 0 alunos
Malu:
II – Durante uma semana Paulão bebeu 1,5 litro de leite por dia. Quantos litros de leite
Paulão bebeu nessa semana?
III – Na cantina da escola, Bruno pagou o lanche com 5 moedas de R$ 0,50, 2 moedas de
R$ 0,25 e 4 moedas de R$ 0,10. Quanto custou o lanche do Bruno?
10. Observe a primeira coluna. Depois, coloque a vírgula e os zeros nos decimais da segunda
coluna para ter igualdades verdadeiras.
1ª coluna 2ª coluna 1ª coluna 2ª coluna
12. Depois de extrair a raiz quadrada de 1,44, Bruno multiplicou o resultado por 0,1. Ao novo
resultado adicionou 0,08. que número decimal Bruno encontrou?
15. Faça um levantamento e anote a altura de dez de seus colegas. Desenhe uma tabela
como essa e coloque em ordem crescente as medidas que você anotou.
Nome Altura
1.
2.
3.
Questão desafio:
I – Observe a figura e responda:
A N D
H
F E
B G M C
a) A figura ABMN representa quanto por cento da figura ABCD?
b) A figura FBME representa quanto por cento da figura ABCD? E da figura ABMN?
c) A figura FBGH representa quanto por cento da figura FBME? E da figura ABCD?
RECAPITULANDO
Capítulo 1
Fração decimal é uma fração cujo denominador é uma potência de 10.
Número decimal possui uma parte inteira e outra decimal.
Capítulo 2
A fração escrita com o denominador 100, é chamada de por cento.
Dízima periódica é a representação não exata de uma fração onde o quociente apre-
senta uma repetição periódica de algarismos;
As dízimas podem ser: periódicas simples ou periódicas compostas;
A fração que dá origem a uma dízima chama-se geratriz;
Para calcular a raiz quadrada de um número decimal, devemos transformá-lo em fração,
para depois efetuarmos a operação.
7.
GABARITO a) 0,07 b) 14,5
c) 0,006 d) 2,74
Capítulo 1 9
8.
10.000
pg. 10 9. 72
Capítulo 2 6.
a) 384 3 resto: zero
08 128
pg. 28 24
0
1. e, a, d, b, c. b) 1.980 9 resto: zero
18 220
2.
00
a) 29,54
b) 49,5624 c) 746 5 resto: 1
a) 36,24458 24 149
b) 0,001134 46
1
3. d) 3.462 12 resto: 6
a) farinha de trigo 0,3437 kg 106 288
fermento : 8,1975 kg 102
ovos : 14,7 06
açúcar: 0,009 kg
manteiga : 23,2 gr. e) 1.974 35 resto: zero
224 56,4
4. I- C II- C 140
00
5.
f ) 8.463 21 resto: zero
I-
0063 403
a) 7,2
00
b) 7,1
Divisões Exatas: a, b, e, f.
c) 8,7
Divisões não exatas: c, d.
d) melhor : Malu
pior : Zeca
7.
diferença : 1,6 pontos
a) = 10
e) Paulão : barra vermelha
b) = 10
Zeca : azul
c) = 1000
Malu : amarela
d) = 100
e) = 100
II – 10,5 litros
f) = 1000
III – R$ 3,40
8.
a) x
b) :
c) x
d) x c) 290 30
e) x 20 0,9
f) : resto: 20
9. 290 30
a) 7, 6 200 0,96
10 1,1 20
4 resto: 20
resto: 4
290 30
7, 6 200 0,966
10 1,16 20
40 20
4 resto: 20
resto: 4
10.
7, 6 1,44 0,4
10 1,166 0,25 0,05
40 1,69 2,5
40 0,0049 0,007
4 0,0121 1,2
resto: 4
11.
a) = 0,4
b) 14, 9 b) = 0,001
50 1,5
5 12. 0,2
resto: 5
13.
14, 9 a) =
50 1,55 b) <
50 c) >
5 d) =
resto: 5 e) >
f) =
14, 9 g) <
50 1,555
h) =
50
i) =
50
5
resto: 5
14.
5ª A = 25
5ª B = 30
5ª C = 45
Questão Desafio:
I–
a) 50%
b) 25% e 50%
c) 50% e 12,5%
II -
0,444... = 4
9
4 2
=
9 3
Observando o mundo
Se prestarmos atenção ao que está à
nossa volta, ao nosso redor, depararemos
com formas e imagens belíssimas e
perfeitas, que serão estudadas em
um dos ramos mais importantes da
Matemática, a GEOMETRIA.
CAPÍTULO 1
Introdução à
Geometria
Um Pouco de História
A palavra GEOMETRIA, vem da língua grega e significa medida da terra (geo=terra,
metria=medida).
Você já estudou sobre o povo egípcio e sabe que cultivavam as suas terras, dividiam-nas
em lotes, às margens do Rio Nilo. Na época das chuvas, o rio transbordava e as marcas divisó-
rias nos lotes eram apagadas; vinham então, funcionários do faraó refazer a divisão da terra,
medindo comprimentos, larguras, ângulos, etc...
Os gregos aprenderam com os egípcios esses conhecimentos e lhes deram o nome de Geo-
metria e que, inicialmente, servia para medir terras. Mais tarde, os próprios egípcios estudaram
outros aspectos da geometria e usaram essas descobertas, como por exemplo, inventaram o
relógio do sol e mediram as alturas das pirâmides através de suas sombras.
Fonte: Pra que serve a matemática?
O que é ponto?
– O ponto não se define. Nós temos uma idéia do que seja o ponto.
A cabeça do alfinete, o grão de areia, a estrela no céu nos sugerem
a idéia de ponto. Geralmente, representamos o ponto com a marca
feita com a ponta do lápis.
– Professor, existem conjuntos formados de pontos? – Geninho.
– Sim; são conjuntos importantes da Geometria. A reta, o segmento de reta e a semi-reta
são conjuntos de pontos. Vamos usar alguns modelos para estudar esses conjuntos.
Imagine um fio de linha bem esticado sendo estendido nos dois sentidos, indefinidamente.
Esta é uma situação que nos dá a idéia de reta:
a) A B b) r
Observe a reta r:
C
A B r
Observe a reta t:
D
A B C t
Concluindo:
Dois pontos distintos, A e B, pertencentes à reta r, nomeiam esta reta.
