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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA – PNAB

Professora Natale Souza

Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Esta-
dual de Feira de Santana, em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Univer-
sidade Estadual de Santa Cruz, em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ, em 2004, e
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como Edu-
cadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do
Cuidado e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concur-
sos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem.
Sou autora dos livros: Legislação do SUS para concursos (Editora Concursos Psicologia);
Legislação do SUS – comentada e esquematizada (Editora Sanar); Políticas de Saúde, Legis-
lação do SUS e Saúde Coletiva – 500 questões (Editora Sanar) e autora de capítulos nos
seguintes livros: 1000 Questões Comentadas de Enfermagem (Editora Sanar); 1000 Ques-
tões Residências em Enfermagem (Editora Sanar) e estou na fase de finalização de mais
três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que saí da graduação, tanto como
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura dessa
aula, a avalie.

Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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Sumário
INTRODUÇÃO........................................................................................... 4

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA..............................................5


Princípios.................................................................................................. 7
Diretrizes.................................................................................................. 7
Integralidade da assistência....................................................................... 10

QUESTÕES.............................................................................................. 28

GABARITO.............................................................................................. 43

REFERÊNCIAS......................................................................................... 44

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INTRODUÇÃO

A Atenção Básica está disciplinada atualmente na Portaria de Consolidação n. 02, de


setembro 2017, sendo que, poucos dias antes, já havia sido publicada a Portaria n. 2.436,
também em setembro 2017, que divulgava a nova Política Nacional da Atenção Básica.
O que é mais importante aqui é entender que as bancas podem contextualizar a questão,
mencionando tanto a Portaria de Consolidação n. 02, de 2017, quanto a Portaria n. 2.436, de
2017, e vamos trabalhar de uma forma que você esteja apto para responder as questões.

Obs.: a Atenção Básica – AB, é o primeiro nível do sistema, considerada porta preferen-
cial de entrada, centro de comunicação e ordenadora da Rede de Atenção à Saúde
– RAS. Deve ser desenvolvida com base territorial e população definida (adscrita),
onde os indivíduos, família e coletividade têm acesso a equipes multiprofissionais
que desenvolverão suas ações seguindo os princípios e diretrizes do SUS, além dos
específicos descritos na portaria que dispõe sobre a AB.

As ações na Atenção Básica pressupõem longitudinalidade e vínculo, ou seja, os indiví-


duos devem ser acompanhados em todo seu ciclo de vida. No entanto, os problemas agudos
não são o foco do primeiro nível do sistema – a AB, e sim os problemas e as situações crôni-
cas. Isso não quer dizer que os casos de urgência/emergência não serão atendidos nas uni-
dades de saúde, mas devem ser referenciados para as instituições que darão resolutividade
a essas situações.

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POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA

Uma das coisas mais importantes sobre a nova PNAB, aqui sugiro que você realmente
decore de uma vez, é que ela traz a igualdade entre os termos Atenção Primária e Aten-
ção Básica.
Essa nova Política ratifica que os termos Atenção Básica e Atenção Primária são
equivalentes.

Um item que despenca em provas é a própria definição de Atenção Básica, que sofreu
alteração com a publicação da atual portaria.

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Além disso, a Atenção Básica traz mais alguns itens superimportantes para as provas:

Obs.: a Atenção Básica tem papel fundamental na Rede de Atenção à Saúde, como princi-
pal porta de entrada e coordenadora do cuidado. Além disso, o processo de trabalho
está intimamente relacionado ao cuidado com o indivíduo dentro do contexto de vida,
incluindo território, trabalho, família, desejos e particularidades. Utiliza tecnologia leve
de cuidado, mas de uma complexidade tamanha. Os profissionais são vinculados e
conhecidos por aqueles que residem no território adscrito, levando em consideração
os fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença individual, fa-
miliar e coletivo.

Assim como a maioria das legislações da Saúde, a PNAB possui princípios e Diretrizes.
Vamos elencar e definir cada um deles.

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Princípios:

Diretrizes:

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Um item que certamente aparecerá ainda neste ano em uma prova sua é sobre a Estraté-
gia prioritária da Atenção Básica. A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária
para expansão e consolidação da Atenção Básica.

Serão reconhecidas outras estratégias de Atenção Básica, desde que observados os


princípios e diretrizes previstos nessa portaria e tenham caráter transitório, devendo ser esti-
mulada sua conversão em Estratégia Saúde da Família.
A Vigilância em Saúde, além de ser o Modelo Assistencial preconizado pelo Ministério da
Saúde, é um modo de agir e operacionalizar as ações e serviços de saúde, de modo que o
sistema esteja sempre “atento” a mudanças no processo saúde-doença, principalmente nos
determinantes e condicionantes. E não há espaço melhor para “vigiar” que o próprio território,
espaço não só geográfico, mas sim onde a vida acontece.
Nesse sentido, a PNAB tem na integração com as ações de vigilância em Saúde uma
aliada para colocar em prática o princípio da integralidade da Assistência e alcançar os resul-
tados desejados no atendimento da população.

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Integralidade da assistência

A nova PNAB afirma que os estabelecimentos de saúde que ofertem ações e serviços de
Atenção Primária à Saúde, no âmbito do SUS, serão denominados:

As USF e UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos


humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a RAS.
A Atenção Básica tem gestão tripartite, com participação das três esferas de governo. A
PNAB elenca atribuições comuns a todas as esferas e atribuições especificas de cada ente.
Dentre as principais atribuições comuns, estão:
• Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família – ESF como estratégia
prioritária de expansão, consolidação e qualificação da Atenção Básica;
• Garantir a infraestrutura adequada e com boas condições para o funcionamento das
UBS, garantindo espaço, mobiliário e equipamentos, além de acessibilidade de pes-
soas com deficiência, de acordo com as normas vigentes;

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• Contribuir com o financiamento tripartite para fortalecimento da Atenção Básica;


• Planejar, apoiar, monitorar e avaliar as ações da Atenção Básica nos territórios;
• Estimular a participação popular e o controle social;

Obs.: assim como o financiamento do SUS, o financiamento da Atenção Básica é de respon-


sabilidade das três esferas de governo, sendo denominado tripartite.

