O documento descreve o tratamento de um animal que ingeriu corpos estranhos perfurocortantes no estômago, como pregos e anzóis. O tratamento indicado é uma gastrotomia exploratória para remover os objetos, limpar e suturar o estômago para evitar perfurações, e então fechar a cavidade abdominal.
O documento descreve o tratamento de um animal que ingeriu corpos estranhos perfurocortantes no estômago, como pregos e anzóis. O tratamento indicado é uma gastrotomia exploratória para remover os objetos, limpar e suturar o estômago para evitar perfurações, e então fechar a cavidade abdominal.
O documento descreve o tratamento de um animal que ingeriu corpos estranhos perfurocortantes no estômago, como pregos e anzóis. O tratamento indicado é uma gastrotomia exploratória para remover os objetos, limpar e suturar o estômago para evitar perfurações, e então fechar a cavidade abdominal.
A principal suspeita diagnóstica seria corpo estranho gástrico. Na imagem
radiográfica vemos pontos radiopacos, sugerindo algum metal dentro do estômago, provavelmente o animal ingeriu pregos e anzóis. O tratamento indicado seria a gastrotomia exploratória, visto que o material presente na cavidade do paciente é perfurocortante, então o tratamento conservativo não seria indicado nestes casos pois o risco de perfuração gástrica e/ou intestinal é alta. Após a estabilização do paciente, o primeiro passo da cirurgia seria fazer uma abordagem na cavidade abdominal através da linha alba (pré-retro- umbilical) e ao encontrar o estômago, fazer a exposição do mesmo para acessar o lúmen do órgão. É de extrema importância proteger os demais órgãos com compressas estéreis para não extravasar conteúdo gástrico para dentro da cavidade abdominal. O acesso ao estômago é feito entre as curvaturas e após retirar todos os corpos estranhos, é importante que avalie a integridade do órgão e faça uma limpeza com solução estéril aquecida. Ao fechar a incisão do órgão, o recomendado é que seja usado fio sintético estéril absorvível e fazer duas suturas, uma invaginante contaminada pegando a camada seromucosa e uma invaginante não contaminada pegando as camadas serosa e muscular, lembrando de trocar os instrumentais, luvas e fios de sutura entre as suturas contaminantes e não contaminantes. Após ter feito a sutura do órgão, com o auxílio de uma seringa e agulha estéreis, injetar uma pequena quantidade de solução estéril no lúmen do órgão afim de verificar se há extravasamento entre as suturas. A omentalização é indicada também, para ajudar na cicatrização da linha de incisão. Fazer o fechamento da cavidade abdominal como de costume: musculatura subcutâneo pele.