A B r reta r ou AB
Três ou mais pontos são colineares quando pertencem a uma mesma reta.
Segmento de Reta
Na representação da reta AB , a parte da reta limitada pelos pontos distintos A e B nos
mostra um novo conjunto.
– Que conjunto é esse?
Esse conjunto é um subconjunto da reta, chamado segmento de reta.
Definindo:
Segmento de reta é um subconjunto da reta, limitado por dois pontos
distintos.
A B r
Observe a figura I.
A B C r
Os segmentos AB e BC estão contidos na mesma reta, por isso são chamados de seg-
mentos colineares.
Possuem uma extremidade comum; por isso são chamados de segmentos consecutivos.
E F
D G
Os segmentos DE e FG não estão contidos na mesma reta; por isso são chamados de
segmentos não colineares e não possuem uma extremidade comum, portanto, são
segmentos não consecutivos.
Os segmentos DE e EF não estão contidos na mesma reta, mas têm um ponto comum;
são chamados de não colineares e consecutivos.
Medida de um Segmento
Considere os segmentos:
m ( AB ) = 4 unidades
A B C D m (CD) = 2 unidades
Concluímos que:
m ( AB ) = 2 . m (CD)
Assim:
Medir um segmento significa compará-lo com outro utilizado
como unidade de medida.
Por exemplo:
1) Determine a medida dos segmentos abaixo utilizando o compasso e tomando para
unidade de medida o segmento u .
a) m ( AB ) = 2u
A B
b) m (CD) = 4u
C D
c) m ( EF ) = 6u
E F
b) Qual a medida de CD ? 5u
c) Qual a medida de BC ? 2u
d) A soma dos lados da figura? 14 u A B
Semi-Reta
Mais uma vez vamos usar a representação da reta r para reconhecer outro subconjunto
da reta.
r
A
Considere um ponto A que pertence à reta r.
Podemos dizer que esse ponto A separa a reta em dois subconjuntos de pontos. Cada
um desses subconjuntos é denominado semi-reta.
Observe a figura:
r
N
A
M
O ponto A é chamado de origem das semi-retas.
Exemplo:
Indique as semi-retas nas figuras abaixo:
B Teremos: OA , OB e OC
O
PLANO PLANO
A B
Ponto
A Reta
Plano
Concluindo:
Retas no Plano
Observe o plano α e as retas dadas na figura.
D C
A B
H
G
E F
EF e FG – são retas que estão no plano , isto é, estão no mesmo plano. São chama-
das de retas coplanares.
AB e FG – são retas que não estão no mesmo plano, são chamadas de retas não
coplanares.
Definindo:
r A B
C
s N
M
F O A D r
B E
s
A C r
T U r
N
M A t
S
M B B
D E N
D C
O
B
E
A
M
A
x
D t
P C s
B u
Concluindo:
m
n
m
P
r=s
r = s (lê-se: r é coincidente a s)
r s = s ou r s = r
s
2. Responda às questões abaixo:
Q P
M N
U T
R S
H
G
E F
a) Nomeie duas retas paralelas à reta AB:
CD e HG
b) Nomeie retas concorrentes à reta AB e o ponto de interseção entre elas:
Retas concorrentes a RS AD AH BC BG
Ponto de interseção A A B B
Figuras Geométricas
Chamamos de figuras geométricas qualquer conjunto de pontos. Elas podem ser classi-
ficadas em:
A) Figuras geométricas planas – todos os seus pontos estão em um mesmo plano.
1. Observe algumas figuras geométricas. Coloque FP ao lado das que representam figuras
planas e FE nas que representam figuras espaciais:
a) ( ) Prisma b) ( ) Pirâmide
Quadrangular Quadrangular
c) ( ) Retângulo d) ( ) Cilindro
Circular
e) ( ) Cubo f ) ( ) Quadrado
g) ( ) Triângulo
u
t
A B s
r
a) Pontos que pertencem à reta s:
( )A ( )P ( )B
B
A
C
Quantas e quais são as retas que podem ser determinadas por esses três pontos?
6. Observe a figura.
s
A B C
a) Quantas semi-retas da reta s com origem em B podemos obter?
b) Qual a origem da semi-reta AC ?
c) Quantas semi-retas da reta s podemos obter com origem nos pontos A, B, ou C?
b) semi-reta AB B
B
c) reta AB II A
d) segmento AB III B A
9. A figura abaixo nos mostra um campo de futebol onde cada uma das linhas laterais nos
sugere a idéia de reta. Se considerarmos os pontos A e B que são extremidades da linha
lateral posta em evidência no desenho, essa linha pode denominar-se um ________.
r
A B
10. Na figura seguinte, os segmentos RS e MN são colineares, mas não são consecutivos.
Essa afirmação é correta?
R S M N s
B E
Rua A
Rua B
Rua N x
Rua M
Rua P
Rua C
r s s t
t r
P
s A
B
Questão Desafio:
Desenhe a figura abaixo em uma folha de cartolina, recorte-a e dobre nas linhas pontilhadas.
Você deve fazer os pontos A, B, C, e D coincidirem. Que figura não plana você obteve?
A C
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CAPÍTULO 2
Polígonos e
Sólidos
Os polígonos são usados nas mais diversas situ-
ações. Observe:
Observamos que nas figuras anteriores há uma composição de triângulos. E sabem por quê?
Porque estruturas que não têm essa característica são facilmente deformáveis como essas:
Polígonos
Curvas
As curvas elas podem ser abertas ou fechadas. Veja:
Aberta Fechada
Concluindo:
As curvas podem ser abertas ou fechadas e ainda, simples ou não-simples.
Quando o traçado da curva é iniciado em um ponto A e a ele retorna sem apresentar
cruzamentos, a curva é chamada curva fechada simples. Quando o traçado da curva é
iniciado em um ponto A e a ele retorna apresentando cruzamento, a curva é chamada
curva fechada não-simples.
No traçado da curva aberta, não há retorno ao ponto inicial.
Linhas Poligonais
São curvas (abertas ou fechadas) formadas por segmentos consecutivos e não-colineares.
Assim, as linhas poligonais fechadas simples são chamadas de POLÍGONOS, que é uma
palavra de origem grega que significa muitos ângulos.