Veremos agora algumas competências exclusivas da União, através do Ministério da Saúde:


• Garantir fontes de recursos federais para compor o financiamento da Atenção Básica;
• Destinar recurso federal para compor o financiamento tripartite da Atenção
Básica, de modo:

• Prestar apoio integrado aos gestores dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios
no processo de qualificação e de consolidação da Atenção Básica.

Vamos conhecer agora algumas competências dos Estados, através das Secretarias Esta-
duais de Saúde e ao Distrito Federal:
• Destinar recursos estaduais para compor o financiamento tripartite da Atenção Básica,
de modo regular e automático, prevendo, entre outras formas, o repasse fundo a fundo
para custeio e investimento das ações e serviços;
• Verificar a qualidade e a consistência de arquivos dos sistemas de informação enviados
pelos municípios;

• Definir estratégias de articulação com as gestões municipais, com vistas à institucio-


nalização do monitoramento e avaliação da Atenção Básica;
• Fortalecer a Estratégia Saúde da Família na rede de serviços como a estratégia priori-
tária de organização da Atenção Básica.

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Vamos conhecer algumas responsabilidades dos Municípios, por meio das Secretarias
Municipais de Saúde:
• Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de forma uni-
versal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e as cedidas pelo estado
e pela União;
• Programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial de acordo com
as necessidades de saúde identificadas em sua população, utilizando instrumento de
programação nacional vigente;
• Estabelecer e adotar mecanismos de encaminhamento responsável pelas equipes
que atuam na Atenção Básica de acordo com as necessidades de saúde das pessoas,
mantendo a vinculação e coordenação do cuidado;
• Organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como a porta de
entrada preferencial e ordenadora da RAS;
• Inserir a Estratégia de Saúde da Família em sua rede de serviços como a estratégia
prioritária de organização da Atenção Básica.

Resumo para entender a responsabilidade de cada ente no âmbito da Atenção Básica:

Estados (Secretarias
União (Ministério da Municípios (Secretarias
Estaduais de Saúde e
Saúde) Municipais de Saúde)
ao Distrito Federal)

Coordenação do Coordenação do
Gestão das ações de
componente estadual e componente municipal da
Atenção Básica
distrital da Atenção Básica. Atenção Básica.

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada


por um conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento e a con-
solidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como:

A Atenção Básica é destacada como primeiro ponto de atenção e porta de entrada prefe-
rencial do sistema, que deve ordenar os fluxos e contrafluxos de pessoas, produtos e informa-
ções em todos os pontos de atenção à saúde.

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É um espaço privilegiado do cuidado em saúde, principalmente quando é vista no seu con-


ceito ampliado. Atuar no local onde a vida das pessoas acontece, permite ao primeiro nível de
atenção conhecer a realidade da comunidade, os fatores determinantes e condicionantes e,
consequentemente, planejar ações realmente direcionadas à população adscrita.
No ano de 2010, com a publicação da Portaria n. 4.279/2010, a Atenção Primária/Atenção
Básica, foi colocada como ordenadora do Sistema e Centro de comunicação da Rede de aten-
ção à Saúde e também como porta de entrada principal para o Sistema.
Vamos fixar que a PNAB tem, na Saúde da Família, sua estratégia prioritária para expan-
são e consolidação da Atenção Básica, mas reconhece outras estratégias para organização
dela nos territórios que devem seguir os princípios e diretrizes da Atenção Básica e do SUS,
configurando um processo progressivo e singular que considera e inclui as especificidades
locorregionais, ressaltando a dinamicidade do território e a existência de populações específi-
cas, itinerantes e dispersas, que também são de responsabilidade da equipe enquanto estive-
rem no território, em consonância com a política de promoção da equidade em saúde.
A Atenção Básica, bem como os outros pontos da REDE, deve levar em consideração que
a saúde é um conjunto de fatores condicionantes e determinantes, não representando apenas
a ausência de doenças. Esse conceito é conhecido como Conceito Ampliado de Saúde, des-
crito inclusive no art.3º da CF/1988.
A nova PNAB define a organização na Rede de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia
para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população.
As RAS constituem-se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde
com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articuladas de forma com-
plementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles, destaca-se a Atenção
Básica estruturada como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema,
constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o
cuidado e atendendo as necessidades de saúde das pessoas do seu território.
Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é preciso reconhecer as necessi-
dades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-as em relação aos
outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde
parta das necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente.
Recomenda-se a articulação e implementação de processos que aumentem a capacidade
clínica das equipes, que fortaleçam práticas de microrregulação nas Unidades Básicas de
Saúde, tais como:
• Gestão de filas próprias da UBS e dos exames e consultas descentralizados/programa-
dos para cada UBS, que propiciem sua comunicação;
• Centrais de regulação e serviços especializados, com pactuação de fluxos e protocolos,
apoio matricial presencial e/ou a distância, entre outros.

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Um dos destaques é a consideração e a incorporação, no processo de referenciamento,


das ferramentas de telessaúde articuladas às decisões clínicas e aos processos de regulação
do acesso.
A gestão municipal deve articular e criar condições para que a referência aos serviços
especializados ambulatoriais seja realizada preferencialmente pela Atenção Básica, sendo
de sua responsabilidade:
• Ordenar o fluxo das pessoas nos demais pontos de atenção da RAS;
• Gerir a referência e contra referência em outros pontos de atenção; e
• Estabelecer relação com os especialistas que cuidam das pessoas do território.

