Você está na página 1de 11

MICROCEFALIA – CONHECER PARA CUIDAR

JOÃO JERONIMO GALVÃO COSTA

FERNANDA DE CÁSSIA NEVES ESTECA

Resumo – Este artigo abordará como tema principal o surto de ocorrências de


microcefalia no
Brasil em meados de 2015, bem como a sua relação com a infecção do vírus da Zika.
Será utilizado o método de pesquisa teórica e entrevista com profissional no tratamento
desta má formação congênita definida como um tamanho de cabeça bem menor do
que o de outros bebês da mesma faixa etária e sexo, associada a um crescimento
insuficiente do cérebro. O enfoque deste estudo será dado às experiências vivenciadas
por profissionais e cuidadores no processo de desenvolvimento e tratamento da criança
portadora de microcefalia e de pesquisas bibliográficas.

Palavras-Chave: OMS - Organização Mundial de Saúde. SUS – Sistema único de


Saúde. Zika. Microcefalia.

Abstract - This article will focus on the outbreak of microcephaly occurrences in Brazil
in the middle of 2015, as well as its relation with the Zika virus infection. We will use the
theoretical research method and professional interview in the treatment of this
congenital malformation defined as a head size much smaller than that of other babies
of the same age group and sex, associated with insufficient growth of the brain. The
focus of this study will be given to the experiences experienced by professionals and
caregivers in the process of development and treatment of children with microcephaly
and bibliographical research.


BACHAREL EM PSICOLOGIA, Discente do curso de Pós-Graduação em Neuropsicologia, da
Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP), E-mail: joaocosta157@gmail.com

Professora Orientadora do curso de Pós-Graduação em Neuropsicologia, Faculdade Metropolitana do
Estado de São Paulo (FAMEESP). E-mail:fernandaesteca@gmail.com
Keywords: WHO - World Health Organization. SUS - Single Health System. Zika.
Microcephaly.

1. INTRODUÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO TEMÁTICA, OBJETIVO E JUSTIFICATIVA

O presente artigo tem como objetivo estudar o problema da microcefalia no


Brasil, verificar as principais dificuldades e estigmas enfrentados pelas crianças com
microcefalia, bem como suas famílias, entender as causas, diagnostico e conceitos da
doença e avaliar os principais desafios e o papel dos profissionais que atuam no
atendimento às crianças com microcefalia.

A microcefalia é definida pela OMS como uma condição em que o bebê nasce
com a cabeça muito pequena ou em que a cabeça deixa de crescer após o
nascimento. Antes era uma doença rara em que apenas um bebê em vários milhares
nascia com essa condição que podem desencadear convulsões e problemas físicos ou
de aprendizagem à medida que crescem.

Em meados de 2015 o Brasil sofreu um surto de ocorrências de microcefalia e


nos países da América do Sul. Desde então vários estudos tem sido desenvolvidos a
fim de identificar a causa do avanço desta doença, sua relação com a infecção do vírus
da Zika, o desenvolvimento de tratamentos e cuidados com os bebês e nas orientações
para minimizar o impacto na população de mulheres em idade fértil.

O aumento significativo das ocorrências de microcefalia tornou-se também um


problema social, visto que as famílias foram diretamente afetadas, uma vez diversas
mães tiveram que abandonar o trabalho para acompanhar o intenso tratamento de
seus filhos. Também há estudos específicos que abordam o grande número de pais
que abandonaram os filhos nessa condição.
Diante desse cenário, faz-se extremamente necessário o acompanhamento
psicológico de apoio às famílias no enfrentamento da microcefalia e nos processos de
inserção das crianças nos primeiros grupos sociais, tais como creches e escolas.

2. METODOLOGIA

Foram utilizados para coleta dos dados, os métodos de pesquisa bibliográfica e


de estudos recentes sobre o tema, bem como entrevista semiestruturada realizada com
uma Enfermeira, Gerente atuante na Unidade de Saúde da Família (USF) da cidade do
Paulista-PE.

Este estudo se trata de uma revisão bibliográfica descritiva e exploratória, de


abordagem qualitativa, tendo como base para sua discussão teórica, artigos científicos
e estudos científicos publicados em sites oficiais de órgãos públicos e academias
cientificas. Foram considerados os critérios de inclusão: artigos e produções
intelectuais publicados sem critérios de data. Foram excluídos trabalhos que não
apresentavam claramente o percurso metodológico e os que não apresentavam
conteúdo relacionado ao tema e ou contribuíam para o alcance do objetivo desse
estudo. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados: SciELO e obras
de autores que versaram sobre o tema. Na base SciELO foram encontrados 131
artigos com o descritor “microcefalia”. Após seleção dos materiais para o referencial, foi
realizada leitura e análise minuciosa de cada estudo, e então foram organizados de
forma narrativa descrevendo resultados deste estudo.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. Pano de fundo histórico e origens do Zika Vírus

