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Ë

.f

!l . RELATI\,'ÌDAD
ENArísÌcÂclÁssÌcÀ È A relatividadepropoía por calileu e Newton na Físi<a
:, RELATI\,'IDADE
GALTLEÁIa Clásticaé reinterpíetadapelospostuladosde Einstein.
Ì. XXPENENCIA DEÌ{ÌCI]ELSONMI]XÌIY Desserpoíulados dêcorem .ovas equaçõese novos
RELÀTI\''IDÂDE
concei tos de (ompri m€nro,rempo,ma1\ae êne' 9i a.
i] DXXÌNS'IEÌN
i.i. aquianalisados.Muitor desresconceitos,até então
MoDÌfIcAçÒEsNA nÌLATÌvMDr GALrlraNÀ
tidos como definitivos,passama ser maisdiscutidos,
:. coNTMqÁoDo CoMPFIMENTo
questìonadose muitasvezer parecemfugir do nosso
f, DU.ATAÇÀoDorEMPo senso(omum. A es hura do relógio mole de salvador
ç , coMpo
sÌçÂoRELATÌVÍS
ïca r EvELocÌDÂr
Es Dalí,que vemosna foto, d€pendurado,desfazendo-
11, ÀrÀssAEEÌtxRGIÀ \e. derel endo.di d i mprêsàode i er umd con(epçao
:i 1 . ENERGIA
E OUÀI]'IÌDADE
DTMOVIMËNTO artittica da relatividadedo tempo.

El t.Introdução
No Ìníciodo séculoXX, desenvolveram-se dois sÌstemasteóricosoLlemodificaramDrorunoamenreas
basesdaFísica Clássica. Um delesfoiateoriador guonto,elaboracla por Ma.'plancf(1858-1947),eo
outfo Íoi a teoria da relatividadede AlbertElnsteÌn(l 879-l955).Essas teorias,em coniunto,interpre-
tãm o Universo desdeo rnicrocosmo do átomoaté o raacrocosmo dos espaçosinteÍgalátlcos.
Neste capítulo,ãnalisamosa teoria especial da relatividade; a teoria dos quorÍo é dis.utida no
capituloseguinte.

a
tll 2.Relatividade
na Física
Clássica
Determinados aspectosda relâtividãde não são novos.A noçãode que os fenômenosÍíslcossão
relativos aos sÌstemasde referênciãfoi propostapof Calileue Newton em suasépocas,
Recordandoessasnoçõesde relatividade,podeÍnos,por exemplo,considerar doiscarros,A e 4
que se movimentamna mesmadireçãoe em sentidoscontrários(figura1a).Se a velocidãdede /1é
50 km/h em relâçãoao soloe a de I é 70 km/h tambémem relaçãoao solo,a velocidaderelativade
aproximaçâo é 120 km/h, ou seja,em relaçãoa urÍì observadorfixo em ,4,o carro B se apÍo\rÍÌìa com
120 km/h (figufa1b).
A velocidaderelãtivade aproximaçãofoi obtida adicionando-se os módulosclel, e v-,1v,+ vr.)
ou, vetorialmente,v, vÁ(ve ocidadede I em relãçãoa ,4).Entretânto,se as ve ocidadesde ,4 e I fo
rem comparáveis à úelocìdadeda luz no vácuo(c - 300.000km/s)*,o nìesmométodoconduziráa
resultadoserÍados,Ìais velocidades,impossíveisparaaviôese carros,sãopossíveisparaelétronse outÍâs
paftículaselementares.

:k Atua lm€nte ,ôvàloÍ â. êt opaÍ aav elo. idàd€daluz n o v á . u o è i ( 2 , 9 9 7 9 2 5 - 0 , 0 0 0 0 0 r ) , ì o . t m t

i 4ro Os FUNDAMTNÌos
DÀFis.a
ë

Assìm,parataisvelocidades, os princípiospropostospor Calileue Newton não sãoválidos,pois


conduzema resultadoserrados,segundopfovasexperimentaisobtidasem laboratório.
ParareinteÍpfetafessesres!ltados,vamosestabelecermaternaticâmenteo princípioda relatividãde,
de calileu(relatividade
galileana).

I galileana
l. R"l"tiuidade
A posiçãodo ponto P em relaçãoa um sistemâde referênciainetcìalR pode serdefinida pelascoor-
denadascaÍtesianast y e z (Íiguft 2a).

Figura 2a. R:I eferenciaI no solo.