A nova PNAB traz algumas considerações importantes para provas sobre a Infraestru-
tura, ambiência e funcionamento da atenção básica:

• Refere-se ao conjunto de procedimentos que objetiva adequar a estrutura


física, tecnológica e de recursos humanos das UBS às necessidades de
saúde da população de cada território.
• A infraestrutura de uma UBS deve estar adequada ao quantitativo de
população adscrita e suas especificidades, bem como aos processos de
trabalho das equipes e à atenção à saúde dos usuários.
• As UBS serem cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (SCNES), de acordo com as normas em vigor
para tal.
•As UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populações
dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras etc.).
•A ambiência de uma UBS refere-se ao espaço físico (arquitetônico),
entendido como lugar social, profissional e de relações interpessoais, que
deve proporcionar atenção acolhedora, humana e resolutiva.

O Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) compreende o


cadastro dos Estabelecimentos de Saúde nos aspectos de Área Física, Recursos Humanos,
Equipamentos e Serviços Ambulatoriais e Hospitalares. É o suporte estrutural juntamente com
o Cartão Nacional de Saúde – CNS (CadSUS) – e outros sistemas de cunho estruturante,
para todos os sistemas que dependam de dados relativos a Estabelecimentos, Profissionais
e Usuários.
A nova PNAB traz ainda os tipos de unidades e equipamentos da Atenção Básica:
• Unidade Básica de Saúde;
• Unidade Básica de Saúde Fluvial;
• Unidade Odontológica Móvel.

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Com relação ao Funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, teremos a recomen-


dação de que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária
mínima de:

Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados por meio das instâncias
de participação social, desde que atendam expressamente a necessidade da popula-
ção, observando, sempre que possível, a carga horária mínima descrita anteriormente.

Obs.: lançado em 2019 e atualmente regulado pela Portaria n. 397/2020, o programa Saú-
de na Hora prevê a possibilidade das UBS e USF que aderirem ao programa, terem
horários de funcionamento diferenciados, podendo chegar até 60 horas semanais e
abrindo possibilidade de funcionamento aos sábados ou domingos por 05 horas.

Como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso e a resolutividade


das equipes que atuam na Atenção Básica, recomenda-se:
• População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF)
de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios
e diretrizes da PNAB.

Além dessa faixa populacional, podem existir outros arranjos de adscrição, conforme:

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Facultando aos gestores locais, conjuntamente com as equipes que atuam na Atenção
Básica e Conselho Municipal ou Local de Saúde, a possibilidade de definir outro parâmetro
populacional de responsabilidade da equipe, podendo ser maior ou menor do que o parâme-
tro recomendado, de acordo com as especificidades do território, assegurando-se a qualidade
do cuidado.

Fica estipulado ainda na PNAB:


• 4 (quatro) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família), para que possam
atingir seu potencial resolutivo.
• Fica estipulado para cálculo do teto máximo de equipes de Atenção Básica (eAB) e de
Saúde da Família (eSF), com ou sem os profissionais de saúde bucal, pelas quais
o Município e o Distrito Federal poderão fazer jus ao recebimento de recursos
financeiros específicos, conforme a seguinte fórmula:

• Em municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes, nos quais uma equipe
de Saúde da Família (eSF) ou de Atenção Básica (eAB) seja responsável por toda
população. Reitera-se a possibilidade de definir outro parâmetro populacional.

De acordo com a PNAB, as ações e serviços da Atenção Básica deverão seguir padrões
essenciais e ampliados:

A PNAB destaca ainda que toda UBS deve monitorar a satisfação de seus usuários, ofe-
recendo o registro de elogios, críticas ou reclamações, por meio de livros, caixas de sugestões
ou canais eletrônicos.

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As UBS deverão assegurar o acolhimento e a escuta ativa e qualificada das pessoas,


mesmo que não sejam da área de abrangência da unidade, com:

Obs.: o acolhimento é um dispositivo da PNH – Política Nacional de Humanização do SUS,


uma política transversal, ou seja, suas diretrizes, métodos, princípios e dispositivos
devem ser seguidos por todas as políticas de saúde.

Um item cobrado de forma recorrente em provas sobre a PNAB é a constituição das equi-
pes que atuam na Atenção Básica.
Já sabemos que a Estratégia de Saúde da Família é a estratégia prioritária de atenção
à saúde e visa à reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os precei-
tos do SUS.

É considerada como estratégia de:

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A equipe de Saúde da Família (eSF), é composta no mínimo por:

Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissio-


nais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família,
e auxiliar ou técnico em saúde bucal. O número de ACS por equipe deverá ser definido de
acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, e
definição local.
Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, reco-
menda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.
Para a equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (qua-
renta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa
forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde
da Família, no SCNES vigente.

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Equipe da Atenção Primária (eAP):


A eAP difere da equipe de Saúde da Família – eSF em sua composição, de modo a aten-
der às características e necessidades de cada município, e deverá observar as diretrizes da
Política Nacional da Atenção Básica – PNAB e os atributos essenciais da Atenção Primária à
Saúde, como acesso de primeiro contato, longitudinalidade, coordenação e integralidade. As
eAP’s deverão ser compostas minimamente por:

As equipes de Atenção Primária (eAP), poderão ser subdivididas em duas modalidades,


de acordo com a carga horária:

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As Equipes de Saúde Bucal (eSB) são modalidades que podem compor as equipes que
atuam na atenção básica, constituída por:

Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de


Atenção Básica (eAB) devem estar vinculados a uma UBS ou à Unidade Odontológica Móvel,
podendo se organizar nas seguintes modalidades:

Isto aqui é novidade, fica esperto que pode ser tendência de prova:
De modo a atender às características e necessidades de cada município, poderão também
ser compostas eSB’s na modalidade I com carga horária diferenciada, nos seguintes termos:

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Obs.: observe que, de acordo com a nova PNAB, para as Equipes de Saúde da Família não há
fixação do número mínimo ou máximo de Agentes Comunitários de Saúde – ACS. Além
disso, não há a obrigatoriedade do Agente de Combate à Endemias – ACE e dos profis-
sionais de saúde bucal. Há a possibilidade (opcional) de contratação pelo gestor local.

