Na crônica 'Apelo', de Dalton Trevisan:
1) O narrador expressa sentimento de liberdade com a ausência da esposa, mas sente falta dela quando as tarefas domésticas não são realizadas.
2) A ausência da esposa é sentida porque ela é responsável pela organização da casa.
3) O enunciador sugere que sente saudades das ações da esposa, que vê como objeto responsável por manter a ordem doméstica, reforçando uma visão patriarcal e machista.
Na crônica 'Apelo', de Dalton Trevisan:
1) O narrador expressa sentimento de liberdade com a ausência da esposa, mas sente falta dela quando as tarefas domésticas não são realizadas.
2) A ausência da esposa é sentida porque ela é responsável pela organização da casa.
3) O enunciador sugere que sente saudades das ações da esposa, que vê como objeto responsável por manter a ordem doméstica, reforçando uma visão patriarcal e machista.
Na crônica 'Apelo', de Dalton Trevisan:
1) O narrador expressa sentimento de liberdade com a ausência da esposa, mas sente falta dela quando as tarefas domésticas não são realizadas.
2) A ausência da esposa é sentida porque ela é responsável pela organização da casa.
3) O enunciador sugere que sente saudades das ações da esposa, que vê como objeto responsável por manter a ordem doméstica, reforçando uma visão patriarcal e machista.
Tendo em vista o conhecimento do material do powerpoint e a leitura dos
capítulos indicados, observe a heteroglossia inscrita no conto “Apelo” de Dalton Trevisan (do slide 50 a 52 do powerpoint) e teça um comentário crítico de no máximo 15 linhas sobre essas vozes (explicitadas ou apagadas), em que você discuta o ethos particularmente do enunciador, fundado nas formações discursivas de seu discurso.
Na crônica ‘Apelo’, de Dalton Trevisan, o ethos permeado ao longo do texto é
patriarcal, de modo camuflado por um certo sentimentalismo. O enunciador, num primeiro momento, expressa o sentimento de liberdade que sente com a ausência de sua “Senhora”. Entretanto, com o passar dos dias e com as tarefas domésticas não realizadas - que se sobrecarregaram um vez que, na sua visão, era apenas a mulher que fazia isso - tornou-se um problema e somente neste momento, então, ele começa a demonstrar lamento por sua ausência. Nota-se que essa ausência é sentida porque a mulher é a responsável pela construção da cultural organizacional da casa. Uma vez ela distante, a casa e o narrador perdem a referência. A palavra saudade não é nomeada como um sentimento, apenas questionada porque o que ele sente é fruto dos problemas que começam a aparecer. Dito de outra forma, são das ações da mulher, da mulher como um objeto, dona de casa que mantém a ordem no lar, que o enunciador sente “saudades”. O que, infelizmente, remota a ideia de uma realidade machista, da figura feminina marginalizada.