Veja:
Poli + gonos
Muitos ângulos
A
B
Côncavo – quando, unindo dois pontos quaisquer de seu interior, o segmento traçado,
corta o seu contorno.
A
Elementos de um Polígono
Observe o polígono da figura. Ele é indicado assim: Polígono ABCDEF.
Vamos destacar alguns de seus elementos.
P
ângulo externo
D C Q Vértices: A, B, C, D, E, F (pontos de encontro
de dois lados consecutivos)
O Lados: AB , BC , CD , DE , EF e FA
ângulo
interno B Ângulos internos: A , B , C , D , E , F (ângulos
E
formados por dois lados consecutivos)
R
N F A
Na mesma figura podemos destacar as diagonais (segmento de reta que une dois vértices
não consecutivos).
D C
DF é diagonal
BD é diagonal
E B
F A
Alguns polígonos recebem nomes especiais de acordo com o número de lados (e, conse-
qüentemente, de ângulos e vértices). Veja a tabela.
Polígonos Regulares
Observe os polígonos abaixo.
Triângulos
Já sabemos que os triângulos são polígonos de três lados.
Segundo as medidas de seus lados, os triângulos recebem nomes especiais:
B B B
A C
A C A C
m(AB) m(BC) m(AC)
m(AB) = m(BC) = m(AC) m(AB) = m(BC) Tem os três lados
Tem os três lados Tem dois lados não-congruentes.
congruentes. congruentes.
B B A
A C
A C B
C
Tem os três ângulos agudos Tem um ângulo reto. Tem um ângulo obtuso.
B
OBS.: No triângulo retângulo, os lados rece-
hi p
bem nomes especiais: ot
en
cateto
CATETOS (lados que formam o ângulo reto); us
a
HIPOTENUSA (lado oposto ao ângulo reto).
A C
cateto
Quadriláteros
Observe os polígonos:
Elementos de um Quadrilátero
No quadrilátero ABCD, temos:
C
Os pontos A, B, C e D são chamados VÉRTICES
D
Os pares de pontos A e C ou B e D são os VÉRTICES OPOSTOS
Os segmentos AB , BC , CD e DA são chamados LADOS
Os pares AB e CD ou AD e BC são os LADOS OPOSTOS
As DIAGONAIS são os segmentos AC e BD
Os ângulos INTERNOS ou simplesmente ÂNGULOS são A ,
A B, C e D
B
AB // CD (lê-se AB paralelo a CD )
AD // BC (lê-se AD paralelo a BC )
D C
Veja:
A C
A D A D
D
Todos os ângulos são retos Todos os lados são iguais e
Todos os lados são iguais
todos os ângulos são retos
Trapézio
B C
AD base maior
BC base menor
BC // AD
A D
Resumindo Quadrilátero
qualquer
Paralelogramo Trapézio
Trapézio Trapézio
Retângulo Quadrado Losango
retângulo isósceles
1. Entre as figuras abaixo, apenas uma não é polígono. Qual é essa figura?
a b c d
4. Classifique cada figura quanto aos ângulos (A) e quanto aos lados (L).
a) b)
N N
A: Acutângulo
70° 55°
L: Escaleno A: Retângulo
L: Escaleno
c) N
A: Obtusângulo
15° L: Isósceles
150°
15° O
M
11 vértices e 11 lados
Sólidos geométricos
Primeiras descobertas
Com o objetivo de estudar as formas presentes na natureza ou aquelas criadas pelo homem,
os matemáticos idealizam determinados corpos que chamamos de SÓLIDOS GEOMÉTRICOS.
a) Existem sólidos que podem rolar se empurrados.
Por exemplo:
Concluindo:
O sólido é uma porção fechada do espaço limitada por superfície planas ou curvas.
Poliedros
Os sólidos que não possuem superfícies arredondadas são chamados de POLIEDROS.
Já vimos o cubo, o paralelepípedo, a pirâmide.
Além destes, outros sólidos são chamados poliedros.
TETRAEDRO OCTAEDRO
DODECAEDRO ICOSAEDRO
Planificação de um Sólido
PLANIFICAR significa tornar plana uma forma espacial, por exemplo:
Observamos que toda a superfície que formava a caixa de papelão (bloco retangular), ao
ser planificada, ficou completamente apoiada no plano da mesa.
Daí, que o paralelepípedo possui:
6 FACES (2 de formas quadradas e 4 de formas retangulares);
12 ARESTAS (encontro de 2 FACES);
8 VÉRTICES (encontro das ARESTAS).
CUBO
Vamos planificá-lo.
face
aresta
vértice
faces laterais
aresta lateral
aresta da base
base
Os prismas sempre são formados, nas suas bases, por dois polígonos de mesmo tamanho.
De acordo com as suas bases, os prismas podem ser classificados em:
POLIEDRO
aresta vértice
base
aresta
E observe algumas características:
NOME DO Pirâmide Pirâmide Pirâmide Pirâmide
POLIEDRO triangular quadrangular pentagonal hexagonal
POLÍGONO
Triângulo Quadrado Pentágono Hexágono
DA BASE
POLIEDRO
NÚMERO DE FACES 4 5 6 7
NÚMERO DE ARESTAS 6 8 10 12
NÚMERO DE VÉRTICES 4 5 6 7
b) d) f)
a) cone
b) cilindro
c) Paralelepípedo retângulo
d) Esfera
e) Cubo
f ) Pirâmide
2. Examine o diagrama abaixo e escreva se as frases são verdadeiras (V) ou falsas (F).
Primas
(V) Todo cubo é um prisma
Blocos retangulares (V) Todo bloco retangular é um prisma
(V) Todo cubo é um bloco retangular
Cubos (F) Todo cubo é um prisma triangular
(F) Todo prisma é um cubo.
3. A figura mostra um cubo planificado. Se montarmos o cubo de que forma ele ficará?
a) b)
c) d)
e)
II II
II I
III
I III
II
I
a) b) c) d)
e) f) g) h)
4. O polígono convexo é:
a) (A)
b) (B)
c) (C)
d) (D)
6. A alternativa falsa é:
a) (A) é um triângulo.
b) (B) é um quadrilátero.
c) (C) não é um polígono.
d) (D) é uma curva fechada.
a) b) c) d)
e) f) g) h)
8. Com base nas figuras a seguir e usando sua régua e seu transferidor, complete o quadro.
B C D
A
a) b)
150°
90°
c) 50° d) 60°
4
3 6
14. Os mosaicos podem ser encontrados em pisos, tetos, painéis, palácios, igrejas etc... Observe
os mosaicos abaixo e responda que polígonos foram usados para compô-los.