De origem africana, o Zika Vírus, foi identificado numa floresta do continente africano,
mais especificamente em Uganda na floresta que lhe deu o nome, Floresta de Zika. Em
1947, o vírus foi identificado entre os macacos nessa floresta, e seria transmitido
através de relação sexual e da picada do mosquito Aedes Egypti; mosquito também
transmissor da dengue e da febre amarela urbana.1

Para os infectologistas Fábio Miranda Junqueira e Maria Carolina Pereira da


Rocha docentes da Faculdade de Medicina da PUC-SP, o avanço do homem sobre a
natureza é causa de doenças infecciosas como malária, dengue, febre amarela, dentre
outras. Estes estudiosos afirmam que o Zika causa doenças ainda pouco conhecidas e
descrevem a rota de sua chegada ao Brasil.

“ A doença já foi identificada na África, no Sudeste


Asiático, em Ilhas do Pacífico e aportou na América do
Sul provavelmente pelo Oceano Pacífico, em 2014. Há
registros de casos no Brasil na época da Copa do
Mundo, porém foi só em 2015 que foi confirmado o
primeiro caso de transmissão ocorrida dentro do País, na
região Nordeste.”2

Em novembro de 2015, o Brasil presenciou um grande surto de microcefalia em


Pernambuco. Em menos de um ano, foram diagnosticados 141 casos da anormalidade,
o que representa um aumento de mais de 10 vezes de um ano para outro.

Os motivos que levaram a tal surto foram investigados e concluiu-se que existe uma
relação direta entre a microcefalia e a doença viral conhecida como Zika transmitida
pelo mosquito Aedes aegypti. O motivo da desconfiança em relação a essa doença
surgiu diante do relato de grávidas de que, durante a gestação, apresentaram febre,
coceira e manchas no corpo, sintomas característicos da doença.

1
www.cartaeducacao.com.br/disciplinas/ciencias/a-origem-do-zika-virus-e-a-microcefalia/ acesso em 28 de maio
de 2023 às 22:07hs
2
http://www.cartaeducacao.com.br/disciplinas/ciencias/a-origem-do-zika-virus-e-a-microcefalia/ acesso em 29 de
Maio de 2023 às 21:52hs
3.2. Microcefalia, Conceito, Causa e Diagnóstico

O Ministério da Saúde define Microcefalia como uma malformação congênita em


que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. 3
Costuma-se considerar que recém-nascidos têm esse problema quando
apresentam menos de 33 centímetros de perímetro da cabeça. Como o crânio é menor
que o normal, a microcefalia compromete o desenvolvimento do cérebro da criança.
Além disso, a anormalidade está relacionada com diferentes graus de retardo mental,
problemas motores, de equilíbrio e de fala, além do desenvolvimento de convulsões.
Estudos indicam que 90% dos indivíduos que possuem microcefalia apresentam algum
grau de retardo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) padroniza as definições segundo os
seguintes pontos de corte:

 Microcefalia: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a 2


desvios-padrão, ou seja, mais de 2 desvios-padrão abaixo da média para
idade gestacional e sexo;

 Microcefalia grave: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a 3


desvios-padrão,

 ou seja, mais de 3 desvios-padrão abaixo da média para idade


gestacional e sexo.
A malformação gerada pela microcefalia pode ser efeito de uma série de
fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e infecciosas, além de
bactérias, vírus e radiação, além de causas genéticas e fatores ambientais. O Uso de
drogas ilícitas por parte da mãe no período gestacional também pode ser um dos
fatores caus
adores da microcefalia.
Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos
berçários e deve ser feito em até 24 horas a partir do nascimento. A OMS recomenda

3
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/microcefalia acesso em 29 de Maio de 2023 às
22:30hs
que o perímetro cefálico seja medido entre 24 horas após o nascimento e o 6º dia de
vida. Este período é o mais recomendado para se realizar busca ativa de possíveis
anomalias congênitas.

Ainda segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS):

“O diagnóstico precoce da microcefalia pode, por vezes,


ser feito por ecografia do feto. A possibilidade de um
bom diagnóstico será melhor, se a ecografia for feita no
final do segundo trimestre, por volta das 28 semanas,
ou no terceiro trimestre da gravidez. Muitas vezes, o
diagnóstico é feito à nascença ou mais tarde.
Deve medir-se a circunferência da cabeça dos bebés,
pelo menos, 24 horas após o nascimento e comparar-se
essa medição com os padrões de crescimento da OMS.
O resultado será interpretado em função da idade
gestacional, assim como o peso e o comprimento do
bebé. Os casos suspeitos deverão ser analisados por
um pediatra, fazendo uma imagem do cérebro e
medindo a circunferência da cabeça a intervalos
mensais na primeira infância e comparando com os
padrões de crescimento. Os médicos deverão
igualmente fazer testes relativos às causas conhecidas
da microcefalia. ”4

Quanto mais cedo for diagnosticada a microcefalia, melhor será para o


tratamento da criança, e a possibilidade de uma resposta aos estímulos ser
considerada boa. Por isso é de fundamental importância o acompanhamento pré natal
e os exames precoces nos casos de suspeita da possibilidade de a criança vir a
desenvolver essa má formação.