A PNAB também dispõe sobre o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
(Nasf-AB). Embora no momento haja uma grande discussão sobre o fim ou não dos Nasf-AB,
com a publicação da nota Técnica n. 03 de 2020 que modifica o financiamento da Atenção
Básica e prevê a não vinculação dos Nasf-AB às equipes, é muito importante conhecer um
pouco, uma vez que os dispositivos não foram revogados e podem ser cobrados em provas.
O Nasf-Ab constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, composta por cate-
gorias de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica.
É formada por diferentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde, atu-
ando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais
das equipes de Saúde da Família (eSF).

Ressalta-se que os NASF-AB:


• Não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais; e
• Não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando neces-
sários, devem ser regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica).
No âmbito da PNAB, é prevista a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de
Saúde nas UBS como uma possibilidade para a reorganização inicial da Atenção Básica com
vistas à implantação gradual da Estratégia de Saúde da Família ou como uma forma de
agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da Atenção Básica.

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Colocando em prática tanto o princípio do SUS da Integralidade da Assitência quanto da


equidade, a PNAB prevê equipes para populações especificas.

São consideradas equipes de Atenção Básica para Populações Específicas:


• Equipes de Saúde da Família para o atendimento da População Ribeirinha da
Amazônia Legal e Pantaneira:

Considerando as especificidades locorregionais, os municípios da Amazônia Legal e


Pantaneiras podem optar entre 2 (dois) arranjos organizacionais para equipes Saúde da
Família, além dos existentes para o restante do país:
– Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR):
- As eSFR’s são vinculadas a uma UBS, que pode estar localizada na sede do
Município ou em alguma comunidade ribeirinha localizada na área adstrita.

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A eSFR será formada por equipe multiprofissional composta por, no mínimo:

Podendo acrescentar a essa composição, como parte da equipe multiprofissional, o ACS


e ACE e os profissionais de saúde bucal: 1 (um) cirurgião dentista, preferencialmente espe-
cialista em saúde da família, e 1 (um) técnico ou auxiliar em saúde bucal.

– Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF):


- São equipes que desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde
Fluviais (UBSF), responsáveis por:

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A eSFF será formada por equipe multiprofissional composta por, no mínimo:

– Equipe de Consultório na Rua (eCR)


- Equipe de saúde com composição variável, responsável por articular e prestar
atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou com características
análogas em determinado território, em unidade fixa ou móvel, podendo ter as
modalidades e respectivos regramentos descritos em portaria específica.

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Equipe de Consultório na Rua:

São itens necessários para o funcionamento das equipes de Consultório na


Rua (eCR):
• Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, em instala-
ções específicas, na unidade móvel e também nas instalações de Unidades Bási-
cas de Saúde do território onde está atuando;
• Cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas.

As eCR’s poderão ser compostas pelas categorias profissionais especificadas em


portaria específica. Todas as modalidades de eCR poderão agregar agentes comunitá-
rios de saúde.
O agente social, quando houver, será considerado equivalente ao profissional de
nível médio.

– Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP):


- É compostas por equipe multiprofissional que deve estar cadastrada no Sis-
tema Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente, e com responsabilidade de
articular e prestar atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade.

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Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades que visam garan-
tir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco pessoal e social, assim
como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e cultura das pessoas em situa-
ção de rua.
Com o objetivo de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema
prisional ao cuidado integral no SUS, é previsto na Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), que os serviços
de saúde no sistema prisional passam a ser ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde
(RAS) do SUS, qualificando também a Atenção Básica no âmbito prisional como porta de
entrada do sistema e ordenadora das ações e serviços de saúde, devendo realizar suas
atividades nas unidades prisionais ou nas Unidades Básicas de Saúde a que estiver vin-
culada, conforme portaria específica.
Já vimos algumas atribuições da gestão da Atenção Básica, agora veremos algumas atri-
buições comuns a todos os membros de equipes que atuam na Atenção Básica.

Atribuições comuns a todos os membros das Equipes que atuam na Atenção Básica:
• Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
• Cadastrar e manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias e
dos indivíduos no sistema de informação da Atenção Básica vigente;
• Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita;
• Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da popu-
lação local;
• Participar do acolhimento dos usuários.

A PNAB traz ainda além de mais atribuições comuns, uma gama bem extensa de atribui-
ções específicas de cada profissional que faz parte da Atenção Básica. Uma dica é realizar
uma leitura da Portaria n. 2.436/2017, focando nas atribuições de acordo com a sua profissão.
Um profissional que surge no âmbito da Atenção Básica e requer uma atenção especial,
porque poderá ser questão de provas, é a figura do Gerente da Atenção Básica.
Recomenda-se a inclusão do Gerente de Atenção Básica com o objetivo de contribuir
para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde,
em especial ao fortalecer a atenção à saúde prestada pelos profissionais das equipes à popu-
lação adscrita, por meio de função técnico gerencial. A inclusão desse profissional deve ser
avaliada pelo gestor, segundo a necessidade do território e cobertura de AB.

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Entende-se por Gerente de AB um profissional qualificado, preferencialmente com nível


superior, com o papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo com as necessidades
do território e comunidade, a organização do processo de trabalho, coordenação e integração
das ações.
É importante ressaltar que o gerente não seja profissional integrante das equipes vincula-
das à UBS e que possua experiência na Atenção Básica, preferencialmente de nível superior.
Dentre suas atribuições estão a de conhecer e divulgar, junto aos demais profissionais,
as diretrizes e normas que incidem sobre a AB nos âmbitos nacional, estadual, municipal e
Distrito Federal e participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico situa-
cional, planejamento e programação das equipes, avaliando resultados e propondo estra-
tégias para o alcance de metas de saúde junto aos demais profissionais.
Um item também que pode se transformar em questão de prova é a previsão exis-
tente de que o Agente Comuntário de Saúde, além das suas atribuições específicas que
constam na PNAB, possa realizar, em caráter excepcional, assistidas por profissional
de saúde de nível superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento
de equipamentos adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando o paciente
para a unidade de saúde de referência, as seguintes atribuições:
• Aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde
e prevenir doenças e agravos;
• Realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o acompanha-
mento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico
prescrito pelas equipes que atuam na Atenção Básica;
• Aferir a temperatura axilar, durante a visita domiciliar;
• Realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo, água
corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas passivas,
que somente cobre a ferida; e
• Orientar e apoiar, em domicílio, a correta administração da medicação do paciente em
situação de vulnerabilidade.