Responda:
Quantas arestas, bases, vértices e
faces laterais tem esse prisma?
Questão Desafio
Tangran é o nome de um antigo quebra-cabeça chinês. Ele tem sete peças e é construído
como mostra a figura.
e
g
f
d b
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.sbem.com.br
www.esciência.usp.br
www.gepem.cjb.net
RECAPITULANDO
Capítulo 1
Elementos básicos da geometria: ponto, reta e plano.
A reta é um conjunto infinito de pontos.
As retas podem ser: paralelas, concorrentes ou coincidentes.
Figuras geométricas planas, todos os seus pontos pertencem ao plano.
Figuras geométricas não planas são chamadas de figuras espaciais.
Capítulo 2
Polígono é a reunião de uma linha fechada simples formada apenas por segmentos de
reta.
Os elementos de um polígono são lados, verticais e ângulos internos.
Todo polígono de 4 lados chama-se quadrilátero.
Quanto os lados o triângulo pode ser: equilátero, isósceles, escaleno.
Quanto aos ângulos o triângulo pode ser: acutângulo, retângulo e obtusângulo.
Poliedros são sólidos que não possuem superfícies arredondadas.
9. segmento de reta
GABARITO
10. Sim, eles são colineares porque estão na
Capítulo 1 mesma reta (s), mas não são consecutivos
porque não têm extremidade comum.
pág. 16
11.
1.
a) BC , CD , EA (existem outras respostas)
a) (FE)
b) Não
b) (FE)
c) BC e CD ; DE e EA ; AB e BC (existem outras
c) (FP) respostas)
d) (FE)
e) (FE) 12.
f) (FP) a) Não
g) (FP) b) P e Q devem ficar no mesmo plano de
M e N.
2. c, b, a, d, c, d, c
13. c, d, b, a
3. b, d, f, g
14. d.
4.
a) A e B 15.
b) P e B a) paralelas, não têm
b) paralelas, não têm
5. 3, AB , BC e AC c) concorrentes, têm
d) paralela
6.
a) 2, BA e BC Questão Desafio
Pirâmide
b) A
c) 6
7. Capítulo 2
a) II
b) IV
pág. 38
c) I
d) III
1. c, d, f, g.
2. b, c, d.
8.
a) 8 3. e, c, a, b, d.
b) 6
c) 4 4. a
5. c 13.
6. b =F
=C
7. =A
a) hexágono
=B
b) triângulo
c) quadrilátero
d) triângulo (X) =E =D
e) quadrilátero
f ) quadrilátero
g) decágono
h) decágono.
14. Triângulo, quadriláteros, hexágonos, de-
8. decágonos?
A 3 60º 2 cm
B 6 60º 1,7 cm 15. 2 bases, 18 arestas, 12 vértices e 6 faces
laterais.
C 4 90º 2,5 cm
D 4 90º 1,5 cm e 2,5 cm
Questão Desafio
9. Triângulo, retângulo, isósceles, quadra-
do e paralelogramo.
a) retângulo
b) obtusângulo
c) acutângulo
d) acutângulo
a)
10. V, F, F, V, V, V, F, V
b)
11. Resposta pessoal
12. c)
a) isósceles
b) escaleno
c) equilátero
Como o desenvolvimento da civilização, a vida do homem foi, pouco a pouco, tornando-se oprimida
pela complicação dos números e dos cálculos. O progresso, em vez de eliminar os problemas,
multiplicava-os. O homem que, a princípio, só empregava os números para contar coleções (de
ovelhas, de árvores, de flechas), viu-se forçado a efetuar operações mais complexas: comparar
grandezas, medir estradas e avaliar colheitas. Comparar distâncias percorridas (Qual a maior?).
Medir um certo intervalo de tempo (Quantas horas?). Avaliar a grandeza de um terreno (Quantas
sementes poderei nele plantar?).
Por exemplo:
As experiências de medir que foram realizadas demonstraram que nem sempre a unidade de
medida escolhida fornecia um resultado único. O palmo, o pé, o passo variavam de pessoa para
pessoa, e isso gerou muitos problemas, principalmente nas questões comerciais.
Para acabar com esses problemas, em 1790, com a Revolução Francesa, uma comissão de cientistas e
matemáticos estabeleceu um sistema universal de medidas: o SISTEMA MÉTRICO DECIMAL.
CAPÍTULO 1
Medidas de
comprimento
Para Medir Pequenas Dimensões
Precisamos de unidades menores que o metro e você já estudou nos anos anteriores essas
unidades. Vamos recordá-las:
decímetro = dm
centímetro = cm
milímetro = mm
1 mm
1 cm
1 dm
centímetros
4 cm
decâmetro = dam
hectômetro = hm
quilômetro = Km
Veja agora, o quadro completo dessas unidades, que formam o sistema métrico:
unidade
múltiplos submúltiplos
fundamental
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centrímetro milímetro
km hm dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Lendo o quadro da esquerda para direita, observe que cada unidade contém 10 vezes a
unidade seguinte. Por isso, o sistema métrico é um sistema decimal de unidades de medida.
OBS.: Algumas unidades que não pertencem ao sistema métrico decimal também são
muito utilizadas:
POLEGADA – vale aproximadamente 25 milímetros;
JARDA – vale aproximadamente 91 centímetros;
MILHA – vale aproximadamente 1609 metros;
PÉ – vale aproximadamente 30 centímetros.
metros
Completando o quadro, colocando o último algarismo da parte inteira sob a sua respec-
tiva unidade:
km hm dam m dm cm mm
1 3, 0 7 5
Lê-se: 13 metros e 75 milímetros
Outros exemplos:
3,07 Km
km hm dam m dm cm mm
kilômetros 3 0 7
Lê-se: 3 quilômetros e sete decâmetros
56,106 hm
km hm dam m dm cm mm
hectômetros 5 6, 1 0 6
Lê-se: 56 hectômetros e cento e seis decímetros
0,008 m
km hm dam m dm cm mm
metro 0, 0 0 8
Lê-se: 8 milímetros.