3.3. As Politicas de saúde e atenção às crianças com microcefalia.

Com o avanço da doença no Brasil, o governo se viu obrigado a se mobilizar


para atender as crianças com microcefalia, bem como as famílias, pois um grave
problema social estava se formando. Muitas mães que tiveram seus filhos nessas
condições tiveram que abandonar suas atividades profissionais para se dedicarem ao
cuidado dos filhos, agravando assim a questão do sustento familiar.

4
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/microcephaly/pt/ acesso em 30 de Maio de 2023 às 19:26hs
Por ser uma doença ainda nova no Brasil e pouco conhecida, o sistema de
saúde não estava preparado para lidar com esta problemática e os profissionais não
estavam devidamente treinados para o atendimento; sendo assim, o Ministério da
Saúde precisou se mobilizar nessa direção para promover o estudo da problemática, o
treinamento dos profissionais do atendimento às crianças nessa situação, bem como
as estruturas dos serviços de saúde para o atendimento das crianças nessa situação,
bem como o acolhimento das mães para o acompanhamento do tratamento.

O Governo federal criou o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e a


Microcefalia, onde vários órgãos do governo trabalharam em parceria com os estados e
municípios no enfrentamento da questão como mostra o site do Ministério do
Desenvolvimento Social.5

Este plano é divido em três eixos:

I. Mobilização e Combate ao Mosquito;

II. II. Atendimento às Pessoas;

III. III. Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) atua nos dois


primeiros eixos, desenvolvendo ações articuladas e integradas com o Ministério da
Saúde para prevenção e atenção aos casos suspeitos e para a assistência aos
nascidos com SCZv. Foram definidos fluxos de atendimento das redes de saúde e de
assistência social para cuidar e proteger gestantes e crianças.

Em alguns municípios, foram desenvolvidos espaços de tratamento e


atendimento às crianças com microcefalia, como foi o caso da USF (Unidade de Saúde
da Família) da cidade do Paulista visitada para a composição deste estudo. Em
Paulista são 26 casos suspeitos e 18 casos confirmados de microcefalia, segundo
Idinea Constantino, enfermeira gerente do USF da cidade do Paulista.

5
http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/assistencia-social-no-atendimento-a-microcefalia acesso em 08 de
Junho de 2023 às 22:33h
O governo Federal criou ainda uma série de normativas que estabeleceu e
buscou normatizar as ações no enfrentamento do problema, como mostramos abaixo:

Instrução Operacional MDS/MS Nº 01 - Estabelece procedimentos e rotinas conjuntas de

atenção às famílias no âmbito do Sistema Único de Assistência Social e do Sistema Único de

Saúde no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti e atenção às famílias com casos de

microcefalia.

Portaria Interministerial Nº 405, de 15 de março de 2016 - Institui, no âmbito do Sistema Único

de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a Estratégia de Ação Rápida

para o Fortalecimento da Atenção à Saúde e da Proteção Social de Crianças com Microcefalia.

Instrução Operacional MDS/MS Nº 02 – Implementação da Estratégia de Ação Rápida para o

Fortalecimento da Atenção à Saúde e da Proteção Social das Crianças com Microcefalia e orientar

a necessária articulação dos serviços de atenção à saúde com os de assistência social, nos

Estados e municípios brasileiros.

Portaria MDSA Nº58, de 06 de junho de 2016 - Dispõe sobre ações articuladas das redes de

Assistência Social e Previdência Social na atenção às crianças com microcefalia para o acesso ao

Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC.

Lei Nº 13.301, de 27 de junho de 2016 - Dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em

saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito

transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus da zika; e altera a Lei no 6.437, de

20 de agosto de 1977.

3.4. Os estigmas e desafios enfrentados por crianças com microcefalia e seus


familiares mais próximos.

Segundo a profissional entrevistada, Gerente da USF da cidade do Paulista, o


principal estigma enfrentado pelas crianças começa muitas vezes em casa, pois muitos
pais acabam não aceitando a criança por ela ter nascido com o problema. Em outros
casos, as mães também se sentem estigmatizadas por se sentirem diferentes das
demais pessoas, e muitas vezes são olhadas com pena, ou dó por parte da sociedade,
e não como mães que receberam a benção de terem um filho, independente de sua
condição. Pois as questões que surgem aqui é; quem é normal? O que é ser normal?
São as crianças que nasceram nessa condição e suas mães que não são normais, ou
a sociedade que não sabe lidar com elas?

