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2.

4 – PLANOS DE AULA

Estratégia fundamental para um trabalho otimizado, o plano de aula


contextualiza os conteúdos, metodologias e recursos que serão utilizados em sala
de aula, buscando dinamizar e sistematizar as atividades a serem desenvolvidas no
período em que o aluno mestre assume a regência de classe.

O período que compreendeu à regência, deu início em 04 de maio e se


estendeu até o dia 14/07, data da entrega dos resultados e encerramento;
totalizando 17 aulas. A princípio, imperou uma certa segurança;mas, com a sala de
aula arrumada em fileiras e 45 alunos matriculados e cerca de 37 presentes; foi
apresentado o plano de curso mais a metodologia de trabalho. Nas aulas em que se
seguiram; tudo correu dentro do que era esperado. Nem todos os alunos
participaram das atividades ou se fizeram presentes. Havia também grupos que se
isolavam de forma idílica, bem como grupos ativos, interativos – que ajudaram em
muito na dinâmica das aulas.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Coordenadora do Estágio: Nereida Maria S. Mafra Benedictis

Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 01

TEMA CENTRAL: Dinâmica de socialização e apresentação da proposta


pedagógica.

OBJETIVOS GERAIS: Estabelecer interação entre professor e o discente; Apresentar a


proposta pedagógica para a II unidade
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Conhecer o discente, _____________ Exposição do Texto da proposta


através da dinâmica plano de
de interação; Unidade Texto da dinâmica
Discutir a proposta
pedagógica para a II Questionário da
unidade dinâmica:
Descobrindo as
forma de
aprender
(dinâmica)

Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Avaliação qualitativa: interesse e participação do aluno

DINÂMICA UTILIZADA:
Descobrindo as Formas de Aprender

OBJETIVO: Verificar os canais de percepção da classe (Cinestésico, Auditivo,


Visual)

DESCRIÇÃO: O aluno escolhe algumas das 64 palavras que mais lhe chamam a
atenção

COMENTÁRIOS: A soma dos números correspondentes a cada palavra, definirá a


predominância do canal de percepção do aluno.

RECURSOS UTILIZADOS: Questionário aplicado aos alunos.


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Coordenadora do Estágio: Nereida Maria S. Mafra Benedictis

Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 02

TEMA CENTRAL: A dinâmica interna e externa da terra.

OBJETIVOS GERAIS: Compreender a dinâmica interna da Terra.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Conhecer a estrutura A origem e Distribuição e _______________


interna da Terra; estrutura do explicação dos
Planeta Terra textos: “O
Compreender como Planeta Terra –
os agentes internos um sistema
atuam na formação do dinâmico.
relevo terrestre.
Distribuição do
questionário,
como atividade
para casa

Observações: Entrega do texto xerografado “O Planeta Terra – um sistema


dinâmico.” para ser trabalhado no plano de aula nº 02 e 03.

AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade e


pontualidade.

RECURSOS UTILIZADOS: Texto e Questionário

Instituto de Educação Euclides Dantas – IEED


Professor: Geslaney Brito
Turma: 1º Ano A
Aluno(a):__________________________________
Autores: Jemeffer lebrão, Boniek Silva, Tárlisson René, Geslaney Brito

O PLANETA TERRA: UM SISTEMA DINÂMICO

Você sabia que o nosso planeta é um organismo dinâmico que


constantemente passa por mudanças? Para que essas mudanças aconteçam é
necessário que haja energia e as duas fontes de energéticas que influem sobre o
nosso planeta são a irradiação solar, a mais importante, e a energia oriunda do
interior da terra, que é responsável por terremotos, maremotos, vulcões,
dobramentos que deram origem as cadeias de montanhas e pela Tectônica de
Placas etc. Conhecer essa energia é fundamental para compreender a dinâmica
interna da Terra e os diversos elementos que compõe o seu sistema físico.

o magma e gases
Terremoto ou sismo é um
escapam para a
fenômeno de vibração superfície terrestre
brusca e passageira da liberando altas
superfície da Terra,
Maremoto é o termo quantidades de poeira
resultante de
utilizado para definir a e gases na atmosfera.
movimentos
agitação do mar ocasionada Normalmente, tem
subterrâneos das placas
por um sismo, submarino, formato cônico e
Tectônicas ou
que pode ocasionar montanhoso.
de atividade vulcânica.
tsunamis.

A Terra surgiu por meio da agregação de poeira cósmica que aumentou a


força gravitacional e possibilitou a retenção das partículas que compuseram a atual
estrutura do planeta. Os elementos mais densos, como o Ferro e o Níquel migraram
mais rapidamente para o centro da Terra, enquanto que os materiais mais leves
ficaram mais próximos a superfície. Desta forma surgiu a estrutura interna do
Planeta com a distinção entre os elementos que compõem as suas camadas
principais, como o núcleo, o manto e a crosta.

A litosfera ou crosta terrestre é a mais supercificial do planeta e esta dividida


em duas partes: a mais superficial chamada Sial, por causa da presença de silício e
alumínio, com uma espessura de 15 a 25 km e nela predominam as rochas
sedimentares e magmáticas. A parte mais interna é dominada de Sima, pela grande
presença de silício e magnésio, com uma espessura de 30 a 35 km. A crosta
terrestre é a camada que está mais submetida a constantes modificações
provocadas tanto por agentes internos como os agentes externos. É uma camada
descontínua formada por placas que flutuam sobre o magma, sua espessura varia,
sendo maior em áreas de altas montanhas e menor no assoalho oceânico.

A partir dos 60 km aproximadamente do interior da Terra, encontra-se um


material pastoso e incandescente denominado Magma, é a Pirosfera ou Manto. Ela
representa aproximadamente 83% do volume do planeta. Onde origina-se a força
que gera as mais importantes mudanças na crosta terrestre.

A camada central é chamada de Barisfera ou Núcleo. A despeito da elevada


temperatura, admite-se que esteja no estado sólido, em virtude da grande pressão.
Com aproximadamente 34% da massa do planeta, o núcleo apresenta-se rico em
níquel e ferro.

Figura 01: As camadas da Terra.

Tectônica de placas

A litosfera não é uma camada contínua como um anel rochoso que envolve a
terra, mas é um conjunto de placas que colocam-se lado a lado como um quebra
cabeça formando tanto os continentes como o fundo dos oceanos. Essas porções
da crosta terrestre são chamadas de placas tectônicas que se deslocam constante e
lentamente. É um deslocamento quase imperceptível, conhecido como deriva dos
continentes ou Deriva Continental de placas que flutuam sobre a Astenosfera que é
a parte mais interior e viscosa do manto.

Analisando o movimento das placas tectônicas os cientistas concluíram que


há cerca de milhões de anos existiu um único continente denominado de Pangéia
que se dividiu em pedaços de terras emersas e foram se distanciando uns dos
outros em um movimento produzido pelas forças internas da Terra.
Assim, cada grande porção de terra deu origem a um continente que
formaram a atual distribuição continental. Esse movimento no interior da Terra
começou há aproximadamente 200 milhões de anos e continua ate hoje. A esse
fenômeno damos o nome de Deriva Continental. Tal fenômeno pode ser
comprovado através da observação das semelhanças entre o litoral da África e da
América do Sul (Ver figura 02). Alem disso, cientistas encontraram semelhanças na
geologia, no clima e na vegetação.

Entre mais ou menos 180 a 200 milhões de anos, a partir do período


Jurássico os continentes começaram a se afastar, tanto na direção oeste, quanto
Pangéa: em
Continente único
direção a linha do Equador. Formaram-se dois supercontinetes: a Laurásia e
Gondwana.

Há cerca de 65 milhões de anos, no inicio do Terciário, a América do Sul


separou-se da África e a, seguir, a America do Norte, da Laurásia. A Índia
continuava a se deslocar em direção a Ásia. A Austrália e a Antártida mantinham-se
ligadas.
Laurásia e Gondwana:
Continentes que se
Finalmente, nos últimos 65 milhões
formaram a partir da
de anos, as Américas se juntaram, a Pangéa devido à
Austrália separou-se da Antártida e a Índia movimentação das Placas
Tectônicas.
“chocou-se” com a Ásia, formando a
Cordilheira do Himalaia. A Groelândia
afastou-se da América e os continentes
ficaram separados pelos oceanos.
Observe a figura 02 ao lado. Fig. 02

As placas tectônicas se movimentam de acordo com a dinâmica do magma


no manto da terra e podem deslizar, afastar ou colidir umas com as outras. Quando
há colisão entre duas placas, dizemos que elas são convergentes e esse fenômeno
pode ocorrer entre duas placas oceânicas ou entre uma placa continental e outra
oceânica. Nesse tipo de movimentação a placa menos densa mergulha sob a placa
mais densa (subducção). Essa funde-se ao manto e provoca o surgimento de
montanhas em virtude da pressão e do choque da colisão. Além disso, podem
ocorrer terremotos, e também, nas regiões próximas a esse limite surgem ilhas e
vulcões. Na convergência de duas placas continentais uma penetra sobre a outra,
mas sem que o material se funda novamente ao manto. Nesses casos,Falhas:
o choque e a rupturas
São na
crosta
pressão provocam dobramentos e deformações de rochas, além de terremotos. A provocadas por
movimentos verticais ou
cordilheira dos Andes se formou pela colisão entre a Placa de Nazca, uma placa
inclinados que eram fraturas
em áreas cujas rochas são
oceânica e a placa Sul-americana, uma Placa continental (GARAVELLO e GARCIA,
mais resistentes.
2005).

Nos limites divergentes, duas placas (afastam-se uma da outra sendo o


espaço produzido por este afastamento preenchido com novo material de
origem magmática que forma as Dorsais oceânicas, verdadeiras cadeias de
montanhas no fundo do mar. Esse
movimento pode ocorrer tanto em
placas continentais quanto em placas
oceânicas. Um exemplo são as placas
Africana e Sul americana que estão se
afastando. Isso ocasiona a expansão
do fundo do oceano e
consequentemente da crosta terrestre.

Figura 03: Limite divergente de placas

Quando uma placa desliza em relação a outra, trata-se de zonas cujos limites
são chamados Conservativos. Esse movimento pode envolver tanto duas placas
oceânicas, quanto duas placas continentais em ambos os casos não há nem perda
de material nem dobramentos, mas sim terremotos, metamorfismos e surgimento de
falhas. Eles não surgem exatamente no limite entre as placas, mas ao longo deste,
determinando que haja movimentos horizontais e paralelos em relação ás falhas.
Um exemplo é a Falha de San Andreas – Califórnia que ocorrem entre as placas
Norte americana e a do Pacífico.(GARAVELLO e GARCIA, 2005). (Figura 04)

Figura 04: Limite conservativo de placas

De olho na notícia:

Para exemplificar o poder da dinâmica


interna do planeta, podemos citar o tsunami
ocorrido recentemente no Japão, em virtude de um
intenso terremoto de magnitude de 8,9 na escala
Richter e que provocou ondas gigantes com cerca
de 10 metros de altura. O tsunami é um
fenômeno da natureza que pode ser causado por
erupções vulcânicas, movimentações entre as zonas de convergência (fronteiras entre as
placas tectônicas) no fundo dos oceanos, esses comportamentos geram uma série de ondas
fortes caracterizadas por intensa velocidade e altura acentuada. A destruição causada por
terremotos em áreas habitadas pode causar os seguintes danos, de acordo com escala
Richter:

 Inferiores a 3,5 graus: raramente são notados.