Isto é:
km hm dam m dm cm mm
Por exemplo:
Vamos fazer as seguintes transformações, observando a tabela acima:
x10x10=100
x10x10x10=1000
Isto é:
km hm dam m dm cm mm
a) A distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de, aproximadamente, 400 kilômetros.
b) O comprimento da minha sala de aula é 7 metros.
c) A largura da folha deste livro de Matemática é de 215 milímetros.
d) O pico de Neblina tem uma altura de 3014 metros.
e) O diâmetro da Terra é de, aproximadamente, 12000 quilômetros.
f) O comprimento da minha esferográfica é 14 centímetros.
g) A espessura da minha régua é 3 milímetros.
2. Meça com uma régua graduada o comprimento de cada objeto em centímetros ou mi-
límetros:
a) b)
4 cm ou 40 mm 2,5 cm ou 25 mm
c)
5 cm ou 50 mm
3. Leia a tirinha abaixo:
4. Observando que algumas palavras foram abreviadas. Vamos usar esse artifício nas unida-
des de comprimento:
a) metro = m
b) centímetro = cm
c) hectômetro = hm
d) milímetro = mm
e) quilômetro = km
f ) decímetro = dm
g) decâmetro = dam
5. Complete o quadro:
km hm dam m dm cm mm
0,2 2 20 200 2000 20000 200000
0,04 0,4 4 40 400 4000 40000
0,6 6 60 600 6000 60000 600000
km hm dam m dm cm mm
2, 2 4
7, 1 5
16
0, 0 0 1 8
Professora: 3457 m
Feliz: 30,54 m
Márcia: 1,545 m
Gisele: 13,98 m
Aniversário: 654 m
Perímetro
Em muitas atividades do dia-a-dia, necessitamos medir. Por exemplo:
Quando precisamos cercar um terreno com as dimensões abaixo:
13 cm 13 cm Logo o perímetro é:
20 + 13 + 13 + 20 = 66 cm
O perímetro é 66 centímetros.
20 cm
Comprimento da Circunferência
A figura abaixo representa o contorno de uma piscina.
Início e fim
– Existe.
Atenção:
é 25 unidades e o raio BO
tem 13 unidades de
c) Na figura, a medida do segmento AB
comprimento. Determine a medida do segmento AC .
C 13 13 B 25 A
O
25 + 13 + 13 = 51 unidades
cm
1,5cm
1,7
A F C
0,5cm B C
1,7
2,5cm
cm
cm
1,7
A 1,7cm B
c) D 2,0
m cm
2 ,0c ( c ) 10 cm
E C ( a ) 9 cm
( d ) 10,2 cm
2,0c
m
2,0c
m
A 2,0cm B
5 x 2 = 10 cm
O perímetro do quadrado é:
D C l+l+l+l=4l
4 l = 20
l = 20:4
l=5
Como o triângulo é eqüilátero, seus lados são todos iguais
logo o perímetro será:
5 + 5 + 5= 15 cm
A B
40m
10m
20m
30m
20m
60m
40 + 10 + 20 + 20 + 60 + 30 = 180 cm
b) Qual será o custo da obra, se cada metro colocado de alambrado custa R$ 30,00?
3. Observe o Teobaldo:
a) 1 b) 2
2 5
c) 1 d) 1
10 4
7. Transforme:
a) 2,5 km em m =
b) 145 mm em m =
c) 2,7 m em cm =
d) 220 mm em cm =
e) 7,45 dm em cm =
f) 4600 m em km =
8. Quem escolheu a melhor unidade? Para medir a distância entre Curitiba e Rio de Janeiro,
Angelita escolheu o metro e Rudan escolheu o quilômetro.
9.
c) 3 de hora?
4
d) 0,25 de hora?
11. Um disquete de computador mede 3,5 polegadas. Qual é esta medida em centíme-
tros?
12. Todos os anos, realiza-se nos Estados Unidos uma corrida automobilística que é muito
famosa: as 500 milhas de Indianápolis. Quantos metros percorre um piloto que completa
essa corrida?
Lembrando que 1 milha eqüivale a 1609 metros.
Questão desafio: Uma vela de 16 cm queima 32 mm por hora. Quantas horas poderá ficar
acesa?
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.klickeducação.com.br
www.uol.com.br/ciênciahoje
www.g10.com.br/matemáticahoje
CAPÍTULO 2
Medidas de
Superfície
Unidades de Medida de Área
O grupo da Marina estava encarregado de procurar, nas salas de aula, uma mesa grande,
a maior que encontrassem, para a exposição dos trabalhos de pesquisa feitos pelos alunos
da 5ª série.
Duas mesas foram escolhidas. Uma delas de forma retangular e outra de forma quadrada.
A dúvida estava na escolha: Qual era a maior?
Para saber qual das mesas era maior, o grupo de Mariana experimentou cobrir o tampo
das duas com placas.
Conclusão:
A mesa quadrada era a maior porque nela couberam 25 placas.
Para medir as superfícies, também chamadas áreas, das mesas, foram usadas unidades
de medida não padronizadas como a placa. Essa unidade de medida não fornece uma idéia
exata da área medida.
Precisamos, então, de uma unidade padrão, uma unidade que tivesse
forma e tamanho conhecidos e que fosse aceita por todas as pessoas.
Essa unidade é o metro quadrado que é representado por m2, ou seja, 1 metro
quadrado 1m
é um quadrado que tem 1 m de lado.
(1m )
2
Muitas vezes, o metro quadrado não é a unidade mais conveniente
para indicar a área de uma superfície. Ele não é adequado, por exemplo,
para medir a área da capa deste livro. Quando queremos calcular uma 1m
área menor que o metro quadrado, podemos utilizar seus SUBMÚLTI-
PLOS: decímetro quadrado (dm2), centímetro quadrado (cm2) e milímetro quadrado (mm2)
e quando queremos medir grandes superfícies, utilizamos os múltiplos do m2: decâmetro
quadrado (dam2), hectômetro quadrado (hm2), e quilômetro quadrado (km2).
Resumindo:
Unidade: Significado
Quilômetro quadrado (km2) Área de um quadrado com lado medindo 1 km.
