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externo.
A diferença entre uma ideia (pensamento) Ics. e Pcs (pré-consciente) consiste que essa primeira
(Ics) é efetuada em algum material que fica desconhecido, enquanto a última (Pcs) é, além disso,
colocada em vinculação com representações verbais
Representações verbais: são resíduos de lembranças, que antes foram percepção e como
todo os resíduos mnêmicos(da memória) podem tornar-se conscientes de novo. Ou seja,
somente algo que já foi uma percepção Cs, pode se tornar consciente novamente e as coisas
que vem de dentro (sentimento) devem procurar se transformar em percepções externas,
(oq é possível devido aos traços mnêmicos) portanto, só assim esse sentimento pode se
tornar Cs.
Pensando nos Resíduos Mnêmicos(memória) como se estivessem contidos em sistemas que
são adjacente (próximos) ao Sistema Perceptivo Consciente (Pcpt-Cs), de maneira que as
catexias (representações) desses resíduos podem facilmente estender-se/ir de dentro (do
sistema Mnêmico) para o sistema Pcpt-Cs.
Pcpt = Sistema perceptivo, ele que recebe estímulos.
Sistemas Mnêmicos- responsável por armazenar traços (Mnem-memória) ou seja ele recebe
a excitação do Pcpt e transforma em traços permanentes. Dentro do sistema Mnêmico que
há associação e armazenamento. A associações entre traços acontece no interior dos
sistemas mnêmicos, ocorre pela diminuição de resistência ou pelo estabelecimento de
caminhos facilitadores
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A experiência clínica escolhe esta última opção, ou seja esse "Algo" se comporta como um impulso
reprimido e pode exercer força impulsiva sem que o EGO note a compulsão. Somente quando se da
resistência nela, uma detenção da reação de descarga (grande quantidade dessa energia de
sensação desprazerosa) é que o "algo" se torna consciente como desprazer.
" Assim como as tensões/sintomas que surgem de necessidades físicas
podem permanecer inconscientes, o sofrimento também pode — algo
intermediário entre a percepção externa e interna, que se comporta como uma
percepção interna, mesmo quando sua fonte se encontra no mundo externo.
Portanto, as sensações e os sentimentos só se tornam conscientes
atingindo o sistema Pcpt.; se o caminho para a frente é barrado, elas não
chegam a existir como sensações, embora o ‘algo’ que lhes corresponde no
curso da excitação seja o mesmo que se elas chegassem a existir. "
EGO pag3
Ego se inicia no Sistema Pctp (Percpto) começa se abranger pelo Pcs (Pré-
consciente) que é adjacente(próximo/ao lado) Resíduos Mnênicos.
Georg Groddeck - o doido disse que "nós somos ‘vividos’ por forças desconhecidas e
incontroláveis"
O ego não se acha nitidamente separado do id; sua parte inferior funde-se com ele. Mas o
reprimido também se funde com o id, e é simplesmente uma parte dele. Ele só se destaca
nitidamente do ego pelas resistências da repressão, e pode comunicar-se com o ego através
do id.
Para fazer uma analogia podemos dizer que o Ego é como o homúnculo cortical ( a forma como o
cérebro vê nosso corpo, responsável pela parte sensitiva, tocar, proporção)
Catexia do objeto:
No penoso distúrbio da melancolia supondo [naqueles que dele sofrem] que o objeto que
fora perdido foi instalado novamente dentro do ego, isto é, que uma catexia do objeto (a
energia que se concentra/fixa em um objeto sexual) foi substituída por uma identificação.
O começo dessa catexia do objeto se dá logo na fase oral primitiva e algo bem típico e
comum
Esse tipo de substituição contribui na formação na construção do caráter
Pode-se supor que as catexias do objeto procedem do id, o qual sente as tendências
eróticas como necessidades. O ego(carater), que inicialmente ainda é fraco, percebe as
catexias do objeto, e sujeita-se a elas ou tenta desviá-las pelo processo de repressão.
Quando acontece uma pessoa ter de abandonar um objeto sexual, muito frequentemente
se segue uma alteração de seu ego que só pode ser descrita como instalação do objeto
dentro do ego, tal como ocorre na melancolia;
Pode ser que, através dessa introjeção(interiorização), que constitui uma espécie de
regressão ao mecanismo da fase oral, o ego torne mais fácil ao objeto ser abandonado ou
torne possível esse processo.
Talvez essa identificação seja a única condição em que o id pode abandonar os seus
objetos.