 De 3,5 a 5,4 graus: geralmente sentido, mas raramente causa danos.
 Entre 5,5 a 6 graus: provocam pequenos danos em edifícios bem estruturados, no
entanto, seus efeitos são arrasadores em edifícios de estrutura
 precária.
 De 6,1 a 6,9 graus: causa destruição em áreas de até 100 quilômetros de raio.
 De 8 a 8,5 graus: é considerado um abalo fortíssimo, causando destruição da infra-
estrutura.
 De 9 graus: destruição total.
Dessa forma vê-se que a destruição ocorrida no Japão, esta associada diretamente à
magnitude do sismo de 8.9 , acompanhado de ondas gigantes, que causaram grande
destruição no país.

Bibliografia

GARAVELLO. Tito Márcio e GARCIA. Hélio Carlos: Geografia:de olho no mundo do


trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
MOGNOLI, Demétrio. Geografia- A construção do mundo: Geografia geral e do Brasil.1
ed.São Paulo Moderna,2005.
VERSENTINI. José Willian. Geografia: O mundo em transição. São Paulo: Ática, 2009.
Imagens disponíveis em: http://ciencias3c.cvg.com.pt/deriva_continental1.htm acessado em
18/04/2011.
WWW.Wikipédia.org. http://pt.wikipedia.org/wiki/Astenosfera
www.brasilescola.com/geografia
Consultado em: 25/04/2011

Questões distribuídas aos alunos:

De acordo ao texto ora trabalhado, comente as seguintes questões:

1 – As duas fontes de energia que agem sobre o nosso planeta;

2 – A origem da força que gera importantes mudanças na crosta;

3 – A Deriva Continental pode ser comprovada. Aponte um fator preponderante.

4 – O Surgimento de ilhas e vulcões pode ser uma ocorrência promovida pelo


movimento de placas. Discorra a respeito.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Coordenadora do Estágio: Nereida Maria S. Mafra Benedictis

Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 03

TEMA CENTRAL: A dinâmica interna e externa da terra.

OBJETIVOS GERAIS: Compreender a dinâmica interna da Terra.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Conhecer as A origem e Aula expositiva; TV pendrive;


principais teorias da estrutura do
Utilização de Slides (anexos).
origem da Terra; Planeta Terra; vídeos e
imagens;
Compreender a Placas
estrutura geológica da Tectônicas e Dinâmica com
Terra; Deriva imagens de
Continental. relevo
Entender a teoria da
Deriva Continental.

Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade e


pontualidade.
RECURSOS UTILIZADOS: Slides

Fontes de Energia
 Irradiaç
Irradiação
Solar - é a designaç
designação
dada à energia radiante emitida pelo
Planeta Terra Sol.
Sol. Cerca de metade desta energia é
emitida como luz visí
visível na parte de
Um Sistema Dinâmico frequência mais alta do espectro
electromagné
electromagnético e o restante na do
infravermelho pró
próximo e como
radiaç
radiação ultravioleta.
ultravioleta.

Energia do Interior da Terra


 Terremotos
 Maremotos
Composiç
Composição da Terra
 Vulcões
 Tectonismo

Núcleo
 Interno: Composto de ferro metá metálico e outros
elementos (enxofre
(enxofre,, silí
silício,
cio, oxigênio,
oxigênio, potá
potássio e
hidrogênio);
hidrogênio);
 Externo: Composto de ferro e níquel,quel, e é sólido
porque, apesar das imensas temperaturas, está está
sujeito a pressões tão elevadas que os átomos
ficam compactados; as forç forças de repulsão entre os
átomos são vencidas pela pressão externa, e a
substância acaba se tornando só sólida.
Manto
 Material Pastoso >> Magma: corresponde
a 83% do volume da Terra. É o ancestral
de todas as rochas ígneas,
gneas, sejam elas
intrusivas ou extrusivas.
extrusivas. O magma
permanece sob alta pressão e, algumas
vezes, emerge atravé
através das fendas
vulcânicas,
vulcânicas, na forma de lava fluente e
fluxos piroclá
piroclásticos

Crosta – Duas Camadas


 A Litosfera (do grego "lithos"
lithos" = pedra) cobre toda a
superfí
superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até até as
profundezas das Fossas Marianas.
Marianas. Nas regiões
continentais é constituí
constituída principalmente por rochas
graní
graníticas,
ticas, ricas em alumí
alumínio e silí
silício (a crosta
continental), també
também denominada de SIAL = Presenç Presença de
Silí
Silício e Alumí
Alumínio
 A Astenosfera (do grego sthenos =sem forç força, fraco) é
uma zona do manto externo, menos rí rígida, atingindo, por
vezes, profundidades superiores a 100 km na zona dos
continentes.
continentes. O limite inferior é ainda mais difuso SIMA =
Presenç
Presença de Silí Silício e Magné
Magnésio => Camada descontí
descontínua
formada por placas que flutuam sobre o Magma. 
Composta pelas rochas ígneas, gneas, sedimentares e
metamó
metamórficas

Placas Tectônicas
 Movimentam-
Movimentam-se lentamente
 Movimentos Divergentes = Afastam-
Afastam-se
uma da outra;
 Movimentos Convergentes = Encontram-
Encontram-
se uma com a outra;
 Deslizam-
Deslizam-se uma em relaç
relação à outra.
outra.
Convergentes:
Placa Oceânica e Placa Continental  Nestes limites formam-
formam-se arcos magmá
magmáticos
continentais, ou arcos vulcânicos,
vulcânicos, ocorrendo
sempre orogenia (orogênese
[Grego: oros=montanha;
oros=montanha;
genus=gera
genus=geraç ção/origem]), como no caso dos
Andes na Amé
América do Sul (encontro das Placa
Sul-
Sul-americana e a de Placa de Nazsca).
Nazsca).
Quando a colisão ocorre entre uma densa placa
oceânica e uma placa continental de menor
densidade, geralmente a placa oceânica
mergulha sob a placa continental, formando
uma zona de subducç
subducção.
ão. À superfí
superfície, a
expressão topográ
topográfica deste tipo de colisão é
muitas vezes uma fossa,
fossa, no lado oceânico e
uma cadeia montanhosa do lado continental.

Convergentes:
Placa Continental e Placa Continental  A colisão se dá
dá entre duas placas continentais,
ou elas se fragmentam e se comprimem
mutuamente ou uma mergulha sob a outra ou
(potencialmente) sobrepõe-
sobrepõe-se à outra. O efeito
mais dramá
dramático deste tipo de limite pode ser
visto na margem norte da placa Indiana.
Indiana. Parte
desta placa está
está a ser empurrada por baixo da
placa Euroasiá
Euroasiática,
tica, provocando o levantamento
desta última, tendo jájá dado origem à formaç
formação
dos Himalaias e do planalto do Tibete.
Tibete. Causou
ainda a deformaç
deformação de partes do continente
asiá
asiático a este e oeste da zona de colisão.

Convergentes
Placa Oceânica e Placa Oceânica  Estes fenômenos de vulcanismo podem
resultar na formaç
formação de ilhas oceânicas em
arcos insulares,
insulares, como é o caso do Japão.
Japão.
 Arcos insulares são conjuntos de ilhas, a
maior parte das vezes vulcânicas, que se
distribuem num ou mais alinhamentos curvos
formando arcos com a cavidade geralmente
voltada para o largo.
Como uma grande parte da atividade sí sísmica
e vulcânica mundial ocorre nestas zonas, são
considerados elementos essenciais das
zonas de geodinâmica ativa do globo
terrestre.
Evento no Japão
O Japão está
está localizado junto da
plataforma continental Eurasiá
Eurasiática e das
placas do Pací
Pac ífico e das Filipinas, o
arquipé
arquipélago está
está sujeito a grandes
movimentos tectó
tectónicos.
nicos. Provavelmente,
as ilhas são o resultado de uma sé série de
movimentos orogé
orogénicos que empurram as
montanhas e não o produto de uma
simples erupç
erupção da crosta terrestre.

Localizaç
Localização do Japão no Bibliografia:
GARAVELLO. Tito Márcio e GARCIA. Hélio Carlos: Geografia:de olho
Globo Terrestre no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
MOGNOLI, Demétrio. Geografia- A construção do mundo: Geografia
geral e do Brasil.1 ed.São Paulo Moderna,2005.
VERSENTINI. José Willian. Geografia: O mundo em transição. São
Paulo: Ática, 2009.
Fonte e Links Relacionados: J. lebrão, B. Silva, T. René, G. Brito; O
PLANETA TERRA: UM SISTEMA DINÂMICO, VIII Semestre do Curso
de Geografia, Orient. Profª. Ms. Nerêida M. Benedictis, Depto.
Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2011
 Com uma superfície de 377.887 km2, o Japão está situado http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_interna_da_Terra
no extremo leste do continente asiático. O país se separa
da República Popular da China, a sudoeste, pelo Mar da http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/s%C3%A9timo-
China; da Rússia, Coréia do Norte e Coréia do Sul, a oeste, ano/estrutura-interna-da-terra#TOC-Estrutura-Interna-da-Terra
pelo Mar do Japão; e das ilhas russas de Sakhalin e
Kurilas, a http://blogs.universia.com.br/elisabeth/dinamica-interna-e-externa/
norte e nordeste, respectivamente, pelo Estreito de La http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Relevo/?pg=2
Pérouse
(Soya), o Mar de Okhotsk e o Estreito de Nemuro. Toda a
costa leste do Japão é banhada pelo Oceano Pacífico.
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PLANO DE AULA nº 04

TEMA CENTRAL: A dinâmica interna e externa da terra.

OBJETIVOS GERAIS: Compreender a dinâmica interna da Terra.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Conhecer a estrutura A origem e Correção do _______________


interna da Terra; estrutura do questionário e
Planeta Terra explicação às
Compreender como dúvidas
os agentes internos
atuam na formação do
relevo terrestre.

Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Quantitativa e qualitativa levando em consideração a participação,


assiduidade e pontualidade.
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PLANO DE AULA nº 05 e 06

TEMA CENTRAL: A dinâmica interna e externa da terra.