Hectômetro quadrado (km2) Área de um quadrado com lado medindo 1 hm.
Área de um quadrado com lado medindo 1
Decâmetro quadrado (dam2)
dam.
Metro quadrado (m2) Área de um quadrado com lado medindo 1m.
Decímetro quadrado (dm2) Área de um quadrado com lado medindo 1 dm.
Centímetro quadrado (cm2) Área de um quadrado com lado medindo 1 cm.
Área de um quadrado com lado medindo 1
Milímetro quadrado (mm2)
mm.
0,0012m2
12,5dm2
Observe:
x 100 x 100 x 100 x 100 x 100 x 100
Por exemplo:
a) Transformar 16m2 e milímetros quadrados (mm2):
x 100 x 100 x 100
Para transformar uma unidade de superfície em outra superior, devemos dividir seguida-
mente por 100 (o que equivale a deslocar a vírgula para a esquerda, sucessivamente, de duas
em duas casas), acompanhando a seqüência: mm2, cm2, dm2, m2, dam2, hm2 e km2 .
Por exemplo:
a) Transformar 50000cm2 em metros quadrados:
: 100 : 100
Medidas Agrárias
Leia a propaganda com atenção:
E o que significa ha? É a abreviatura de hectare, que é uma unidade de medida agrária
(relativa ao campo rural) e é utilizada para medir terras, sítios, fazendas. Cada hectare vale 1
hectômetro quadrado.
Assim:
1ha = 1hm2 = 10.000m2
Outra medida agrária é o are, que se abrevia pela letra a; é menos usada que o hectare.
O are vale 100 metros quadrados, então, 1 ha é igual a 100a
1 ha = 100a
Mas e o alqueire?
O alqueire deriva-se do árabe al-kair que significa terra lavrada e não semeada. No antigo
sistema de medidas, era a principal unidade para avaliação de arroz, farinha, feijão etc... Varia
de valor em alguns estados brasileiros:
Cálculo de Áreas
Comprimento (8m)
1m2
1m 2
1m2 1m2 1m2 1m2 1m2 1m2
Largura (4m)
1m2
1m2
1m2
1. A área de qualquer retângulo é igual ao seu comprimento multiplicado pela sua largura,
ou
Área do retângulo = medida da base x medida da altura.
A =bxh
Área
Sabemos que o quadrado é um retângulo, com todos os lados iguais.
Então:
3 cm
D C
3 cm
A = 3cm . 3cm = (3cm)2 = 9cm2
3. Área do triângulo:
O retângulo abaixo ficou dividido em 2 triângulos. Então, podemos concluir que:
A B
D C
A área do triângulo ABC é igual à metade da área do retângulo ABCD.
A ABC
= medida da base x medida da altura
2
A ABC
=bxh
2
4. Área do paralelogramo:___
1º. Traçamos a altura AH :
A B
altura
D H C
altura
altura
base
5. Área do trapézio:
1º. Observe que dois trapézios congruentes formam um paralelogramo:
b B
h h
B b
b B
h h B = base maior;
b = base menor;
B b h = altura.
6. Área do losango:
Seja o losango ABCD:
G C F
D B
___
BD
___
= diagonal maior;
H A E AC = diagonal menor.
___ ___
Os segmentos AC e BD são as diagonais do losango. Vamos indicar suas medidas por
AC = d e BD = D.
Obs. Usamos a letra h para abreviar a palavra altura, por quê? Em inglês, altura significa
heigt, palavra que começa com h e assim ficou.
7. Área do círculo
Já sabemos a diferença entre circunferência e círculo.
A circunferência é uma linha e o círculo uma superfície.
r
C = 2πr
Sabendo que:
b= 2π r.
A =bxhe
h=r
então: A = 2 π r . r
2
A = π r2
2,5 cm
2,5 cm
b) A = 3 x 2 = 6 cm2
2 cm
3 cm
20 x 17 340
c) A = = = 170 cm2
2 2
7 cm 17 cm
20 cm
d) 7 cm A = (12 + 7) x 2 = 38 = 19 cm2
2 2
2 cm 7 cm 3 cm
e) A = 6 x 4 = 24 =12 cm2
2 2
6 cm 6 cm
4 cm
6 cm
f) D= 8 cm e d =6 cm A = 8 x 6 = 48 = 24 cm2
2 2
d
D
r
6 cm
É fácil comparar o tamanho das coisas, se você dividi-las em partes iguais, que possa
contar.
Vamos dividir as formas em triângulos iguais e depois contá-los, para decidir qual delas
é a maior ou a menor.
16
8
11 9
7 6 10 menor
D C
E F
6 cm 10 cm
6 cm
H G
A 14 cm B
A –A
(14 x 10) – (6 x 6)
140 - 36
104 cm2
3. Qual é a unidade de área que aparece em artigos de jornais sobre a venda de apar-
tamentos?
a) dm2 b) cm2;
c) m2 d) km2.
5. Complete:
7. Consulte o quadrado de posição das unidades de área e escreva as medidas com alga-
rismos:
II.
Escreva na unidade imediatamente superior:
a) 2,61 m2 b) 18,45 dam2
c) 0,5 cm2 d) 35,8 m2
e) 0,4819 dm2 f ) 47hm2
g) 9 mm2 h) 57,4 hm2
tímetros?
d) Um hexágono que tem como medida de cada um de seus lados 3,5 centímetros?
3 cm
A H F D
5 cm
7 cm
a) A (ABCD) = cm2
b) A (EGFH) = cm2
c) A (ABEH) = cm2
15. Uma piscina circular de raio 15 m foi construída no centro de um gramado com forma
de trapézio. Dê com aproximação de centésimos, a área em m2 correspondente ao no
gramado.
40 m
42 m 45 m 15 m 45 m
r
80 m
Questão Desafio:
A área da figura
1 cm
2 cm
1 cm
1,5 cm
4,5 cm
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.aprendiz.com.br
www.eciencia.usp.br
www.novaescola.com.br
CAPÍTULO 3
Medidas de Volume
e Capacidade
A Idéia de Volume
Quantos cubinhos cabem nos sólidos A e B?