CrPrÌuLôr3 . RflaÌ v DADE


6?EcÁL
4r1.
ConsideÍe um outrosistema ineÍcial
de
referêncian', que se movimentacom velo-
cidade|/ constantena direçãox (Íigura2b).
A posiçãode P no referencial f' (em ver-
melhonasfiguras2b e 2c) é determinada
pelascoordenadas x/, y', z', de ïal Íotma
que y' : y e z' = z, iá que a velocidade l]
estácontidano plano Oxye estána dife-
çãox (Íigun 2c). Na figura2c, a distáncia
OO'podeseÍobtidada funçãohoÍáriado
movimentouniforme(s = 50+ vt, em que
r : OO',jo = 0, istoé, O coìncidecom O'
no instantef = 0, e v = u : constante): t
FiguÌa 2b.Â': referên<ialno veÍcuto.
OO':u.t

FiguÌa 2(, i

Considere, agora,dois.elógios idêntì-


cos:um Á,fixo ao sistema& e outro 8, Íixo
ao sistemaR' (figura3). Sejamt o instante
detempoindicado por,4e t'o indicado por d
L Calileuadmiteque:

isto é, o instantede tempo lido em I e


correspondente a um eventoqualqueré
idênticoao instantede t€mpolidoem,4,
correspondente ao mesmoevento(p.inci
pio da simultaneidade).
FiguÌà 3. OsrêlógiosÁe 8, solidáriosâosÍêíêren<iais n e n;
respectivament€,foràmsincronizados no instdnteI : O.
O instantedetempo ri lido em 8, corespondenredum
êventoqualquer,é idênti(o âo instant€t, lido êm Á.

O quadroseguinteresumeasconclusões
a rcspeìtodascoordenadas (x, y, z), (x,,y', Z) e
espacjais
dascooÍdenadas
temporais t e f'.

galileana
Relatividade
x'=x u- t

As relaçõesacima são as chamadastransformações galileânas, bâs€sda relatividade da Física


Clássi(a.

.412 Os FúNòÀMENÌosDÁ
FÈra
galileana
Outroconceitocontìdona rclatividade afhmaque:
ü-tlÍi
tI
PaÍacomprovaressaafirmação,vamos ini- -F
cialmenterecordara composiçãode velocidades,
consìdereo ponto P,movendo-secom velocidade
v na direçàoe sentidodo eixo x, em Íelaçàoao ó
referencialR-Suavelocidadev', em Íelaçãoao re-
ferencialR',que se move com velocidadeu (figura
4), é obtida como segue:
velocidade velocìdade velocidaded€
iesultante relativa arÉstamento
x
FiguÌâ 4. v': vêlocidadedePem felaçãoa R';.
v:v'+u u: vêlocidâdêde 8'em relaçãoa R;v:velocidadê

no,tunto,
ITIIIÌ
Da definiçãode aceleraçãomédia,temos:

o' ^v'
-o-
em que vi e vl sãoasvelocidades ^t t, e tr, extremos
nosinstantes ^r do inte.valo t, fr em relaçãoao
sistemade referênciaR',em movimentoretilíneoe uniÍormeem relaçãoa Â,^t: supostoinercial.
Sendoy': y u:
no instantefr, temos:ví : vr - u
no instantef2,temos:vi = v2- u
no ìntervaloÀf, temos:
. = ^v Lr'
vi- v't: (v,- u) (v, u) .- vi vi = vz v1 3 ^v
^v
^t ^f
Seasacelerações médiassãoiguais,decorreque asacelerações
instantâneas
tambémsão.Comoas
interações pela
entreos corpossãoregidas equaçãofundamental da mecânicaF = m . o, em que m é a
massa da partícula
consideradaconstante,
conclui-sequeasforças
observadasnossistemas de referência
Âe Â'sãoidênticatiá queasaceleraçõessãoiguais.Desse
modo,as lei5da Mecânicanão5emodificam
quandoverificadasem relaçãoã sistemarde referên<iaineÍciais.