Observe que essas atividades não fazem parte das atribuições dos ACS’s. A PNAB deixa
clara a POSSIBILIDADE da execução, em caráter excepcional, desses procedimentos,
seguindo os pré-requisitos: capacidade técnica, presença de profissional de nível superior
membro da equipe.

Obs.: importante ressaltar que os ACS só realizarão a execução dos procedimentos que
requeiram capacidade técnica específica se detiverem a respectiva formação, respei-
tada autorização legal.

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QUESTÕES

1. (COREMU/UFPA/2019) Segundo a Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017, as equi-


pes que atuam na Atenção Básica garantem a oferta de serviços que levam em conside-
ração as necessidades e os problemas de saúde das populações específicas. Assinale a
alternativa que se refere à equipe que atua na Atenção Básica e sua característica.
a. Equipe de Saúde da Família (eSF) – estratégia que atua no setor de atendimentos tera-
pêuticos de alta complexidade voltados à saúde no país.
b. Equipe da Atenção Básica (eAB) – organiza-se posteriormente à eSF, que é considera-
da o modelo prioritário de saúde.
c. Equipe de Saúde Bucal (eSB) – composta por médico, dentista e técnicos em enferma-
gem e auxiliares de saúde bucal.
d. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) – visa compartilhar
saberes e exercer a prática terapêutica de alta complexidade, visando otimizar as habi-
lidades particulares de cada profissional.
e. Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) – considerada a estratégia prio-
ritária de atenção à saúde.

COMENTÁRIO
Segundo a Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017, a Equipe da Atenção Básica (eAB)
é uma modalidade de equipe que atua na Atenção Básica que deve atender aos princípios
e diretrizes propostas para a AB. A gestão municipal poderá compor equipes de Atenção
Básica (eAB) de acordo com características e necessidades do município. Como modelo
prioritário é a ESF, as equipes de Atenção Básica (eAB) podem posteriormente se organizar
tal qual o modelo prioritário.

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2. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA/2019) A Política Nacional de Atenção


Básica (PNAB), que estabelece as diretrizes para a organização do componente Atenção
Básica, na Rede de Atenção à Saúde (RAS), define que:
a. a Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS, co-
ordenadora do cuidado e ordenadora das ações e dos serviços disponibilizados na rede.
b. a Atenção Básica será ofertada integralmente a todas as pessoas, de acordo com suas
necessidades e considerando os determinantes e condicionantes de saúde e a capaci-
dade de pagamento de cada indivíduo ou família.
c. a Atenção Terciária será a principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS,
ordenadora dos serviços de saúde para a Atenção Básica.
d. a regulação central da carta de serviços e procedimentos disponibilizados pelo muni-
cípio será o mecanismo de entrada e ordenação da Atenção Básica e de comunica-
ção da RAS.
e. a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que
envolvem promoção, prevenção, proteção à saúde, encaminhando para a Atenção Se-
cundária as ações de diagnóstico, tratamento e reabilitação.

COMENTÁRIO
A alternativa é uma transcrição literária de trecho da Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB), observe: “Art. 2º, § 1º A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro
de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços
disponibilizados na rede”.

3. (UFU/PROPP/COREMU/2018) A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) tem


na ___________________ sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da
Atenção Básica. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna da propo-
sição acima.
a. atenção básica convencional
b. saúde da família
c. vigilância epidemiológica
d. intersetorialidade

COMENTÁRIO
A Política Nacional de Atenção Básica, instituída por meio da Portaria n. 2.436/2017, traz
o seguinte texto: “Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para
expansão e consolidação da Atenção Básica”.

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4. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA/2019) Com relação à PNAB, é correto


afirmar que:
a. Todas as UBS são consideradas espaços de educação e monitoramento da popula-
ção adstrita.
b. A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para mapeamento e conso-
lidação da Atenção Básica.
c. A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolida-
ção da Atenção Básica.
d. Dentro da rede de atenção à saúde, são considerados estabelecimentos de saúde ape-
nas os que prestem ações e serviços de alta complexidade, no âmbito do SUS.
e. Para a PNAB, a Atenção Básica constitui um conjunto de ações de saúde individuais
que envolvem diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados palia-
tivos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e
gestão qualificada, realizada com a equipe médica e dirigida à população em território
definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

COMENTÁRIO
Questão parecida com a anterior. A Política Nacional de Atenção Básica, instituída por meio
da Portaria n. 2.436/2017, traz o seguinte texto: “Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família
sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica”.

5. (UFC/ESP/CE/2020) A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da expe-


riência acumulada por um conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvol-
vimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais,
população, trabalhadores e gestores das três esferas de governo. Qual item apresenta
uma diretriz da PNAB e sua correta definição?
a. Coordenar o cuidado: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua
responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros
pontos de atenção à saúde.
b. Territorialização e Adstrição: permitir o planejamento, a programação centralizada e o
desenvolvimento de ações globais, com impacto na situação, nos condicionantes e de-
terminantes da saúde das pessoas e coletividades.
c. Cuidado Centrado na Pessoa: o cuidado é construído com as pessoas, de acordo com
suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A
família, a comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes.
d. Integralidade: é o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam
às necessidades da população adscrita nos campos do cuidado, da promoção e manu-
tenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da reabilitação, redução
de danos e dos cuidados paliativos.

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COMENTÁRIO
O Cuidado Centrado na Pessoa é uma diretriz da PNAB que aponta para o desenvolvimento
de ações de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os
conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões
embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva.
1.2. Diretrizes (...) O cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas ne-
cessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A família,
a comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes
condicionantes ou determinantes na vida das pessoas e, por consequência, no cuidado.