= unidade escolhida
A B
Uma das unidades de medida de volume é o metro cúbico (m3), que é a medida do espaço
ocupado por um cubo de 1 metro de aresta.
aresta
1m
1m
1m
aresta
4m
2m
3m
1m3
1m3
Encontramos, então, 24 sólidos com 1 m de aresta. Isto significa que o volume desse sólido
é de 24m3 (Lê-se, vinte e quatro metros cúbicos)
Existem múltiplos e submúltiplos do metro cúbico para medir volumes , da mesma forma
que existem para as outras unidades. Os submúltiplos do metro cúbico mais utilizados são: o
milímetro cúbico, o centímetro cúbico e o decímetro cúbico.
E os múltiplos são: quilômetro cúbico, hectômetro cúbico e decâmetro cúbico.
Veja o quadro de unidades:
– Isso mesmo.
1. Marque o sólido que você escolheria para servir como unidade para calcularmos o volume
dos outros.
A B C
É o módulo B.
a) b)
a) 18
b) 28
c) 15
d) 128
c) d)
O volume é de 18 unidades
1dm
1dm
Observe:
Por exemplo:
a) Transformar 0,32 m3 em centímetros cúbicos.
Observe que a unidade desejada está duas posições à direita da unidade dada. Devemos,
então, multiplicar 0,32 por 1000 e depois por 1000 novamente ou seja, por 1.000.000. A vírgula
avançará 6 casas para à direita.
A vírgula vai recuar 3 casas para à esquerda, devemos então dividir o número 74 por
1000.
Volume do Cubo:
Quando queremos determinar o volume de um cubo de aresta 4 cm, precisamos descobrir
em quantos cubos de 1 cm de aresta podemos dividi-lo.
4m
4m
4m
Volume do Paralelepípedo
A figura abaixo tem a forma de um paralelepípedo e seu interior está sendo preenchido
com cubos amarelos, cujas arestas medem 1 cm cada uma.
3cm
2cm
5cm
Para calcularmos os eu volume, temos que saber quantos cubinhos são necessários para
encher todo o interior da figura: teremos, então:
Volume = 2 x 3 x 5 = 30 cubinhos ou 30 cm3
Podemos definir:
Como a capacidade é na verdade, um volume, ela pode ser medida com qualquer uma das
unidades de volume já aprendidas (dm3, cm3, m3). No entanto, na prática, existe uma outra
unidade-padrão para medir capacidade, chama-se LITRO, e que se abrevia .
- Isso mesmo.
1 dm3 = 1
Agora, atenção: Se a qualidade do líquido for bem menor que 1 como as gotas de um
remédio, por exemplo, podemos usar o mililitro(m ) para medir capacidades.
Unidade de
Símbolo Equivalência
Múltiplos Capacidade
quilolitro k 1000
hectolitro h 100
decalitro da 10
Unidade
litro 1
Fundamental
decilitro d 0,1
Submúltiplos centilitro c 0,01
mililitro m 0,001
k h da d c m
1000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10
k h da d c m
1000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
:10 : 10 : 10 : 10 : 10 : 10
x 10
b) 8361 = (8361 :10) = 836,1 da k h da d c m
: 10
1 = 1000 m
1000 : 8 = 125 m
4. Um cubo tem arestas de 1m. Quantos cubinhos de 1 cm3 cabem dentro dele?
5. O volume de um refrigerador pode ser 320 cm3, 320 dm3 ou 320 m3?
6. Descubra quantos metros cúbicos de água foram consumidor no mês passado em sua
residência. Expresse essa medida em decímetros cúbicos.
8. O volume máximo que um botijão de gás pode conter é 13,5 m3. Se forem gastos 3 dessa
5
quantidade, quantos metros cúbicos de gás ainda restam no botijão?
10. Uma lata de azeite de marca X tem a forma de um cubo de 16 cm de aresta. Já uma lata
de azeite da marca Y tem a forma de um paralelepípedo retângulo com 20 cm de com-
primento, 5 cm de largura e 30 cm de altura.
a) Qual o volume da lata de azeite da marca X?
b) Qual o volume da alta de azeite da marca Y?
c) Em geral qual delas se pode colocar mais quantidades de azeite?
a) ( ) 15 cm3
b) ( ) 18 cm3
c) ( ) 16 cm3
d) ( ) 12 cm3
15. De uma laranja conseguimos 0,72 dl de suco. De 4 dúzias de laranjas quantos litros de
suco obtemos?
Questão Desafio
A fazenda “Leite Quente” é a maior produtora de leite da região. Uma parte dessa produção
é colocada em três recipientes com capacidade para 8 litros, 5 litros e 2 litros, respectiva-
mente. Sabe-se que:
O recipiente de 8 litros está totalmente cheio de leite. Os outros recipientes estão totalmente
vazios, nos recipientes não há marcas indicando medidas.
Como deve proceder os produtos para colocar 3 litros na vasilha que comporta 5 litros?
sugestão de leitura
Aventura na História – Revista Superinteressante nº 6
Eureca – A Matemática Divertida e Emocionante
Nossa História, nº 4
Questões de Matemática – Jairo Bezerra
A arte de resolver problemas – G. Coleja
Problemas de Geometria – Paulo Pessoa.
sugestão de sites
www.obm.org.br
www.futurousp.br - Escola do Futuro
CAPÍTULO 4
Medidas de
Massa
Como é que eu vou achar a massa de meu corpo? Eu sei o meu peso – Falou a classe
para o professor.
O que você está chamando de peso é na realidade, a medida da massa de seu corpo,
que foi determinada por um instrumento chamado balança – respondeu o professor.
Definindo:
unidade
múltiplos submúltiplos
fundamental
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centrigrama miligrama
kg hg dag g dg cg mg
1000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Professor, e a tonelada?
- A tonelada, que abreviamos t, é a unidade usada para medir grandes
quantidades de massa. Ela corresponde a 1000 quilogramas.
1t ⇔1000 kg
Relações Importantes
Aproximadamente 1 quilograma (1 kg) é a massa de um litro (1) de água.
a) 57,148 kg
kg hg dag g dg cg mg
5 7, 1 4 8
Lê-se: 57 hectogramas e 148 decigramas
b) 0,035 g
kg hg dag g dg cg mg
0, 0 3 5
Lê-se: 35 miligramas.
kg hg dag g dg cg mg
Para transformar kg em dag, devemos multiplicar o número por 100 pois a unidade dag
está duas casas à direita da unidade kg.