@ +.experiência
de Michelson-Morley
que asondaseletromagnéticas,
No Íinaldo séculoXlX,acreditava-se a exemplodasondasmecâni-
cas,necessitavam de um meiomaterialparasepropagarem. Essemeioelástico,onipresente e invìsível,
pÍeenchendo todo o Universo,
Íoi denominado éter. Asondaseletromagnéticas e a luz,em particular,
propagavam-se com velocìdadec = 300.000km/sem relaçãoa essemeio.
Como o éterera um meio hipotético,cujaexìstência iamaisÍora provada,em 1887os cientistas
Michehon*e Morley**realizaram, em Cleveland (EstadosUnidos),umaexperiência paraverificarsua
existência.
Elesconsìderaramque,seo espaçosideralestivêsse preenchido por um "marde éte/' imóvel
e a luzfosserealmentepropagada atravésdele,a velocidadedestadeveriaserafetadapela"correnteza
de éter"resuìtantedo movimentodetranslação daTerÍa.Emoutraspalavras, um raiode luz lançadono
sentidodo movimentoda Teíradeveriasofrerum retardamento,por causada corrcnteza do éter,da
mesmaÍormaque um nadadoré retardadopelacorrenteza da águaao nadarcontE ela.

Alb€ftÁbÉham(13s2-1931),
ÀrlCHEISON, físicononeúmeÌicano,
MORLEY, Wlliams(ì33&1923),
Edward qulmiconone-amer@no.

CaPrÌu@
18 ' REsÌrvrDÁoE
B*cÀr
413.
Michelson e Morleyconstruíram um aparelho, denominado interÍerômetro (figura5a),capaz
de registrar
variações de atéfraçõesde quilômetros por segundoda velocidade da luz.No arranjo
experimental esquematizado nafigurâ5b, o raiode luz enviadosedìvìd€em I e ll, ao atìngira su-
perfícìe
da lâminade vidroparcialmente À, e posteriormente
espelhada voltaa unir-seno anteparo.
Assìm,o raiode luz lfaz a traietóriaABA,na dircçãoda hipotéticacorr€nteza de éter,num in-
tervalode tempo enquanto o raioll descrevê,
normalmente à velocìdadedo étef,a trajetória
ÁC,4,tal que Á8 - ^tr
ÁC- l, num intervalo de tempo
^í.

t.

Figurâ5à.Intêrferômetro
de Michelson-MoÌley
utilizadoem FigüÍà sb.A propagàçâodâ luz nãsdirêçôes õ
sêusexpêrimêntosdê 1887.Osinstrum€ntosóDticosforam normâle paralèlaà da /corrêntêzâde éter
qu€ílutuâvâêmmêrcúrio, g
montados sobÌêumsuport€ â não alterasuâveloddadê,fato aue invalidaa
fim dêsereduziÌem quêâfêtaram
asvibrãçõês €xpêriêndãs hipótesêda êxistênciãdo éter.
anteriores.
Fazêndogiraroapârâtono plânohorlzontâ|, 3
podiam-sefazerobseÌvaçóêsêmtodasâsdhêçõ€s.
a
c

Michelsone Morleyesperavam encontmrvaloresdiferentes paraos intervalosde tempoÀq e
segundocálculos teóricospreviamentefeitos.A diferença
de tempo - ^t,
deveriaserdetectada è
pelaanálise da interferência
dosfeixesde luzno anteparo. ^t ^t
Contudo,rcalizada a^fr
experiência,a conclusão
foi perturbadora:nãohaviadiferençaentrc os doisintervalosde tempo.Repetiram a experiènciâ
várias c3
vezes,em épocase condições técnicasdiferentes, chegandosempreà mesmaconclusão.
Elesprovaramque nenhumefeitodeveseratribuídoao étere, portanto,que não há Ézão de se
suporsuaexistência,
Dessamaneira,se a FísicaCìássicae as leisda Mecânica,de NeMon, rcferiam-se a um stsrema oe
rcferência universaleestacionário
relatìvamente aoéter(meiohipotéticoquedeveriapreenchero espaço
sideral),a experiência de Michelson-Morley, rcvelandonão haveféter,propunhaque se abandonasse
qualoueridéiade sistemade refeíência universal.

:,:. @ 5.Retatividade
de Einstein
A teoriada relatividadeespe<ialou restrita,publicadaem 1905 por AlbertEinstein,discuteíe-
nômenosque envolvemsistemas de referência propondoa não existência
inerciaìs, de um Sistema de
referência
unive|sal.A relatividadegeral,queelepublicoudezanosmaistarde, analisa
os problemasdos
referenciais
acelerador. Porconveniência didática,estudaÍemos
aquiapenasa relatividadeêspecial.