6. (UFG/2020) A política nacional de atenção básica tem na saúde da família sua estratégia
prioritária para expansão e consolidação da atenção básica. A qualificação da estratégia
de saúde da família e de outras estratégias de organização da atenção básica deverão
seguir as diretrizes da atenção básica e do SUS, configurando um processo progressivo e
singular que considera e inclui as especificidades
a. regionais.
b. locorregionais.
c. estaduais.
d. federais.

COMENTÁRIO
A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária
para expansão e consolidação da Atenção Básica. Contudo, reconhece outras estratégias
de organização da Atenção Básica nos territórios, que devem seguir os princípios e diretrizes
da Atenção Básica e do SUS, configurando um processo progressivo e singular que
considera e inclui as especificidades locorregionais, ressaltando a dinamicidade do
território e a existência de populações específicas, itinerantes e dispersas, que também
são de responsabilidade da equipe enquanto estiverem no território, em consonância com a
política de promoção da equidade em saúde.

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7. (UFG/COREMU-SES/2001) A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (Portaria n.


2.436, de 21 de setembro de 2017) traz a atenção básica (AB) como o conjunto de ações
de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância
em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada,
realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre
as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. Na organização da AB, dentre
as diversas conformações de unidades e equipes, tem-se as equipes do consultório de
rua, que se caracterizam do seguinte modo:
a. Indicadas e recomendadas para serem implantadas em grandes cidades e centros ur-
banos com mais de 150 mil habitantes, são unidades que funcionam em instalações
próprias e independentes da Estratégia de Saúde da Família.
b. Equipes que desenvolvem ações de atenção básica exclusiva a pessoas em situação
de rua, ou similares, de forma itinerante, em instalações específicas, na unidade móvel
e/ou nas unidades básicas de saúde do território onde atua.
c. Equipes da Estratégia de Saúde da Família específicas para moradores em situação de
rua e prestam atendimento à população por, no máximo, 14 dias mensais (carga horária
equivalente a 8h/dia) e desenvolvem ações de educação em saúde em um desses dia.
d. Equipes que funcionam em horário integral são consideradas Unidades de Atenção Se-
cundária e têm, como componentes da equipe mínima, dois médicos, um enfermeiro,
dois técnicos de enfermagem, um assistente social, um dentista, um auxiliar de consul-
tório odontológico e cinco agentes comunitários.

COMENTÁRIO
Equipe de Consultório na Rua (eCR) – equipe de saúde com composição variável,
responsável por articular e prestar atenção integral à saúde de pessoas em situação de
rua ou com características análogas em determinado território, em unidade fixa ou móvel,
podendo ter as modalidades e respectivos regramentos descritos em portaria específica.

8. (COREMU/UFPA/2019) Na Atenção Básica, é considerada necessária a operacionaliza-


ção das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), visando garantir o funcionamento
adequado do sistema. Conforme a Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017, são
diretrizes a serem operacionalizadas na Atenção Básica:
a. Universalidade e Territorialização.
b. Equidade e Coordenação do cuidado.
c. Integralidade e Resolutividade.
d. Ordenação da rede e Cuidado centrado na pessoa.
e. Participação da comunidade e Equidade.

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COMENTÁRIO
São diretrizes a serem operacionalizadas na Atenção Básica:
• Regionalização e Hierarquização:
• Territorialização;
• População Adscrita;
• Cuidado centrado na pessoa;
• Resolutividade;
• Longitudinalidade do cuidado;
• Coordenação do cuidado;
• Ordenação da rede; e
• Participação da comunidade.

9. (CONSULPAM/PREFEITURA DE QUADRA-SP/2019) O Ministério da Saúde, em sua Por-


taria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017, aprova a Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com esta portaria, analise os itens
que seguem:
I – A Política Nacional de Atenção Básica considera os termos Atenção Básica – AB e
Atenção Primária à Saúde – APS, nas atuais concepções, como termos distintos, de
forma a não haver associação entre estas, nos princípios e as diretrizes definidas no
documento.
II – A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da Redes
de Atenção à Saúde, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços
disponibilizados na rede.
III – A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consoli-
dação da Atenção Básica.

De acordo com os itens anteriores, é correto afirmar que:


a. apenas o item I está correto.
b. apenas os itens I e III estão corretos.
c. apenas os itens II e III estão corretos.
d. apenas o item III está correto.

COMENTÁRIO
Assertiva I. Atualmente os termos Atenção Primária e Atenção Básica são considerados
equivalentes.

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Assertiva II. A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da
RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede.
Assertiva III. Embora exista a previsão de novas conformações de equipes de Atenção
Básica, a prioritária continua sendo a Saúde da Família.

10. (CONSULPAM/PREFEITURA DE QUADRA-SP/2019) Os princípios e diretrizes, a carac-


terização e a relação de serviços ofertados na Atenção Básica serão orientadores para a
sua organização nos municípios. Segundo a PNAB 2017, é correto afirmar que:
a. a integralidade é uma diretriz definida como o conjunto de serviços executados pela
equipe de saúde que atendam às necessidades da população adscrita nos campos do
cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da
cura, da reabilitação, redução de danos e dos cuidados paliativos.
b. regionalização e hierarquização são princípios ao quais colocam Atenção Básica como
ponto de comunicação entre os pontos de atenção da RAS.
c. O princípio de equidade relaciona-se a ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças
nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, con-
siderando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à
diversidade.
d. territorialização e adstrição são princípios os quais visam permitir o planejamento, a
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais
com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e
determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e
estão, portanto, adstritos a ele.

COMENTÁRIO
a. A integralidade é um princípio.
b. Regionalização e hierarquização são diretrizes.
c. Em total acordo com a PNAB.
d. Territorialização e População Adscrita são diretrizes da PNAB.