OBJETIVOS GERAIS: Identificar os processos de formação das rochas.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Compreender a ação Placas Aula expositiva; TV pendrive;


dos agentes Tectônicas e
formadores do relevo Deriva Utilização de Slides (anexos).
vídeos e
terrestre: vulcanismo, Continental.
imagens;
tectonismo e abalo
sísmico; Rochas

Compreender a ação
dos agentes internos
e externos,
responsáveis pelas
estruturas das rochas;

Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade e


pontualidade.
RECURSOS UTILIZADOS: Slides Modelagem e Rochas

Rochas e Minerais ROCHAS E MINERAIS


 Os minerais são substâncias
encontradas na natureza, formados por
uma composição química equilibrada,
resultante de milhões de anos de
processos inorgânicos (ação do calor,
pressão, etc). A maioria dos minerais é
sólido, como feldspato, mica, quartzo,
mas há alguns líquidos, como a água e o
mercúrio.
 As rochas são formadas por dois ou mais
minerais agrupados. Existem três
classificações para as rochas, de acordo
com a sua formação: magmaticas,
sedimentares e metamórficas.

FORMAÇ
FORMAÇÃO DA ROCHA
Classificaç
Classificação das Rochas METAMÓ
METAMÓRFICA
 As rochas se classificam em: ígneas ou magmá
magmáticas,
sedimentares e metamó
metamórficas;
 As rochas magmá
magmáticas intrusivas ou plutônicas
surgem quando o magma se solidifica no interior da
crosta terrestre;

ROCHAS MAGMÁ
MAGMÁTICAS

 As rochas sedimentares resultam do desgaste que as
rochas magmá
magmáticas ou ígneas sofrem no decorrer do
tempo geoló
geológico;
FORMAÇ
FORMAÇÃO DAS ROCHAS  As rochas metamó
metamórficas são as que resultam da
SEDIMENTARES transformaç
transformação que as rochas magmá
magmáticas e
sedimentares sofrem;

FORMAÇ
FORMAÇÃO DAS ROCHAS
ROCHAS METAMORFICAS
METAMÓ
METAMÓRFICAS
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PLANO DE AULA nº 07, 08, 09, 10 e 11

Aula de Campo realizada em 25 de Maio de 2011

TEMA CENTRAL: O avanço da urbanização e industrialização: dinâmicas e


transformações

OBJETIVOS GERAIS: As modificações do relevo sob a ótica do avanço


desordenado de urbanização.
OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS
ESPECÍFICOS

Analisar os aspectos Debater sobre Deslocamento e Ônibus


sócio-ambientais, a dinâmica do visitação aos espaços
sob a ótica da relevo e da em pontos estratégicos;
organização da vegetação da
Exposição sobre a
cidade região; dinâmica do espaço,
Compreender com foco na Serra do
a importância Peri Peri, sob a ótica da
do ocupação humana, da
planejamento configuração urbana e
urbano para a da estratificação social;
na visitação do Mirante;
sociedade;
Abordagem sobre as
Observar o transformações no solo,
desenvolvime provocadas pelas
nto da cidade intervenções humanas
ea no Parque da Serra,
estratificação ressaltando as
social; atividades da Usina de
Conhecer a Asfalto e o lixo sólido
prática do lançado pelas
planejamento empresas;
urbano no
Levantamento dos
Município de problemas do espaço
Vitória da em redor da nascente
Conquista - recém descoberta às
BA; margens da Av.
Integração;
Refletir sobre
as Unidades Observação do Parque
de Urbano Lagoa das
Conservação Bateias; desde os
procedimentos quando
que ainda são
da sua instituição, o
explorados; remanejamento da
população, a
Discutir sobre
reconfiguração daquele
a criação, espaço e as
utilização e modificações do bioma;
manutenção
dos espaços Discussão sobre o
sociais; planejamento urbano,
buscando o
conhecimento do aluno
sobre a temática;

Explanação sobre a
preservação ou
manutenção dos
espaços tombados
como patrimônios;

Observações: Tudo transcorreu dentro do planejado, embora tenhamos percebido


certa falta de atenção e interação de alguns alunos, pelos assuntos pertinentes ao
seu lugar, sua cidade.

Essa atividade tem característica de laboratório e prevê a associação dos assuntos


trabalhados em sala de aula.

AVALIAÇÃO: Foi considerada a participação e assiduidade durante a aula e a


construção do relatório, levantando as abordagens trabalhadas ao longo de todo
roteiro e mais a coleta dos registros fotográficos para anexa-los ao mural do evento
1ª MOSTRA FOTOGRÁFICA, a ser realizado no próprio Instituto de Educação
Euclides Dantas.

RECURSOS UTILIZADOS: Ônibus


Roteiro especificado previamente aos alunos:

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO – TRABALHO DE CAMPO

VISITA A SERRA DO PERIPERI E O POÇO ESCURO

TEMA CENTRAL: OCUPAÇÃO DA SERRA DO PERIPERI, PRESERVAÇÃO E


DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS EM VITÓRIA DA CONQUISTA.

 DATA: 25/ 05 / 2011.


 SAÍDA: PRAÇA GUADALAJARA EM FRENTE AO IEED.
 HORÁRIO: 13:30 hrs. RETORNO: 17:00
 DESTINO: SERRA DO PERIPERI E POÇO ESCURO.
 PONTOS QUE DEVERÃO SER OBSERVADOS:

1ª Parada: Mirante  Visão panorâmica de Vitória da Conquista; com foco na Serra


do Peri-peri – com os pontos a serem observados:
 Ocupação humana desordenada (há mais de 60 anos);
 A configuração urbana e a estratificação social
Seguir pelo Anel Viário, no sentido Leste.
2ª Parada: Imediações do Parque Municipal da Serra do Peri-peri  Uma
abordagem a respeito dos demais parques
3ª Parada: Usina de Asfalto  Observação da reconfiguração do relevo, em função
da retirada de material e o lixo sólido lançado pelas empresas na área.
4ª Parada: Nascente às margens da Av. Integração  Observações sobre a
ausência de manutenção e preservação do lugar.
5ª Parada: Parque Municipal da Lagoa das Bateias  Sede da Coordenação e
Museu, para abordagem a respeito da instituição e manutenção do Parque;
materiais levados pelos canais para chuva (que viraram canais de esgoto); a
retirada/remanejamento da população para lugares inadequados, culminando com o
retorno de alguns.
6ª Parada: Av. Bartolomeu de Gusmão  Características do Rio Verruga com
observações a respeito do assoreamento, mais a degradação da área.
OBSERVAÇÕES:

- Levar caderno, caneta para anotações e água para consumo.

- Levar, se possível, máquinas fotográficas ou dispositivo similar para captação


de imagens, para realizar registros dos locais visitados

- Calça jeans e calçado tipo tênis;

- A pontualidade deverá ser respeitada e será avaliada.

- Depois da aula de campo, os alunos (individualmente) deverão elaborar duas


atividades.

1. Um relatório contendo uma abordagem a respeito dos apontamentos da


orientadora (Nereida Mafra) e do aluno mestre (Geslaney Brito), durante o
trajeto e o que foi observado dos tópicos: recursos minerais, relevo, clima,
degradação e preservação do meio-ambiente , conclusão e bibliografia.

2. Colar fotografias relevantes em papel cartolina duplex preta e acrescentar


legenda – para ser anexada no mural a ser apresentado na I Mostra
Fotográfica das aulas de campo do Estágio Supervisionado de Geografia.

- Valor total das atividades: 3,0 pontos


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Coordenadora do Estágio: Nereida Maria S. Mafra Benedictis

Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 12

TEMA CENTRAL: A dinâmica interna e externa da terra.

OBJETIVOS GERAIS: Compreender os fatores que promovem a modelagem do


relevo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Compreender a ação Placas Aula expositiva; Dinâmica


dos agentes Tectônicas e
formadores do relevo Deriva Utilização de
vídeos e
terrestre: vulcanismo, Continental.
imagens;
tectonismo e abalo
sísmico; Modelagem
Elaboração de
questionário
Compreender a ação entre equipes
dos agentes internos
e externos
modeladores do
relevo;

Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Quantitativa e qualitativa levando em consideração a participação,


assiduidade e pontualidade.

DINÂMICA UTILIZADA:
Dinâmica de apresentação

Objetivo: Integrar alunos e realizar interação na construção de questões.

Descrição: Divide-se a classe em equipes e propõe-se a formulação de uma questão,


baseada no assunto trabalhado (modelagem – formação do relevo). Cada grupo responderá
a questão de um outro grupo, escolhido pelo aluno mestre.

Comentários: Os alunos colaboraram com a dinâmica e ela cumpriu realmente seu


objetivo, ou seja, integrar equipes e promover: construção e resposta de questões em
equipe.

Obs.: As equipes não conseguiram responder às questões na mesma aula.


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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

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Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 13

TEMA CENTRAL: Clima

OBJETIVOS GERAIS: Distinguir os elementos que compõem o clima.


OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS
ESPECÍFICOS

Identificar os fatores As estruturas e Aula Texto didático


que qualificam o os fatores que expositiva xerografado (em
tempo e o clima influenciam no participada; anexo):

Conhecer fatores comportamento Dinâmica de


que promovem o do clima; leitura de texto
clima em Vitória da (individual/esp
As formas do
Conquista/Ba. ontâneo).
relevo e suas
influências nos
fatores climáticos

Observações: Tudo correu dentro do previsto


AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade
e pontualidade.

Recursos Utilizados:

Texto Aplicado

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Colégio: Instituto de Educação Euclides Dantas- IEED

Aluno Mestre:_______________________________________________________

Estudante_____________________________________________________

Disciplina: Geografia Série: 1º Ano Turma_______Turno: _____________

O CLIMA INTERFERE EM NOSSAS VIDAS

Muitas pessoas confundem clima com tempo. Más será que há diferença entre
os dois?
O tempo é o estado da atmosfera de um lugar num determinado momento.
Ele pode mudar constantemente.
O clima: A palavra clima é derivada do grego klima, que significa “inclinação”
e se refere ao conjunto das condições atmosféricas que caracterizam uma região.
Ele é definido pelas médias das observações do comportamento da atmosfera
durante um longo período (no mínimo 30 anos).

Elementos e fatores que influenciam no clima

Diversos são os elementos que podem ser utilizados para a qualificação do


tempo e do clima, são estes: a temperatura, a pressão atmosférica, os ventos, a
umidade e precipitação. Estes elementos, ou a combinação destes, dependerão de
vários fatores como: altitude, latitude, maritimidade, presença de uma corrente
marítima, cobertura vegetal. Essas variações são determinantes quanto ao tipo de
clima de uma determinada região, por isso os climas não são iguais em todos os
lugares.