Outra dificuldade é que em comunidades carentes a problemática é a procura dos pais


pelo serviço. Muitos acabam deixando de buscar os serviços oferecidos nos bairros,
por razões diversas, como, falta de interesse, dificuldades de locomoção,
desinformação, dentre outros.

Segundo a cartilha publicada pelo Ministério da Saúde em 2016 cujo texto foi
escrito por diversos profissionais, os primeiros anos de vida são os mais importantes
para o desenvolvimento da criança e os ganhos que a criança vai apresentar irá
depender da brevidade com que a criança recebe os estímulos apropriados e o papel
da família é estimular através da iteração com ela, brincadeiras e do amor à ela
demonstrado.6

Os desafios passam pela sociedade que precisa estar educada para tratar com
normalidade estes seres especialíssimos que passaram a existir para nos fazer
aprender a lidar com as diferenças e entender que todos são normais dentro de seu
contexto e modelo de mundo. Passa também pelo poder público que apesar de ter se
mobilizado na busca do atendimento à esta questão precisa estar em constante
desenvolvimento e atenção para que as políticas públicas sejam eficientes e eficazes.
Passa pelas famílias que precisam de um acompanhamento psicológico concomitante
com o atendimento dado às crianças, afim de que estas famílias aprendam a aceitar e
lidar com a situação.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho mostrou comprovada a importância de uma maior atenção quanto


a esta questão do enfrentamento e do tratamento da criança com microcefalia.
Percebe-se que claramente o maior desafio está num conjunto de ações que envolva a
sociedade, os governos, os profissionais multidisciplinares e as famílias que enfrentam

6
O Cuidado às Crianças em Desenvolvimento – Orientações Para as Famílias e Cuidadores, Brasília-DF, 2016.
esta questão da microcefalia, no sentido não apenas atender essas crianças, mas de
incluí-las na sociedade, bem como a família como um todo. Combater o olhar
estigmatizador da sociedade é de vital importância, cuidar dos pais para que tenham
saúde psíquica e emocional, levando-os não apenas à aceitação, mas à compreensão
de seu papel e importância no desenvolvimento dessa criança, é papel da psicologia.
Prover meios e estrutura, bem como politicas publicas que contemplem esta parcela da
sociedade é papel do governo. Enfim, esta é um questão que deve ser enfrentada com
amor e um olhar humano, como bem afirma a frase atribuída ao grande psicólogo Carl
Young

“Conheça todas as teorias, domine todas as


técnicas, mas ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana.”7

7
Muito embora haja consenso de que esta frase seja atribuída ao psicólogo Carl Gustav Young, a mesma carece de
fonte e em nossas pesquisas não encontramos nenhuma obra do Young que trouxesse a frase, o que não diminui a
veracidade e grandeza da mesma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bosaipo, D. S., Lamy, Z. C., Oliveira, P. S. de ., Gomes, C. M. R. de P., Assis, M. R. M.


de ., Ribeiro, M. R. C., & Alves, M. T. S. S. de B. e .. (2021). Itinerário terapêutico de
crianças com microcefalia pelo vírus Zika. Ciência & Saúde Coletiva, 26(6), 2271–
2280. https://doi.org/10.1590/1413-81232021266.19152019

Aguiar, L. R., Frias, P. G. de ., Quinino, L. R. de M., & Miranda-Filho, D. de B.. (2021).


Avaliação da implantação da resposta à emergência de saúde pública de
microcefalia no Estado de Pernambuco, Brasil. Cadernos De Saúde Pública, 37(8),
e00271020. https://doi.org/10.1590/0102-311X00271020

Pedrosa, R. K. B., Guedes, A. T. A., Soares, A. R., Vaz, E. M. C., Collet, N., & Reichert,
A. P. da S.. (2020). Itinerário da criança com microcefalia na rede de atenção à
saúde Escola Anna Nery, 24(3), e20190263. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-
2019-0263

www.cartaeducacao.com.br/disciplinas/ciencias/a-origem-do-zika-virus-e-a-
microcefalia/ acesso em 28 de Maio de 2023 às 22:07hs

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/microcephaly/pt/ acesso em 02 de Maio


2023 às 14:00

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/microcefalia.htm acesso em 29 de Maio


de 2023 às 22:00hs

http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/microcefalia acesso em 29 de Maio de 2023


às 22:30hs
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/microcephaly/pt/ acesso em 30 de Maio de
2023 às 19:21hs
http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/assistencia-social-no-atendimento-a-
microcefalia acesso em 08 de Junho de 2023 às 22:33hs
O Cuidado às Crianças em Desenvolvimento – Orientações Para as Famílias e
Cuidadores, Brasília-DF, 2016.

Você também pode gostar