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11. (FUNDATEC/PREFEITURA DE ÁGUA SANTA-RS/2019) A Portaria n. 2.436/2017 aprovou


a Política Nacional de Atenção Básica. Considerando essa portaria, analise as assertivas
a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F se falsas.
�(  ) Compete às secretarias estaduais manter atualizado mensalmente o cadastro de

equipes, profissionais, carga horária, serviços disponibilizados, equipamentos e ou-


tros no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente, con-
forme regulamentação específica.
�(  ) Como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso e a re-

solutividade das equipes que atuam na Atenção Básica, recomenda-se população


adscrita por Equipe de Atenção Básica (EAB) e de Saúde da Família (ESF) de 2.000
a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios e dire-
trizes da Atenção Básica.
�(  ) Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social,

recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 500 pes-


soas por ACS.
�(  ) Equipe de Saúde da Família (ESF) é a estratégia prioritária de atenção à saúde e

visa à reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do


SUS. É considerada como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da
Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior
potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das pessoas
e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a. V – F – F – V.
b. F – V – F – V.
c. F – F – V – V.
d. V – F – V – F.
e. F – V – F – F.

COMENTÁRIO
Assertiva I. Trata-se de uma das competências das Secretarias Municipais de Saúde.
Assertiva II. Totalmente em consonância com a redação da Política Nacional de Atenção Básica.
Assertiva III. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social,
recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.
Assertiva IV. De acordo com a definição e características das Equipes de Saúde da Família.

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12. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2019) Assinale a alternativa


correta sobre a Atenção Básica.
a. É o conjunto de ações de saúde coletiva que envolve ações de alta complexidade e tec-
nologias voltadas à promoção, prevenção, diagnóstico e vigilância em saúde.
b. É desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado, realizadas por equipe com-
posta por administração médica.
c. É a única porta de entrada do SUS, caracterizando-se como coordenadora do cuidado
em saúde e definidora das ações e serviços a serem executados para o usuário.
d. É condição essencial para que a assistência médica hospitalar atenda às necessidades
de saúde da população.
e. É organizada a partir do estabelecimento de mecanismos que assegurem acessibilidade
e acolhimento, em que as equipes devem receber e ouvir todas as pessoas que procu-
ram os serviços, de modo universal, de fácil acesso e sem diferenciações excludentes.

COMENTÁRIO
a. A Atenção Básica envolve ações de baixa densidade complexidade.
b. A equipe que desenvolve as práticas e o cuidado integrado no âmbito da Atenção Básica
é multidisciplinar.
c. É a porta de entrada preferencial do SUS, mas não é a única.
d. A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição essencial para o
alcance de resultados que atendam às necessidades de saúde da população, na ótica da
integralidade da atenção à saúde.
e. O princípio da Universalidade da PNAB prevê o estabelecimento de mecanismos
que assegurem acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e
funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que as equipes que atuam
na Atenção Básica nas UBS devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram seus
serviços, de modo universal, de fácil acesso e sem diferenciações excludentes, e a partir daí
construir respostas para suas demandas e necessidades.

13. (FCM/PREFEITURA DE CARANAÍBA-MG/2019) Segundo a Política Nacional da Atenção


Básica (PNAB), a equipe de saúde bucal atuante na atenção básica deve
a. atuar em diversos estabelecimentos da rede de saúde, incluindo hospitais.
b. atuar, ao mesmo tempo, em todas as unidades básicas de saúde do município.
c. ser vinculada a uma equipe de atenção primária ou a uma equipe de saúde da família.
d. estar vinculada a um centro de especialidades odontológica do município.

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COMENTÁRIO
Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de
Atenção Primária (eAP) devem estar vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel.

14. (FAUEL/PREFEITURA DE JANDAIA DO SUL-PR/2019/ MODIFICADA EM 2020) Tendo


em vista a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), marque a opção incorreta em
relação à organização da Atenção Básica na Rede de Atenção à Saúde.
a. Deverão ser adotadas estratégias para evitar exclusão social de grupos que possam
vir a sofrer estigmatização ou discriminação. Os imigrantes internacionais deverão ser
incluídos nestas estratégias desde que apresentem documentação que comprove lega-
lidade da permanência no Brasil.
b. É prevista a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unida-
des Básicas de Saúde (UBS) como uma possibilidade para a reorganização inicial da
Atenção Básica com vistas à implantação gradual da Estratégia de Saúde da Família.
c. A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária
para expansão e consolidação da Atenção Básica em todo o território Nacional.
d. O estabelecimento de saúde que oferte ações e serviços de Atenção Primária à Saú-
de, que não possua equipe de saúde da família, é denominado Unidade Básica de
Saúde (UBS).

COMENTÁRIO
a. A PNAB prevê adoção de estratégias para evitar exclusão de populações específicas,
sem, no entanto, mencionar os imigrantes internacionais.
b. É prevista a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas UBS como
uma possibilidade para a reorganização inicial da Atenção Básica, com vistas à implantação
gradual da Estratégia de Saúde da Família ou como uma forma de agregar os agentes
comunitários a outras maneiras de organização da Atenção Básica.
c. Está de acordo com a Política Nacional da Atenção Básica.
d. De acordo com a Portaria n. 397, de 16/03/2020, os estabelecimentos de saúde que ofertem
ações e serviços de Atenção Primária à Saúde, no âmbito do SUS, serão denominados:
I – Unidade Básica de Saúde (UBS): estabelecimento que não possui equipe de Saúde da Família;
II – Unidade de Saúde da Família (USF): estabelecimento com pelo menos 1 (uma) equipe
de Saúde da Família, que possui funcionamento com carga horária mínima de 40 horas
semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando
acesso facilitado à população.

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15. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/2019) Segundo a Portaria que


aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para
a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), é correto
afirmar que a Atenção
a. Básica não envolve a reabilitação, redução de danos e cuidados paliativos.
b. Básica está dirigida aos indivíduos e não prevê ações coletivas.
c. Primária envolve apenas a promoção da saúde individual.
d. Básica se restringe ao diagnóstico de doenças e agravos.
e. Básica e a Atenção Primária são termos equivalentes.

