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RESUMÃO ORNITO

EIMERIOSE/COCCIDIOSE AVIÁRIA

 Coccidiose é uma doença entérica causada por um protozoário do


gênero Eimeria sp, que é intracelular obrigatório, atinge o epitélio
intestinal das galinhas, possui ciclo monóxeno e reprodução
assexuada e sexuada

 Apresentam, assim como a criptosporidiose, oocistos esporulados


que são resistentes no ambiente e infectam o animal via oro-fecal

 A resistência causada nos animais pelo uso indiscriminado de


anticoccidianos e vacinas é um fator de agravo da doença nas granjas

 Transmitido de forma oro-fecal, na forma de oocistos esporulados,


que contêm esporozoítos

 Tem-se a fase endógena e exógena da doença, sendo a endógena:

Ingestão do oocisto esporulado  excistação na moela  liberação


dos esporozoítos  penetram nas células intestinais (enterócitos) 
formação do vacúolo parasitóforo  evolução para trofozoítos 
divisões mitóticas do trofozoíto  formação de merozoítos 
liberados na luz intestinal  infectam novas células do corpo 
formação de micro e macrogametas  fusão dos gametas 
formação dos zigotos  evolução dos zigotos à fase de oocisto 
oocisto liberado no lúmen intestinal e nas fezes  contaminação oro
fecal de uma pobre galinha que não tinha nada a ver

 A resposta imunológica celular desempenha o principal papel no


combate à doença. Por ser um parasita intracelular obrigatório, os
mecanismos externos, como anticorpos + sistema complemento +
mediadores inflamatórios + interleucinas são eficazes e mais ativos
no momento de infecção exógena do parasito, ou seja, no momento
em que ainda não se invadiu o epitélio intestinal ou no momento de
liberação de merozoítos e oocistos no lúmen intestinal (fases
exógenas)
Durante a resistência intracelular do parasito nos enterócitos, em que
é formado o vacúolo parasitórofo para auxiliar no ciclo e resistência
da Eimeria, a imunidade celular com ação de TCD8 e NK´s +
enzimas lisossomais será mais significativa para o combate à
infecção.

 A eimeria pode atingir os enterócitos em região de superficio, criptas


intestinais ou atingir a lâmina própria, a depender da cepa infectante

 Quanto maior a carga infectante, mais severa tende a ser a infecção;


ao contrário da criptosporidiose que possui alta infectividade até
mesmo em cargas baixas (considerar sempre a tríade, não
generalizar)

 Penas arrepiadas, perda de apetite ou polifagia, fraqueza, apatita,


sonolência, perda de peso, caquexia conhecida como “peito seco”,
prostração, muda de penas atrasada e diarreia

 Diagnóstico: clínico-epidemiológico + PCR + OPG + necropsia +


exames laboratoriais

 Controle feito pelo manejo adequado, uso controlado e orientado de


anticoccidianos para evitar a resistência, uso adequado das vacinas
vivas, ações sanitárias

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