5,1,Postulados
dateoÍiada Íêlâtividade
especial
I Primeiro postulado da teoria da relatividade êsDecial

.4t4 Os FUNDAMENTo5
oÁ FIscA
I
Essepostuladoé maisgeralqueo de Calileu,ques€referiaapenasàsleìsda Mecânica, aoconsiderar
que osfenômen05 físicos(mecânicos,
eletromagnétìcosetc.)são,na5mesmas condições, idênticosem
todosos sìstemasde rcÍerênciainerciais,
Seas ìeisda Física
tivessem ÍoÍmasdiÍerentesparadiÍeÍentes
observadoresem movimentorelativo,teríamosde caracteÍizar essas
diferençasparaquemestivesse es-
tacionáriono espaçoe, aìnda,paraquemestivesse em movimento.Entretanto, taìdìstinçãonãoexìste,
umovezquenõohó sistema universdlEmconcordância
dercíerèncìo com essepostulado,nãosabemos ã
da existência
de experiênciacapazde determinar seum sistemaestáem repousoou sedeslocando
inerclal
em @
movimentoretilíneoe unìformeem relaçãoa um sistemâ de referência
arbitrário.

a Segundo postulôdo da teoíia da relatividade espe<ial

A velocidade da luz no vácuoé a velocidadelimite no universo.


Asleisda Mecânica Clássica
Íorammodificadas por Einstein.
Vamos,nestecapítulo,analisaralgumas
conseqüências dos postulados da relatìvidade
especial,como,por exemplo,a contrâçãodo compri-
mento e a dilataçãodo tempo.

@ s.moaifi.ações galileana
na relatividade
ConsideÉndoque a velocìdadeda ìuz no vácuoé a mesmaem todos os referenciais inerciais,temos
e
de modificarastransformaçõesgalileanas.As modificaçõesencontradaspor Einsteine que são conheci-
das como traníormaçõ€s de Lorentz* sãoâs seguintes:

O coeficiente"f, denominadofator de Lorentz, é dado por:

Quandoa velocidade{./é bemmenordo quea velocidade cde pÍo-


pagaçãoda luz no vácuo,ï é muito próximode 1. Nessas
condições,
resultax'=x L/.t e Í = t, quesãoasequações dastransformações
galileanas.
O griáfico yem funçãode
do coeficiente esú ìndicadona figura 6.
Observequeï >.1 .
A últìmaequação da r€latividade nosmostraque a
einsteiniana
coordenadatemporalÍ dependede t, da velocidade4 do referencial Flgurâ6. Gráficodeyem
R'em relaçãoa Re da variávelespacìal
x.

:t LORENÌZ,H€nd k AnÌ@n (1853 1923),mãtemáti.o holàndês.

CÀPiÌuro!8 . RruÌrvrDÁDE
úftcÀr
4r5.
E z.Contraçào
do comprimento
Considereuma barraem repousoem relaçãoa um sistemade referênciaR,,que se movimentacom
velocidadeconstanteU, relativamentea um sistemade referênciainercialn (figLrrâ7).
O comprimenio I = x, xr da barra,medido pelo observadorO fixo no refefencìalR,é menor qLte
o compfimento l' : xi xi da mesmabarra,medido pelo obs€rvadorO, Íixo no referencialÂ,.

Figurâ 7. Pãrao obsêruadorOã barã apresenta(omprimentomênordo que


paÌao observador
O'(r < t').

Pelasequaçõesda relatividadeeinsteiniana,temos:
1,:^(.(x, u.t)
xi = | .(x1
u. t) i
SubtÍaindomembroa membÍoas equações
anterior€s,
vem:

xi- xi-\.t i z u.r) -(x j u.t)l = x i x i= y . ( x z x , ) l, = . r í . , = j


- E
Sendoï> 1( ysó é iguâlâ lquandou=0), re s u lt a l< t ' . E s s a p ro p rie d a d e d e n o min a s e c o n t r a ç ã o
do comoÍimento,

r ^ - "= I ," -^.

í':

Emrelaçãoao tíem (referencial,q'),a plataformaoeferencial


R)se movimentâconì velocidade
de
módulou (Íigura8). O observador
O' vê umabarra,em repousoem Íelaçãoà platâforma,
com compri-
mentomenordo que aquelevistopeloobseruãdof O,

Figurà a.Palao obsêruadorC/a bara apresentacomprimentomenor


do queparao observâdor
o (r'< r).