COMENTÁRIO
A partir de 2017, com a revisão da Política Nacional da Atenção Básica, os termos Atenção
Básica e Atenção Primária passaram a ser considerados equivalentes.

16. (OBJETIVA/PREFEITURA DE TRAMANDAÍ-RS/2019) Com base na Portaria de Consoli-


dação n. 2/2017, assinale a alternativa que preenche a lacuna abaixo corretamente:
A Política Nacional de Atenção Básica tem no(a) _______________ sua estratégia para a
expansão e consolidação da Atenção Básica.
a. SUS
b. Saúde da Família
c. Rede de Atenção à Saúde
d. Iniciativa Privada

COMENTÁRIO
A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação
da Atenção Básica.

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17. (FEPESE/PREFEITURA DE BOMBINHAS-SC/2019) A Política Nacional de Atenção Bási-


ca, através da Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017, estabelece a revisão de dire-
trizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Assinale a alternativa correta, segundo essa portaria.
a. São Princípios do SUS e da Rede de Atenção à Saúde a serem operacionalizados na
Atenção Básica: universalidade, igualdade e fraternidade.
b. O cuidado centrado na doença e a participação da comunidade são diretrizes do SUS e
da Rede de Atenção à Saúde.
c. Estimular a participação popular e o controle social não são previstos na portaria, uma
vez que o papel do gestor é soberano em detrimento ao da comunidade.
d. As ações da Atenção Básica podem ser desenvolvidas por meio de práticas de cuida-
do integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à
população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade
sanitária.
e. A Atenção Básica é o conjunto de ações apenas coletivas que envolvem promoção,
prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados
paliativos e vigilância em saúde.

COMENTÁRIO
a. Fraternidade não é um dos princípios da PNAB.
b. O cuidado é centrado na pessoa, e não na doença.
c. A participação social é uma das diretrizes da PNAB.
d. A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que
envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de
danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado
integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população
em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
e. Vide alternativa “d”.

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18. (VUNESP/PREFEITURA DE CAMPINAS-SP/2019) No contexto da Estratégia Saúde da


Família (ESF), de acordo com a Portaria n. 2.436/2017, que aprova a Política Nacional
de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção
Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), é correto afirmar que
a. as Equipes de Saúde da Família são consideradas como estratégia de expansão, quali-
ficação e consolidação da Atenção Secundária, por favorecer uma reorientação do pro-
cesso de trabalho ambulatorial.
b. a equipe de Saúde da Família é a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à re-
organização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do SUS.
c. para cada Equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 20
horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF.
d. os profissionais da ESF poderão estar vinculados a três Equipes de Saúde da Família,
no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente.
e. as Equipes de Saúde da Família ribeirinhas prestarão atendimento à população por, no
mínimo, vinte e oito dias mensais, com carga horária equivalente a seis horas diárias.

COMENTÁRIO
a. As Equipes de Saúde da Família são consideradas estratégias de expansão e qualificação
da Atenção Primária.
b. Está de acordo com a disposição da Política Nacional da Atenção Básica.
c. Para cada Equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40
horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF.
d. Os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da
Família, no SCNES vigente.
e. As eSFR’s prestarão atendimento à população por, no mínimo, 14 (quatorze) dias mensais,
com carga horária equivalente a 8 (oito) horas diárias.

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19. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE TAUBATÉ-SP/2019) Conforme a Portaria n.


2.436, de 21 de setembro de 2017, Política Nacional de Atenção Básica:
Art. 9º Compete às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Distrito Federal a coordenação
do componente estadual e distrital da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais
e de acordo com as políticas, diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo responsabilida-
des dos Estados e do Distrito Federal:
I – pactuar, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Colegiado de Gestão no Distrito
Federal, estratégias, diretrizes e normas para a implantação e implementação da Po-
lítica Nacional de Atenção Básica vigente nos Estados e Distrito Federal.
II – destinar recursos estaduais para compor o financiamento tripartite da Atenção Básica,
de modo regular e automático, prevendo, entre outras formas, o repasse fundo a fundo
para custeio e investimento das ações e serviços.
III – ser corresponsável pelo monitoramento das ações de Atenção Básica nos municípios.

Assinale a alternativa correta.


a. Apenas I e II.
b. Apenas III.
c. I, II e III.
d. Nenhuma das alternativas.

COMENTÁRIO
Os três itens apresentam competências das Secretarias Estaduais de Saúde e do Distrito
Federal.

20. (FUNCERN/PREFEITURA DE JARDIM DE PIRANHAS-RN/2019) A Atenção Básica é de-


senvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no lo-
cal mais próximo da vida das pessoas. Segundo a Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB), as equipes da atenção básica, compostas por profissionais de saúde com res-
ponsabilidade exclusiva de articular e prestar atenção integral à saúde das pessoas em
situação de rua. Essa descrição refere-se às equipes
a. de Saúde da Família para o Atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Lega.
b. de apoio à saúde da família.
c. do Consultório na Rua.
d. de Saúde da Família para população indígena.

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COMENTÁRIO
Equipe de Consultório na Rua (eCR) – equipe de saúde com composição variável,
responsável por articular e prestar atenção integral à saúde de pessoas em situação de
rua ou com características análogas em determinado território, em unidade fixa ou móvel,
podendo ter as modalidades e respectivos regramentos descritos em portaria específica.

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GABARITO
1. b
2. a
3. b
4. c
5. c
6. b
7. b
8. d
9. c
10. c
11. b
12. e
13. c
14. a
15. e
16. b
17. d
18. b
19. c
20. c

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Aten-


ção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/sau-
delegis/gm/2017/prt2436 – 22_09_2017.html

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação n. 02, Anexo XXII, de 28 de setembro


de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Dis-
ponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002 – 03_10_2017. html.

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