VAMOS CONHECER OS ELEMENTOS DO CLIMA


TEMPERATURA

Exprime a quantidade de calor que o ar contém, tendo como principal fonte o


sol. Na realidade, a radiação solar atravessa a atmosfera sem provocar o seu
aquecimento, que só acontece, após a absorção dos raios pela Terra, pelo mar e
pelo efeito de irradiação do calor ao retornar para a porção superior da troposfera
(camada da atmosfera mais próxima da superfície terrestre onde ocorrem os
fenômenos atmosféricos). A quantidade de energia que atinge a superfície da Terra é
denominada de insolação.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA

A pressão constitui o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. Ela


varia basicamente em função de três fatores: altitude, temperatura e umidade.
Com relação à temperatura, à medida que esta se eleva, o ar se torna mais rarefeito
e, portanto, com baixa pressão. Mas se ao contrário a temperatura diminui o ar
torna-se mais denso e, consequente com alta pressão. Com relação à altitude, as
áreas mais baixas têm uma grande camada de ar sobre elas fazendo com que a
pressão fique mais alta, enquanto as áreas mais altas apresentam uma camada de
ar menor em pressão menor. Sendo assim, com relação à temperatura, as áreas de
alta pressão (mais frias), como a cidade de Vitória da Conquista, por exemplo, são
dispersoras de ar e as áreas de baixa pressão (quentes) como a cidade de
Itapetinga, receptoras de ar.

VENTOS

Vento é o ar atmosférico em movimento, pode ser horizontalmente ou


verticalmente, por causa das diferenças de temperatura e de pressão entre os
diversos locais da Terra. Os ventos sempre sopram das áreas de alta pressão,
chamadas anticiclonais para as áreas de baixa pressão ou ciclonais. São os
ventos alísios que saem de medias e baixas latitudes Quanto maior for a diferença
de pressão entre regiões, maior será a velocidade do vento, podendo ocorrer
vendavais ou ventos mais fortes, que recebem diferentes nomes, conforme o local:
furacão (se forma sobre o Oceano Atlântico e atinge áreas do Caribe e leste dos
EUA), tornado (se forma sobre o continente, sendo comum nos EUA), tufão (se
forma sobre o Oceano Pacífico e atinge áreas da Ásia).

UMIDADE ATMOSFÉRICA

É a quantidade de vapor de água presente no ar atmosférico. Esta quantidade


pode ser medida em números absolutos (g/m³) ou de forma relativa ao seu ponto de
saturação (%). Quando dizemos que a umidade relativa do ar é
80%, significa que faltam 20% para o ar reter todo o vapor d’água
e começar a chover.
A umidade atmosférica normalmente diminui com o aumento
da altitude e da latitude. Organização Mundial da Saúde (OMS)
considera como estado de alerta as variações entre 20% e 12% na
umidade relativa do ar. É considerado alerta máximo quando a
umidade do ar atinge níveis abaixo de 12%. A baixa umidade do ar
(na faixa dos 20%) causa problemas respiratórios, secura na
garganta, no nariz, olhos e pele. A baixa umidade relativa do ar pode provocar ainda,
problemas ambientais, como queimadas foi o que ocorreu recentemente na região
centro –oeste

PRECIPITAÇÃO

Corresponde a diferentes maneiras pela qual o vapor de água, após


condensar-se na atmosfera, chega à superfície terrestre. A neve, o granizo e a chuva
são as principais formas de precipitação atmosférica.
A neve é o resultado da cristalização do vapor de água no interior ou pouco
abaixo das nuvens. Ocorre em regiões onde a temperatura atmosférica é
suficientemente baixa para evitar que os cristais entrem em fusão.
O granizo é constituído pelo gelo. Sua formação deve-se as fortes correntes
conectivas, que realizam o transporte das gotas de água condensadas, de forma
muito rápida, para as camadas mais elevadas e mais frias, onde se dá o
congelamento. Ocorre durante o verão, por ocasião das trovoadas ou em momentos
de tempestades.
A chuva resulta do contato de
uma nuvem saturada de vapor de
água com uma camada de ar frio.
Esse contato pode ocorrer de três
maneiras:

CHUVAS CONVECTIVAS:
Ocorrem quando o ar, em
ascensão vertical, se resfria (em
contato com camadas mais frias),
condensa e precipita sob a forma de
chuva. Esse tipo de chuva é
comum no verão.

CHUVAS OROGRÁFICAS:
Ocorrem com a ascensão e o
resfriamento do ar quando tem de ultrapassar barreiras do relevo. Em Vitória da
Conquista a umidade do ar oriunda do mar encontra a barreira física da escarpa do
Marçal e tende a subir, condensando e ocasionando chuvas na porção leste do
Planalto de Conquista. A massa de ar que atravessa a escarpa, já não possui muita
umidade influenciando no baixo índice pluviométrico em Vitoria da conquista.
CHUVAS FRONTAIS: resultam do choque de uma massa de ar frio com uma
massa de ar quente. Em Vitória da Conquista e Região, principalmente no inverno, o
choque da Massa Polar Atlântica - mPa com a Massa Tropical Atlântica –provocam
chuvas frontais.

FATORES CLIMÁTICOS

São Características físicas que determinam o estado climático e interferem na


temperatura e dinâmica do clima, dentre elas podemos destacar: A altitude e a
longitude.
Como a Terra se aquece de baixo para cima, os locais situados em baixa
altitude devem receber um maior aquecimento que outros situados em pontos mais
altos, onde a irradiação do calor será menor. A variação da temperatura com a
altitude implica que a cada 1000m de altitude temos, aproximadamente, uma
redução de 6°C. Nas áreas de maior altitude, a pressão diminui nas áreas de menor
altitude, a pressão aumenta, porque aí o peso ou força que o ar exerce é maior. Em
outras palavras, podemos dizer que as áreas mais baixas têm mais ar acima delas,
portanto, maior pressão atmosférica. Sendo um dos fatores que mais influenciam na
temperatura de um lugar. Quanto mais próxima uma área estiver da linha do
equador, maior será a temperatura. Assim, a temperatura é mais elevada nas
latitudes baixas, (próximas do equador) e mais baixa nas latitudes altas (próximas
dos pólos).

MARITIMIDADE E CONTINENTALIDADE

A maritimidade refere-se à proximidade em relação ao mar, tende a amenizar


as tendências da temperatura. Já a continentalidade refere-se à distância em
relação ao mar, e tende a acentuar o calor e frio conforme as condições do ar. Estes
fenômenos acontecem porque os corpos sólidos se aquecem e se resfriam mais
rapidamente que os líquidos, que se aquecem mais lentamente e retém o calor por
mais tempo. Durante o dia a terra está mais quente que o mar, e durante a noite a
terra está mais fria que o mar. Assim, as regiões situadas próximas ao mar
apresentarão menor amplitude térmica (diferença entre a máxima e a mínima
temperatura) do que as regiões do interior dos continentes.

CORRENTES MARÍTIMAS

As correntes podem ser quentes ou frias e podem provocar alterações no


clima local. É bom lembrar que em função das diferenças entre as estações do ano,
que é mais significativa, quanto mais nas afastamos do Equador, as regiões tropicais
apresentam menor amplitude térmica anual (variação de temperatura) que as
regiões temperadas.

RELEVO:

Este influi na temperatura e na umidade de uma área, ao facilitar ou dificultar a


circulação das massas de ar. Por exemplo, em áreas montanhosas o relevo acaba
impedindo a passagem de massas de ar, ao passo que em áreas mais planas
acabam por facilitar a penetração dessas massas.

VEGETAÇÃO:

Esta pode impedir que os raios solares incidam diretamente sobre a


superfície. Da mesma forma as plantas retiram umidade do solo pela raiz e enviam a
atmosfera pelas folhas (evapotranspiração). Assim, com o desmatamento, há grande
diminuição da umidade atmosférica, bem como das chuvas, além do aumento
significativo das temperaturas médias.

O CLIMA EM VITÓRIA DA CONQUISTA

A cidade de Vitória da Conquista é considerada uma das mais frias do Estado


da Bahia. Vamos exercitar nossos conhecimentos sobre fatores e elementos
climáticos e entender o porquê? O município situa-se num planalto com altitude
média de 950 metros. Muito elevado se considerarmos cidades mais quentes como
as litorâneas que tem uma altitude média de 50 metros. Podemos destacar ainda a
distancia do mar, ou seja, a continentalidade. Já encontramos dois fatores que
explicam o clima mais ameno na nossa cidade, temperatura em torno de 19,6 Cº.
Porém Vitória da Conquista tem uma pluviosidade muito menor que as cidades
litorâneas, 771 mm ao ano. Você Sabe dizer por quê? O relevo (outro fator climático)
favorece a ocorrência de chuvas orográficas a leste da cidade. Onde a escarpa do
Marçal serve como barreira natural. O município de Vitória da Conquista apresenta
um clima de transição entre o sub-úmido (no leste) e o semi-árido (no oeste). O
município também sofre influência das chuvas frontais durante o ano.
Planalto de
Baixas
Conquista-
temperatu
923 m
ras
Clima Clima
Altas
seco – úmido –
temperatu
Anag muita
pouca ras
é chuva Itapeting
chuva
a 279 m
335
m Elaboração e diagramação: Vandique Martiniano C. Meira.
12/12/2007

EFEITO ESTUFA

A vida terra, como se conhece, não existiria se não houvesse efeito estufa. É
esse fenômeno, possível graças á presença dos gases na atmosfera, que faz com
que a temperatura média na atmosfera seja de 15°C. Sem a presença dos gases, a
temperatura média seria de -18°C.
Registros científicos vêm indicando que esse fenômeno tem se intensificado,
com consequente elevação da temperatura na terra. Atribui-se à intensificação do
efeito estufa a responsabilidade pelas grandes alterações climáticas que o planeta
está vivendo ou mesmo aquelas que podem vir a ocorrer. Para compreender o
conceito de efeito estufa, é preciso saber como funciona a trajetória da radiação
solar desde a sua chegada ao planeta, até atingir a superfície da terra, retornando
ao espaço em seguida.
Além dos gases, a radiação solar também exerce papel importante no sistema
Terra Atmosfera, cujo funcionamento pode ser compreendido por

Tempo e clima são


fenômenos diferentes!

Então como verificamos TEMPO e


CLIMA são fenômenos naturais
distintos. O primeiro refere-se às
variações climáticas momentâneas.
Enquanto que o segundo é o estudo
das variações no decorrer de um longo
período.
GLOSSÁRIO:

PRECIPITAÇÃO - Resultado da condensação da umidade atmosférica. (chuva,


neve etc.). Quantidade de chuva caída.
CONDENSAÇÃO - ponto térmico em que o vapor de água retorna ao estado
líquido em forma de gotas de água.
MASSAS DE AR - porção de ar atmosférico portadora das características de
temperatura, pressão e umidade das áreas onda se forma.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA - pressão que a atmosfera exerce sobre todos os
corpos medidos em um barômetro e variando conforme a altitude.

REFERÊNCIAS:

TERRA, Lygia e COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral e geografia do


Brasil: o espaço natural e socioeconômico: volume único. 1. ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 1998.
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/umidade-ar.htm. Acessado em 10 de
Setembro de 2010.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

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Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 14

TEMA CENTRAL: A dinâmica externa da terra.