Logo: 7,548 = 754,8 dag
b) 20 cg em dag
kg hg dag g dg cg mg
Para transformar cg em dag (três posição à esquerda) devemos dividir por 1000 (10 x 10
x 10) o número dado.
Logo: 20 cg = 0,02 dag
2. Quanto pesa?
a) 1 dm3 de água = 1 kg
b) 1 m3 de água = 1000 kg
4. Camila distribuiu 800 g de balas em 20 saquinhos. Com quantos cg ficará cada uma?
800 g= 80000 cg
80000 g : 20= 4000 cg
Logo, cada saquinho ficará com 4000 cg.
6. Um tonel cheio de vinho pesa 206,55 kg inclusive o peso do barril que é de 27 Kg. Achar
a sua capacidade, sabendo-se que a densidade desse vinho é de 0,950.
8. Temos dois copos iguais: um está completamente cheio de água e o outro está comple-
tamente cheio de óleo. Qual dos dois copos está mais “pesado”?
9. A massa de um homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis
vezes maior na Terra do que na Lua. Esse fenômeno acontece pelo fato de a gravidade
terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
O astronauta Irwin, durante a missão do Apolo 15, usava um traje espacial que pesava
84 quilos na Terra. Quanto pesava esse traje espacial na Lua?
10. Geralmente nos elevadores encontramos uma placa com a seguinte informação de se-
gurança: 560 kg ou 8 pessoas.
Observe as informações e assinale com X quando as normas de segurança foram
respeitadas.
( ) a) 5 pessoas, com 106 Kg, 101 Kg, 90 Kg, 98 Kg e 70 Kg, respectivamente.
( ) b) 8 pessoas com 70 Kg cada uma.
( ) c) 6 pessoas com 90 Kg cada uma.
( ) d) 9 pessoas com uma soma de 540 Kg.
11. Sabendo-se que um litro de água tem aproximadamente 1 Kg, qual é a mesma massa
da água de uma caixa cúbica de 3,5 m de aresta, cheia até a borda?
Questão Desafio: Paulão, Bruno, Zeca querem atravessar um rio num barco que transpor-
ta em segurança 80 Kg. Como eles devem se organizar para atravessar o rio usando o
barco, se Paulão, Bruno e Zeca têm, respectivamente, 70 Kg, 40 Kg, e 40Kg?
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.obm.org
CAPÍTULO 5
Medidas de
Tempo
Quando perguntamos:
- Qual o tempo dessa viagem?
É necessário que utilizemos como base uma unidade padrão de medida de tempo para
responder essa pergunta.
A unidade de tempo escolhida como padrão é o SEGUNDO (s) definido como o intervalo
de tempo equivalente a 1 do dia solar médio, que é o tempo gasto pela terra para realizar
86400
uma rotação completa em torno de seu eixo.
unidade
múltiplos
padrão
segundo minuto hora dia
s min h d
1s 60s 60 min = 3600s 24h = 1440min = 86400s
Os múltiplos são:
décimos de segundo
centésimos de segundo
milésimos de segundo.
Outros múltiplos:
O mês (me) que é igual a 30 dias.
1 me = 30d o mês, aqui definido, é o chamado mês comercial, 30 dias.
50 x 60 = 30 minutos
100
3. Em 2 quinzenas quantas horas existem?
1 dia 24 horas
15 dias 24 x 15 = 360 horas
Logo, em 30 dias 720 horas.
7. 27 dias representam:
a) 2 de um mês comercial
3
b) 9 de um mês comercial
10
c) 19 de um mês comercial
20
d) 27 de um mês comercial
31
11. Uma mangueira despeja 0,4 litros por segundo no tanque de um automóvel. Quanto
tempo levará, em minutos, para encher um tanque de 60 litros?
sugestão de leitura
sugestão de sites
www.obm.org.br
www.kickeducação.com.br
RECAPITULANDO
GABARITO Capítulo 2
pg. 32
1.
Capítulo 1 a) m2
pg. 16 b)
c)
cm2
km2
1. d) m2
a) km 2. 18 s
b) m
c) mm 3. c
d) m
4. b
2. d, c, a, b
5. quilômetros quadrados
3.
0 1 2 3 4 5 6 7 7,5 6.
4. d
5. a 7.
a) 3,06m2 c) 0,0008 dm2
6. Resposta pessoal b) 5,08dam2 d) 0,2070km2
e) 0,0007dam2
7.
a) 2500 m 8. d
b) 0,145 m
a) 270 m 9. b
b) 22 cm 10.
c) 74,5 cm a) 0,05 b) 2240000
d) 4,6 km c) 38200 d) 0,0050
11.
8. Rudan
a) 10000 b) 1000000
9. c) 0,01 d) 0,0001
a) 6000 m
12)
b) 3000 m
I.
c) 4500m
a) 478,93 m2 b) 971 dam2
d) 1500 m
10. 90 cm c) 5 mm2 d) 4800 hm2
e) 50 cm2 f ) 580 dm2
11. 8,89 cm
II.
12. 804500 m a) 0,0261 dam2 b) 0,1845 hm2
Questão Desafio: 5 horas c) 0,005 dm2 d) 0,358 dam2
e) 0,004819 m2 f) 0,47 km2
g) 0,09 cm2 h) 0,574 km2
13.
a) 22m b) 14,4cm
Capítulo 3
pág.48 Capítulo 4
1. c pág. 54
2. d
1.
3. É um aparelho que serve para medir o con- a) t
sumo de água na sua resistência, m3. b) Kg
c) Kg
4. 1 000 000
d) g
5. 320 dm3
2. c
6. Resposta Pessoal
3. 24,20 mg
7. Resposta Pessoal
4.
8. 5,4 cm3 a) 1 quilograma e 96 decagrama
b) 6 gramas e 39 centigramas
9. 0,168 m3
c) 26 decigramas e 5 centigramas
10. d) 40 centigramas e 7 miligramas
a) 4096 cm3
b) 3 000 cm3 5.
c) X a) dag
b) mg
11. c, a, d, b c) g
d) dag
4. b
6.
a) 7000 Kg 5. d
b) 500 Kg
c) 4 t 6. c
7) 1497 Kg 7. b
Questão Desafio
Capítulo 5
pág. 59
1. c
2. d
3. a