O processo, especialmente nas fases primitivas de desenvolvimento, é muito frequente,
e torna possível supor que o caráter do ego é formado de catexias objetais
abandonadas e que ele contém a história dessas escolhas de objeto
Existem diversos graus de capacidade de resistência, os quais decidem até que ponto o
caráter de uma pessoa desvia ou aceita as influências da história de suas escolhas objetais
eróticas.
Ex: Em mulheres que tiveram muitas experiências amorosas, não parece haver
dificuldade em encontrar vestígios de suas catexias do objeto nos traços de seu caráter.
(Meio obvio q a mulher vai muda por influência de seus antigos
relacionamentos né? Pega algumas caracteristicas e repudia outras)
Devemos também levar em consideração casos de catexia do objeto e identificação
simultânea, isto é, casos em que a alteração no caráter ocorre antes de o objeto ter
sido abandonado. Em tais casos, a alteração no caráter pôde sobreviver à relação de
objeto e, em certo sentido, conservá-la.
Obs: Seja qual for a capacidade do caráter para resistir as influências das catexias objetais
abandonadas os efeitos das primeiras identificações efetuadas na mais primitiva infância serão
gerais e duradouros. Nesse primeiro momento isso se trata de uma identificação direta e
imediata, e se efetua mais primitivamente do que qualquer catexia do objeto.
Dentro da Catexia de objeto é onde pode ser iniciado os primeiros passos para o
Complexo de edipo, no primeiro momento acontece a identificação do menino com
o pai por querer a mãe, pois ela é sua relação objetal afetuosa, mais pra frente o pai
passa a ser visto como um rival e é gerado o desejo de assumir o lugar do pai.
Para quebrar o complexo de édipo a catexia objetal da mãe deve ser abandonado e
isso ocorre pela identificação com a mãe ou uma intensa identificação com o pai.
É comum por ex com os meninos, que haja uma identificação com o pai pela
relação com a mãe. Mas com as meninas além dessa possibilidade de
transformar sua catexia objetal em apenas afeto e se identificar com o
outro, pode ser visto um outra possibilidade, onde sua identificação é
direcionada para seu objeto de amor, fazendo com que as meninas
coloquem sua masculinidade em mais evidência.
Origem da fala sobre libido do ego ou, em outras palavras, Narcisismo. Outros nomeiam como auto-
libido ou libido do eu
Catexia do ego :
Quando há a transformação de uma escolha objetal erótica numa alteração do ego, também
se constitui uma forma para que o EGO obtenha o controle SOBRE o Id (mas em troca você
fica a mercê das exigências do Id)
Quando perde o Id (q é quando se perde o desejo pelo objeto sexual) ele passa a se vê como um
objeto de amor e tenta compensar dizendo: "Sou igual ao objeto, vc pode me amar também"
Essa transformação da libido do objeto em libido narcísica, que ocorre, obviamente implica um
abandono de objetivos sexuais, uma dessexualização —uma espécie de sublimação.
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Pode ocorrer uma ruptura do ego, por consequência da resistência, afinal através
dela(resistência) as diferentes identificações se tornarem separadas umas da outras no ego.
Talvez os casos chamados como ‘personalidade múltipla’ seja as diferentes identificações
apoderam-se sucessivamente da consciência.
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O IDEAL DO EGO/ Supergo
A origem do ideal do ego; por trás dele jaz oculta a primeira e mais importante identificação de um
indivíduo, a sua identificação com o pai em sua própria pré-história pessoal.
O superego não é simplesmente um resíduo das primitivas escolhas objetais do id; ele também
representa uma formação reativa(que reage) enérgica contra essas escolhas.
A sua relação com o ego não se exaure (consome) com o preceito: ‘Você deveria ser assim
(como o seu pai)’. Ela também compreende a proibição: ‘Você não pode ser assim (como o
seu pai), isto é, você não pode fazer tudo o que ele faz; certas coisas são prerrogativas dele.
O superego retém o caráter do pai, enquanto que quanto mais poderoso o complexo de
Édipo e mais rapidamente sucumbir à repressão (sob a influência da autoridade do
ensino religioso, da educação escolar e da leitura), mais severa será posteriormente a
dominação do superego sobre o ego, sob a forma de consciência (conscience) ou, talvez,
de um sentimento inconsciente de culpa.
Enquanto o ego é essencialmente o representante do mundo externo, d realidade, o
superego coloca-se, em contraste com ele, como representante do mundo interno, do id.
Os conflitos entre o ego e o ideal, em última análise refletirão o contraste entre o que é real
e o que é psíquico, entre o mundo externo e o mundo interno.