OBJETIVOS GERAIS: Compreender o clima, o relevo e a vegetação no Brasil.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Rever a ação dos Placas Aula expositiva TV Pen drive


agentes formadores Tectônicas e participativa;
do relevo terrestre: Deriva Slides
Utilização de
vulcanismo, Continental.
vídeos e
tectonismo e abalo imagens;
sísmico; Relevo;

Compreender a ação Texto


dos agentes internos Clima e interações entre
e externos como vegetação; os eventos que
modeladores do compõem a
relevo; superfície
Identificar o relevo, Hidrografia terrestre – o
como fator de território
interferência no clima brasileiro
e na vegetação do
Brasil.
Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade e


pontualidade.

Recursos Utilizados:

Texto Aplicado:

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Colégio: Instituto de Educação Euclides Dantas- IEED

Aluno Mestre:______________________________________________________

Estudante_______________________________________________

Disciplina: Geografia Série: 1º Ano Turma___Turno: ____________

Esquema proposto para estudo das interações entre os eventos que


compõem a superfície terrestre – o território brasileiro

RELEVO
O relevo brasileiro pode ser classificado da seguinte forma:
-Planalto: formado a partir de erosões eólicas (pelo vento) ou pela água
-Planície: como o próprio nome já diz são áreas planas e baixas. As principais
planícies brasileiras são as planícies Amazônica, do Pantanal e Litorânea
- Depressões: resultado de erosões
CLIMA
São todas as variações do tempo de um lugar.
Através do conceito de massas de ar, podemos entender todas as mudanças
no comportamento dos fenômenos atmosféricos, pois elas atuam sobre as
temperaturas e índices pluviométricos nas várias regiões do Brasil. Existem
massas de ar polares, equatoriais, oceânicas e continentais.
Existe uma certa movimentação de massas onde cada uma vai empurrando a
outra, passando a ocupar o seu lugar. Toda essa dinâmica é responsável pelas
alterações do tempo de uma determinada região.
Quando duas massas de ar se encontram temos o que chamamos de frente.
No território brasileiro ocorrem as seguintes massas de ar:
- MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa): quente e úmida
- MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc): quente e muito úmida
- MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (mTa): quente e úmida
- MASSA TROPICAL CONTINENTAL (mTc): quente e seca
- MASSA POLAR ATLÂNTICA (mPa): fria e úmida
OS CLIMAS DO BRASIL
Clima Equatorial (úmido e semi-úmido): quente e úmido
- pouca variação de temperatura durante o ano
- compreende a Amazônia brasileira
- é um clima dominado pela mEc em quase toda sua extensão e durante todo
o ano. Na parte litorânea da Amazônia existe um pouco de influência da mEa,
e algumas vezes, durante o inverno a frente fria atinge o sul e o sudoeste
dessa região, ocasionando uma queda da temperatura chamada friagem
Clima Litorâneo Úmido
- influenciado pela mTa
- compreende as proximidades do litoral desde o Rio Grande do Norte até a
parte setentrional do estado de São Paulo.
Clima Tropical (alternadamente úmido e seco)
- é o clima predominante na maior parte do Brasil
- é um clima quente e semi-úmido com uma estação chuvosa (verão) e outra
seca ( inverno)
Clima Semi-Árido
- sertão do nordeste
- clima quente mais próximo do árido
- as chuvas não são regulares e são mal distribuídas
Clima Subtropical
- abrange a porção do território brasileiro ao sul do Trópico de Capricórnio.
- Predomina a mTa, provocando chuvas abundantes, principalmente no verão.
No inverno há o predomínio das chuvas frontais
- Apesar de chover o ano todo, há uma maior concentração no verão
HIDROGRAFIA
Características da Rede Hidrografia Brasileira
- Rica em rios e pobre em lagos
- Os rios brasileiros dependem das chuvas para se “alimentarem”. O Rio
Amazonas embora precise das chuvas ele também se alimenta do
derretimento da neve da Cordilheira dos Andes, onde nasce
- A maior parte dos rios é perene (nunca seca totalmente)
- As águas fluviais deságuam no mar, porém podem desaguar também em
depressões no interior do continente ou se infiltrarem no subsolo
- A hidrografia brasileira é utilizada como fonte de energia (hidrelétricas) e
muito pouco para navegação.
BACIAS HIDROGRÁFICAS
É a área compreendida por um rio principal, seus afluentes e subafluentes.
Principais Bacias Hidrográficas do Brasil:
- Bacia Amazônica: considerada a maior do planeta, ela abrange na América
do Sul, uma área de 6 milhões de km.
- Bacia do Tocantins: ocupa quase 10% do território nacional. É a maior bacia
localizada inteiramente dentro do território brasileiro.
- Bacia do São Francisco: também é totalmente brasileira, juntamente com a
Bacia do Tocantins.
- Bacia do Paraná: essa bacia é usada na construção de usinas hidrelétricas,
dentre elas, Furnas, Marimbondo e a maior hidrelétrica do mundo – Itaipu –
(entre o Brasil e Paraguai).
- Bacia do Uruguai: apesar de não ser muito usada para a fabricação de
usinas hidrelétricas podemos destacar as usinas Garibaldi, Socorro, Irai,
Pinheiro e Machadinho.
- Bacias secundárias: formada por rios que não pertencem a nenhuma bacia
principal, porém foram reunidas em 3 grupos de bacias isoladas devido a sua
localização:
- Bacia do Norte-Nordeste
- Bacia do Leste
- Bacia do Sudeste-Sul
VEGETAÇÃO
Vários fatores como luz, calor e tipo de solo contribuem para o
desenvolvimento da vegetação de um dado local.
A Floresta Amazônica
- milhares de espécies vegetais
- não perde suas folhas no outono, ou seja, está sempre verde
- é dividida em 3 tipos de matas: Igapó, Várzea, Terra Firme
- vive do seu próprio material orgânico
- a fauna é rica e variada
- espécies ameaçadas: mogno (tipo de madeira) e a onça-pintada
- Desmatamento da Amazônia
A Mata Atlântica
- é menos densa que a Floresta Amazônica
- quase 100% dela já foi destruída, porém, antes podíamos encontrar o pau-
brasil, cedro, peroba e o jacarandá (leia mais sobre o desmatamento da Mata
Atlântica).
- os micos-leões, a lontra, a onça-pintada, o tatu-canastra e a arara-azul-
pintada são originários da Mata Atlântica, porém estão ameaçados de extinção
vivem ainda na mata, os gambás, tamanduás, preguiça, mas estão fora do
perigo das extinção.
- Em razão da Mata Atlântica tenha sido muito utilizada no passado para a
fabricação de móveis, hoje calcula-se que apenas 5% de sua área ainda
permaneça.
Caatinga
- vegetação típica do clima semi-árido do sertão nordestino
- vegetação pobre, com plantas que são adaptadas à aridez, são as chamadas
plantas xerófilas (mandacaru, xiquexique, faveiro), elas possuem folhas
atrofiadas, caules grossos e raízes profundas para suportar o longo período de
estiagem
- arbustos e pequenas árvores (juazeiro, aroeira e braúna) também fazem
parte da paisagem
Mata de Araucária
- corresponde às áreas de clima subtropical, é uma mata homogênea, pois há
o predomínio de pinheiros, erva-mata, imbuia, canela, cedros e ipês
- Quanto a fauna, destacam-se a cutia e o garimpeiro (espécie de ave)
Cerrado
Típica da região centro-oeste do Brasil é formada por plantas tropófilas, ou
seja, plantas adaptadas a uma estação seca e outra úmida. Há também o
predomínio de arbustos com galhos retorcidos, cascas grossas e raízes
profundas, para ajudar a suportar o período de seca.
Quase 50% da vegetação dos cerrados foi destruída devido o crescimento da
agropecuária no Brasil. O cerrado é cortado por 3 grandes bacias hidrográficas
(Tocantins, São Francisco e Prata) contribuindo muito para a biodiversidade da
região que é realmente surpreendente, por exemplo, existem mais de 700
espécies de aves, quase 200 espécies de répteis e mais de 190 mamíferos.
Pantanal
Vegetação heterogênea: plantas higrófilas (em áreas alagadas pelo rio) e
plantas xerófilas (em áreas altas e secas), palmeiras, gramíneas.
O Pantanal sofre a influência de vários ecossistemas (cerrado, Amazônia,
chaco e Mata Atlântica), ou seja, o Pantanal é a união de diferentes formações
vegetais.
Por causa da sua localização e também às temporadas de seca e cheia com
altas temperaturas, o Pantanal é o local com a maior reunião de fauna do
continente americano, encontramos jacarés, araraunas, papagaios, tucanos e
tuiuiú.
Quase todas as espécies de plantas e animais dependem do fluxo das águas.
Durante um período de 6 meses (de outubro a abril) as chuvas aumentam o
volume dos rios que inundam a planície, por esta razão muitos animais
buscam abrigo nas terra “firmes” ocupando todas as áreas que não foram
inundadas, assim vários peixes se reproduzem e as plantas aquáticas entram
em processo de floração.
Quando as chuvas começam a parar (entre junho e setembro), as águas
voltam ao seu curso natural, deixando no solo todos os nutrientes necessários
que fertilizarão o solo.
Os Campos
- é uma vegetação rasteira e está localizada em diversas áreas do Brasil
- a paisagem é marcada pelos banhados (ecossistemas alagados)
- predomínio da vegetação de juncos, gravatas e aguapés que propiciam um
habitat ideal para as várias espécies de animais (garças, marrecos, veados,
onças-pintadas, lontras e capivaras)
De todos os banhados, o banhado do Taim, considerado ótimo para a
pastagem rural, é o mais importante, devido a riqueza do seu solo.
Vegetações Litorâneas
São características das terras baixas e planícies do litoral.
Formam vários tipos de vegetação: mangues ou manguezais, a vegetação de
praias, a vegetação das dunas e a vegetação das restingas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GARAVELLO. Tito Márcio e GARCIA. Hélio Carlos: Geografia:de olho no


mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
LUCCI, Elian A.; BRANCO, Anselmo L; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do
Brasil. 3ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

PFFFER, Osvaldo. Geografia no Ensino Médio, 2º Grau. São Paulo: IBEP, 2001.

ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2005.

TEIXEIRA, Wilson ...[et al.] Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos,
2000. 2ª Reimpressão, 2003.
VERSENTINI. José Willian. Geografia: O mundo em transição. São Paulo:
Ática, 2009.

http://www.infoescola.com/geografia/geografia-do-brasil-relevo-clima-hidrografia-e-
vegetacao/ (Acessado em 29/05/2011 às 13:35 h.)
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PLANO DE AULA nº 15

TEMA CENTRAL: Os domínios Morfoclimáticos: Características e dinâmicas.

OBJETIVOS GERAIS: Os domínios morfoclimáticos brasileiros.

.OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

Compreender os Caracterizar Aula expositiva TV Pen drive


domínios os domínios participada;
morfoclimáticos morfoclimático Slides
brasileiros; s do Brasil, Utilização de
imagens dos
domínios
morfoclimáticos
(anexo ao
plano);

Observações: Tudo correu dentro do previsto

AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade e


pontualidade.
Recursos Utilizados: Slides

Clima no Brasil Massas de Ar


No territó
território brasileiro ocorrem as seguintes massas de ar:
- MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa (mEa)): quente e
úmida
- MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc (mEc)): quente e
muito úmida
- MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (mTa (mTa)): quente e úmida
- MASSA TROPICAL CONTINENTAL (mTc (mTc)): quente e seca
- MASSA POLAR ATLÂNTICA (mPa (mPa)): fria e úmida

Climas e Regiões
Clima Equatorial (ú
(úmido e semi-
semi-úmido):
mido): quente e úmido
- pouca variaç
variação de temperatura durante o ano
- compreende a Amazônia brasileira
Clima Temperado Úmido
- compreende as proximidades do litoral desde o Rio Grande do Norte
Norte
até
até a parte setentrional do estado de São Paulo
Clima Tropical (alternadamente úmido e seco)
- é o clima predominante na maior parte do Brasil
- é um clima quente e semi-
semi-úmido com uma estaç
estação chuvosa (verão) e
outra seca ( inverno)
Clima Semi-
Semi-Árido
- sertão do nordeste
- clima quente mais pró
próximo do árido
- as chuvas não são regulares e são mal distribuí
distribuídas

Clima Subtropical
- abrange a porç
porção do territó
território brasileiro HIDROGRAFIA
ao sul do Tró
Trópico de Capricó
Capricórnio.
rnio.
- Predomina a mTa,
mTa, provocando chuvas  Caracterí
Características da Rede Hidrografia Brasileira
abundantes, principalmente no verão. No  - Rica em rios e pobre em lagos
inverno há
há o predomí
predomínio das chuvas
frontais - Os rios brasileiros dependem das chuvas para se
- Apesar de chover o ano todo, há há uma “alimentarem”
alimentarem”. O Rio Amazonas embora precise das
maior concentraç
concentração no verão chuvas ele també
também se alimenta do derretimento da neve
da Cordilheira dos Andes,
Andes, onde nasce
- A maior parte dos rios é perene (nunca seca
totalmente)
- As águas fluviais desá
deságuam no mar, poré
porém podem
desaguar també
também em depressões no interior do
continente ou se infiltrarem no subsolo
- A hidrografia brasileira é utilizada como fonte de
energia (hidrel
(hidrelé
étricas)
tricas) e muito pouco para navegaç
navegação.

BACIAS HIDROGRÁ
HIDROGRÁFICAS
 É a área compreendida por um rio principal, seus afluentes e
subafluentes.
 Principais Bacias Hidrográ
Hidrográficas do Brasil:
 - Bacia Amazônica:
Amazônica: considerada a maior do planeta, ela abrange
na Amé
América do Sul,
Sul, uma área de 6 milhões de km.
 - Bacia do Tocantins:
Tocantins: ocupa quase 10% do territó
território nacional. É a
maior bacia localizada inteiramente dentro do territó
território brasileiro.
 - Bacia do São Francisco:
Francisco: també
também é totalmente brasileira,
juntamente com a Bacia do Tocantins.
 - Bacia do Paraná
Paraná: essa bacia é usada na construç
construção de usinas
hidrelé
hidrelétricas, dentre elas, Furnas,
Furnas, Marimbondo e a maior
hidrelé
hidrelétrica do mundo – Itaipu – (entre o Brasil e Paraguai).
 - Bacia do Uruguai:
Uruguai: apesar de não ser muito usada para a
fabricaç
fabricação de usinas hidrelé
hidrelétricas podemos destacar as usinas
Garibaldi,
Garibaldi, Socorro,
Socorro, Irai,
Irai, Pinheiro e Machadinho.
Machadinho.
Vegetaç
Vegetação A Mata Atlântica
- é menos densa que a Floresta Amazônica
- quase 100% dela já
já foi destruí
destruída, poré
porém, antes podí
podíamos
encontrar o pau-
pau-brasil,
brasil, cedro, peroba e o jacarandá
jacarandá
Caatinga
- vegetaç
vegetação tí
típica do clima semi-
semi-árido do sertão
nordestino
- vegetaç
vegetação pobre, com plantas que são adaptadas à
aridez
Mata de Araucá
Araucária
- corresponde às áreas de clima subtropical, é uma mata
homogênea, pois há há o predomí
predomínio de pinheiros, erva-
erva-mata, imbuia,
canela,
canela, cedros e ipês
Cerrado
- Típica da região centro-
centro-oeste do Brasil é formada por plantas
tropó
tropófilas,
filas, ou seja, plantas adaptadas a uma estaç
estação seca e outra
úmida

O cerrado é cortado por 3 grandes bacias


hidrográ
hidrográficas (Tocantins, São Francisco e
Prata) contribuindo muito para a
biodiversidade da região que é realmente
surpreendente, por exemplo, existem mais
de 700 espé
espécies de aves, quase 200
espé
espécies de ré
répteis e mais de 190
mamí
mamíferos.

 Pantanal
 Vegetaç
Vegetação heterogênea: plantas higró
higrófilas (em áreas alagadas
pelo rio) e plantas xeró
xerófilas (em áreas altas e secas), palmeiras,
gramí
gramíneas.
 O Pantanal sofre a influência de vá
vários ecossistemas (cerrado,
Amazônia, chaco e Mata Atlântica), ou seja, o Pantanal é a união de
diferentes formaç
formações vegetais.
 Por causa da sua localizaç
localização e també
também às temporadas de seca e
cheia com altas temperaturas, o Pantanal é o local com a maior
reunião de fauna do continente americano, encontramos jacaré
jacarés,
araraunas,
araraunas, papagaios,
papagaios, tucanos e tuiuiú
tuiuiú.
 Quase todas as espé
espécies de plantas e animais dependem do fluxo
das águas. Durante um períperíodo de 6 meses (de outubro a abril) as
chuvas aumentam o volume dos rios que inundam a planí planície, por
esta razão muitos animais buscam abrigo nas terra “firmes”
firmes”
ocupando todas as áreas que não foram inundadas, assim vá vários
peixes se reproduzem e as plantas aquá
aquáticas entram em processo
de floraç
floração.

Amazônia Caatinga
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Coordenadora do Estágio: Nereida Maria S. Mafra Benedictis

Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AULA nº 16
Revisão de conteúdo

TEMA CENTRAL: A Terra e sua dinâmica

OBJETIVOS GERAIS: Revisar os assuntos aplicados em sala com os estudantes,


sobre a dinâmica interna e externa da terra;

.OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS


ESPECÍFICOS

Fixação dos Relembrar os Aula Texto


conteúdos principais tópicos expositiva Reprografado
trabalhados na sobre as influências participada;
unidade e que da dinâmica interna
serão objeto da e externa da Terra Distribuição do texto
avaliação final. na modelagem do “Resumo: Dinâmica da
relevo, trabalhados Terra / Modelado /
em sala de aula; Recursos Minerais:
Rochas / Climas /
Dinamizar o Domínios
entendimento dos morfoclimáticos”
estudantes sobre a
atuação dos Apontamento
agentes internos e dos tópicos
externos na trabalhados;
formação do relevo;
Estabelecer
paralelos entre os
assuntos para
melhor absorção;

Observações: Tudo correu dentro do previsto, tirando as dúvidas levantadas pelos


alunos, dentro do que foi possível, considerando o tempo limitado da aula.

AVALIAÇÃO: Qualitativa levando em consideração a participação, assiduidade e


pontualidade.

Recursos Utilizados: Texto / Resumo

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Colégio: Instituto de Educação Euclides Dantas- IEED

Aluno Mestre:______________________________________________________

Estudante_______________________________________________

Disciplina: Geografia Série: 1º Ano Turma___Turno: ____________

Resumo

Dinâmica da Terra / Modelado / Recursos Minerais: Rochas / Climas / Domínios


morfoclimáticos

 Formação do Planeta – Origem por agregação (pg. 48);


 As três camadas concêntricas, separadas entre si por descontinuidades:
Núcleo - interno e externo; Manto/Astenosfera; Crosta; (pg. 49);
 Tipos de rochas geradas:
o Magmáticas: consolidadas nas partes mais profundas da litosfera
o Metamórficas: resultam da transformação, sob o efeito de pressão e
temperatura, das rochas magmáticas
o Sedimentares: Antigas: resultam da ação destrutiva da erosão e
deposição de materiais nas áreas rebaixadas; Modernas: rochas
sedimentares inorgânicas (arenito e calcário) ou orgânicas (hulha e petróleo)
 Tectônicas de Placas: camada descontínua, formada por blocos ou placas
que flutuam sobre o substrato magmático da astenosfera (manto)(pg. 49);
 Teoria da Deriva Continental: similaridades entre a costa ocidental da África e
a costa Leste da América do Sul; evidências nas estruturas do relevo; (pg. 50);
 Modelado – Tectonismo - os agentes modeladores
 Epirogênese: levantamento de extensas áreas continentais; arqueamento
provocando intensidade da erosão; áreas rebaixadas recebem os sedimentos
transportados das áreas elevadas e arqueadas; movimento de longa duração;
pressão vertical;
 Orogênese: soerguimento de cadeias montanhosas; promovido nas zonas de
instabilidade da crosta, nos limites das placas; resulta da pressão horizontal, o
choque entre as placas; movimento de curta duração; (pg. 54,55);
 Vulcanismo: derramamento de material fluido oriundo do magma na
superfície; maior concentração nos assoalhos submarinos; formaram milhares de
ilhas oceânicas;
 Abalos Sísmicos: gerados por violentos movimentos de massas em
profundidades que variam entre 50 e 900 km na crosta inferior do manto; (pg.
56);
 Agentes Esculpidores – agentes externos modeladores do relevo (pg. 57)
 Erosão/Sedimentação: erosão é o desgaste das rochas gerados pelo
intemperismo ou pela ação dos ventos e das águas;
 Intemperismo
 Físico = Desintegração mecânica das rochas
 Químico = Contato com a água e com a umidade
 Ventos: promovem erosão, transporte e sedimentação de materiais
 A Ação das Águas
 Erosão Fluvial = modelou e continua a modelar o relevo dos vales, canyons e
planícies;
 Erosão Marinha = atua nas fachadas litorâneas e nas ilhas
 Erosão Glacial = presente nas altas altitudes (pólos)
 Ação antrópica = exploração de todos os recursos minerais, hídricos,
combustíveis fósseis, flora e fauna etc;
 Recursos Minerais/Rochas e Minerais (pg. 57)
 Ciclo das Rochas
 Economia
 Combustíveis: Fósseis (Carvão, Petróleo, Gás Natural)
 Grandes tipos de Clima: (pg. 101)
o Equatorial: maiores médias térmicas anuais do planeta;
o Tropical: alterna-se por estação chuvosa e outra seca
o Desértico: caracteriza-se pela ausência de chuvas
o Temperado: distingue-se pelos contrastes sazonais de temperatura
o Mediterrâneo: caracterizado por verões quentes e secos e invernos
amenos e chuvosos
o Frio: aparece na faixa limítrofe da Zona Temperada, na América do Norte
e Eurásia
o Polar: domina as altas latitudes – invernos gelados decorrem da ausência
de insolação das noites polares
o Frio de alta montanha: médias térmicas extremamente baixas, em função
da influência da altitude;
 Tipos climáticos no Brasil
o Equatorial: não há uma estação seca configurada
o Tropical: mais úmido e a duração da estiagem é menor
o Semi-árido: ocorre larga variação de estação seca, que dura entre seis e
onze meses
o Tropical Atlântico: regime de precipitações com totais pluviométricos
acentuados (acima de 1.500 mm)
o Subtropical: distingue-se de todos os demais climas brasileiros pelos
padrões de circulação atmosférica
 Domínios morfoclimáticos (pg. 105)
o Amazônico = igapós, matas de várzea, matas de terra firme.
o Mares e Morros = certa similaridade com a floresta amazônica;
predominância de mata atlântica, bambus, palmeiras e samambaias gigantes.
o Cerrado: gramíneas (campos limpos), gramíneas e arbustos (campos
sujos), arbustos com espécies de 3 a 5 metros (campos cerrados), bosques
com copas que se tocam e criam sombras (cerradões).
o Caatingas: quase todas as espécies apresentam folhas de tamanho
reduzido; predomínio de cactáceas (xique-xique e mandacarús).
o Araucárias: araucária, embuia e a canela.
o Pradarias: vegetação campestre, tapete herbáceo ralo, mata galeria.
o Faixas de transição:
 Pantanal Mato-grossense: vegetação que compreende todos os
domínios morfoclimáticos brasileiros;
 Mata dos Cocais: predomínio de espécies de palmeiras como a
carnaúba, o babaçu, o buriti e a buritirana;
 Manguesais: ocorrência nos litorais lodosos, em contornos de
estuários de rios e baías.