,416 Os FUNDÁMINÌôSbÁ Flr.À


ffi
O coÍ'Ìprimentomedido no reÍerencial
menoÍ do que
em reld(dodo qual um ob,elo ella erF movimentoe
o comprimentomedido no reÍer€ncialem relaçãoao qual o objeto estáem repouso. ffi
-E
ã
eiit

!
Figura9. SeocaÍopudêssêse dêslocarcom velocidadepróximâà da luz,o obseÌvadorpaËdo na calçadaveÌiâo
maisest̀itos,
câÍo mâiscurro,o obsêívadorno(arrov€ria osquarteirÕes

No endereçoeÌ€trônicol: i i)r;// {!, }.,ri ?nrr1;!ì-:.ii 1a.iì-i;.r 1ir.r.;i',./tì!Ì


r./rrriecir./sE,)rr!i,r!..1\iú;i
(acesso
em 1917/2007),vocêencontíaanimaçÒes sobÌecontGçãodo eslaço.

R.153 (lonsklereunÌâbárÍã èÌn rcpousoem reÌaçãoa um sistemade reierônciâR'.Estese rìovnnedtãem relaçãoao


!
sistedìãde relerênciâincrcialR coDÌlelocidade, = {ì,8.,.Sejar'= 1,0m ô compridentô dâ bârrâ Ììedido no
reiêrerciâI1ì'SabcndoqueâbarraestáaìinhadanadneçãodomovinÌento,detefminêôcôúprnnentodabarra
ed Íelâcãoão relerenciâlÃ.

If rì
De , = . 1 1 + , , s e n d o,' = 1 .0m e u = 0,8.,,
tèdúsl

Resposra:(l conìt)rnnentoZ. medidÕno rci.renciaÌ,t, em relaçãoao qúál á hâ..a êstá êú ÍÍrvimènto. é de 0,ô0ÌÌ.

O comprimentol,'. medido no relerencialR'. eÍÌ relãçâo ao qual a barra está enì repouso, é chamadu compri-

P-3 98 'Sup on haes iaÌ v endoum abãr r á. le2, 0m d c c o m p r i m e D t o p a s s â n Í j o r . Í ì 6 0 i a , d ã v e l Í x r i d a d e d ã l u z n o v á c l ì o,


em relaçáo av(x:ê Quál serìa â suamedicÌa do comprimento da Ìraúál

CÁnruo18 . RuÌ r DAoE


sE.Àr
417"
@ a.oit"t"çãodotempo
Os intervãlosde tempo também sãoafetadospela felatividadede Einstein,contrariandoa simultaneì-
dade de eventos,propostapor Galileu.
Seja o intervalode tempo de ocorrênciade um fenôm€no,medido por um Íelógio no referencial
^t'move com velocidadel,/em relaçãoa outfo refeÍencìalR. NesseÍeÍerenciaL
R', que se ,q,o mesmo teno
menoocoÍreráno intervalo de talformaque:
^t,
= j
ï . ^t ,
^f

Pelaexpressão anterior,Àfé maioÍque^t', poisï> 1 (ysó é ìguala1 quandou = O).Assim,uÍn re-


lógio em movÌmentoem Íelaçãoa outro indicaum intervalo menor e, conseqüentemente, se atrasa:
^t'
é a dilatação do tempo. Não são âpenasos relógìosem movÌmento que se atrasam,mas os processos
físicosem geral,iá que envolvemmovimento. Contudo esseatrasosó é consideradoquando as veloci
dadessão comparáveisà da luz, o que ocone no domínio das partículaselementares-
PodemosdemonstÍaras fórmulãsântefioresconsiderandoum veículo(referencialR') que se movi
menta com velocidadeu em relaçãoao solo (referencialR).
Uma fonte de luz F,situadano piso do veículo,emìte um feixe verticalque atinge o teto depoisde
percorrera distânciâd (em relaçãoao refeÍencialR'), durante um intervalode tempo (figura 10a).
Sendo c a velocidadede propagaçãoda luz no vácuo, temos: d : c . Em Íeiação^i'
ao referencìalR
^1.postulado),num intervalode Ë
(tixo no solo), a luz percorrea distânciaD com a mesmavelocidadec (2q
tempo Àf (figura 10b). Assim,temos D : c .
^i.
a) 1

.f'
s(

b)

Figura lO.

" 4r8 Os FUNDAMENÌos


oÁ Fk cÀ
No intervalode tempo Àfo veículopercoÍrea distâncìa./ . Aplicandoo teoremade Pitágorasao
triângulo retângulodestacadona figura 10c, temos: ^f. f,**r
c'z.(ÀD'z= ,?.(^0'z+ c'?.(^í)'z = (À0'.(c'z - u2>: c2.(^t')1 ..'
ffi
..