 Ocorrências observadas durante a aula de campo (25/05) - Unidades de


Conservação que ainda são exploradas.
o Serra do Peri-peri: avanço urbano desordenado
o Usina de Asfalto: deposição de lixo sólido; degradação do solo; erosão
o Nascente descoberta às margens da Av. Integração: pureza da água;
espaço não preservado;
o Lagoa das Bateias: o remanejamento da população; a reconfiguração
daquele espaço; as modificações do bioma; o assoreamento (acúmulo de
areia e dejetos); a canalização das águas da chuva; o trabalho de
preservação promovido pelos funcionários e voluntários

Bibliografia:

ADAS, Melhem, Panorama Geográfico do Brasil: contradições, impasses


e desafios. São Paulo: Moderna, 1998.
Atualidades Vestibular: Dossiê Aquecimento Global. São Paulo: Abril, 2007.
COELHO, Marcos de Amorim. Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna,
2002.
COIMBRA, Pedro J.; TIBÚRCIO, José Arnaldo M. Geografia: Uma análise do
Espaço Geográfico. 2ª ed. São Paulo: Harbra, 2002.
GARAVELLO. Tito Márcio e GARCIA. Hélio Carlos: Geografia:de olho no
mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
LUCCI, Elian A.; BRANCO, Anselmo L; MENDONÇA, Cláudio. Geografia
Geral e do Brasil. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
MOREIRA, João Carlos. SENE. Eustáquio de. Gegrafia; volume único. São Paulo:
Scipione, 2005.
PFFFER, Osvaldo. Geografia no Ensino Médio, 2º Grau. São Paulo: IBEP, 2001.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2005.
SENE, Eustáquio de. MOREIRA, José Carlos. Geografia para o Ensino Médio.
São Paulo: Scipione, 2002.
TEIXEIRA, Wilson ...[et al.] Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
2ª Reimpressão, 2003.
TAMDJIAN, James Onnig. Geografia Geral e do Brasil: estudos para a
compreensão do espaço: Ensino Médio / James e Mendes. - São Paulo: FTD,
2004. - (Coleção delta).
VERSENTINI. José Willian. Geografia: O mundo em transição. São Paulo: Ática,
2009.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_geral/clima/
clima_fatores_elementos (24/05/2011, 20:45 h.)

http://www.infoescola.com/geografia/geografia-do-brasil-relevo-clima-hidrografia-e-
vegetacao/ (Acessado em 29/05/2011 às 13:35 h.)

http://www.infoescola.com/geografia/geografia-do-brasil-relevo-clima-hidrografia-e-
vegetacao/ (07/06/2011; 10:15 h.)

2.5 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


2.5.1 - A importância da avaliação no processo de ensino aprendizagem

Iara Araújo1

Manara Teles2

Valéria Souza3

Os processos educacionais são mediados por métodos avaliativos, a fim de


mostrar ao discente seu desempenho em determinado curso. Na maioria das vezes,
esse processo se dá através de provas, testes e atividades que compõem um
quadro de notas do estudante, cuja instituição de ensino já dispõe no seu
regulamento um valor numérico médio para conceituá-lo, isto é, afirmar através de
valores a aprovação ou reprovação do mesmo, por aquilo que demonstrou num
único momento ao longo do curso.

Dessa forma, como é percebida e veiculada, a avaliação se torna um


elemento cruel no processo ensino aprendizagem, tanto para discentes como para
docentes. Uma vez que, é no período de provas, dito nas escolas como período de
avaliações, que se percebe uma angústia e ansiedade por parte do corpo escolar:
quer seja pela preocupação da elaboração de provas diferenciadas para uma
mesma turma, a fim de prevenir eventuais consultas ilegais por parte dos
estudantes, que se vêem inseguros em relação à grande quantidade de provas
naquela semana. Quer pela busca dos avaliados por decorar as atividades de
revisão, para se saírem bem nas provas, sem se importar com a aprendizagem do
conteúdo, bem como sua aplicabilidade no cotidiano enquanto cidadão. Sobre a
maneira como a avaliação vem sendo trabalhada nas escolas e como tem refletido
no corpo escolar, Moretto afirma que,

[...] a avaliação tem sido um processo angustiante para muitos


professores que utilizam esse instrumento como recurso de
repressão e alunos que identificam a avaliação como o "momento de

1
Graduanda do VIII Semestre do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia – UESB.
2
Graduanda do VIII Semestre do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia – UESB.
3
Graduanda do VIII Semestre do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia – UESB.
acertos de contas", "a hora da verdade", "a hora da tortura”. (1996, p.
01).

Assim, o processo avaliativo torna-se árduo, porém necessário e ao mesmo


tempo fragilizado se for levado em conta apenas os índices de erros e acertos nas
provas e outras atividades, as quais são atribuídas notas numéricas.

Portanto, é necessário repensar a caracterização da palavra avaliação, no


seu sentido mais amplo: que consiste na verificação continuada do processo ensino
aprendizagem, no qual o professor também deve ser avaliado, haja vista que se
trata de um processo, cujos estudantes e professores são protagonistas; além do
que, é preciso levar em consideração a capacidade peculiar de cada estudante em
compreender e propor a construção do seu próprio conhecimento, de maneira
reflexiva no seu cotidiano. Para essa abordagem Teixeira e Nunes ressaltam que:

Temos de levar em consideração que, quando as pessoas erram,


elas erram tentando acertar, querendo chegar ao modelo padrão. Só
erra quem se arriscar acertar, só erra quem tenta e ousa fazer. E, por
trás dessa tentativa existe sempre um medo da não aceitação, da
exclusão social, de ficar no patamar mais baixa da hierarquia de
excelência, de não passar na seleção mais elaborada, mais carrasca
e mais cruel que existe: a de conseguir ser aceito na vida, de ser um
cidadão digno e contemplado pelo conhecimento, sem contarmos
que constantemente somos submetidos a uma avaliação variada,
dentro ou fora da escola, a serviço da seleção e da exclusão social.
(2008, p.63).

Para forma como se dá o processo avaliativo nas escolas atualmente, Luckesi


ratifica o autor acima e propõe que,

A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a


tirania da prática educativa que ameaça e submete a todos. Chega
de confundir avaliação da aprendizagem com exames. A avaliação
da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica
e construtiva, diversa dos exames que não são amorosos, são
excludentes, não são construtivos, mas classificatórios. A avaliação
inclui, traz para dentro; os exames selecionam , excluem,
marginalizam. (2000, p. 01)
O ato de avaliar deve ser entendido como um processo contínuo, e não
apenas como um marco de conclusão da unidade letiva, mas é necessário que
através da prova, haja uma reflexão e uma ação posterior, buscando assim, uma
reformulação de objetivos quando for preciso, para alcançar a evolução no processo
de aprendizagem, bem como direcionar o educador às deficiências da transmissão e
apreensão do conteúdo em sala de aula. O processo de avaliação é, portanto,
abrangente, vai além da aplicação de testes e provas. É necessário investigar
através dos resultados numéricos o rendimento não apenas do aluno, mas dos
professores, da escola como um todo e até mesmo o modelo governamental,
buscando assim, uma eficiência na construção da aprendizagem.

É comum ao falar sobre avaliação, levar-se em conta só o aluno como agente


a ser testado, mas por trás desse aluno existe todo um sistema a ser observado. E
este precisa está frequentemente verificando sua prática, reestruturando seus
métodos muitas vezes inadequados, ineficientes.

A forma de avaliação segundo Luckesi (2000) é crucial para a concretização


do projeto educacional. É ela que sinaliza aos alunos o que o professor e a escola
valorizam. A autor (apud CHUEIRI, 2008, p. 54) corrobora, ainda que,
“historicamente, passamos a denominar a prática de acompanhamento da avaliação
da aprendizagem do educando de avaliação da aprendizagem escolar, mas, na
verdade, continuamos a praticar exames”. Não há aqui uma condenação a extinção
da avaliação, essa prática só não pode ser vista como a única forma que se existe
para avaliar o educando, sendo que a avaliação deve ser processual e contínua na
sua formação. Teixeira e Nunes ratificam que,

A avaliação, tida como um processo formativo deve ocorrer de forma


contínua e processual. Para tanto, é preciso transformar as
percepções de análise da realidade escolar internalizadas em todos
aqueles que se ocupam da educação. Vale ressaltar que mudar o
caráter classificatório da avaliação, o mesmo que prevaleceu durante
tantos anos no nosso meio, não é tarefa fácil, mais é uma tarefa que
deve ser buscada, almejada e planejada para isso. (2008, p.158 e
159)
Portanto, a avaliação precisa ser revista na metodologia das escolas,
planejada previamente com a participação de todo o corpo escolar, envolvido nesta
questão: professores, coordenadores, diretores e colegiado. De forma a se levar em
consideração o aprendizado continuado dos seus discentes e o conhecimento prévio
que trazem consigo. Assim, as concepções de aprendizagem poderão obter um
êxito maior, além de melhorar a prática do ensino, favorecendo todo o processo de
ensino aprendizagem. Isso em prática fará com que a avaliação cumpra seu papel
de função diagnóstica e principalmente, transformadora da realidade escolar, pois
esse é o objetivo primordial da educação.

REFERÊNCIAS

CHUEIRI, Mary Stela Ferreira. Concepções sobre a avaliação escolar. Disponível


em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1418/1418.pdf . Acesso
em: 18/05/2011.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Escolar. In: Revista Pátio. Ano 03, n° 12.
Fev/Mar, 2000. p. 6-11.

MORETTO, Vasco. Avaliação da aprendizagem: uma relação ética. In: VICONGRESSO


PEDAGÓGICO da Aneb. Brasília. Disponivel em:
http://pt.scribd.com/doc/52752725/AVALIACAO-EDUCACIONAL . Acesso em 20.06.11

TEIXEIRA, Josele; NUNES, Liliane. Avaliação Escolar: da teoria à prática. Rio de


Janeiro: War Ed., 2008. 232p.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS - IEED


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG/COLEGIADO DE GEOGRAFIA – CCGEO

Coordenadora do Estágio: Nereida Maria S. Mafra Benedictis

Professora Regente: Marta Valéria Simonassi

Aluno-Mestre: Geslaney Brito

PLANO DE AVALIAÇÃO

TEMA CENTRAL: A Terra e sua dinâmica

OBJETIVOS GERAIS: Avaliação Final II Unidade

.OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS


ESPECÍFICOS

Verificar o Diagnosticar o Distribuição da Avaliação


conhecimento entendimento dos avaliação individual impressa.
adquirido pelos estudantes sobre a impressa (em anexo),
estudantes atuação dos para os estudantes.
sobre a agentes internos e
dinâmica externos na
interna e formação do relevo;
externa da
terra; Avaliar os
resultados dos
procedimentos
metodológicos
aplicados em sala
de aula;

PLANO DE AVALIAÇÃO FINAL DA II UNIDADE


TEMA CENTRAL: Composição interna da Terra, Tectonismo, Deriva dos Continentes,
Modelagem, Clima, Domínios Morfoclimáticos.

OBJETIVOS GERAIS: Compreender as relações entre os fatores e os elementos que


promovem a modelagem do relevo.

VALOR TOTAL: 4,0

Tabela 01 Plano de Avaliação

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DAS QUESTÕES VALOR

- Conhecer a estrutura interna


01 0,25
da terra;

- Conhecer os fatores que


promovem a modelagem do 03 1,50
relevo;

- Conhecer fatores que


01 0,25
promovem o intemperismo;

- Compreender as relações
entre os fatores e elementos 01 0,50
climáticos;

- Conhecer os domínios
01 0,50
morfoclimáticos

- Observar e abstrair fenômenos


01 1,00
geográficos da própria região

Colégio: Instituto de Educação Euclides Dantas


Curso: Ensino Médio Série: 1ª Turno: Vespertino
Disciplina: Geografia Turma: A
Professora Regente: Marta Valéria
Aluno/Mestre: Geslaney Brito Data:
Aluno(a):____________________________________________________

Avaliação II Unidade Valor: 4.0

“A Terra surgiu por meio da agregação de poeira cósmica que aumentou a força
gravitacional e possibilitou a retenção das partículas que compuseram a atual estrutura do
planeta. Os elementos mais densos, como o Ferro e o Níquel migraram mais rapidamente
para o centro da Terra, enquanto que os materiais mais leves ficaram mais próximos a
superfície.” Lebrão, Jemeffer et al., O PLANETA TERRA: UM SISTEMA DINÂMICO (2011,
pg. 01)
1 – De acordo com o parágrafo acima, podemos afirmar que a composição interna da Terra
se divide em grandes camadas concêntricas, que são: (valor: 0,25)
a) placas, blocos internos, magma e biosfera
b) camadas rochosas, camadas superficiais, relevos
c) núcleo interno e externo, manto ou astenosfera e crosta
d) vulcões, montanhas, crosta ou Sial
e) nenhuma das alternativas
2 – O geólogo alemão Alfred Wegener (1912), por observar em evidências fósseis e
semelhança entra as estruturas de relevo, postulou a unidade central das massas
continentais (Pangéia), que teria depois se afastado umas das outras. O que Wegener
argumentou, já havia sido levantado nos estudos de Francis Bacon (1620), que registrava
similaridade entre o contorno litorâneo da África ocidental com o Leste da América do Sul.
Esses estudos viriam mais tarde a validar: (valor: 0,25)
a) a teoria do vulcanismo
b) a teoria da deriva dos continentes
c) a teoria das células de convecção
e) a teoria da descontinuidade de Wiech-Gutemberg
e) nenhuma das alternativas
3 – As placas tectônicas se movimentam de acordo com a dinâmica do magma no manto da
terra e podem deslizar, afastar ou colidir umas com as outras. Quando há colisão entre duas
placas, dizemos que elas são: (valor: 0,25)
a) convergentes
b) divergentes
c) transgressivas
d) magmáticas
e) NDA
4 – Movimentos de longa duração geológica modelam a superfície terrestre. O levantamento
de extensas áreas continentais muda a configuração da drenagem dos rios. O arqueamento
do relevo promove um aumento na velocidade das águas e do transporte dos detritos;
enquanto as bacias do interior dos continentes recebem esse material. Esse evento retrata
um dos agentes que configuram o relevo: a Epirogênese.
Discorra a respeito da orogênese: (valor: 1,0)
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________

5 – A desintegração mecânica e o desgaste em função do contato com as águas e a


umidade, indicam que as rochas da superfície foram modificadas por: (valor: 0,25)
a) intemperismo físico e químico
b) abalos sísmicos e movimento de placas
c) reação do arqueamento da superfície
d) eventos relacionados ao núcleo externo
e) NDA

6 - Sertão do nordeste; clima quente; as chuvas não são regulares e são mal distribuídas.
Esses tópicos estão relacionados ao: (valor: 0,50)
a) Clima Equatorial
b) Clima Tropical
c) Clima Semi-árido
d) Clima Tropical Atlântico
e) Clima Tropical de Altitude

7 – “... a relativa escassez de chuvas é responsável pelo baixo nível de decomposição


química das rochas, o que resulta em solos pouco profundos intercalados por terrenos
pedregosos e afloramentos rochosos. –---------------------------------------------------------------
(... ) A vegetação está adaptada ao clima e aos solos predominantes. Quase todas as
espécies são decíduas e apresentam folhas de tamanho reduzido, uma forma de minimizar
a perda de água pela transpiração. As cactáceas, tais como xique-xique e o mandacaru,
acumulam água no caule e apresentam espinhos em vez de folhas.” Magnoli, Demétrio
(2005, pgs. 109/110)
O trecho acima se refere ao domínio morfoclimático: (valor: 0,50)
a) Amazônico
b) Mares e Morros
c) Cerrado
e) Caatingas
f) Araucárias
g) Pradarias
8 – Durante a aula de campo mais especificamente no Parque Urbano das Bateias, foi
apontado pelo professor dessa turma e pelo guia do parque um fenômeno de acumulação
de sedimentos no interior da lagoa (assoreamento). Indique fatores que promoveram tal
fenômeno (valor: 1,0)
Tabela 02 - Resultados obtidos na avaliação

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DAS QUESTÕES ÍNDICES

ACERTOS% ERROS%

- Conhecer a estrutura interna


01 65 35
da terra;

- Conhecer os fatores que


promovem a modelagem do 03 36 64
relevo;

- Conhecer fatores que


01 23 77
promovem o intemperismo;

- Compreender as relações
entre os fatores e elementos 01 54 46
climáticos;

- Observar e abstrair
fenômenos geográficos da 01 45 55
própria região

Fonte: Avaliação final realizada no dia 16 de julho de 2011.

A análise da tabela acima permite avaliar como foi o entendimento do aluno


com relação aos conteúdos trabalhados no decorrer da II Unidade. Deste modo,
considerando-se as questões da prova e também os objetivos propostos de acordo
com cada uma delas, percebe-se que o resultado obtido foi dentro da média. Os
melhores resultados foram obtidos nas questões objetivas com certa variação entre
erros e acertos, concentrando-se nestas a maior parte da pontuação na avaliação.

No entanto, nas questões de cunho subjetivo, o desempenho foi abaixo da média,


como mostrado nas questões 04 e 08 provando o grau de dificuldade encontrado
pelos alunos neste tipo de questão; no que se pode presumir também a dificuldade
de abstração e contextualização que se verifica no indivíduo social, na atualidade. O
que pode ser comprovado na questão nº 08, por permitir uma visão pessoal do que
foi trabalhado na aula de campo; ainda foram verificadas dificuldades de ordem
gramaticais, além das demais, que caracterizam dificuldade de ordenamento dos
elementos que foram apontados durante a aula de campo.
Tabela 03 - Demais avaliações realizadas na unidade

OBJETIVOS AVALIAÇÃO Nº DA ÍNDICES


ESPECÍFICOS REALIZADA AULA/
DATA

ACERTOS% ERROS%

Questões do
Identificar os fatores
texto: “O
predominantes da
planeta Terra 05/05 77 33
dinâmica interna do
– um sistema
planeta
dinâmico”

Refletir sobre a
Preservação/degradaçã
o dos recursos naturais Relatório de
na Serra do Periperi/ aula de 25/05 82 12
Vitória da Conquista; campo

Questionário
entre as
equipes.
Produzir questões e
Temas:
avaliar respostas dos 02/06 40 60
dinâmica
conteúdos trabalhados;
interna,
modelagem e
rochas

Coligir material
Colagem de
fotográfico, dos espaços
fotos
visitados na aula de 07/07 30 70
legendadas –
campo e produzir
por equipe
comentários específicos;

Fonte: Avaliações realizadas durante o estágio supervisionado, 2011.

A tabela acima mostra os resultados obtidos pelos alunos nas demais as


atividades avaliativas realizadas durante o período do estágio supervisionado. Após
a observação, percebe-se que dentre as quatro atividades propostas durante a II
Unidade, no relatório da aula de campo à Serra do Peri-peri e ao Parque Municipal
da Lagoa das Bateias, os alunos obtiveram ótimo resultado. Assim faz necessário
reafirmar a importância do trabalho de campo e este, como um recurso de grande
relevância para o aprendizado. A atividade que culminou com a I Mostra Fotográfica,
refletiu uma falha dos alunos da turma, por dois motivos: a falta de equipamento
fotográfico e por ser a primeira vez em que se realizou tal atividade. Bem como
prova também, falha do aluno mestre em conduzir essa atividade.

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