E
J'5 6
O ìntervaÌode tempo chamadointervalode tempo próprio.
^t'é
I

No endeÌeçoeLêtiônicohltp://wwwwâner-Iêndt.delph11bÍltimedilatior bihtin (ãcesso


1el7/2007),vocèencontraumaanimaçãode um exeÍÌpÌ0de ditataçãodo temto.

NÌ$ E
u. r.g."t" p..t" oarèrÍã comvelo.i.la.lea : 0,8.,emÍelâçãoà Terra,tÌansportandoum astronâutâ.Emrela
1$-"1$.À.J
çãoaoIogüete, aüagemdura3 anos.QuantotedPodurcuaviâgem doõtrooautâeúÍelâçãoãumobservadoÌ

i
Temos os relerenciais: Â' (ioguete) e R (Terra). De = e sendo : 3 anose u = 0,8.,vem:
^1 ^t

: _
3
(0,8c)'
=^'=#- G;s-A
L
&

Por causadâ dilataçãodotempo, o â5úonãutaenveÌhecemenosdo que âs pessoasque ncamnaTerra.Atüal'


menie,õ viagensespaciâissão curid e as velocidade$que as navesatingemsão relativamentebaixãspea
que os fenõmenosrelãtivtsticossejamperceptÍveis.Entretãnto,existemparticulascomoos múôns,por dem-
plo, que são lôrnãdôs quddo os raios cósmicosâtingemcãmad6 superiorcsda attuosleÍâ.Sãopânicülas
altamenteenergetics, que se desintegrame .âpidãmentese t.aúslormamem outras pa.tí.u16, sem Ìempo
suficientepaÍâ âtìngiremôsolo. Masconstata-se que os múonschegamaté nÓs.Issoocoúe porquê,devidoa
suaalta velocidãde(próximaà da luz), o tenpo de üda dssâs pãrtículâsno sistêóã dê relerênciada Terraé
maiordo que o iempo de üda dos múons,num relerenciâÌligêdoaeles.

kffi@
;i!t'$.!,! oois observadores,umÁ. na rerra, e oubo 8, num iogueie,cujã velocidãdeé 2. 10'm/s em rclaçãoà'IeÍrâ,
áceÍtâm seus reÌógiosa I h quando o fogueteparte da Terra. Quãndoo relógio do observadorÁ indica
t h 30 min, ele vê o relógio dêB por meio de um telescópio. Que leiturâÁ Iaz?ConsideÌe a Te.râ esta-
cionáriano espaçoe â possibilidadede o Íogueteter âquelavelocidade.
Dado:velocidadedâ luz no vácuo : 3 10'n/s

caPiÌuor8 . REúÌrvrDÁoEBmcat
419.
','@ g.Composição
relativísticadevelocidades
Considereum corpo em movimentocom velocidadey', em relãçãoa um sistemade referência
inercialÂ'. Essesktema se deslocacom velocidadeu ern relâçãoa outro sìstemainercialR (figura I l ).
Vamossuporque v'e u tenhama mesmadireçãoe seiâva velocidade do corpoern relâçãoao sistema
de referênciaR.

Figur.11.

De acordo com a MecânicaClássica,temos: y = y' + l,/


Entretanto,quando as velocidadesenvolvidassão próximasda velocidadeda luz, de acordo com a
teoria da relatividad€,parao cálculode 4 devemosusara Íórmula: e

Seasvelocidadesv' e u são muito menoÍesdo que ç podemosdesprezara relação{1 e. nessas


B
condições,resultao casoparticularda MecânicaClássica:y: y' + u
usando asequaçõesdastaansformações de Lorentz,podemosdemonstfarâ composìçãorelativística
da velocidade.
De\'- / (\ r.r.i)er'-y. / - :'l,serdo{' r'.r'.vemi
tc,l
/ ,,,\\
Ì (Y {r'i)=v''Y t
\c,/
-
x- u.t= v' .t

,. *
u ','l=1u'+pr';.t
[1
M aS x = v. t. Logo:

vt (' +ì = e '+u).t.-
-
Podemos v'emfunçãode ye de u:
calcular
v' +u v.v u . l- v.uì
= V+ -= v + u + v u=v t
. v'u \ . . / -l -
'- ,,

.42o Os FUNDAMTNÌoS
DÁ FÈ.a

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